Opinião Impopular da Semana

Mais de Oito Mil adivinha quais serão as maiores críticas que vocês farão ao filme de Death Note

Estamos a poucas horas da estreia de um dos produtos audiovisuais mais esperados pelo povo da Internet. Não, não falo da quarta temporada do Dossiê Márcio Seixas, e sim da adaptação norte-americana de Death Note. Para você que preferiu entrar em hibernação induzida logo depois que a Toei estragou Digimon Tri, saiba que o filme de Death Note produzido pela Netflix tem data de estreia para o dia 25 de agosto, sexta-feira.

Como era de se esperar de uma adaptação americana, o filme tomou uma série de liberdades criativas com a série. O personagem L, por exemplo, é negro e a trama agora é ambientada nos Estados Unidos. Mesmo não sendo nada perto do que fizeram em Dragon Ball Evolution, os fãs já começaram a criticar o longa e até ficam postando em grupos de Internet a nota baixa do filme em sites de críticas prévias.

Como é inevitável que otaku vai xingar o filme independente da qualidade, já peguei minha bola de cristal e previ quatro argumentos que os fãs de anime usarão para falar que o filme é uma bosta. SPOILER: nenhum desses motivos se justifica. IKIMASU!

“O filme é uma porcaria porque não tem atores orientais”

Há muito tempo, Akira Kurosawa fez um dos maiores clássicos do cinema japonês, o filme “Os Sete Samurais“. Os americanos viram naquele filme um potencial para dinheiro fácil sem precisar criar nada novo, e fizeram uma versão americana adaptando tudo: saíram os samurais e entraram os cowboys. Nascia assim “Sete Homens e um Destino“, um filme igualmente clássico. E vocês acham que o filme americano deveria ter elenco oriental, mesmo ambientado nos EUA e contando uma história agora tipicamente americana?

Uma coisa é se os americanos apenas refilmassem o longa sem adaptar nada e ambientando no Japão, aí seria meio feio usar atores ocidentais em vez do pessoal local. Mas como a história de Death Note agora se passa nos EUA e tudo foi adaptado para isso, não há motivos para exigir elenco oriental.

“Esse Light e esse L não têm nada a ver com os do mangá!”

No processo de adaptação do filme, claro que algumas coisas foram mudadas porque né… ninguém conseguiria condensar 12 tankos num filme de duas horas (pelo menos não com sentido). Inclusive, a tão adorada Marvel não respeita integralmente as histórias e personagens em seus filmes, sabendo que são mídias bem diferentes. Personagens de Death Note tiveram um pouco de suas personalidades trocadas, mas o importante é que a BASE da série esteja lá. Ou seja, se a gente tiver um protagonista que se considera o Deus do Novo Mundo enfrentando um detetive genial, não tem problema algum que eles tenham traços de personalidade mudados para se adaptar a uma cultura diferente.

“Que qualidade de produção porca, parece novela da Globo!”

E é claro que vamos ter pessoas cobrando uma superprodução da Netflix, quando sabemos que ela gasta 95% do orçamento anual no salário do Kevin Spacey em House of Cards. Se não tem dinheiro nem para preparar a terceira temporada de surubas de Sense8, que dirá gastar com superproduções. Death Note é uma produção mais simples, até porque tem mais jogo mental do que carros explodindo e granadas.

“Aff, Death Note é uma grande porcaria, deviam ter feito filme de [insira aqui qualquer outra série]”

Ninguém aqui é obrigado a curtir Death Note, mas devemos pelo menos “respeitar” os méritos da série. É um mangá envolvente (claro, mesmo com a decadência com o passar dos volumes) e é uma das poucas histórias que podemos sem medo recomendar pra alguém não iniciado em otakices para curtir o gênero. Considerando esse poder da série, talvez tenha sido mais interessante fazer um live action dela do que daquela sua série moe obscura.

