Mercado Nacional

A importância dessa simples página nos mangás lançados no Brasil

Recentemente, a editora Pipoca e Nanquim (aquela veio daquele canal do YouTube com três moçoilos falando sobre quadrinhos no geral) ingressou no mundo dos mangás ao conseguir os direitos de publicar Os Guardiões do Louvre, de Jiro Taniguchi. A editora surgiu graças à fanbase do canal do YouTube, que acaba consumindo os produtos que eles mesmos anunciam nos vídeos, e eles dedicaram vários vídeos para explicar o que é mangá, mostrando os bastidores do processo editorial e até mesmo um constrangedor momento no qual os editores do mangá começavam a cheirar o papel na frente das câmeras como aficionados por drogas. Acontece.

Até que um belo dia um dos editores da Pipoca e Nanquim fez um post no Facebook contando um causo “engraçado”:

O tal “””caso engraçado””” na verdade foi um equívoco editorial da Pipoca e Nanquim. Confiando que toda a explicação sobre mangá nos vídeos do YouTube fosse o bastante, eles não contavam que gente (não sabemos se é uma pessoa ou mais) se perdeu completamente por não saber onde começar o mangá. Pior: acharam que estava impresso de forma errada e pediram devolução por defeito na Amazon. No mesmo post em que o editor zomba da ignorância do leitor, um famoso editor de quadrinhos de uma outra editora de mangás também comentou dando risada e fazendo referência a uma piada interna de editores, dizendo que nada é “à prova de idiotas“. Pois é, as explicações no universo expandido da editora não chegaram até o comprador.

Para entender o que é essa tal página explicando a leitura de mangás, é preciso voltar um pouco no tempo. Lá pelos idos dos anos 2000, a Conrad embarcou na onda de publicar quadrinhos japoneses no Brasil. Mas havia uma questão importante: por questões orçamentárias e também por exigência da Shueisha, os mangás de Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco precisaram ser publicados aqui no sentido oriental, ou seja, com leitura da direita para esquerda (o contrário de um quadrinho da Mônica, por exemplo).

Sem a chance de poder espelhar os mangás (algo muito usado nos anos 90, como no mangá Akira da Globo ou o Ranma 1/2 da Animangá), restou à Conrad imprimir do jeito japonês, mas colocar uma página mais ou menos igual esta no que seria a primeira página de um livro ou quadrinho ocidental:

Ilustração roubada de um post do WikiHow

Pronto, era o começo da publicação e popularização dos mangás no Brasil. Desde então, virou padrão nas editora colocar sempre que possível uma explicação de como se lê mangás para quem não conhece, afinal era necessário educar o público. E nem precisava ser coisa de uma página inteira, como vemos esse exemplo mais discreto da JBC com seu Blue Exorcist:

Esse tipo de página foi de extrema importância para popularizar um quadrinho com leitura diferente aqui no Brasil. Se você já conhece o gênero, normalmente vai ignorar essas instruções e abrir do lado “certo”, caso contrário você aprende. Esse tipo de página está presente em publicações de vários países, e a própria VIZ (a maior editora dos EUA e a representante da maior editora japonesa no território americano) coloca uma explicação dessas em parte de seus mangás.

No Brasil (tirando em casos como Akira da JBC que a editora japonesa não deixou nem traduzirem para o português o texto da orelha) ele ainda é utilizado na maioria das vezes pelas principais editoras no mercado (Panini, JBC, NewPOP, Devir e até a Veneta colocou algo assim em Ayako). PORÉM, esse nosso mercado de mangás está sempre aí provando que pode tomar atitudes pouco inclusivas disfarçadas de “purismo ao original”, como foi o caso da Pipoca e Nanquim.

Uma página explicando o sentido de leitura ainda é necessária, e vai continuar sendo assim por muitas décadas. Não adianta ter colocado no anos atrás e deixar de por esperando que o público inteiro aprendeu, pois você ignora pessoas novas que podem chegar aos mangás. Embora a Pipoca e Nanquim tenha divulgado aos montes em seu canal do YouTube, o quadrinho entrou para a lista de mais vendidos da Amazon e nada impede que algum leigo veja a capa bonitinha, curta a sinopse e compre mesmo sem saber que mangá se lê de uma forma diferente. Veja como a página de compra da Amazon não tem qualquer referência a sentido de leitura distinto, se resumindo apenas a falar que é um mangá sobre o Louvre, com jeitão de quadrinho europeu (que se lê em sentido ocidental):

Repito: ninguém nasce sabendo tudo e todos nós sentimos um pouco de dificuldade quando começamos a ler os mangás. Na época de Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco, a Conrad escreveu diversas matérias na revista Herói sobre a leitura ao contrário e até encartou um livretinho na revista explicando isso e falando sobre os novos títulos. MESMO ASSIM, colocou nos mangás porque eles atingiam pessoas que não compravam a Herói. Você não pode considerar que o público consumidor de algo tenha necessariamente consumido um outro produto quando eles não são atrelados.

