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A Panini deve dar uma parada nos shoujos pra valorizar os shonenzinhos de 22 reais

Já falei aqui no site o quanto a Panini decidiu apostar em novos formatos de divulgações de mangás através de novos formatos, como a divulgação exclusiva para o ISBN ou então em tentativas telepáticas de informar seus leitores sobre títulos nas bancas. Como nada disso é muito efetivo, a página pessoal da editora Beth Kodama continua um prato cheio para quem quer acompanhar checklists e informações sobre a maior editora de mangás do país. A editora publica capas dos mangás do mês, sinopses e ainda tenta responder as dúvidas que as pessoas não conseguem tirar na página de Facebook da Panini.

Entretanto, em uma postagem recente sobre um dos raros mangás shoujo em publicação (o péssimo Kimi ni Todoke), um diálogo chamou a atenção pelo tom apocalíptico. Confira a imagem, compartilhada por essa galera twitteira que é  @RahWalker_ e @Palomalfb:

Segundo os comentários da editora da Panini a um post de um seguidor, aparentemente a Panini não pensa em trazer shoujos por tempo indeterminado após o final de Kimi ni Todoke e Lovely Complex. Enquanto nos últimos tempos rolaram vários anúncios de Shonens de 22 reais, nenhum mangá de demografia feminina estava na lista.

Vamos lembrar que durante a mesa redonda das editoras de mangás, o representante do Mais de Oito Mil perguntou para a Panini a respeito da falta de shoujos, e a resposta foi uma bela saída pela tangente. O editor explicou que existe mangá bom de todos os “gêneros”, como terror, shonen, esporte etc. “Não posso dizer se a gente vai só trabalhar com shonen ou só com shoujo. Vai do tipo que você tiver oportunidade de trabalhar.”, explicou Levi Trindade na época um dia depois de anunciar uma caralhada de shonens.

Resta então aos fãs de shoujo se conformarem com Nisekoi e Your Lie in April. Afinal, embora os dois sejam títulos shonen e publicados em revistas shonen, a própria Panini já os chamou de shoujo porque ela enxerga que todo romance escolar é uma história feita para meninas.

E viva a diversidade de títulos nas bancas (mesmo que essa diversidade seja de 18 shonens de lutinhas ou 30 seinens que são shonens com sanguinho).

39 comentários em “A Panini deve dar uma parada nos shoujos pra valorizar os shonenzinhos de 22 reais

  1. Simples, não tem público suficiente pra se manter. Ainda com essa crise não me admira.

    Sempre existirá preferência por um estilo de história a outro, quem enxerga outra coisa é cri cri.

    É chato um estilo que a gente gosta não dar certo no Brasil e ser cancelado, mas acontece com diversos produtos em diversos segmentos.

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  2. tem publico sim. Apo. Clamp fez sucesso pra caralho aqui. Mas creio que pra eles é mais certo um shonen pq tem adesão tanto do público feminino quanto do masculino. O contrário nem sempre acontece com o shoujo.

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  3. Pior que nem material já publicado você encontra pra comprar. Vou ter vender minha meia coleção de Aoharaido, simplesmente impossível achar os volumes pelo preço de capa

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  4. Falta maturidade pra abranger o paladar de leituras para todas as demografias. Há muito do que se aproveitar em cada uma delas.
    Estou exausta de só ver shounen e seinen nas bancas de revista, já os conhecemos bem demais aqui no Brasil.
    E shoujo não é só romance, não é só um estilo, um tipo de história. Assim como os outros tipos de revistas, ele contém diversas ramificações que com certeza, são mais do que comerciais, ou para o leitor mais ~chato~, mais cults.
    Quadrinho é diversificação.

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  5. Faz sucesso pra caralho, mas tá sendo pouco investido. São sentenças que não se contradizem.

    O negócio é que o público que se destina nunca se interessou e nunca se criou a necessidade para o consumo. De que adianta o material ser bom pra você se a maioria tem um outro perfil de leitura? E meninas aqui se identificam com outros tipos de mídias por aqui.

