Aleatoriedades

Uma estratégia inovadora de Marketing

Em um mundo ideal, as editoras mandam releases para os blogs da Imprensa Especializada (pff) e conseguem a tão desejada divulgação. Às vezes até mandam edição de mangá de graça! Há algum tempo, a Editora JBC e o meu BFF Marcelo Del Greco inventaram uma nova modalidade de divulgação: easter eggs (“ovos de páscoa”, para vocês que não são cultos no inglês como eu) em fotos da conta pessoal do editor.

Mas tudo é passado. Porque a Newpop (quem diria) criou um método inédito de divulgação! IKIMASU ver o que deu no Chuva de Nanquim:

Antes de mais nada, risos ao ver que até o Chuva de Nanquim tira uma com este mangá que é o Final Fantasy Versus XIII do quadrinho nacional. Mas o que é legal perceber está embaixo do desenho, quando o Dih agradeceu ao próprio autor por ter informado a notícia original do Saraiva Conteúdo.

Até aí tudo bem, nada impede que o Dih seja best do autor do mangá da Newpop, mas se o tal toque foi dado da mesma forma que o autor fez aqui no Mais de Oito Mil, estamos presenciando uma forma de divulgação inédita.

Sim, minna, porque o autor veio divulgar essa notícia do Hansel & Gretel


…na parte dos comentários de um post do MdOM do dia 26 de Setembro.

Não canso de me surpreender com o mundo.

65 comentários em “Uma estratégia inovadora de Marketing

  1. Agorei fiquei chateado.
    Quer dizer, eu acompanho essa novela chamada Hansel & Gretel desde que foi anunciada a primeira versão, quando ainda tinha um blog no blogspot e tudo o mais.
    Desenhista na época, o Ulisses Perez tava no projeto e tinha postado ilustrações dos personagens no blog, fichas deles ( nada que revelasse muitos spoilers ) enfim, tava indo o negócio.
    Só que alguma coisa deu errado. Ulisses postou no seu deviant art um desabafo onde dizia que não poderia seguir com o projeto como gostaria. De fazer tudo lindo e foda para os leitores. Posteriormente ele apagou o seu deviant art e a informação disso se perdeu.
    Algum tempo depois, Douglas MCT pelo Twitter convocou desenhistas a enviarem portfolios, na época ele não disse para qual fim era isso. Eu suspeitei que seria para Hansel & Gretel, mas deixei pra lá.
    Agora eu clico no link da Saraiva e descubro que era exatamente pra isso?
    Ok, chateado aqui, mas acho que o Douglas não precisava ter escondido isso na época.
    No mais, minhas esperanças pra esse mangá é que seja o lançamento nacional mais foda dos últimos tempos, com ousadia e que ( por favor ) faça eu me emocionar de verdade.
    Porque o que está saindo de historinha água com açúcar pra mim não tá no gibi!
    Acerca do método comentado, do autor avisar o pessoal dos sites que tem novidades, de boa, dava pra fazer uma mala direta disso, não? E porque essa informação saiu primeiro no Saraiva Contéudo? Era pra isso estar no site da New PoP, não lá.
    Não temos obrigação de ficar fuçando tudo que é site pra ver o que sai ou não sai.

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  2. Legal, só que não conheço nada dessa história além do nome que figura como futuro lançamento nacional desde… sei lá quando?

    Tipo, acho até mais seguro o autor ficar quieto mesmo, enquanto não há nada confirmado, do que sair esplanando boatos e mais boatos e quando é lançado, mal se fica sabendo (Tipo a Ação, que só aqui leio sobre). Enfim, boa sorte mesmo. Gostei da ilustração acima e se não for algo re-re-re-requentado, nem banhado à “homenagens” pra todas as produções nipônicas relevantes, darei uma chance (não que isso valha algo, mas…).

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  3. PS: Alguém sabe dizer se essa é mais uma história de dragões, elfos, magos e blablaRPGblabla? Se não for, beleza, valerá uma conferida. Se for, desejo boa sorte de novo, mas como não aguento mais esse cenário batidíssimo (Apesar de ir com a cara de Fairy Tail), passo.

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  4. @ Suna: Imagine a história original de João e Maria ( Hansel e Gretel no original ), são dois garotos que são deixados na floresta para morrer, eles acham a casa de doces e a bruxa canibal e depois eles fogem. Nesse mangá, pega essa premissa inicial e altere algumas coisas. A Bruxa canibal no caso tortura Hansel e Gretel, faz miséria com eles. Eles conseguem fugir e rumam pra uma cidade pra procurar o pai. Hansel está puto de raiva e querm matar o velho, Gretel não pensa como o irmão e só quer achar o pai. No meio dessa viagem aparecem versões de outros personagens dos contos dos irmãos Grimm e outros contos infantis, assim temos versões do Gato de Botas, Alice, Dorothy ( O Mágico de Oz ), Robin Hood, etc, etc, etc.
    Isso eu acho legal. Aliás é incrível que em matéria de mangá nacional ninguém ousa fazer versões dessas coisas, qualé? Disney faz isso, Animes e mangás fazem isso, só a gente que não!
    E o fato da Dorothy ser uma peituda bissexual me deixou MUITO interessado nesse mangá! :D~~~~

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  5. @The Fool Ah sim, obrigada pelo resumo. Já ficou melhor, só de fugir da fonte de RPG que todo mangá nacional tem bebido já me deixa menos ressabiada com esse título.
    Achei bacana essa inspiração em contos clássicos, desde que fique só na inspiração, que seja mesmo desenvolvido à partir daí, tá ótimo. Não tenho nada contra se pegar uma idéia já existente e reformulá-la, negócio é inventar algo novo partindo daí, e que se encaixe dentro do gosto do público alvo. Ao mesmo tempo, espero que não descambe pro lado da mesmice ao qual otakus chatos são chegados. Seria bom ler algo novo que agradasse ao público acostumado ao feijão com arroz. Fazer isso é que é tenso. XD

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  6. Então vai seguir a história original, legal! Vai ter pato, que nem na original? Falo pato na história mesmo, não comprando a revista na banca…
    Brincadeira, eu sei que é difícil emplacar projetos. Boa sorte aí, vamos ver em 2013.

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  7. príncipe do best seller

    Prevejo uma postagem sobre evangelion a seguir, já que vai enrolar essa do persocontos

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  8. @ Sandra Monte: Não sabemos trabalhar direito, eu sei. Anunciamos coisas que estão em pré-produção ( Helena, da New Pop ), não sabemos lidar com nossos iguais ( Barracos da Ação Magazine ), somos desgraçadamente paneleiros e só ajudamos quem é da nossa turminha ( Site de Quadrinhos e Mangás em Geral ), Quem tem poder de fogo pra fazer mudanças prefere ficar sentando em seu trono assistindo tudo, comodamente ( nem preciso citar quem é! ), enfim é tanta coisa errada que desanima.
    Contudo, acho que devemos lutar. Mesmo com tudo isso contra.

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  9. Pois é, 4 anos. Eu me casei, minha esposa ficou grávida, meu filhinho nasceu . Hoje ele está andando e falando de tudo, mas o raio do Ransel & Gretrel ™ , até agora, é só uma vaga promessa… para 2013! Eu esperaria ver os 5 primeiros volumes antes de começar a soltar rojão.