O que mais me deixou brava nisso foi a editora Pipoca e Nanquim recebendo esse “feedback” sobre um problema editorial no mangá deles e tratar como chacota. Ninguém falou “nossa, teve gente devolvendo, acho que devíamos ter colocado a página, vamos corrigir no próximo mangá dsclp”, foi colocado post mesmo rindo da situação. Não rolou um pingo de autocrítica!

E sendo um leitor “idiota” ou não, “iniciado nos mangás” ou não, cliente é cliente. E merece respeito! Seja uma pessoa, dez ou cem, qualquer consumidor tem potencial para recomendar essa obra para um N número de outros indivíduos, que podem também se interessar em comprar o mangá. Mas é difícil quando o próprio mangá não é acessível.

Estamos em uma época de vendas decrescentes, crise em bancas, crise em livrarias e meio mundo de editoras lançando mangás mais caros para poder fechar as contas, mas continuam ignorando a acessibilidade ao material. É editora não colocando página explicando leitura de mangá, é editora reclamando de baixas vendas (ao mesmo tempo que mantém esgotados vários volumes da coleção, impedindo novos leitores). Ser leitor de mangá aqui no Brasil é bem complicado para quem está chegando agora.

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Atualizado às 9h11 de 21/06: Na mesma postagem, Bruno Zago explicou a situação às pessoas. De acordo com o editor, “o livro todo é diagramado de modo que deixa evidente o sentido de leitura, daí minha surpresa”. O print sem qualquer edição está abaixo:

Atualizado às 22h03 de 21/06: Após uma manifestação do editor do mangá nos comentários aqui do site (que vocês podem ser aqui em baixo), eles postaram um vídeo falando sobre a polêmica. Nos vídeo eles explicam que não colocar a página foi uma decisão editorial e que mesmo sem a página é possível uma pessoa deduzir o sentido de leitura. Mesmo assim, eles dizem que vão pensar o que fazer numa próxima edição, e procurar saídas alternativas à colocar a página.

57 comentários em “A importância dessa simples página nos mangás lançados no Brasil

  1. Só faltou escrever no final: #Militei

    Mais de Oito Mil provando mais uma vez o pq é um blog de comédia rsrs

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  2. Excelentes palavras. Mas gente imatura e egocêntrica jamais reconhecerá seus erros, mto menos se preocupar c inclusão. Para piorar, no Brasil, qm desfruta d algum poder e fama quase sempre está além do bem e do mal e também recebe apoio afccionado dos fãs seja cooperando com deboche, até mesmo defendendo assassino e estuprador. Então, parabéns pela coragem e esforços, mas no fim, afundemo-nos no mais profundo niilismo para não enlouquecer.

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  3. Realmente, esta foi a primeira bola fora dos caras (e a primeira bola na trave foi o Zago querendo comparar a Arte de Charlie Chan Hok com MAUS… sifu, publicidade tem limite).

    Eles poderiam, pelo menos, ter pensado que o público de Jiro Taniguchi e até de um possível desavisado que decida comprar o gibi por causa da palavra “louvre” NÃO seja, necessariamente, uma pessoa que manja de mangas.

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  4. ***Corrigindo acima: um fã de quadrinhos, não do Jiro (que já sabe que ele publica mangas)

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  5. A qualidade da matéria ficou ótima, deu até tesão ler até o final. Alguém por favor encaminhe esse feedcraw para os caras.

    Parabéns, Maromba.Continue assim.

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  6. Nossa, eu me lembro do esforço mental que fiz quando li meus primeiros mangás, hoje em dia é bem fluído e natural pra mim. E essas instruções “no começo” foram de grande ajuda pra me acostumar com o enquadramento dos mangás, que tem um monte de ângulos que eu nunca vi ou raramente vi em quadrinhos ocidentais.

    Falando nisso, já aconteceu de vocês abrirem algum quadrinho/livro ocidental pelo lado oriental por engano ou eu que sou retardado mesmo?

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  7. Quem compra um artigo de nicho caro sem saber do que se trata ? Em matérias para o grande público que podem ser portas de entrada para público novo essa página explicando o sentido é obrigatório, agora em um obra desse preço e específico pra um público que já consome esse tipo de obra a página é só desperdício de papel o desavisado nesse caso que comprou é o errado mesmo

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  8. Nossa, mas que choradeira…

    Militou toda ein. Basicamente reinventou a roda falando um monte de coisa que quase todo mundo sabia. Só que, cara, a gente tá em 2018. Não é nenhum absurdo não colocar a famosa paginazinha orientando o lado.