    Poderia usar esse argumento do post para lamentar porque Gundam não fez sucesso estrondoso por aqui e não se tornou uma franquia sólida como Transformers. Simplesmente porque ocidentalmente o segundo é mais popular, tem um marketing mais estabelecido etc…

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  6. Cara, eu disse : FEZ sucesso pra caralho. E o publico que consumiu clamp não evaporou não. A prova de que fez sucesso foi que boa parte do catálogo delas foi publicado aqui. E se foi publicado é pq teve gente que consumiu, que conheceu esse universo de shoujo mangá.
    Gundam nunca chegou nem perto do sucesso que clamp fez aqui. ( E gundam é chato pra caralho, assim como transformers).

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  7. Numa coisa posso concordar com você: se tinha Shoujo é porque fez sucesso, só que não durou. É como Lambada, Macarena e outros ritmos, já foram febre. Agora, não é mais.

    Você pode não gostar de Transformers, mas a todo momento tem um novo filme, série etc… Tem público, diferente de Shoujo. Gundam tem um público, só não deu certo porque já tinha produtos iguais atendendo bem o ocidente.

    Aliás me lembrou essa postagem aqui:

    A Histeria de Sense8 – Como os fãs pirracentos não entendem como a Netflix – Ou o mundo- funcionam

    Se não tem consumo relevante, perde-se o interesse. Não importa em que bolha você viva.

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  8. Panini sendo Panini. Quem ainda espera diversidade de titulos, tentativas de angariar novos leitores e mangás mais acessíveis, esqueça. Principalmente vindo da Panini, a editora já deixou claro q só quer se garantir no otaku seboso consumidor de shonen e sommelier de papel e lombada.

    A solução é simples esperar q as outras editoras se interessem e esquecer a Panini de vez.

    E outra eu sou consumidor de shonen de lutinha, me amarro no gênero, mas eu to achando uma merda essa fase da panini, n só pela falta de coisa variada, mas como o fato de apostarem nuns (n todos, mas a maioria) shonens merdas e mega genericos e n esqueçamos dos preços.

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  9. Peraí como se quer diversidade de títulos com uma crise editorial?

    Numa crise o mais sensato é apostar no que se vende mais, e se investir no que se vende menos. Uma editora não vive de caridade.

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  10. O problema do sense 8 é outro, é uma série muito cara. tem várias séries dirigidas ao mesmo público e que dão certo. O problema do Shoujo é que a medida que o mercado se direciona pro colecionismo show de lombada mangá de 30 reais etc fica cada vez mais dificil apostar em algo que não seja entendido como que vai agradar o maior público possível de nicho.
    O Shoujo no mangá teve um publico que foi se afastando, e isso se deu por vários fatores, é uma coisa que se retroalimenta. Se diminui publicação também diminui o interesse no público ( na verdade eles tão migrando para plataformas digitais, essa que é a verdade).
    Cara, o apelo de Gundam no brasil sempre foi perto de zero. São robozinhos da hora e tal mas aquela pseudagem de guerras com lores gigantescos nunca foi sucesso no Brasil e nenhum mangá, com ou sem robo, vai ter apelo aqui com esse tipo de trama. Mesmo robotech que ainda a epoca eu assistia não entendia nada daquela porra, só queria ver os robos. Mesma coisa Trasnformers ou GI-Joe. São franquias que tem mais um apelo nostalgico e fazem mais sentido nos países de onde vieram. Aqui no máximo venderiam bonequinhos para garotada. transformer é uma franquia de sucesso do cinema mais isso não transfere o sucesso pra outras mídias deles, que alias sempre são ignoradas desde o beast wars. Mulecada e os adultos bobão que ver robo lutando no cinema e eventualmente comprar um bonequinho. Só.

