Menu

Os piores mangás que li em 2015

“Mas Mara, sua blogueira gorda de tanto comer chocotone com sorvete de maracujá, você prometeu que esse post entraria no ar anteontem! O que você estava fazendo que não cumpriu sua promessa?”

Talvez eu tenha ficado entretida assistindo à segunda temporada de Arrow na Netflix. E, convenhamos, não dá para pensar em escrever matérias quando temos ISSO passando na televisão:

gif-oliver

QUE HOMEM. Enfim, chegamos à segunda parte da matéria sobre as leituras mangazísticas do ano, lembrando que falo apenas das coisas publicadas no Burajiru. Se no post passado eu falei de quatro títulos que me surpreenderam positivamente, agora chegou a vez de falar de SEIS porcarias que as editoras imprimiram e botaram na banca. Vamos lá para mais um tradicional post do Mais de Oito Mil falando mal das coisas de forma parcial e cheia de picuinha?

6º- Feridas do mesmo desenhista de Another (JBC)

feridas

Pensa numa história envolvendo dois adolescentes que têm uma história de dor, sofrimento e questões psicológicas que eles preferem tratar se retraindo em vez de indo numa terapia. Pois é, Feridas além de ter dois protagonistas chatos para cacete ainda apresenta uma história tosca, soluções improváveis e uma trama que se arrasta por um tanko de 200 páginas. Talvez faria sucesso se fosse publicado no auge do Emocore.

5º- Kill La Kill (Ink Comics)

kill-la-kill

A estreia de Marcelo Del Greco no governo do selo Ink Comics foi tão bom quanto o governo de Dilma Rousseff nesse segundo mandato. Além de ter sido publicado naquela época que reclamávamos que o papel jornal estava soltando tinta e era meio transparente (bons tempos, porque hoje temos um offset que não solta tinta e tem mais transparência que a Lei de Acesso à Informação), Kill La Kill claramente é um mangá que não deveria ter existido. Sabe, o anime tava legal, não precisava tentar transformar a animação frenética num desenho estático e sem carisma.

4º- Ataque dos Titãs (Panini)

titas

Ataque dos Titãs tem uma história legal e empolgante. E por que está na lista de piores leituras? Porque o Hajime Isayama consegue ter um traço que mistura o pior dos fanzines do Burajiru com a falta de anatomia de Rob Liefeld e Masami Kurumada. De que adiante ter uma história legal se eu não consigo entender o que tá rolando? Ou então distinguir os personagens?

3º- Chobits (JBC)

chobits

A primeira vez que li Chobits, lá pelos idos de 2002, eu não tinha gostado porque tinha achado babaca o draminha (e tava achando confusa a história) e porque o universo tinha sido usado por Alexandre Lancaster para fazer uma série de fanfics deliciosamente ruins. Dei uma nova chance com a republicação da JBC, e consegui odiar o mangá por motivos completamente inéditos. Chobits além de ter uma história rasa e boba, é tão ofensivo e machista que eu sentia vontade de fazer textão problematizando a cada página. Ele só não ficou numa posição maior aqui no ranking porque em questão de mangá machista nada ganha de…

2º The Seven Deadly Sins – Nanatsu no Taizai (JBC)

nanatsu

De que adianta ter um traço muito bonito, personagens carismáticos, uma história interessante e seguir toda a cartilha dos shonens porradeiros se você estraga seu mangá com assedio às personagens femininas? Eu juro que tentei acompanhar isso, mas dropei The Seven Deadly Sins por não suportar mais as passadas de mão do Meliodas na Elizabeth (que não são nem engraçadas, não que isso justificasse) ou então nos closes ginecológicos de todas as personagens femininas, parecendo que o autor trabalhou antes como diretor de imagem do quadro da banheira do Domingo Legal. Em tempo: as passadas de mão do Meliodas NÃO são engraçadas e são sim caracterizadas como assédio. E isso é crime, tá?

1º Sailor Moon (JBC)

sailor-moon

Crime, aliás, também deveria ser alguém publicar na internet que o mangá de Sailor Moon é algo bom. Esqueça o anime e as personagens legais, Naoko Takeuchi ocupa páginas e mais páginas de offset com pirotecnia, golpes com nomes tirados do cu a todo momento e dramas perturbadores como o da protagonista que sente ciúmes da própria filha, quase uma Helena de Em Família só que com um texto ainda pior que o da novela. Se quiser fazer um favor para sua nostalgia dos anos 90/2000: prefira o anime ou o mangá da Sailor V.

30 comentários em “Os piores mangás que li em 2015

  1. Pô, se você parar de ler o mangá por causa do machismo vai abandonar a vida de otaka de vez, né Mara? Se até Juketsu no Maria, provavelmente o anime mais feminista da temporada, era cheio de close ginecológico…

    Curtir

  2. Isso me lembra um episódio de dragon ball que o Goku derrubava a Lunch inconsciente e o Mestre Kame passava a mão lol

    Pelo visto esse autor ainda tem a mesma mentalidade da década de 80

    Curtir

  3. Po falar q nanatsu no tazai é bem desenhado é sacanagem neh? O autor n sabe desenhar cenarios, parece q tudo se passa no limbo branco do naruto, n da nem pra saber quando é dia ou noite nesse mangá.
    PS: pra n dizerem q sou hater vou elogiar o quadro da diane saindo no calabouço do castelo(quando ela entra pela boca do cachorro), unico momento bem desenhado de todo o manga

    Curtir

  4. Chobits é machista porque o reset da robô fica no clitóris? Eu acho a história boba e tal, mas queria entender onde há o machismo aí… talvez apenas uma superdependência do homem pelas mulheres (coisa tipicamente japonesa), mas machismo? Ainda mais vindo de um mangá escrito por quatro senhoras safadinhas… hahahah sei não.