    Eles vendem a obra deles virtualmente na Amazon. 90% das pessoas que buscavam a obra, sabiam o que tavam consumindo. Então, sabiam que era um mangá, sabiam que o sentido de leitura é invertido dos padrões ocidentais. A gente tá numa epoca em que a informação veicula mto rapidamente e só se confunde com essas coisas quem absolutamente quer.

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  9. Acho super válido colocarem essa página de aviso em publicações de luxo, principalmente se levarmos em conta que, geralmente, por serem obras aclamadas, podem acabar chamando a atenção de pessoas que gostam de quadrinhos, não conhecem mangás, mas querem dar uma chance às obras da terra do Sol nascente.

    O editor foi bem infeliz e o mais triste é ver que há pessoas que apoiam a atitude babaca de tratar a desinformação do cliente como chacota, porque quem comprou é supostamente obrigado a saber que mangá se lê da direita pra esquerda e “de trás pra frente”, mesmo que seja seu primeiro contato com uma publicação do tipo.

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  10. @S.

    Meu primeiro mangá foi Naruto volume 11, e foi bem estranho ler no “sentido oriental”. Demorou um tempinho pra me acostumar com a leitura, e depois fluiu perfeitamente.

    Também já passei por isso, numa época em que deixei de ler quadrinhos ocidentais. Fui pegar uma revista qualquer e já abri na página final. Me perdi por alguns momentos e, quando percebi o que havia feito, só pude rir! Então tu não tá sozinho nessa /o/

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  11. Vale lembrar que se a editora não quer pôr nas páginas, você pode imprimir um folhetinho idiota de material descartável com instruções. Já comprei várias obras americanas que vem com folhetos de promoção, catálogo e o caramba dentro, preso na costura para você destacar.

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  12. Garoteou nesse episódio o editor do Pipoca & Nanquim (que eu adoro, diga-se de passagem)

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  13. Não to crendo que veio gente aqui dizer que isso é militar como se militar fosse algo ruim e como se isso não fosse uma completa estupidez editorial do PN e um baita vacilo de ter feito chacota.

    Eu acompanho os caras e acredito que eles assumam o erro e se envergonhem dessa galera que veio “defender” eles dessa forma boçal aqui e do próprio post feito no Facebook rindo da situação.

    Parabéns pelo texto sensato pois existe um número infinito de pessoas que podem se interessar pela obra sem nunca ter sequer tocado em um mangá na vida e é obrigação da editora pensar nelas. E para os animais que se sentem muito inteligentes, lembrem-se que o papel de uma obra literária é trazer conhecimento e não exclusão, a partir de Guardiões do Louvre novos leitores de mangá podem surgir ou até mesmo quem acha que mangá é só luta ou putaria pode ver que está errado.

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  14. Existem motivos para COLOCAR e motivos para NÃO COLOCAR essa bendita pagina e ninguém precisa ser um gênio para entender esses motivos. O problema está na postagem do editor com um tom arrogante e sem nenhuma empatia com leitores novos de mangas, ela era completamente desnecessária.

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  15. O problema é que mesmo com o formato mangá difundido no país ninguém tem a obrigação de saber o mesmo, e se tiver caso de leitores que jamais chegaram perto desse formato e encontram o título, leem a sinopse e se interessam? Vão estranhar, obvio. Acho que é auto evidente que os mangás tenham essa página de orientação. E eu que achava as editoras de mangás brasileiras fossem mal gerenciadas, essa se superou. A estreia deles acabou queimando eles de vez com o mercado editorial.

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  16. Na real, é uma pena.

    Eu gosto bastante do Pipoca e Nanquim como canal (não acho que tenha algum mais divertido de assistir sobre quadrinhos aqui no Brasil, sendo honesto) e como editora, comprei alguns dos gibis deles e tenho pretensão de comprar mais outros (esse mangá em especial não, pois a história não parece ser do tipo que me agrade). Mas essa postagem do Bruno Zago foi de péssimo gosto, arrogante, meio babaca até.

    Se eles não incluíram a página de explicação por confiarem na inteligência do público, então todas as outras editoras que incluem, na verdade, acreditam que os leitores são burros? Provavelmente não foi o que ele quis dizer, mas pareceu. Zombar dos próprios consumidores é tão bizarro.

    Até entendo que essa é uma editora de quadrinhos de luxo, mais trabalhados e caros, para um “público seleto” (pffffff) disposto a pagar a mais por um trabalho melhor, mas se rolou de alguém reclamar pela orientação do mangá, talvez eles devessem repensar quem estão atingindo e corrigir isso em vez de fazer chacota em cima.