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  11. Shoujo é chato e tudo igual… não vende, então tchau!
    Vai ter mto shonen de lutinha! Pode espernear o choro é livre! Shonen sempre foi o carro chefe! Sakura e outros shoujos fizeram sucesso por causa da nostalgia e nem hj fazem mais tanto qto antes… e como o Apo bem disse, em mercado em crise só se aposta no q vende! Só ver q Sailor Moon sobrou volumes pra JBC fazer box, de Sakura não! A JBC só faz box com mangás q não vendem numa tentativa de limpar o estoque… só observar as coleções que tiveram box… maioria shoujo boring…

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  12. Como você acabou de explicar desinteresse da Panini. Cada dia esse público se tornou mais escasso, não valendo a pena investir e esse público acabou indo pro material digital, se interessando muito pouco pelo físico . Você na hora de puxar a sardinha pra sua brasa acabou se entregando.

    E você novamente chegou aonde que quero dizer: Gundam não tem relevância porque Transformers já ocupa espaço. Pode até taxar de adultos bobões, embora ache estranho vindo de um leitor de mangá, mas eles sustentam um mercado de produtos e séries.

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  13. Cara, eu digo e repito, é pra criança e adulto bobão, pq essa é a pegada do Michel Bay. Ele não faz o minimo esforço pra história mais relevante. E me espanta essa comparação com o Gundam que já é o oposto, é a história que se leva sério de mais do que devia levar. Só ver o sucesso modesto mais factível que o gundam pokemon: medabots fez. Robozinhos são maneiros, mais não tente tratar isso como algo sério demais. Mangá tem pra todos os gostos, isso é o melhor do mangá, tem pra quem gosta de história boba até pra quem gosta de coisa mais cabeça, terror, relacionamentos, tudo tem lá. No momento que o mercado começa a restringir meio que tá tirando a força que esse segmento tem com o publico em geral. Se continuar assim vai ficar igual a HQ americana, quem compra são as mesmas figuras carimbadas desde sempre.

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  14. E cade as figuras que sustentam o mercado de Shoujos? Provavelmente acharam outra coisa melhor ou estao fazendo coisas intelectualmente melhores.

    Ou inventando hipoteses de que shoujos nunca foram lancados aqui.

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  15. @Apo discordo de vc ae. Numa crise vc reavalia o q tem, mantem o q vende em acesso e da uma enxugada no que tá pra ser lançando. O q a Panini tá fazendo é entupir banca com títulos, alguns deles tediosos pra caralho e parte nem sequer terminou no Japão. O ponto da diversidade n digo q tem q jogar isso agora, mas quando houver a oportunidade ao invés de trazer só o coisa do mesmo gênero.
    Sobre o Shoujo ae q n questionei q n é minha área, vou só trazer o questionamento de uns amigos acerca do assunto: “Cara como quer q venda, se os titulos q eles trazem são desinteressantes e genéricos”. E sejamos sincero a Panini nunca foi muito bom de escolher títulos, ao ponto da Beth confessar em entrevista q teve mangas q foram publicados sem saber a temática, inclusive tem um post aqui falando do assunto em relação ao Tokyo Mew Mew se n me engano. Novamente voltamos a um ponto interessante, mangás n vendem pq n se tem um estudo de mercado e quando mesmo assim trazem n há uma divulgação do titulo (algo destacado no inicio desse post).

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  16. Porque pra ela vale mais a pena investir num Shounem mesmo que generico que num Shoujo. Porque tem mais chance de venda.

    Nao sei por que mas quando falam de shoujo e Panini eu lembro de Peach Girl: tinha tudo pra dar certo, pelo menos na historia, so que…

    Nada que for fora do Eixo Sakura e cia tem exito e como disseram tem venda pouco expressivas. Tamos numa crise, o publico que se destina (garotas) nao se interessa, provavelmente deve preferir livros. Alem do mais manga nao e palatavel a todos ainda mais o publico feminino que e leigo do leigo no assunto em sua maioria.