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  10. @ Sandra Monte: Vamos por partes…
    Entra em qualquer site de quadrinhos e mangá no Brasil, perceba que um não fala do outro. É como se existissem duas enormes panelas funcionando no mercado de quadrinhos:
    – Pessoal que curte Comics de super-herói, quadrinho europeu e quadrinhos alternativos.
    – Pessoal do mangá e anime.
    Existe um desprezo velado entre as partes. Elas não se comunicam entre si. E tudo que for calcado ou em um ou em outro, será divulgado.
    Isso enfraquece o todo.
    Existem exceções, mas são poucas e insuficientes para contornarem isso.

    – Sentado no trono: Maurício de Souza só vendo o pau comer e não tá nem aí com nada!

    – A Luta: Acho que todo mundo mais ou menos quer um mercado de quadrinhos consistente, tipo o que tem nos EUA, Japão e Europa, mas as iniciativas são escassas, não sabem trabalhar com o público, quiçá com nós mesmos. Não temos sequer um mercado interno decente de quadrinhos comerciais. Tem um ou outro título isolado correndo por fora, mas pra se fazer mercado é preciso VÁRIOS títulos, não um ou outro.
    Precisamos de um mercado interno forte, com vários títulos de apelo para com as massas. Não vamos mudar o mercado combatendo Super-heróis e Mangás com coisas como “O Quilombo Orum-aiê”, “Bichinhos de Jardim”, “Um Sábado Qualquer” ou mesmo com um “Ledd” da vida.
    Pode ver que muitas coisas de quadrinho nacional que saem por aí ( e Hansel & Gretel vai ser contado junto deles ) é one-shot, é série curta, é isso e aquilo. Porquê? Cadê as longas séries? Não tem.
    Não sabemos trabalhar com o público.
    Daí o que acontece? Cidadão pega se enfia numa panela, num nicho de mercado, fica lá produzindo pro nicho.
    E caí numas de achar que está mudando o cenário total, oh inocência!

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  11. Aquele momento em que os comentários do The Fool estão valendo mais a pena que o post.
    *arruma pipoca e senta pra continuar lendo*

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  12. Relaxa, Mara. Não fique tensa, hoje é domingo de sol.
    Vamos lá, por partes:

    – O pessoal da Saraiva Conteúdo me entrevistou dias atrás sobre minhas obras literárias lançadas este ano. No meio do bate-papo, perguntaram sobre Hansel&Gretel, eu falei um pouco a respeito, e depois ele resolveu divulgar uma imagem exclusiva do mangá na matéria. Porém, achou melhor fazer um post a parte, antes dessa entrevista ir ao ar. E assim fez. Eu apenas divulguei no meu Facebook: http://www.facebook.com/douglas.mct/posts/293586684092824 (e alguns leitores e blogs tiraram dali o conteúdo para a divulgação).

    – Nenhum release de H&G foi enviado para outros sites do meio, justamente porque o mangá ainda está longe de ser publicado (previsão: 2013, bláblá). Quando o planejamento de marketing rolar, todos os sites de animes e mangás receberão o release.

    – Não estamos falando de H&G nos últimos tempos justamente para não cometer os enganos do passado [de divulgar algo que ainda está em produção]. Na matéria da Saraiva Conteúdo, se alguns se dessem o trabalho de ler, diz:
    “A ideia de Hansel & Gretel surgiu em dezembro de 2008 com previsão de lançamento pela editora NewPOP para o final de 2009. Atrasos na produção, porém, e o desligamento de desenhistas levaram ao adiamento do projeto. Um concurso na internet foi criado para achar novos artistas para o mangá. […] Ao final, foram selecionados a desenhista Rafi Bluebunny e o arte-finalista Fred Hildebrand.” Em abril a editora já tinha divulgado o nome dos artistas, e esta promoção foi bem divulgada em fevereiro de 2011.

    – Não “divulguei” a nova arte de H&G nos comentários daquele post daqui. Este mesmo post, de 16/09/12, afirmava inúmeras inverdades a respeito do mangá. Por isso, achei mais do que justo divulgar a novidade nos comentários do mesmo.

    – O novo planejamento continua: vamos divulgar material a respeito de Hansel&Gretel (e um novo blog entrará no ar) quando estivermos com o mangá praticamente pronto. Esta arte divulgada foi realizada no começo do ano, também para amainar os ânimos dos que esperam por H&G há tanto tempo. Mas não temos pressa de mostrar tudo o que já foi feito (existem outros pôsteres e muitos capítulos com toda a arte finalizada — ao todo, o mangá terá 10 capítulos de 24 páginas cada, mais os extras, muitos destes já prontos).

    – Compreendo a fúria e frustração dos leitores que acompanham essa “saga” (da publicação, não do mangá) desde 2009. Também os vejo como fãs fiéis de uma obra ainda não táctil, e isso é muito legal. Agora, tenhamos bom senso: eu, a artista e o arte-finalista, temos nossos empregos, outros trabalhos na área, nossa vida. Não somos como os mangakas japoneses que vivem exclusivamente disso, mas dedicamos boa parte do nosso tempo, dia a dia, na produção de Hansel&Gretel. É por isso que demora. Cada um tem seu ritmo, seu tempo e sua rotina, mas toda semana recebo de 3 a 5 páginas (ou à lápis da Rafi, ou arte-finalizadas pelo Fred, ou ambos), ininterruptamente desde que começamos a produção em fevereiro de 2011. De um trabalho foda de dois profissionais honestos que amam o que fazem neste projeto que não é só meu, mas de todos nós.

    – Muitos que torcem contra tudo e todos, podem continuar rogando pragas, dizendo que “nunca será publicado”, que isso e aquilo. Mas assim: isso não afeta, não muda nada. Um contrato foi assinado no início de 2011 e um adiantamento foi pago para os três envolvidos (eu, Rafi e Fred), que estamos desde então produzindo esse mangá, ainda que lentamente. Não é brincadeira, não é sonho, é algo concreto que está acontecendo, queiram ou não. Então, H&G será lançado — não existe qualquer possibilidade contrária, isso eu garanto.

    Vocês estão esperando desde 2009, alguns já tiveram filhos, casaram, engordaram ou mudaram de país. Estão esperando há 3 anos, esperar mais alguns meses ou um ano não será tão terrível assim. Estamos trabalhando para entregar uma história e arte de qualidade.

    Aliás, a sinopse é esta:
    HANSEL & GRETEL, com roteiro e criação de Douglas MCT, desenhos de Rafi Bluebunny e arte-final de Fred Hildebrand, conta a história de um casal de gêmeos, atormentados por um passado sombrio, que segue em busca do pai numa metrópole cheia de perigos. Lá, receberão a proteção de um gato de botas, ajudarão uma menina de capuz vermelho e serão caçados por um habilidoso arqueiro. Enquanto isso, um flautista comanda zumbis pela cidade e um garoto perturbado usa os poderes da escuridão para fins complexos. Os gêmeos, porém, não são tão normais quanto alguns desses personagens acreditavam.

    Abraços!