    Enfim… Boa matéria, Mara. Num meio onde tantos puxam saco e passam pano uns pros outros como o editorial de mangás/imprensa especializada, é ótimo ver alguém não seguindo o fluxo e falando, de fato, o que deve ser dito. E boa sorte com os fãs xiitas do canal, caso descubram.

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  17. A pelo menos 20 anos(meu chute) que o nos controles de videogames existe o analógico, utilizado SEMPRE pra movimentar o personagem/carro/birosca. E qual é a PRIMEIRA COISA que aparece quando você inicia o jogo pela primeira vez? Um tutorial dizendo como usar o analógico pra se mover, porque será?

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  18. Adoro o PN econcordo que poderiam sim ter colocado o “manual” – mesmo que em uma folha separada.
    Mas se vcs não quiserem que percebam que vcs escreveram este artigo por puro ranço, sugiro excluir o primeiro parágrafo.

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  19. É muito útil sim. kkkk a primeira vez que tive mangá foi o volume 9 de Hunter x Hunter. Acredita que li aquela porra toda ao contrário? achando que era o modelo normal de leitura? lkkkk na época era muito novo. mds, como não percebi. kkkkk

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  20. Cuidado, falar mal do pessoal do PN atrai o ódio dos seguidores do canal/editora. Eu comentei sobre o esse gibi em um site e fui esculachado por quase todo mundo, até os donos do site.
    Agora sobre o assunto do post, a informação do modo de leitura ela é sim muito pertinente, ainda mais nesse titulo, que diferente de Akira, na qual o titulo é um nome japonês, as orelhas estão em japonês e o fato de ser titulo bem conhecido, Guardiões do Louvre não tem nada indicando que é um gibi japonês, não é um autor conhecido, não é um titulo conhecido, então a editora poderia ter feito uma pagina com a informação ou mesmo apenas um folder encartado com explicação (o gibi já foi ultra caro, não seria isso que o deixaria “inacessível” aos compradores). Mas até aí, seria uma falha contornável, o que não pode ser admissível é tratar um consumidor com deboche. Essa história que virou moda de dizer que tudo é nincho, que tem youtube, facebook e coisa e tal são ditas por fanáticos, pessoas que vivem numa bolha e acham que todos assim vivem também. Se eu compro um livro da editora X, não quer dizer que eu a sigo em todas as redes (in)sociais. A pessoa que comprou talvez tenha gostado da capa ou por ser algo ligado ao Louvre. Será que vivemos em tempo que só pode comprar determinado ligro/gibi em faz parte do “nincho”?
    E sobre o PN, já passou da hora do pessoal se ligar que eles são uma empresa. O canal no Youtube existe para alavancar as vendas da editora. Eles publicaram algumas coisas bem interessantes e outras de gosto bem duvidoso, todos com um preço nas alturas, todas com propaganda intensiva, condicionando as pessoas de que aquilo é um clássico. Mesmo com eles pecam na adaptação (Conan) ou cagam na revisão (Beast) os poucos que os criticam são reprimidos pelos “fãs”. Eles não são diferentes da editora Panini, JBC, Mythos, Record e outras. Eles necessitam do lucro, e quanto maior melhor para eles, mas só para eles.

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  21. Isso é pra ser jornalismo ou sensacionalismo? Pegar prints de textos e comentários meus, sem uma conversa prévia comigo, sem autorização, sem verificação correta dos fatos, apenas para plantar a treta não é muito correto de se fazer, concorda? É apenas para ter views e cliques? Estou totalmente aberto a conversas, podia muito bem ter vindo trocar ideia, entender o ocorrido, saber da minha real intenção com o post que fiz em meu Facebook particular, em vez de me pintar de babaca como se eu fosse de fato um babaca. Qual é o propósito aqui? Acompanho o Mais de Oito Mil há anos, e gosto muito da veia cômica dos artigos, mas nesse e em alguns outros casos sempre me pergunto: qual é a intenção? E porque usar um nome fake nos artigos e se esconder atrás de um personagem em vez de contribuir de fato para a cena de mangás e realizar um trabalho apurado e honesto? Sério, adoraria poder conversar com o autor do blog sobre tudo isso.

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  22. Morto que o Editor Arrogante de “quem não sabe o que é manga, comprou e devolveu, estava de má fé” veio reclamar de coisas que ele próprio posta em redes sociais no modo PÚBLICO

    Depois fala da ignorância de gente que não sabe o que é mangá
    hauhauhauhuahuhauhauha

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  23. Olá, Bruno! O intuito da matéria foi apenas aproveitar a repercussão da sua postagem para discutir a respeito de um assunto que eu mesmo não havia pensado antes disso. E como se trata de um blog, existe a parte opinativa na qual discordei da piada e expliquei os motivos.