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  17. Shoujo é tudo igual? Claro que não! O problema é que no Brasil só se publica um tipo de shoujo, o escolar. Existem tantos títulos interessantes que vão muito além do romance escolar…Akatsuki no Yona, é um exemplo, aqui tem luta, sobrenatural e muito complo político.
    Mesmo que não se invista em títulos novos, poderiam tentar lançar títulos clássicos como Banana Fish. A JBC está investindo em Rosas…

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  18. Eu acho que do jeito que as histórias andam fracas, aqueles “romances eróticos” da época da minha mãe, tipo “Sabrina”, “Camila”, “Jacqueline”, “Rebeca”, sabe, aqueles romancinhos de banca de jornal, ainda conseguem vender mais do que os shoujos produzidos e vendidos hoje em dia.

    Quanto a panini, por mais que eu não goste dela, compreendo a situação.

    Fazendo uma analogia bem simples, se eu tenho uma padoca e por causa de crise, a rosquinha caramelada com leite condensado e canela não ta vendendo, então eu retiro-a da prateleira e continuo vendendo só paozinho francês e biscoito de polvilho (peta) que é o que sempre vende.

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  19. A panini ( pelo menos a parte que cuida de mangás) pensa, age, fala e “propagandeia” como se não houvesse crise, mas esse tipo de comportamento mostra que o sinal vermelho está acesso por lá faz tempo.

    E colocar a culpa somente nas “baixas vendas” é um erro porque mesmo na época de “vacas gordas” o mercado oscila muito durante o ano.

    Se não fosse assim, por exemplo, não existiria nenhuma concessionária de carros aberta nesse país.

    Então a panini (endeusada por muitos) coloca a culpa nos próprios consumidores dela, que não “compram os shoujos”.

    Uma lástima. E ta fazendo escola porque a “divisão de quadrinhos” ta indo pelo mesmo caminho….

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  20. Tem aquela: a visão de muitas leitoras é que quadrinhos e coisa de moleque. Porque o que sempre tem estado em voga por aqui: Super Herois e Turma da Mônica. Mulheres preferem livros pela imagem de uma leitura mais séria e interpretativa, menos visual.

    Quando o Mangá chegou aqui, confesso que alimentei uma esperança de algo novo até mesmo com a chegada do Fushigi Yuji que foi o primeiro Shoujo notório que chegou aqui, até pensei: vai ajudar a aproximar mais as mulheres dos quadrinhos e talvez tirar um pouco a idéia de Turma da Mônica e Super Heróis que os quadrinhos passavam por aqui. Durante muito tempo títulos do gênero foram lançados aqui e acolá, como se isso bastasse pra atrair as leitoras e leitores. Só que não é assim que funciona.

    A Panini tem seus erros, cagadas. Discuidou de um título que se trabalhado poderia funcionar por aqui (Peach Girl), só que nunca funcionou. E não é por culpa de uma editora não investir no gênero: acho que já vai ser a enésima vez que falo que o Japão larga de mão suas obras na mão de qualquer um que faz o que quer.

    Mais fácil leitoras se envolverem com Jogos Vorazes, Cinquenta Tons de Cinza, A Culpa da Estrelas etc… Do que com um Shoujo.

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  21. No Japão shonen vende mais que shoujo. Mas eles não são loucos de fechar a torneira para as garotas, que poderiam simplesmente migrar para outras mídias, como as light novels, e ficar nelas. O melhor negócio para as editoras daqui seria investir num ou dois shoujos realmente bons e manter os vários shonens medianos, porque, como eles vendem mesmo sendo medianos, não correm o risco de serem abandonados pelos leitores.