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  13. douglas

    não li tudo, pq esse texto fez minha dislexia se revoltar
    ela não gosta de textos gigantes e cheios de enrolação
    e eu não to brincando :D (não terminei de ler persocontos)
    mas olha, se fossem alguns meses de atraso talvez até desse pra engolir isso
    mas pqp 4 anos o_o mesmo se contar q vcs só começaram de verdade em 2011, isso é um absurdo. Eu sei q fazer essas coisas édificil mas carai vei toma um semancol, olha o tanto de tempo q ces tão enrolando nisso (acho q nem a ação magazine faz dessas) (mentira faz sim)
    e brasileiro é muito medíocre mesmo, só pq vc não é um mangaka japones não significa q tenha q fazer algo nas coxas pros seus leitores
    e ces tem noção de q quanto mais tempo vcs demoram pra lançar a porcaria mais leitores vcs perdem né?

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  14. é tão paradoxal quando alguém diz “não li tudo” e depois tenta contra-argumentar

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  15. Ah, ninguém, dá uma lida aí, sim. Isso evita falar o que não se sabe ;)

    “Nas coxas”, não. Pelo contrário. Seria feito “nas coxas” se tivéssemos corrido com o mangá, dentro da base de tempo que expliquei no texto acima.

    H&G começou a ser produzido em 2009, mas aquela versão foi desconsiderada depois que desligamos o primeiro artista do projeto, por questões de atraso e saúde do mesmo. Então, de 2009 até o início de 2011, passamos por outros artistas em testes, até fecharmos com a Rafi em fevereiro de 2011, que foi quando começamos do zero a produção deste mangá.

    Esperar por algo que se interessa nunca é legal. Eu mesmo odeio. Não sou um cara de esperar nada. Por isso, compreendo essa reação dos leitores. O que posso fazer, contudo, é prometer que Hansel&Gretel verá a luz do dia de qualquer maneira, mas a gestação é demorada mesmo.

    Fui curtinho agora, não? Beleza. Espero que tenha conseguido ler até aqui.
    Abraços,

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  16. Oia, há de se dar um desconto por tanta demora, já que só no ano passado os desenhistas foram definidos. Só eu tô considerando esse Hansel & Gretel de agora como um novo projeto, diferente da idéia inicial? Houve um desligamento na equipe. Parou tudo (?) até a nova equipe ser formada. O autor não poderia simplesmente pegar o primeiro fanzineiro que passou na rua e entregar a história pra ele, não se a intenção é fazer algo bem feito, profissional. Tipo, sou uma leiga no assunto, mas não creio que essa tenha sido uma tarefa fácil e rápida.
    (Fim do desconto)

    Outra coisa: Acho legal quando autores respondem ao público, mas não é necessário justificar o óbvio, né? A gente meio que já sabe dos problemas que envolvem produzir quadrinhos aqui, sabe que não é fácil, que (quase) não tem investimento/patrocínio, que o povo desse meio tem outros empregos, blablabla… Fatos que todo mundo conhece, mas tem quem reclame, sei lá, só pelo prazer de ser chato? Perda de tempo dar certas respostas.

    Concluindo: Pra mim, o erro não é o atraso, mas sim essa divulgação adiantada de projetos que ainda não tem data de lançamento, só previsão. E é um erro comum nesse meio, Helena (Studio Seasons) tá aí como outro exemplo. Tipo de coisa que só serve pra alvoroçar quem torce contra (com ou sem motivos) e desacreditar as obras/autores. Acho muito mais válido o mercado ficar “adormecido” e só se pronunciar quando tiver algo pronto pra entrega. Essa de ficar soltando lembretes só serve pra torrar a paciência ou servir de piada.

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  17. Fool…
    Esta questão de panelas entre nichos existiu e sempre existirá, inclusive nos EUA.

    O problem, ao meu ver, é haver panelas em um único nicho. Isso sim é uma merda.

    E Maurício de Sousa etá certo, cara. Ele faz a parte dele. Conseguiu fazer uma logística que ninguém consegue copiar. Ele tem que cuidar do que é dele, e isso o MS faz. Os outros é que têm que tentar algo, e não ficar babando no cara!

    Acho que a luta, primeiro, teria que ser interna. De melhorar um mercado primeiro. No caso o de mangás. Tentar juntar todos os mercados de quadrinhos é bobagem. Enquanto houver desunião no próprio nicho, a coisa não vai para frente nunca.

    E Douglas…
    Lembro quando você mandou informações do seu trabalho. Na época, divulguei toda esperançosa. Mas hoje, depois de tanto tempo… o ânimo passou… É isso.

    Sandra Monte
    E o primeiro anime brasileiro poderia ser… http://www.papodebudega.com/2012/11/e-o-primeiro-anime-brasileiro-poderia.html

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  18. Suna, você sintetizou bem a coisa toda.
    Mas, me sinto na necessidade de esclarecer eventuais dúvidas do pessoal sobre o pessoal. Acho justo com o leitor.

    E concordo, novamente, que o erro era sobre a divulgação adiantada. Não estamos divulgando que o mangá sairá “em breve”, nem dando um prazo específico, apenas ‘previsões’, como eu disse em todas as vezes.
    E por quê divulgar uma imagem oficial? Para o pessoal que especulava o contrário, saber que H&G continua firme e forte e que será publicado. Por isso mesmo não rolaram releases nem barulho em cima.

    Tudo será divulgado no momento certo, próximo do lançamento, que ainda vai demorar pra acontecer. Isso não foi uma divulgação. Foi uma resposta a um post antigo deste blog que sustentava inverdades, apenas isso. No mais, estou aqui pra esclarecer o que for necessário.

    E valeu a força, The Fool.
    Abraços,

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  19. Douglas
    não vou ler, é tanta enrolação q eu só vejo as paradas coloridas nesse seu livro q tu escreveu
    e como é só enrolação nem preciso terminar ne?
    nas coxas não dos desenhos mal feitos nem da história e etc etc e tals, até pq eu mesmo curti a história q ces criaram (não me expressei direito quanto a isso opsie)
    eu tava me referindo a FALTA DE CONSIDERAÇÃO COM OS LEITORES quetal?
    demorar um ano, dois anos pra fazer essas coisas é ridiculo. se não sair muito, muito bem feito mesmo (algo digno de 2 anos de trabalho) eu não vou mudar de opinião

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  20. “Fui curtinho agora, não? Beleza. Espero que tenha conseguido ler até aqui.
    Abraços,”
    mas tu é irritante eim
    eu não sou burro e sei ler, agora porcarias chatas assim fica dificil pra qualquer um compadre, independente do tamanho
    tipo persocontos \o/
    para de enrolar e vir ficar lembrando nos comentarios a cada 3 segundos q o seu projeto tá vivo e vai trabalhar nele