    Quanto a pegar prints do Facebook, levei em conta que se trata de um post público de uma pessoa pública (pelo menos nesse meio editorial e de quadrinhos) que desperta interesse no público. Não cheguei a expor uma conversa privada ou uma publicação no Facebook que não estivesse pública para todos os usuários da rede social. Também não vejo como “plantadora de treta” por ter me manifestado como várias outras pessoas em vários outros grupos, e inclusive fiz questão de colocar um comentário seu hoje cedo atualizando essa matéria.

    Não entendo como meu trabalho pode ser inferior ou então desonesto pelo fato de usar um pseudônimo e assinar como um personagem, ainda mais quando não escondo de ninguém minha identidade e deixo isso sempre público em minhas redes sociais (e já teve post aqui sobre isso). Caso realmente queira conversar, ali do lado da página tem o email (maisdeoitomil@gmail.com), tem o twitter @maisdeoitomil, o Facebook (www.facebook.com/blogmaisdeoitomil) e muitas outras formas que posso responder de forma mais eficiente que por comentários no site.

    Até!

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  24. Eu pensei um pouco sobre determinados pontos sobre esse assunto.

    Realmente o mangá do PN é diagramado da forma oriental (diferente dos mangás de antigamente que tinham a capa espelhada e que são bem mais confusos para iniciantes e que realmente precisam da página de aviso), isso já é um indicativo de uma leitura diferenciada.

    Os produtos do PN realmente são algo mais de “luxo”, o que faz com que ele seja para um tipo de leitor diferente (mas como o artigo destaca, isso não impede de ninguém comprar o mesmo), apesar que mesmo que o leitor seja “leigo” não acho que ele começaria por um mangá de mais de R$ 50,00, ele começaria por um título mais conhecido e barato, como um Naruto.

    A minha dedução é que essa pessoa (ou pessoas) seja um leitor que não gosta ou nunca leu mangá na vida, só liam comics até então e no hype que o PN cria comprou o mangá (posso está errado nessa).

    No final, colocar uma página de aviso no final do mangá não custaria algo? Não! Mas para você ter uma ideia, outro mangá do Jiro lançado recentemente (o homem que passeia/caminha) não sofreu essa repercussão! (ele se encaixa na mesma categoria do mangá do PN)

    E também acho que seria bom ele aceitar uma crítica (construtiva), e aceitar o fato que o mangá brasileiro ainda precise dessa página.

    Algo que eu também aprendi é que palavras escritas podem ser interpretados de formas diferentes, ou seja, como você escreveu logo no início da postagem que o canal era comando por 3 homens e você teve que explicar no twitter: “Até fui reler depois disso que você disse. Na verdade eu citei 3 homens porque o canal é comandado por três homens mesmo, não como uma denúncia ao gênero e tal. Poderia usar rapazes ou pessoas. Acho que a palavra homem acaba carregando essa aparência atualmente na internet. Vlw”. Então sempre haverá alguém que interpretará o que você escreveu de uma forma completamente diferente da sua intenção. Não que isso justifique a reação/atitude do Bruno Zago, isso só explica o motivo de algumas pessoas não terem gostado do que foi escrito (você deve também receber alguns comentários haters por motivos bobos, acredito eu).

    Tentei ser neutro (para muitos, neutralidade na internet não existe), só que eu acredito que não seja necessário ter um “overreaction” sobre algo, não é á toa que existe uma preocupação quanto a liberdade de expressão está em risco hoje (se no dia que a piada mais inofensiva for censurada, a coisa está perdida!).

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  25. Entendo seu ponto, Mara. Você escreveu em seu Twitter “Inclusive a resposta do editor foi acrescentada à matéria.”. Mas eu não fiz uma resposta à sua matéria, fiz um comentário para as pessoas que foram em meu Facebook com intuito de me agredir. Adoraria ter feito uma resposta ao seu post, aceitaria o convite prontamente e de bom grado. Eu aceito as críticas construtivas de muito bom grado, algo que fiz em meu Facebook também com algumas pessoas (não rola um print dessa parte também?). Acho apenas que não custava nada ter averiguado melhor os fatos. Minha intenção com a mensagem não foi fazer chacota, foi justamente demonstrar surpresa com algo que
    ocorreu e que eu não esperava, justamente erguendo o fato ocorrido. O seu post, me pareceu, que teve intuito de denegrir minha imagem e a do canal, tanto que você também percebeu isso de início e editou algumas partes. Me pareceu isso, mas novamente, muitos interpretaram mal minha mensagem, então posso ter interpretado mal a sua também. De todo modo, estou sempre à disposição caso queira fazer alguma matéria, e sempre pronto a ouvir, desde que o intuito seja sério, e não de banalizar nosso trabalho. Obrigado, abraço!