O filme pode ser ruim? Claro, mas não por qualquer um desses motivos. Pode ter roteiro ruim, atuações porcas etc, mas aí só poderemos saber quando estrear. Só acho uma coisa: acho MUITO DIFÍCIL ser pior que os péssimos live-action japoneses.

28 comentários em “Mais de Oito Mil adivinha quais serão as maiores críticas que vocês farão ao filme de Death Note

  1. “Mas como a história de Death Note agora se passa nos EUA e tudo foi adaptado para isso, não há motivos para exigir elenco oriental.” E não existem descendentes de orientais nos Estados Unidos? Ou lá só tem branco e negro mesmo?
    Concordo com o resto do texto, mas whitewashing é um problema *bem* mais complicado que isso, Mara. Principalmente quando você é um ator descendente de orientais e não consegue papel por causa da aparência. E, quando uma oportunidade pode aparecer, tiram sua chance pra botar alguém mais “americano” que você.

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  2. Queria ver onde iam achar tanto descendente pra fazer um filme só com orientais.
    Ou tem muito ator japonês com inglês decente?

    E não bastaria ser qualquer oriental.
    Porque se colocassem descendente de chinês ou coreano aí sim que os japoneses iam ficar ofendidos com o filme.

    Otaco vive no mundo da fantasia mesmo…

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  3. Concordo com tudo falado no texto!!! Hoje nego gosta muito de reclamar antes de assistir, confesso que a unica coisa que eu não queria que mudassem fosse a “aparência” do L, que é aquele cara pálido com olheiras fundas, mas se o ator que esta fazendo o L no filme, passar o lado detetive autista gênio, eu ja fico feliz!!! Mas de resto o filme ambientado nos EUA deve sim ter sua maior parte do elenco de americanos, ate porque existe orientais no EUA mas eles não são nem de longe a maioria.

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  4. Aliás os próprios que reclamam não saberiam citar nomes de atores descendentes bons para todos os papéis, o que torna tudo mais hilário.

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  5. Whitewhashing não é a melhor resposta para uma crítica contrária a uma produção que adapta uma obra japonesa – o exemplo dado da Mar@ sobre “7 Homens” está aí. Muitas vezes um trabalho em outro país é adaptado para a sua cultura – isso ocorria muito no passado e menos hoje agora, mas ainda existe.

    Se Death Note for uma “porcaria”, nem vou criticar que nem louco. Simplesmente não vou recomenda-lo e pronto. Simples. “Ah, o Death Note da Netflix é bom? – Ah, eu assisti e não gostei. – Por quê? – Achei esquisito, não ficou bem montado, a sensação é estranha.” Pronto. Sem falta de educação, sem problemas.

    Se for bom, vou recomendar com louvor. Só que não tenho expectativa nenhuma com o filme – qualquer adaptação de obra SEMPRE será algo difícil de chegar a uma perfeição (ou a um ponto que a obra supere a original), e eu já tinha me estranhado com o trailer.

    Infelizmente o mundo está rondado por haters – Mar@ muitas vezes parece estar nesta onda… – e quanto menos ódio no mundo, melhor. Como dizem, a obra original está aí ó, para assistir. Há os filmes japoneses também. Há o dorama (eu gostei pois deu outro ar a história original, e humanizou um pouco o Raito :p , ops, Light. :p ) e os filmes (que preciso assistir, pois o ator que faz o protagonista parece o Roberto Carlos :p

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  6. A crítica mais infundada ao filme é a aparência de L.

    Bicho, por mais que seja marcante para os fãs, a cor de pele da personagem NUNCA foi importante. Uma característica fundamental de L é seu comportamento; outra, seu jeito desleixado. Pronto. Por mais que amem o detetive e haja inúmeros cosplayers representando L, ele ser branco nunca foi fundamental à trama.

    Esse povo adora um racismo disfarçado de “opinião”.

