Quando eu era criança, havia a mania dos tazos no Burajiru. Se você não sabe o que é, basicamente era uns botons que vinham em salgadinho e que as crianças dos anos 90 brincavam numa época que não se tinha TV a cabo e nem Internet. Aí a Elma Chips lançou um Kit Tazo, que era um compartimento para guardar seus tazos, só que era muito difícil de encontrar. Ouvi falar de uma padaria perto de casa que tinha o negócio, e aí comentei com meu primo sobre isso. Quando fui lá, o kit tinha esgotado, e sabem por que? Porque o meu primo me deu uma rasteira e foi lá na padaria comprar o último disponível pra ele. Coisas de criança. Rimos Muito. Nunca mais falei com ele (sério).
Rancor de criança de lado, vamos para o presente. Semana passada, no Henshin+ (que você pode conferir o que rolou neste post sugoi), a editora JBC surpreendeu a imprensa especializada (pff) que achava que seria anunciado Boku no Hero Academia com a divulgação do serviço Henshin Drive de leitura digital de mangás. Não foi explicado direito como funcionaria, apenas que seria como o serviço Social Comics (ou seja, um Netflix de quadrinhos). Depois da NewPOP revolucionar tirando seus mangás da banca, a JBC iria realmente mexer no mercado de quadrinhos chineses como um todo.
Porém, ela não percebeu que em menos de uma semana sofreria uma punhalada nas costas da mesma forma que Júlio César tomou quando contou spoilers do final de Naruto para Brutus.
Segundo a Biblioteca Brasileira de Mangás (aquele site com bons conteúdos e algumas colunas tendenciosas), a editora Alto Astral (QUEM?) do nada colocou todos os seus mangás no serviço Social Comics e se tornou a primeira editora a disponibilizar seus quadrinhos japoneses num negócio digital de leitura. Tudo bem que a editora Tambor (QUEM??) já havia colocado dois mangás biográficos pra vender na Amazon, mas esse caso da Alto Astral é exatamente o que a JBC iria fazer com ineditismo com o Henshin Drive.
Aí o leitor me pergunta “mas Mara, sua gorda que não tem paciência para quem pede republicação de Inuyasha, essa tal de editora Alto Astral tem quais mangás no catálogo?”. É uma pergunta válida, mas não acho que minha resposta vai te ajudar muito. Confira essa imagem do catálogo do Social Comics que eu surrupiei do BBM na cara dura:
A editora Alto Astral se especializou em lançar quadrinhos franceses no estilo mangá, como é o caso de Tengu-Do (heim?), Omega Complex (vixe), BB Project (oi?) e o shonen Vairocana (vaiquem?). Antes que você diga que então não vale porque não são mangás japoneses, preciso contar que a editora tem um catálogo de títulos made in japan: Anomal, À flor da pele, O Nosso Segredo, Lindas Meninas e Meninas Perfeitas (quase tudo de putaria, olha que delícia).
Sendo assim, a editora Alto Astral passou a perna na JBC por ter sido a primeira editora a disponibilizar seus quadrinhos japoneses num serviço digital. Parabéns ao Burajiru que inaugurou a leitura de mangás digitalmente com maravilhosos hentaizões como esse:
A JBC caiu na carta armadilha da Astral, levando a putarias que a editora não tem.
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Só tem um detalhe: quem é que quer ler esses mangás da editora Alto Astral (pfff)? hauahuahauahauahaua
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“Parabéns ao Burajiru que inaugurou a leitura de mangás digitalmente com maravilhosos hentaizões como esse”
me matei de rir com essa frase seguida da imagem, palmas pra astral
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Astral mostrando seu selo br. Rindo pacas
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Mara vc tá inflada deve ser só de rancor
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Pensei que era só mais um harém pão com bosta que sai toda temporada, mas esse realmente é xota na rola.
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Acho que é a primeira vez que o site BBM é citado aqui no Mais de Oito Mil. acho que até demorou para o blog da uma alfinetada no outro blog… (~colunas tendenciosas~)
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Até que adquiri alguns mangás desta editora.
Amei BBProject, e curti os Hentaizões. Haha
Mas o Vairocana eu dropei no primeiro volume.
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Agora o único jeito de a JBC superar isso é oferecer mangá digital com leitura oriental, da direita para a esquerda.
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Mara, talvez essa pauta tenha relevância nessa onda de controle da internet e etc
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/04/160407_unboxing_youtube_mdb
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Ainda esperando a entrevista com o editor da Alto Astral.
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A história nos mostra que o pornô é a categoria de entretenimento que sempre escolhe a tecnologia que vai ser tendência. Ponto para Astral Comics.
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Se eles tivessem colocados os títulos hentais no social comics eu ja teria assinado
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