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  26. Diagramação não é uma explicação convincente: se toda publicação nipônica nacional é feita da forma oriental e grande parte tem um guia para poder ler incluso. Você fazer isso numa publicação que no visual não da pista que é um mangá visualmente aos mais desatentos ou leigos é complicado.

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  27. É o seguinte Bruno. Se justificar demais nos comentários e pelas redes sociais só demonstra que vc ficou no cagaço. Pior, que ficou com raivinha.

    Aja com a maturidade e admita o erro. Se foi mal interpretado, peça desculpas por isso e agradeça ao excelente feedback, que isso vai colaborar de alguma forma.

    Sempre que ficam chiando, os leitores do MDOM apontam: “O Mais de Oito Mil é um blog de humor…”. Então, amiguinho pimpolho, se der ibope, vai mitar ainda mais a matéria. E a Maromba é expert em picuinhas.

    Larga de ser bundão, BRUNO ZANGÃO!

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  28. No final, não acho que vale a pena ficar nesse assunto.

    Na caixa de cigarro tem aviso falando que aquele produto pode causar doenças e as pessoas ignoram esse aviso, pessoas ignoram os avisos de trânsito e por ai vai. Agora ficar discutindo na internet por causa de um aviso que nem existe nem vale a pena (eu até fico pensando que essa pessoa que devolveu o mangá na verdade se arrependeu da compra e inventou essa desculpa para justificar a compra)…

    Acho que a preocupação maior deveria ser o preço do mangá atualmente, o efeito amazon e como o setor como um todo está em crise (recentemente a Saraiva está deixando de pagar as editoras que consequentemente demitiram muitos funcionários e logo vai fazer elas deixarem de investir em títulos novos e o preço aumentaram para compensar as perdas).

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  29. O kra consegue gastar tempo, e dinheiro, na internet pra comprar um mangá mas não consegue um tempo pra procurar no google o que é um mangá. E o que o produto é esta de todo tamanho do lado do titulo. É a mesma coisa do kra ir no site da fiat e comprar um carro que na descrição esta escrito Direção Inglesa e depois pedir pra trocar pq o volante veio do lado errado. Hoje em dia isso ai é caso de burrice em varios niveis do comprador.

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  30. Por um momento achei que esse careca era o estagiário do mdom depois de um tempo de academia

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  31. Engraçado… não vi ninguém criticar o Cassius que fez um comentpario bem pior depois, concordando com o Zago e dizendo que “nada é a prova de idiotas”

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  32. Só quero dizer duas coisas:

    1) Mesmo com as “instruções de leitura” eu realmente demorei a “acertar a ordem” quando comecei a comprar e ler meus mangás quando tinha uns 13/14 anos. Afinal ler uma série de quadros e balões de forma invertida da uma grande confusão para quem esta iniciando nesse tipo de leitura.

    Realmente, sem as instruções, você acaba afastando boa parte de um público interessado e ao mesmo tempo, PASSANDO A IDEIA DE ERRO!! Afinal, se não há indicações ou instruções, o consumidor leigo no assunto PRESUME que a impressão esta toda errada.

    2) COMO ADVOGADO, posso afirmar que a postura da Editora ESTA COMPLETAMENTE ERRADA, afinal ela esta vendendo um produto, no qual não possui informações/instruções suficientes para que o consumidor possa utilizá-lo de forma adequada.

    OU SEJA, ISSO FERE O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR e da TOTAL RAZÃO as pessoas pedirem seu dinheiro de volta conforme o disposto nos artigos 6º inciso III e art. 18 caput, ambos do Código de Defesa do Consumidor

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  33. O melhor de tudo é ver essa nova geração de “leitores” e “fãs de editoras” que nem escrever e interpretar texto sabem. Vemos pessoas no youtube defendendo o PN falando “dês de que” entre outras pérolas, que parecem um dialeto próprio. Sério isso? Que tipo de ‘leitores’ são esses? Os que compram e colocam direto na prateleira, correto? Pois se realmente se dedicassem a ler algo jamais escreveriam daquele jeito. Isso explica muita coisa também.

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  34. Mara… você percebeu que esta última atualização que você colocou no final da matéria é extremamente tendenciosa e, novamente, dá a impressão errada de que eles meio que disseram “ah, o leitor tinha como saber!” e faz com que a situação piore?

    Não faça isto. Eu, particularmente, acho que se foi memso um erro deles eles já se retrataram no video e não há motivos para este tom de deboche e raiva persistir. Até porque, desconfio que a maioria das pessoas que continuam criticando o pipoca e nanquim são justamente pessoas que nunca compraram nada neles – muito menos o tal Guardiões do Louvre. Isto não é mais reclamação de “cliente” é reclamação de anônimo chato.