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  21. @ Sandra Monte: Acerca das panelas, concordo que tem muita disputa onde não deveria existir. A real é que muita gente quer puxar sardinha pro seu lado, desprezando o todo e aí que todos nós nos lascamos. Aqui é um tal de todo mundo querer ser o “salvador da pátria” mas o que ninguém percebe é que o conjunto, a comunidade que faz a diferença, não um cara só. Osamu Tezuka desenvolveu o mangá moderno. Os caras viram que era bom pra caramba, pegaram e começaram a se inspirar no Tezuka.
    Conjunto.
    Stan Lee escreveu a história do Homem-aranha pra Amazing Fantasy 15 que ia ser cancelada, o editor deu liberdade criativa pra ele, ele simplesmente REVOLUCIONOU os super-heróis ao dar problemas cotidianos para eles e a Marvel e DC dali por diante seguiriam isso.
    Conjunto, de novo.
    Década de 90 no Brasil, a editora Magnum com o sucesso da Animax banca a brincadeira e licencia o Megaman. Uma dezena de artistas surgem porque estavam esperando essa chance. Na rabeira, um monte de editoras pegam a idéia e começam a fazer o mesmo.
    Conjunto, outra vez.
    Obrigado Zé Roberto, obrigado Peixoto, por darem chance pro pessoal. Obrigado pela Hyper Comix, que zoava Cavaleiros dos Zodíaco e outros animes da moda.
    Ok, nesse ultimo caso a gente se perdeu com o passar dos anos. Acabou que no ano 2000 já praticamente não tinha mais mangá nacional nas bancas. Quase todo mundo desistiu.
    Onde estava o Sr. Souza nessa época dourada do mangá nacional?
    Sentado no trono da Editora Globo vendo a vida passar.
    Note, ele não sai da zona de conforto dele, é fácil, todos o amam ou querem ser como ele.
    Ele tem grana. Quem tem grana nesse país é endeusado. Quem partilha é otário.
    E você vem me falar que ele fez a parte dele? Sandra, pelamordedeus, se o Maurício quisesse, ele fazia uma edição especial, sei lá, algo tipo: Maurício de Souza apresenta e metia lá o pessoal novo ou lançar um livro lá explicando os quiprocós do mercado e como publicar nele, dar alternativas.
    Mas não, é mais fácil sentar no trono e ver o bicho pegando.
    Vê se lá nos EUA acontece da Marvel e a DC ficar com chilique porque aparece concorrência. A Image apareceu nisso, eles ficaram na deles, o melhor é todo mundo criando, publicando, pegando gente nova pra renovar o mercado.
    Aqui só existe Maurício de Souza, por mais de 30 anos a única constante é ele. Gibi de Terror Nacional não tem mais, Gibi Disney nacional não tem mais ( tá voltando só agora! ), Gibi de super-herói Nacional só tivemos Terra -1 pela Abril e mesmo assim só saiu quando tava tudo indo pro saco lá.
    Quer ver uma coisa legal que rolou lá nos EUA?
    Olha isso: http://www.talenthouse.com/stan-lee-foundation-create-a-superhero#submissions
    Tu viu? Stan Lee ( criador do Quarteto Fantástico, Homem de Ferro, Thor, Homem-aranha e outros heróis ) e Todd Mc Farlanne ( Spawn ) a frente de um concurso para premiar o super-herói mais bem bolado!
    Não é como aqui, onde o Maurício cria a Graphic MSP pra fazer “histórias alternativas” com personagens DELE.
    Lá são dois expoentes do quadrinho mundial dizendo” faça o SEU super-herói”.
    Me diz quando o Maurício vai ter vontade de fazer algo palidamente parecido?
    NUNCA.
    Porque pra ele, quanto menos concorrentes, melhor.
    Miséria. Nosso mercado de quadrinhos é uma droga porque só temos miseráveis no meio dele!
    Você consegue entender agora 1/10 da minha raiva para com o Sr. Souza, Sandra?

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  22. Olá, povo do Mais de Oito Mil!!
    The Fool,
    Concordo com a Sandra Monte no fato de que o Maurício de Sousa “fez a parte dele”: lutou ao longo de anos a fio, até conseguir massificar a produção de hq´s com seus personagens, estabelecendo distribuição das revistas com quem mandava e desmandava na logística nacional, e o resultado foram as tais décadas de constância editorial.
    Não estou aqui para defender o Maurício. O cara tá lá, ricão, sentado a mesa da diretoria, enquanto os demais camelôs ainda queimam a garganta anunciando suas mercadorias para o público passante aqui embaixo.
    .
    Hoje em dia o povo só tem olhos para os anos de sucesso do cara, mas não se fala dos clichês de metal que ele carregava de um lado para o outro, oferecendo em redações de jornais e afins. De como ele, até hoje, afirma dar mais atenção para a trama do que para os desenhos de uma hq.

    Quadrinistas nacionais não fazem sucesso duradouro no Brasil. Esta é um óbvio ululante, chegando ao status de regra. O Maurício é pura e simplesmente a EXCEÇÃO a esta regra.

    Particularmente, como autor, eu NÃO quero que o Maurício de Sousa me ajude. Sério mesmo! Prefiro dar murro em ponta de faca e buscar meu próprio lugar ao sol – ainda que seja um espaço bem menor e mais modesto do que o do Maurício – a apelar para a velha mentalidade do Paternalismo nacional: “Ah, fulano conseguiu ser bem-sucedido, por isso tem uma quase OBRIGAÇÃO de ajudar a levantar da lama os menos afortunados”.

    Chega de Paternalismo. Chega de bundamolismo. Chega de ficar esperando um mais acima vir te estender a mão e te levantar. Tenha atitude e vá lutar em prol daquilo que deseja.

    Ou não vá. E depois fique botando a culpa nos bem-sucedidos…

    Se for um autor, então, estarás passando um baita atestado de mediocridade pessoal

    PS: Gosto de seus textos, The Fool, nada disto aqui é pessoal, ok.

    PS II: Experimente eu colocar um “magnetar” na capa de um de meus fanzines, como o Maurição fez na graphic Astronauta, do Danilo Beyruth. Vou ficar o expediente de vendas todo ouvindo frases do tipo “Magnetar? Tá copiando o Magneto, dos X-Men, é! Quadrinista brasileiro é tudo plagiador, mesmo!” Mas o Maurição, com seu personagem conhecido, pode…hahah!

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  23. interessante. também acho que não “depender de alguém”, e sim, fazer um “faça sua parte”. o cara fez a dele e ganhou com isso. mas… também não acho que tem obrigação de salvar todos. porém, seria bom dar uma ajuda, mas uma ajuda pra quem tem talento, não pra um monte de sem noção que “acha” sabe e não sabe…

    independente de qualquer coisa, faça sua parte. se bom, terá resultado. senão…

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  24. Autores em geral: só acho que é mais produtivo se concentrar em sua produção do que perder tempo comentando os posts do MdoM. Tempo, bem como falaram já, é algo precioso.

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  25. Esses replys todos fica parecendo é que não aceitou as críticas, que são bem pontuais com relação aos atrasos – um erro que foi apontado em outras “estratégias de divulgação” que já mostrou gerar mais frustação que expectativa cumprida nos leitores.

    Eu sugiro acompanhar como foi o processo de produção/divulgação de uma webcomic que li chamado Vidas Imperfeitas, da Mary Cagnin. Muita gente já não gosta da história só pelo título, mas foi o único quadrinho brasileiro no qual topei aí pela internet, que chegou a cumprir todas as edições prometidas e foi finalizado, ainda que com intervalos grandes de uma edição para outra, já que a autora era universitária e tinha trocentas outras coisas pra resolver na vida.

    Porém, ela sempre foi muito atenciosa, mantendo regularmente as postagens do blog onde a HQ era hospedada, seja acrescentando mais infos sobre personagem, história, sketches, e justificativas da demora entre uma edição e outra também… Às vezes, pra manter uma atualização, falava do dia a dia dela também, de estudante de artes, como um blog usual mesmo, aumentando os laços afetivos com os leitores.