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  22. vim por meio desta dar minha última participação pra dizer que sim, nós mulheres, temos poder de compra e somos leitoras, tão leitoras quanto qualquer homem, de mangá, de livro. talvez o que afaste algumas de nós de lermos mangás é como isso foi atribuído a rapazes na chegada aqui no brasil e o ciclo meio que se fechou. mas estamos em 2018 e não devemos nos conformar com os nichos do passado e os mesmos títulos que vão e vem no mercado desde sempre.
    eu quero comprar meus mangás shoujos, shounen, seja o que for.
    meus shoujos de romance, meus shoujos de luta, de tragédia, aborto.
    eu quero mangás de todos os tipos.
    não devemos nos saciar com os títulos.
    já sabemos mais que demais os motivos que as editoras deram – alguns que fazem sentido, outros que saem pela culatra, e creio que “mulher não compra mangá” não é um deles. isso é um olhar muito fechado.
    é por isso que eu compro de fora, até da espanha, títulos que eu amo.
    e eu os compro de volta em português se são lançados aqui.
    eu quero acreditar que há possibilidades para que o brasil não se feche num ciclo de novo e que possamos ter público de todos os tipos. adieu (não vou responder nenhuma resposta aos meus comentários, apenas estive lendo a discussão e resolvi completar meu comentário).

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  23. A realidade trai a visão de mundo das pessoas, se tivesse interesse por parte das leitoras nisso, teríamos mais shoujos em evidência. Acho lindo discursos com base em nossas convicções dentro de nossas cavernas de Platão em que só nos contentamos em enxergar o vulto e interpretar da forma que nos agrada.

    Quantos de nosso gostos pessoais gostaríamos que fossem mais valorizados aqui? Temos que lidar com a situação do nosso país e compreender a situação e aproveitar quando tem aquilo que a gente gosta. É isso. Tem coisas que são assim, não tem como mudar. Você pode dar seu jeito e ir atrás daquilo que você gosta, mas nenhuma organização tem o dever de te fornecer se não traz algo significativo pra ela.

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  24. Mulheres/garotas tem sim uma grande importância como consumidoras de mangás e HQs, nós não ficamos só nos shoujos, josei, shonen-ai e yaois.., tb gostamos de shonens, quadrinhos violentos, cheios de sangues, com histórias e artes boas, amo X-Men, Hulk, deadpool, Blood (o novo quadrinho do pipoca e nanquim), LOBO ( e do maioral mesmo que estou falando e não do Lobo Solitário, que também gosto). Se a panini para com o shoujo… melhor para as editoras concorrentes, pelo menos vamos ter um mangá com o seu devido respeito de publicação e preço justo sem correr risco de ir para geladeira ou cancelado. Mas ainda acho que a Panini vai saltar algo assim que a JBC soltar a data da estreia de Rosa de Versalies, assim como soltou o anúncio de JoJo depois de Hokuto no Ken, é tudo estratégia/marketing.

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  25. Tem muita gente que deixou de comprar os dois por conta de volumes esgotados. Essa política de não reposição da Panini matou as vendas. O consumidor não aceita mais começar coleções com volumes esgotados.

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  26. Vale mais a pena fazer um curso de Japonês e importar do Japão mesmo…

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  27. Shoujos não são todos iguais. A maioria de fato envolve romance escolar, mas faz tanto sentido quanto dizer que shounen é tudo igual porque a maioria tem caras com músculos desproporcionais se atracando.
    A questão da mentalidade é forte também. Além de mangás e quadrinhos serem vistos como coisas de moleque nerd, as meninas ocidentais crescem aprendendo a serem fortes, independentes e tal, nesse contexto não dá pra sobreviver um gênero de mangá onde 90% das protagonistas são mongolóides indefesas.
    Além desse choque cultural, o que sempre faz sucesso com as massas é historinha de luta e pancadaria, mesmo. Fazer o quê…

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  28. Povo tentou, mas shoujo não deu certo no Brasil. O clamp foi uma exceção.

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  29. “Aiin, a Crunchyroll é uma empresa privada e gasta o dinheiro dela como quiser”

    “Não, a Panini precisa trazer shoujo, só fica com esses shonen genérico”

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