    Eu sei que este é um blog de humor, mas acho que isto já está beirando a desserviço. Honestamente, se algumas pessoas aqui dizem que “tem pena de fanboy de editora” acho que muito mais triste é a vida de “hater de editora”.

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  35. O texto aqui exposto cometeu alguns deslizes, mas considero a discussão válida. Eu editaria o trecho abaixo: “Esse tipo de página está presente em publicações de vários países, e a própria VIZ (a maior editora dos EUA e a representante da maior editora japonesa no território americano) coloca uma explicação dessas em seus mangás.”
    Pelo menos nas edições “de luxo” da VIZ que possuo (JOJOs, Monster, Master Keaton e Solanin), não há a explicação citada – claro, o mercado lá é diferente.

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  36. Já não ia com a cara desse Bruno Zago e agora é que não vou mesmo. Acho que já deve ter sido tão zoado pelos outros, que quis dar uma de bonzão, mangando de quem reclamou da falta da página de explicação do sentido de leitura.

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  37. Cuidado com a ideia de que “o cliente tem sempre razão”. Se alguém comprar um carro na Inglaterra e reclamar do volante à direita, faltou um mínimo de pesquisa, não?

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  38. dá a impressão errada de que eles meio que disseram “ah, o leitor tinha como saber!” e faz com que a situação piore?

    Mas não é exatamente isso que eles fazem a partir dos 10 minutos do vídeo?

    De qualquer forma, uma coisa que citaram foi que pelo comentário ter sido escrito, não dava pra perceber a entonação da frase e por isso algumas pessoas interpretaram como chacota… mas tenho uma dúvida.
    Não sou usuário do Facebook, mas acredito que os posts não saem automaticamente com aquele estilo e plano de fundo, não?
    A adição daquela formatção de texto e com plano de fundo de pano de mesa, PRA MIM, fez o papel da entonação e me passou a impressão de ser chacota.

    Em tempo, não tenho nada contra os caras e nem a editora, antes que venham me taxar de hater também. ¯\_(ツ)_/¯

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  39. Não, meu caro sem nome… não foi isto que eles disseram. Eles disseram que nem lhes passou pela cabeça que uma pessoa que nunca comprou um manga na vida iria pegar Guardiões do Louvre – e eu concordo. Quem foi o desavisado que pagou SESSENTA PAUS num livro que nem conhecia?

    Minha impressão é que a pessoa que o comprou, por ter visto o nome “louvre’, achou que era um livro sobre arte ou algo assim. Mesmo que não estivesse impresso “ao contrário” a pessoa se decepcionaria mesmo assim.

    E sobre o pano se fundo: depende da onde você está teclando. Celulares, se não me engano, já colocam automaticamente um pano de fundo se a frase for curta (se for comprida demais, o pano de fundo é excluído). E na boa: por que aquele pano de fundo fez a entonação de chacota? Pode explicar?

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  40. Eles disseram que nem lhes passou pela cabeça que uma pessoa que nunca comprou um manga na vida iria pegar Guardiões do Louvre

    Eles podem ter dito as duas coisas na verdade, pois na parte da explicação do motivo de não colocar a página explicativa, eles citam várias vezes que o design se auto explicaria:

    10:08
    “Não vai ter essa parada [da página explicativa]? Vamos fazer de caso pensado? Por que que não teria?”
    “Eu justifiquei. Deixa até eu explicar qual foi a justificativa. Este livro tem um design todo já que mostra que ele é oriental aqui tem a capa com o logotipo, aqui [mostra o outro lado] não tem nada. Não tem nada escrito aqui deste outro lado. Só o código de barra.”

    11:30
    “Você abre aqui [no sentido oriental], você tem algo que não tem em mangá, que é uma folha de rosto. (…) E aqui está escrito de cara, ‘traduzido do japonês por Drik Sada’. O cara que for pesquisar e procura se instruir um pouco já sabe que Japão é no sentido oriental, então a gente já contou num conhecimento geral aí. Ninguém é obrigado a saber, obviamente, mas nós imaginamos que quem fosse se interessar por este produto saberia isso.”

    12:30
    “…se ele parasse um segundo e começasse, ‘Vamos ler, vamos tentar ler’, uma hora ele iria perceber. Por causa da diagramação.”

    *ps: tentei manter a transcrição fiel, mas se passou algo diferente, não foi intencional de minha parte.

    por que aquele pano de fundo fez a entonação de chacota? Pode explicar?