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  7. Concordo com o resto do texto, mas whitewashing é um problema *bem* mais complicado que isso, Mara. Principalmente quando você é um ator descendente de orientais e não consegue papel por causa da aparência. E, quando uma oportunidade pode aparecer, tiram sua chance pra botar alguém mais “americano” que você.

    O problema é querer forçar características diferentes dos personagens originais: não é que devemos exigir personagens 100% iguais, mas que sejam coerentes com a origem dele. É como cuspir na cara dos fãs, assim como a MÁrvel faz com suas adaptações cinematográficas e tem pagado o preço. Tem que se lembrar que quem eleva animes, mangás e outras mídias são os Nerds que consumiram a mídia original querer forçar um estereótipo pra lacrar é romper compromisso com quem durante anos sustentou a obra quando ela era apenas um ilustre desconhecido por muita gente.

    Aliás uma postagem excelente sobre o tema, que faz contraponto com esse artigo do blog:

    https://contra52.wordpress.com/2017/08/11/a-mudanca-de-etnias-de-personagens-de-hqs-e-o-apelo-ao-preconceito/

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  8. Agora, a gente não pode reclamar nem que a Netflix dedica um orçamento de merda pras produções dela? Como vou comentar sobre o Luke Cage arremessando a galera de forma ridícula, nas série da Marvel, então?

    Se querem algo que faça sucesso, que invistam direito. Menos conformismo, mais qualidade.

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  9. Apo disse: “É como cuspir na cara dos fãs, assim como a MÁrvel faz com suas adaptações cinematográficas e tem pagado o preço.”

    Tem pagado o preço? Tem mesmo! Passando de 600 milhões em todos os filmes (dois os três por ano, só em 2017 são 4 contando Logan e o vindouro Ragnarok)! Tendo as séries da Netflix mais vistas na plataforma, sendo “Iron Fist” a segunda em um rank total e não só da Marvel (que não tem acento tá, lindo?) HUAHAUHAU Para de falar besteira cara… Como o Kilgrave disse em Jessica Jones, ‘repita isso bastante pra você mesmo até que acredite!’.

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  10. hahahaa. Não consigo acreditar que o primeiro comentário faz justamente uma crítica prevista pela Mara.

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  11. Como o Kilgrave disse em Jessica Jones, ‘repita isso bastante pra você mesmo até que acredite!’.

    É o que a MÁrvel tem feito esse tempo todo.

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  12. E se o “keikaku” da Netflix for esse mesmo, para o pessoal assistir, nem que seja para reclamar depois?
    P.S.: O Raye Penber vai aparecer nessa adaptação? Neste caso, ele terá a dublagem do “Sr. Execrável”? (ideia gentilmente roubada do comentário da Jasque no post passado)

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  13. “É como cuspir na cara dos fãs, assim como a MÁrvel faz com suas adaptações cinematográficas e tem pagado o preço.”

    Verdade. Nem sei como o Kevin Feige consegue dormir tendo só US$ 2 bilhões de lucro líquido por ano.

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  14. primeiro de tudo, vamos ver primeiro, para ver qual é o pé do frango, ai depois podemos dar nossas conclusões, mas tudo oq foi dito aqui, está 100% certo, nao tem porq colocar varios asiaticos em um filme q se passa nos estados unidos, e outra, ja fizeram varios filmes no japão de death note, vao fazer mais 1 igualzinho ? nao né caralho, vamos inovar um pouco e fazer algo diferente, e o pessoal falando, vao estragar a serie original, nao vao, pois ela continua lá, pra vc ler ou assistir o anime.