    Hoje ela trabalha pra fazer uma edição completa de luxo como TCC com todas as edições concluídas porque teve disciplina. Uma editora americana vai publicar a história em inglês que será posta à venda no Amazon… Enfim, ela está colhendo o esforço que plantou.

    http://fanzinevidasimperfeitas.blogspot.com.br/

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  26. Entendo Fool.
    Mas, você entende que há profissionais que preferem ficar na aba do cara? Que correm e pedem “peloamordeDeus” para escrever, desenhar ou afins? Que tem gente que acha mais seguro por, realmente, o estúdio do cara dar segurança?

    Que, mesmo se ele fizesse o mesmo que Stan Lee, o mercado é viciado e não o artista não teria chance? E que, aqui nós mesmos não nos damos valor?

    Você já viu o discurso da galera para com novela? Que novela é porcaria porque é feito no Brasil? Que no Brasil não existe criatividade? Lá nos EUA e no Japão, eles dão valor aos heróis criados lá, aos heróis nacionais. E aqui?

    Por fim, temos a ponta do artista. O que tem de gente que não entrega trabalho. Ou que, para ganhar grana de outra forma, empurra com a barriga seu próprio trabalho…

    São três pontas: artista, editora e público. No Brasil, as três falham miseravelmente.

    E aí, cara.. desculpe. Não dá mesmo para jogar nas costas do MS as merdas que acontecem. Que ele se aproveita da situação, isso percebe-se que sim. Mas, desenhistas roteiristas e afins se deixam ser aproveitados. A culpa, não é SÓ dele. Ou, talvez ele nem tenha culpa.

    Sandra Monte
    E o primeiro anime brasileiro poderia ser… http://www.papodebudega.com/2012/11/e-o-primeiro-anime-brasileiro-poderia.html

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  27. certíssima sandra monte. não se deve ficar na aba de ninguém. faça seu trabalho. deivulgue-o como der. se bom, terá resultado. se não, será mais uma promessa entre muitas. mas principalmente deveria-se levar em conta que VOCê está fazendo-o. então você é o reponsável pelo sucesso ou fracasso da mesma. não editoras, muito menos o público. só falta é mais empenho, seriedade e semancol.

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  28. @ Frank: Preste atenção. Eu coloquei aqui um link de dois homens que fizeram toda a diferença pro mercado de quadrinhos dos EUA. O que eu queria dizer com isso é: eles, com grana, estúdios próprios, licenciamento, NUNCA DEIXARAM DE LADO QUEM ESTÁ COMEÇANDO.
    Lá fora os gringos tem um senso de partilha diferente daqui.
    Lá fora eles sabem que se tu não der chance pra outros terem seu próprio brilho, esse brilho certamente se apagará e daí não vai sobrar nada no fim.
    Imagina se nos EUA os quadrinhos se resumissem a coisas do Stan Lee ou do Bob Kane ( criador do Batman ). Não existiria um mercado, não teria metade das coisas que temos hoje.
    Dai eu pego notícia num site de Comics falando que o gibi dos Vingadores vendeu mais de 300.000 exemplares, e aqui no Brasil se alguma coisa chegar a 50.000 exemplares (e não chega nem a isso!), é muito.
    Olha a merda que é isso aqui.
    “Ah, mas ele fez a parte dele!” você me diz.
    É preciso IR ALÉM do fazer sua parte.
    Veja você por exemplo, você me diz que não gostaria de ser apadrinhado pelo Maurício. Ok, sua escolha.
    Mas que estrutura temos pra abrigar você, como artista? Pra tu ter suas coisas, seus personagens, sua grana?
    Nenhuma. Você vai pra webcomic porque NÃO TEM ESCOLHA.
    E mesmo que tu vá pra webcomic como a Ludmila bem lembrou, você tem um tempo de vida com aquilo. Não vai rolar de tu ficar 20, 30 anos fazendo webcomic. Era preciso ter muita, mas muita gente fazendo o mesmo.
    Como você. Com periodicidade, com histórias legais, com impressos de vez em quando, com produto relacionado.
    Não existe isso no Brasil. O que tem por aí é tirinha de humor e uma ou outra história seriada que em algum momento se perde.
    Eu tava seguindo 3 artistas com suas webcomics, todo mundo parou por uma razão ou outra. Olha a treta que é isso. É mais fácil o cara desistir mesmo e ir fazer outra coisa, mas pra cada cara que desiste, pra cada revista que acaba, pra cada editora que tenta publicar algo nacional e não funciona é menos chance que eu e todo mundo tem de um dia a gente ter um mercado de verdade aqui.
    Cadê a mídia falando de quadrinhos? Não tem. Tem malemal o Blog dos Quadrinhos no UOL. Só.
    Revista impressa? De vez em quando a Carta Capital fala alguma coisa da Conrad. De vez em quando.
    Jornal? A Folha de SP fala esporadicamente de quadrinhos no Folha Teen e na Folhinha, não sei como está hoje em dia.
    Artistas falam de quadrinhos? Nunca vi.
    Alguma coisa em alguma rádio? Também não sei dizer.
    O que restou pros Quadrinhos nacionais? Internet.
    Como você reverte um quadro desses? Uma merda desse tamanho?
    Fazendo sua parte? Não dá. Vai ficar igual. Na melhor das hipóteses tu vai lançar um projeto, vai ter seu personagem, ganhar seu dinheiro e um belo dia tudo acaba pra ti.
    E tudo aqui fora fica igual.
    “Ai, mas eu vou pros EUA! Vou trabalhar pra Marvel e DC!”
    Tchau, pode ir. Quando voltar pra cá vai estar tudo igual a época que tu saiu. Talvez pior.
    “Ah, mas eu li Bakuman, vou trabalhar na Jump, vou ganhar dinheiro!!”
    Tchau, pode ir. [2] Quando voltar vai descobrir que não é indo pro exterior trampar que as coisas vão magicamente se resolver aqui.
    Um dia, o Sr. Souza chegou pros caras apresentando o trabalho dele. Um editor do Estado de São Paulo deu uma chance a ele.
    Daí começou a tirinha do Bidu, do Cebolinha, da Mônica, dai veio o convite da Editora Abril, o resto é história.
    O tempo passa, as coisas mudam, hoje ele é o Editor.
    Cadê ele dando chance pros outros? Hahaha, não tem isso. Casa de Ferreiro o espeto é de pau, procede?
    Triste. Eu não tenho mais porque gostar do Sr. Souza. Não sabendo que lá fora a mentalidade é outra. Lá fora não é só “meu sucesso”, é “nosso sucesso”.
    Cursos de histórias em quadrinhos, sites de webcomics, editoras recebendo submissões, curso superior em quadrinhos…
    A gente ainda não entendeu a moral: pra termos uma indústria precisamos uns dos outros. Ainda tem muita panelagem, egos, falta de compromisso.
    Será que um dia isso muda? Será que os artistas daqui QUEREM que isso mude?
    Sei não, hein…

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  29. The Fool. vc está certo em muitos pontos. mas devo dizer que infelizmente as coisas são assim. o maurício está confotável no trono dele, não quer saber dos outros e os “plebeus” farão o que? posso lhe responder de um jeito simples e direto: FARÃO MELHOR. porém não vejo isso da parte de ninguém… confie no seu trabalho. se ele for bom, dará resultado. senão,..