    Então, como disse antes, não sou usuário de Facebook e não sei exatamente como as coisas funcionam por lá, mas o texto todo escrito em caixa alta em conjunto com um fundo de “pano de mesa” enfeitando, me passou a impressão de querer fazer piada.

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  41. Amigo sem nome, se formos cair na parte da interpretação, aí vai de cada alegria e dor que cada um traz no coração. Mais ofensivo foi a réplica do Cassius, dizendo que nada era à prova de idiotas, mas parece que todo mundo preferiu esquecer esta parte.

    E o tom de chacota, se existiu, foi mais com a situação do que com o leitor.

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  42. Eu acho que essa postagem deveria ter ser focado um pouco mais na discussão da página de aviso do que na “polêmica de internet” em si, assim como foi no post do plágio, em vez de ficar falando da polêmica do plágio, simplesmente a Mara falou o que era considerado plágio ou não, isso sim deveria ter sido feito aqui também, pois como alguém comentou aqui, essa postagem realmente teve um “q” de ser tendenciosa, expor fatos sem contexto não ajuda em nada.

    Meu comentário não é uma crítica, considere mais como um feedback. Não precisa ser um jornalismo sério, mas também não vamos tornar a coisa uma bagunça.

    Se na polêmica do plágio (que é algo sério) você manteve a imparcialidade, por que não nesse caso também? Pois querendo ou não, o texto “polêmico” do Bruno está aberto para interpretações.

    Não vou deixar de acompanhar o blog por causa de uma “polêmica” dessa ou por causa da postagem em si…

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  43. Um “canal” do youtube, feito por “youtubers” que vira editora e “apronta altas confusões, se metendo em mil roubadas e armações” e ainda tem a cara de pau de colocar a culpa no leitor.

    E, obvio, quando o peido alemão explode vem a público dizer que foi “escolha editorial”, bla bla bla..

    Tsc, tsc, tsc….

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  44. Estou pouco me lixando pra se tem a bendita página ou não, se é responsabilidade do leitor saber ou da editora indicar o jeito correto, pouco me importa essa ladainha. O que me interessa nesse papo todo é como o status do mangá como nicho não evoluiu como um todo. A Conrad começou com isso há 18 (DEZOITO!) ferrando anos atrás e ainda hoje as editoras tem que colocar isso. Isso só mostra não só o quanto o negócio é nicho, como também como vai bem mal a leitura e informação de um brasileiro médio. Lastimável é isso, o resto é bobagem.

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  45. Mais uma vez uma turba de mongoloides acha que sua existência é parâmetros para o mundo.

    “como alguém gasta 60 reais em um mangá e não sabe como ler?”
    “como alguém compra algo sem saber o que é?”

    qual a base para você falar uma baboseira dessas? sua vida lendo mangás? que bom.

    Quer dizer que não pode ter um cara que leu Akira nos anos 90 e depois de anos se depara com um outro mangá bacana e quer ler? esse cara nunca teria lido algo no sentido oriental. como faz? ahhhh ele deveria saber né? ele tinha que entrar na internet e aprender por conta própria.

    Quem são vocês para dizer o que os outros fazem com sua grana ou que tipo de coisas querem ler? quem são vocês para dizer que um título só deve ser comprado por quem sabe o que é? que tipo de drogas vocês usam?

    os caras são uma editora, publicam um “livro” para vender, não para agradar somente os fãs. pelo contrário, quanto mais gente de fora do “mundinho” atrair, melhor para eles.

    Então, erraram sim. tem que ter a porra da página. seja impressa no volume, seja uma folha anexada para não “poluir a obra”. tem que ter.

    ahhhh mas vocês que lêem mangás faz 20 anos, sempre com esta instrução, e que demoraram pelo menos uns minutos para entender como funcionam é que tem razão.

    bando de idiotas.

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  46. Erro de usabilidade básica tosco. Se o usual e a norma é ter o raio da página pra que tirar. É a mesma coisa de você fazer uma xícara para líquidos quentes, tirar a “asa”, e se alguém se queimar você falar que a pessoa que foi burra por pegar a xícara e não você que falhou no design/uso. Ou então fazer uma enciclopédia sem sumário/índice e desordenado alfabeticamente e reclamar que seu produto falhou por que as pessoas são burras por não saberem se localizar ali dentro.
    O pessoal até parece que não entende. Todo produto, é feito para vender. Para ganhar grana. Lucro Money. Dim-dim. Se você tira algo importante de sua usabilidade, como no caso do índice ou sumário em uma enciclopédia, ou até em um livro universitário, não vai vender. Vai ser considerado um produto ruim, devolvido, com estrelas negativas em um sistema de pontuação e a carteira esvazia e você fali. Simples. Espero que a editora corrija seu posicionamento e que o blog continue a trazer matérias interessantes e acontecimentos do meio.

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