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  15. Sobre whitewashing… bem, se justifica sim, porque é muito fácil pro japonês médio falar que não se importa, porque além da turminha de lá estar muito despolitizada, vamos lembrar que eles têm o próprio cinema deles, então eles se veem representados toda santa hora, agora me diz se as minorias nos EUA se sentem bem representadas. Claro que não, pra ilustrar isso, um vídeo de um descendente de asiático aqui do Brasil – https://www.youtube.com/watch?v=nhMMYfBXxqU

    E sobre o filme ser mais simples… errr, não, pra quem viu o trailer, já dá pra ver que mexeram sim na essência da obra, nem precisa assistir o filme pra saber disso. O filme tem muita ação e tem cenas muito americanizadas, até a crítica especializada tá falando que o filme não tem identidade, porque ele não sabe o que quer ser, não sabe se é investigativo, se é de ação, se é novelão. Eu particularmente torço pra adaptação assim dar errada, mas vou assistir o filme mesmo assim, porque quero conferir e rir das atuações que dizem estar péssimas (outra coisa que o trailer e os spots denunciam).

    Fonte de algumas críticas – https://scontent.fcpv3-1.fna.fbcdn.net/v/t34.0-12/21076604_691376297729474_441245161_n.png?oh=71a751474617b8a5be1bafa0eae887a1&oe=59A1D3C6

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  16. E já já vamos saber do que se trata… Postagem muito pertinente, Mara. O Otaku Toddynho tem que parar de ficar chorando por bosta. A tão amada série dele não vai desaparecer do mundo, só estão criando mais uma opção para que um público diferente se aproxime da história.

    Por um segundo pensei que você ia reclamar de “whitewashing” ou “apropriação cultural”, rsrs, mas vejo o que fez aqui e está de parabéns mais uma vez pela postagem. Esses dois termos são o novo câncer a corroer ainda mais a crítica na internet de qualquer coisa, e não tem nada a ver com o que os termos realmente significam.

    Quero ver qual vai ser a desculpa para o live-action de Full Metal Alchemist, onde a maioria dos atores eram pra ser europeus dos olhos claros. Quero ver essa cambada chiar, dizendo que é “yellow-whasing” e apropiação dos bens culturais europeus, esse bando de reclamões incompetentes.

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  17. Quanto chororô.

    A netflix faz coisas mais “caseiras”. Logo um filme mais simples, orcamento baixo, tudo ADAPTADO de uma obra marcante e quem quiser depois, vai la conferir o original pra relembrar e/ou conhecer.

    Ate pq muita gente nao ta nem um pouco afim de conhecer DN. Entao esse filme, que é uma VERSAO, funcionará muito bem pro ocidente.

    Igualzinho Ghost in the Shell.

    Espero que fique bom. Com orcamento baixo e producao simples, nao há a obrigatoriedade burra de ser um megalodon sucesso como foi com DB Evo e isso por si só já é ponto a favor do filme.

    O resto, é chororô mentecapto de quem quer pagar cinema/netflix pra assistir um resumao de anima/mangá de 300 epis/400 volumes, resumido em duas horas, implorando e impondo que seja fiel e cópia do original.

    Tipo, Cavaleiros – saga do santuário…

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  18. O problema que eu vejo nas adaptações é que as vezes são traços da personalidade do personagem que nos fazem gostar daquilo. Tipo, o L pra mim se vende mais por gostar de doces e ser excêntrico do que por ser um detetive super fodão. Não precisa ser um britânico com olheiras e com closes em coçadas nos pés, mas também transformar completamente esses detalhes faz perder um pouco da vontade de assistir.
    Em contrapartida, vejo por exemplo o live action de fma sofrendo pelo oposto, estão forçando tanto ser parecido que está parecendo um filme com cosplays q não são atores de verdade

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  19. Enquanto a Mar@ não faz o post oficial da crítica (ou chama o alter-ego pseudonimo ba-chan para isso), lá vai o meu:

    1) Death Note da Netflix não é ruim. Mas também não é bom. Tá no meio termo MESMO. E explico os porquês.

    2) A sensação é que faltou tempo para montar o roteiro. O roteiro teve as mudanças que todo mundo imaginou que ia ter: “adaptação para a cultura americana”, o tal “whitewhashing” (ei, L é negro e Watari é japonês!!!!). A Netflix deve ter falado: “olha, temos isso de grana, e isso de tempo de filme. Faça o que acharem melhor.