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  30. Como disseram, o MS não tem obrigação nenhuma de ajudar ninguém. E ele não o faz, pra não criar concorrência. É uma tolice já que, como o The Fool bem falou, ajudando os novos talentos, ele ajudaria a melhorar o mercado, e no fim, ajudaria a ele mesmo a vender mais. Mas não adianta.

    O cara tá acomodado no trono dele e lá permanecerá até a morte. Turma da monica, apesar de não vender nem metade do que já vendeu alguns anos atrás, ainda tem bastante saída e hoje em dia, nem com leitor ele precisa se preocupar mais já que ele tem diversos convênios com o governo federal e não precisa mais de dinheiro de banca. Aquele comercial do “desviar de gente, de lixo” é um exemplo disso.

    Como pode se ver aqui (http://cafecomhq.com/aniversario-do-mauricio-de-sousa/) alguns tentam bajular pra ver se ele dá alguma chance, mas quê… O máximo que pode acontecer é ele botar os caras pra trabalhar pra ele. E segue a vida.

    Sobre dar chance de verdade pros artistas aparecerem, parece que volta e meia a Abril faz alguns concursos em busca de novos talentos, mas o duro é aparecer alguém com uma história boa e com planejamento o suficiente pra ser publicada com PERIODICIDADE. Mas não tem. O máximo que artista brasileiro produz são one shots e mini-séries de até 5 edições. Aí não tem como.

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  31. Na boa, esse choramingo da falta de oportunidade, além de chatíssimo, não adianta nada. Maurício de Souza não tá fazendo nada pelos novatos? Dane-se. Editoras não tem interesse em investir em material nacional (com medo do prejuízo)? Dane-se, também.

    Eu só acho que a forma mais eficaz (e a única disponível) de se fazer algo bom por esse nosso tímido mercado de quadrinhos depende unicamente do compromisso pessoal de cada um que tenha interesse em trabalhar nesse meio. E que seja o virtual, por que não? Só o meio impresso é que vale?

    Quem quer, vai lá e faz. Quem se garante, mesmo com todos os perrengues de desenvolver tudo sozinho, vai lá e faz. Essa webcomic citada pelo/a Lud.M é um ótimo exemplo de que as coisas funcionam sim, quando a pessoa quer e tem determinação pra fazê-las funcionar.

    A minha única bronca é com a essas panelinhas, gente bem mais modesta que um Maurício de Souza e que, ao invés de se ajudar, caga e anda pro trabalho alheio. Enquanto isso, MDS fica lá, de boas, nem aí pra plebeiada se boicotando. Vez ou outra pesca um pro lado dele, pra fortalecer a própria marca, e tá tudo ótimo. Sério que alguém espera algo dele? #risos
    Nós só veremos alguma atitude do MDS “pelo mercado” quando surgir concorrência forte de novo pro lado dele. Ou vocês acham que Turma da Mônica Jovem em estilo mangá (?) foi apenas uma experimentação? Rola até uma história de uma citação dele sobre não gostar do estilo… E tá aí, ganhando dinheiro enquanto os novatos choramingam. Aí fica difícil.

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  32. The Fool,
    Falo apenas e tão somente por mim mesmo, quando afirmo não ter interesse nenhum em ir para mercados estrangeiros, e exatamente pelo motivo citado por você. Quando o quadrinista brasileiro volta de uma temporada no exterior, encontra os Quadrinhos no Brasil na mesma situação de semi-indigência de sempre.

    Mas, cada um sabe de si. Nada de errado em quem quiser ir trabalhar pros gringos…
    .
    É possível, SIM, viver de Quadrinhos no Brasil, e sem estar trabalhando para editoras estrangeiras.
    .
    Claro, para tanto, um hipotético quadrinista brasileiro teria que galgar mais degraus em sua própria formação, estudando e capacitando-se para tornar-se um Empreendedor Individual no campo da edição de livros e revistas. Teria de fazer e saber realizar toda a parte de produção artística de um desenhista profissional, mas também teria que possuir todo o lado de um verdadeiro Editor de revistas e livros.
    .
    E, sim, teria de ver os Quadrinhos pelo lado mais prático, como uma mídia, reproduzível e utilizável para quaisquer objetivos ou temas. Neste caso, de fato, perde-se bastante o lado “autoral” das hq´s, pois estas passariam a tratar de temas voltados para o interesse das pessoas, a fim de se fazerem mais relevantes e vendáveis possível.
    .
    Este Quadrinista Empreendedor Individual teria de percorrer um circuito, que começaria em:
    a) contato e determinação, junto aos futuros leitores de suas hq´s, dos temas e assuntos relevantes de serem tratados;
    b) retornaria ao seu estúdio e, munido destas informações, produzir, com qualidade profissional, seus Quadrinhos;
    c) Determinar canais de distribuição para suas tiragens e, a partir destes tais canais, definir características gráficas de suas hq´s; e
    d) fazer toda a parte de distribuição-período de vendas-retorno de vendas, normal a um gerente de vendas.
    .
    Claro, tal quadrinista teria de ter o perfil de um empreendedor, e pessoas com propensão a apenas querer um emprego e salário certo no final do mês não deveriam, em hipótese alguma, se lançar em uma atividade tão específica e multidisciplinar como esta, citada acima.
    .
    Também tal quadrinista teria de deixar o lado mais, digamos, autoral de suas hq´s para lá. E produziria cartilhas educativas para escolas, professores e profissionais da educação, passagens quadrinizadas da Bíblia sagrada para religiosos, ou sátiras políticas e de celebridades para suplementos de humor.

    Agora, imagina os editores e donos de editoras atuais frente a frente com a atividade de neo-quadrinistas, como estes cujo comportamento exemplifiquei. Será que tremeriam nas bases? Montariam grupos de extermínio para liquidar todos estes neo-quadrinistas? Por certo, surgiriam os mais sensatos que, finalmente, se uniriam a este quadrinistas nacionais e… quem sabe não surgiria, enfim, o lendário e utópico mercado nacional de quadrinhos…

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  33. Eu vejo muito fetiche pelo produto impresso em tiragens gigantescas pra quem habita o século XXI. A webcomic serve pra uma primeira etapa de divulgação do trabalho. Mesmo com a demanda sob encomenda que vem com o tempo de fidelizar os autores, muitos continuam com essa estratégia paralelamente.

    E não, não me venham com isso de não dá certo. Deêm uma olhada no trabalho do André Dahmer, chamado Malvados.

    Maurício de Soua pra lá pra cá: o Dahmer é que é o melhor quadrinhista brasileiro que conheço atualmente. Isso mostra é o universo limitado que as pessoas gostam de permanecer, apesar das possibilidades maiores com a internet e um pouco mais de sensibilidade para criação.

    E o MS não fez o 50 MS blá blá, abrindo pra novos autores desenharem histórias dos seus personagens? Não sei autores de SP, mas dois daqui de onde moro, Piauí, se projetaram muito com esse “ponto no currículo”: o cartunista Jota A e o Bernardo Aurélio, produtor cultural do Núcleo de Quadrinhos do estado.

    Claro que é difícil, mas tem muita gente produzindo no limbo dos seus TCC’s ou coisas parecidas, e a imprensa especializada pfff ao invés de ir atrás deles, de dar mais informação nesse sentido… prefere ficar conjecturando a psicologia jungiana dos motivos de não ter HQ brasileira blá blá blá.

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  34. Pessoas na boa.. Vocês falam tanto do tio Mauricio que não ajuda e bla blá blá.. mas esquecem que se o cara for bom, ele vai fazer sucesso, nem que seja lá fora, temos vários exemplos disso, inclusive temos artistas nacionais que trabalham para a DC e Marvel, e agora eu pergunto, cade eles para ajudarem outros aqui no país?
    E por falar em ajuda, Eike Batista é muito rico e não se vê ele ajudando outros por aí…

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  35. Olá amigos sou o cara que fez propaganda de si mesmo disfarçado como o renomado Prof. Odilon.

    Minha opinião sobre o assunto… Esqueçam o “mercado de quadrinho nacional”, pelo menos no modo tradicional que sempre imaginamos, o impresso.

    O mundo de hoje é online, é lá que devemos focar as forças e não em tentar montar um tipo de mercado que já está falido em quase todo o mundo (menos o Japão lá é outro mundo, os caras comem peixe cru), esqueçam as editoras tradicionais e vamos produzir quadrinho digital para vender na apple store, no Play do google e por ai vai.

    O mundo da musica já mudou, e mostrou o caminho.

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  36. @Emerson Curti seu fanzine, em roteiro/character design precisa melhorar, mas a ideia e a execução tão ótimas.

    Se você arranjar alguém pra te ajudar a ver uns erros e te ajudar a se aprofundar mais nos personagens, vai ficar perfeito.

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  37. @ Sandra Monte: Aproveitadores da fama alheia, sombras de alguém sempre vai ter.
    O que eu acho errado é essa ausência de estrutura para absorver os artistas. Vejam, a gente não tem industria de quadrinhos pra suprir o mercado interno, que corre pro produto importado ou via pirataria.
    Da mesma maneira não se existem investimentos reais para esse lado, a área de Entretenimento é importantíssima para se criar divisas para o país. Note que até a Argentina tem um mercado interno de quadrinhos. Ou usando um exemplo melhor, a Coréia do Sul. Que depois de anos tomando na bunda por causa do Japão criou uma industria de quadrinhos e de videogames.
    E no ramo dos quadrinhos existe o impresso e o online. Lembram daquela historinha coreana que andaram repassando por aqui pra dar susto nos outros por causa da mulher com cara feiosa? Aquilo é webcomic coreana, com texto, imagem e animação.
    Olha o nível que os coreanos estão! Eles já estão experimentando tecnologias novas pra contar histórias. Eles vão longe com isso. Talvez tomem o lugar do Japão.
    Entretanto aqui tem um ponto que eu gostaria de falar: na Coréia houve presença do Estado e dos Empresários para tornar isso viável.
    No meu entender, a presença do Estado pra facilitar as coisas pra todos é essencial.
    Não sei se existe uma política cultural pra histórias em quadrinhos, animações, videogames…
    Sei que aqui em SP tem o ProAC do governo do Estado, mas é pouco. Li uns gibis do ProAC é coisa chata pra caramba. Ou é adaptação literária de livro brasileiro ou é coisa sem maiores paixões.
    Vejam bem, você podem fazer seus trampos, seja quadrinhos, webcomic, animações, etc. Contudo só dá pra ir até certo ponto.
    Pra ir além tu precisa dos outros. E esses outros são os artistas, sites, críticos, até os políticos.
    Quem me dera que aqui no Brasil a gente fizesse como os coreanos, que sairam do nada e estão ganhando o mundo com suas coisas.
    Estão ganhando até a gente nessas!
    E a olha que a China ainda não tem entrou na brincadeira direito. Imagina quando ela entrar!
    Sabe minha bronca com o Maurício? É que ele e apenas ele, tem poder de chegar em um político e falar algo como: “Muito bem, vamos pensar em como criar um mercado de quadrinhos forte pro Brasil!”
    Presta atenção! Não é o Márcio Baraldi do site Bigorna falando.
    Não é Bira Dantas.
    Não é o cartunista Jean, não é o Ziraldo.
    É o MAURICIO DE SOUZA. Que fez e faz parte do imaginário de todas as pessoas nascidas aqui no Brasil.
    No meu entender, políticos fazem as leis, logo se tu quer uma mudança profunda nas estruturas não tem jeito, tu tem que correr pra eles!
    Só que, somos apenas leitores, apreciadores de quadrinhos, donos de sites que falam disso.
    Ou somos aspirantes a artistas.
    O peso das nossas opiniões é igual a NADA perante um político que está pouco se lixando com quadrinhos, videogames e animações.
    Mas a opinião do Maurício de Souza certamente pesará muito mais.
    Mas ele não quer essa “dor-de-cabeça” pra ele.
    Daí cá estamos nós. =(

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  38. Maurício de Souza pode até ser influente, mas não vi uma obra dele que valha a pena ser lida.

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  39. Se você tiver a idade certa o Mauricio tem muita coisa boa sim, cresci lendo turma da mônica, mas agora que cresci não consigo mais lêr, apenas pela nostalgia claro.

    É tudo questão de idade e não se enganem, se querem um mercado nacional de quadrinho (impresso ou digital) o Mauricio tem um papel importantíssimo que é o de iniciar novos leitores, não importa se é com a turma clássica ou com a Jovem.

    E mesmo achando que esse papo de “Salve-nos Mauricio” sempre foi um mimimi do caralho, eu acho que agora ele ta começando a se mover nesse sentido, tai o Magnetar do Danilo Beyruti para provar, o melhor quadrinista que temos na atualidade.

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  40. @ Frank e www: É isso. A Ludmila citou o zine Vidas Imperfeitas, mas aí tem um ponto: a autora é adulta. Cabeça mais feita, sem ilusões, ela sabia o que a esperava e mesmo com tanta coisa contra foi em frente.
    E Frank, tu sabe que o pessoal não se comporta dessa maneira nesse processo que tu montou, muitos ficam pelo caminho por ene razões. Imaturidade, falta de foco, problemas familiares…
    Nós não temos uma cultura de criar empreendedores, nós criamos a risca EMPREGADOS.
    Tá aí o resultado: cursos de desenho pra cima e pra baixo, escolas que agenciam pro exterior, mas cadê os cursos de roteiro, de como fazer um site legal, que chame atenção, um curso pro cara aprender a gerenciar o talento dele e ganhar dinheiro com isso?
    Não tem. Daí tu cria um batalhão de desenhistas que não tem como serem absorvidos pelo mercado, ficam todos numa eterna fila de espera.
    E mesmo quando são empregados por alguém eles são facilmente descartados, porque tem uma legião esperando atrás dele.
    O Douglas MCT em dois dias recebeu mais de 80 portfolios pro projeto de Hansel & Gretel, e se ele tivesse ficado uma semana aberto? Receberia quantos? 200? Talvez mais?
    Eu comentei com um amigo uma vez: teve o ciclo da borracha aqui no Brasil, no Amazonas. Naquela época encheu de gringo lá, Manaus virou uma mina de ouro. Mas o que aconteceu? Os gringos, espertamente, pegaram sementes de seringueira, levaram pros EUA, começaram a fazer plantações lá e pimba!
    Em um momento, nunca mais precisaram ficar no Brasil por causa da borracha.
    Por analogia, o que acontece com o quadrinho brasileiro é a mesma coisa. Muita gente vai pra fora pra trampar, mas quando volta aqui não pega o que aprendeu lá pra modificar o cenário aqui.
    Muito pelo contrário, o cara vai pra fora, se arrebenta de trabalhar lá, volta pra cá o que ele faz? Abre curso de desenho. Vira agenciador pro mercado gringo. Quer dizer, o cara ajuda a criar mão-de-obra que certamente vai ser absorvida pelo exterior e isso fica num circulo vicioso que não se quebra nunca.
    Até quando isso gente?