    3) Não é tão ruim pois a premissa básica de Death Note está lá dentro da história que a Netflix comprou:
    – Light acha o caderno e Ryuk
    – Light usa o caderno e questiona a moral do uso
    – L começa a caçar quem tá matando todo mundo, o tal “Kira”, e vai atrás até chegar na frente de Light e ambos buscarem formas de se protegerem e atacar ao mesmo tempo.
    – O questionamento moral do uso do caderno e das consequências desta arma.

    O resto é condições para a construção da história. Mia não é a Misa Amane, e em algum momento (lá vai spoiler) supera Misa por ser de alguma forma mais ardilosa que ela. É a primeira surpresa da história. O pai de Light é policial, mas tem uma histórinha para encaixar suas morais e premissas bem feita dentro da história (Apesar de mal apresentada – ou talvez eu esperasse demais). Watari é o inverso do Watari original, sendo japonês e mais babá de L do que imaginam.

    L não é igual ao L original totalmente (e não deveria o ser – ei, é uma adaptação, não uma cópia! ), mas de alguma forma, a sensação é que o L é o único personagem que a sensação é que faltou algo a mais para desenvolve-lo. A pressa e a má montagem do roteiro deixaram este vácuo.

    Não me surpreendi com o Ryuk. Pensei que ele seria um personagem que surpreenderia, mas as atitudes dele nada mais são que repetições da one-shot que baseou a série e do dorama. E lembremos que o Dafoe era o Duende Verde. Sem mais. :p

    O Light da história lembra o da série novelada – é humano, mas não é o genio tal como colocado na história original. Acaba nos momentos finais virando o psicopata por necessidade, tal como a adaptação novelada.

    Sempre imaginei as três possibilidades:

    – o filme americano ser ruim demais a ponto de eu entrar no coro de haters
    – o filme americano ser mediano, e fazer os comentários que fiz acima
    – o filme americano superar expectativas e “calar a boca de otaco fedido”

    Cai no meio por questões óbvias: a Netflix não bota algo “lixo demais” em sua grade (não assisti Punho de Ferro e imagino que ele seja melhor do que o pessoal pinta a série), e não apostaria em um filme que tivesse riscos demais. E fazer algo para superar o trabalho da dupla japonesa necessitaria de um roteiro que transcendesse a história original, o que é um trabalho difícil.

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  20. Como que pode num país tão diverso como o Brasil defenderem white washing?

    O caso de L é complicado pois foi substituído por uma minoria ainda mais oprimida, mas já os outros personagens… completamente desnecessário. Assim que o racismo se perpetua, a mídia molda culturas e quando minorias não têm expressão, perdem seu espaço na sociedade.

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  21. Já existem filmes de Death Note que se passam no Japão com atores japoneses, então não entendo porque fazem um estardalhaço se a versão AMERICANA representa as etnias americanas.

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  22. Né por nada não, mas vi e até gostei, me diverti um bocado com algumas coisas, surpreendi com outras, a atmosfera está bacana, o Ryuk está mais que perfeito. É um bom filme, que só sofre um pouco por ser meio curto e isso quebra a chance de rolar uma boa batalha psicológica entre L e Light, mas os dois tem lá seus momentos.

    Acho que está até melhor do que eu esperava, fui com as expectativas baixas e não me arrependi. Tem dinâmicas e relações bem desenvolvidas com os personagens (algumas só subtendidas) que foram adaptados bem para o tipo de público esperado e tempo curto, algumas boas surpresas e até um pouquinho de romance.

    Vale a pena assistir, principalmente pra quem não conhece a franquia, é uma boa introdução, a não ser se você for um Otaku Toddyinho preconceituoso chato pra Zorra que acha que uma adaptação que não foi feita pra ele tem a obrigação de ser 100% igual ao material original. É um bom filme e vale assistir uma vezinha.

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