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  41. @ Lud M.: Mas pega esses dois artistas que citou, ok, eles fizeram o trampo lá pro Maurício, e aí? Eles tem personagens próprios, webcomics, alguma coisa pra mostrar pro público? Daí a gente cai naquilo que o Frank comentou: eles são empreendedores? Se não vão passar a vida fazendo trampo pros outros. Sendo empregados. E empregados é o que mais tem por aí.
    E você disse “Fetiche por impresso” é bem isso que eu vejo por aí. Fulano se arrebenta pra fazer um impresso que se vender tudo vai atingir uma quantidade rídicula de pessoas, mas lá tá o maluco teimando no impresso, sendo que já tá mais que provado que fazendo online funciona!

    @ Rafa: É aquilo que comentei: vai pro exterior, volta, mas não tem plano B pra cá. Daí vai dar curso de desenho. Ou vai ver fazem isso pelo Lulz mesmo… -_-

    @ Emerson: Eu vi algumas coisas do seu zine por aí, mas nunca me ocorreu ler, se eu ler o danado e aquele outro seu, o CRASH e inventar de fazer crítica não estranha, ok? E note que apesar dos quadrinhos online serem realidade em muitos lugares, ainda existe o impresso. Eu citei a Coréia, lá os caras tem os dois. EUA idem, Japão também.
    Fazer impresso demanda muita grana e uma divulgação fudida, mas acho que ainda tem como fazer impresso no Brasil vingar. Luluzinha Teen tá no número 42. Praticamente passou Holy Avenger e a banca tá dose: mangás, super-heróis e o próprio Mauricio de Souza. Mas olha a Lulu lá, firme e forte e do lado dos concorrentes! Alguém gostaria de discorrer sobre como a Luluzinha consegue algo que é almejado pela Ação Magazine?

    Abraços a todos!

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  42. @The Fool: Fique a vontade para ler e criticar minhas HQs cara, ficaria lisonjeado, e não fique com medo de meter o pau nelas, eu quero e preciso de criticas apontado meus erros para melhorar e não tenho problema nenhum em recebe-las.

    Sim temos sempre os dois mercados nos países, mas o mercado impresso cada vez mais cai, o ideal claro seria um meio termo entre eles e acho que estamos caminhando, esses dias ouvi em um podcast o Danilo Beyruti dizer que estamos em uma das melhores fases para se produzir quadrinhos no Brasil, e ele tem como meta lançar um álbum por ano.

    Sobre como a Luluzinha consegue o que a Ação Magazine busca é complicado, eu acho que primeiramente o publico das duas são diferentes, não acredito que a maioria do publico da luluzinha seja o otaku brasileiro, pelo contrario esses otakus hardcore só malham o titulo (junto com Mônica Jovem), acredito que o publico da Luluzinha sejam as meninas que apenas querem algo para ler e acham que mangá esta na moda, a Ação Magazine busca no momento o fã de mangá, e ai a porca torce o rabo pois a grande maioria desses caras querem apenas historias cheias de Kanedas, Yukius e etc andando por Tokyo, renegando qualquer coisa fora da “cultura japonesa” , eu tentaria uma abordagem mais universal e popular aqui no Brasil.

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  43. Bom, da minha parte, eu estudei Design Gráfico, sou fã de quadrinhos, e sempre quis viver dessa área.

    Inclusive, eu faço trabalhos como ilustrador, mas, óbvio, quero publicar a minha própria HQ, e acho que ano que vem ela já estará pronta!

    Aqui no Brasil, eu acho que todo quadrinhista tem que ter algo de empreendedor, e o momento é agora. Nunca tantos quadrinhos foram produzidos por aqui como hoje!

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  44. @ Emerson: De onde tu tirou essa declaração do Danilo? Tem link aí? Acerca da Ação Magazine 3, deixa a Mara arrumar um exemplar pra ela e comentar aqui que eu volto ao assunto…

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  45. @TheFool O Jota A é um cartunista que vive participando de concursos internacionais de humor pelo mundo afora, além de produzir o próprio Salão de Humor aqui, além de trabalhar no jornalismo local. Já o Bernardo está sempre aprovando projetos de histórias em quadrinhos via editais de cultura como o BNB, via Núcleo de Quadrinhos. Uma coisa não exclui a outra, no caso deles. Serviu só pra dar mais projeção nacional.

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  46. @ Lud M. :Eles tem projetos de webcomics, talvez alguma coisa de âmbito mais nacional e menos local?
    Porque de exemplo local temos o Emir Ribeiro na Paraíba e aquele cara pelamordedeus, só maluco pra gostar daquilo que ele faz.
    Tem um pessoal fazendo mangá lá pelo RJ e tentando vender impresso por lá, mas acho que não vai rolar.
    Enfim, se os dois senhores aí tiverem alguma coisa pra mostrar que não seja impresso melhor. E se for mangá talvez até a Mara fale disso. x)

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  47. LudM,
    Mas nem! Muitos mais “Manifesto em prol dos quadrinhos”! Só debatendo e manifestando podemos tentar erguer o Quadrinho nacional da vala comum mental, d´onde dificilmente este consegue se erguer.

    Fool,
    Na verdade, não se trata de um “processo montado” por mim. O modus operandi que apresentei lá em cima é de sucesso comprovado, sendo, aliás, usado por quadrinistas do país inteiro. Gente como o folclórico Lacarmélio de BH, o casal Falcote lá do sul, dentre outros, e… até mesmo este humilde quadrinista e fanzineiro de rua que vos fala…
    .
    Sim, e bem que as agenciadoras de mão-de-obra local para as editoras estrangeiras poderiam ministrar algo na linha de “empreendedorismo para quadrinistas”. Se bem feito, poderia criar uma nova geração de quadrinistas, engajados com a cena nacional e autores mais eficientes e bem-sucedidos.
    .
    Como Luluzinha consegue algo que é almejado pela Ação Magazine? Er… personagem licenciado e famoso? Periodicidade em bancas? Também é adquirida por quem lê Mônica Jovem? Marketing amplo e eficiente (já vi anúncio da Lulu Teen até em jornais afiliados a igrejas evangélicas!!)? Dialoga bem com seu público-alvo? Acho que já deu, né…
    .
    Mara,
    Larga um pouco o osso da Ação Magazine e do Lancaster, e dá uma olhada na Nanquim Digital… tem webcomics bem interessantes lá.

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