    Foi bom reler, apesar da JBC estar segurando o último volume há uns 2 meses acho… mas é isso; não dá pra esperar muito do CLAMP.

    Curtir

  5. Concordo plenamente com a lista! Principalmente em relação aos traços de Attack on Titan. Desisti de ler justamente por não entender mais nada.

    Curtir

  6. Mara em 2005 eu era fanzona de Chobits comprei o mangá todo e um dvd pirata com todo o anime.

    Hoje em dia também não consigo virar uma página do mangá sem querer problematizar todo o machismo e sexismo daquilo tudo.

    E esse Feridas hein? O que a JBC tem na cabeça? É só jogar qualquer coisa aleatório, botar “do mesmo autor de Another” na capa e vai dar tudo certo? Planejamento pra quê hein?

    Júlio não te julgo por que eu adoro o mangá de Sailor Moon. Tenho a edição americana que eu importei e guardo ela com todo o amor e carinho.

    Curtir

  7. Tipo, só eu percebi que o autor de Kill la Kill usa pseudônimo de um personagem do videogame The Idolmaster?
    Acerca da lista, interessante observar que a Mara não colocou nenhum mangá da Newpop como os piores, mas pode ser que ela simplesmente não leu nada que merecesse esculacho.
    Sobre Shingeki, estou lendo emprestado de uma amiga, mas concordo que os desenhos não ajudam em alguns momentos. x(
    E uma outra coisa me preocupa: o mangá já está no volume 12 e tipo…não explicaram nada direito! Estão enrolando e julgando que o mangá no Japão não acabou…vixe caras… x(

    Curtir

  8. De fato Nanatsu tem um dos piores personagens principais quem existem. Eu dropei Nanatsu no terceiro volume, simplesmente não aguentava mais o Meliodas.

    Curtir

  9. Eu sinceramente acho desnecessario a maioria dos fanservices, tanto para homem como para mulher (ou vc acha que fujoshi nao le muito manga so pra ver homem sexualizado?) mas tambem acho que se voce nao consegue ler algo porque tem muito fanservice sendo que voce gosta do resto da obra isso e um problema que voce mesmo cria pois passa muito tempo lendo besteira de justiceiro social.
    Obviamente, ha obras que isso chega a estragar a estoria, mas isso so tende a acontecer em coisas que o unico proposito e sexualizacao, coisas como anime/manga harem e BL/yaoi, pode ser o caso desse manga, eu nao li, mas tambem pode ser so voce querendo que tudo seja exatamente do jeito que voce quer que o mundo seja.

    Curtir

  10. Concordo com o post acima,se vai começar a julgar os mangás com mentalidade de justiceiro social,então 90% dos mangás serão automaticamente ruins por isso.Voce adora Assassination Classroom,mas não vejo falando nada da Irina(que usa a sedução como arma principal como assassina ) ou do fato dela ter “Bitch-sensei” como apelido,ou por acaso essas críticas só valem quando não gosta do mangá?
    Mara provavelmente não leu Corpse Party Musume da Newpop,porque isso estaria na lista dela.Adoro os jogos de Corpse Party,mas esse mangá só misturou bagaceira e putaria e esfregando tudo na sua cara.E quem conheceu a franquia lendo esse mangá,vai ter a impressão que os jogos originais são só isso também,mas na verdade estão entre os melhores jogos de horror dos últimos anos,que eu recomendo muito se tiver um PSP/Vita (o problema é ter um,heh…)

    Curtir

  11. Pera
    SÓ porque o reset da robô fica no clitoris?
    Cara isso é MUITO ERRADO. Não é algo que dê pra falar AIN SÓ POR CAUSA DISSO
    É invasivo, é safadagem, tantos lugares pra botar o reset e botam na porra do clitoris dela? Se foder

    Curtir

  12. Tem muito fã de Sailor Moon que não aceita que o que prestou, tirando uma parte da fase R e a Super S, foi o anime. No manga, nenhum personagem é desenvolvido. Todos os vilões são do tipo creep of the week. No anime você se importa com ele, conhece suas personalidades. As heroínas, então, nem se fala. Cada uma ganha um caítulo na fase dreams (super S) e só. Tanto é que o Crystal, mais “fielmente” baseado no manga conseguiu tirar a coisa boa do final da primeira saga do mangá que é a Minako dando uma espadada na Beryl. Anime SM >>>>>>>>>>>>>>>>>> abismo >>>>>>>>>>>>>> Manga SM >>>>>>>>> Crystal

    Curtir

  13. Concordo com você, os japoneses colocam muitos fanservices desnecessários em suas obras e poucas se salvam, pois é extremamente raro a histórias ser tão boa ao ponto dos clichés e fanservices serem desprezíveis.

    Curtir

  14. Considerando que Chobits foi feito pra punheteiro, não sei porque você se importou tanto como botão de reset da robô.
    Já deveria ter começado a ler sabendo onde estava se enfiando.

    Curtir

  15. O blogueiro le mangá pra muleque punheteiro de 12 anos e depois vem reclamar de machismo, closes vaginais… Nossa como a sociedade está ficando chata, não posso nem entrar mais em um blog sobre animes e mangas que aparece uns lokos enxergando machismo em tudo PQP.

    Curtir

  16. Mara, adorei o ranking e tenho uma sugestão: fazer uma lista com os mangás que são mais feministas – ou próximo disso, afinal, estamos falando do Japão com sua sociedade extremamente machista. Será que tem mesmo mangás que coloquem as mulheres em situações de autosuficiência e independência sem usar de conteúdo sexual, fetiches camuflados ou briga por homem pra atrair o público? Enfim, tenho minhas dúvidas e adoraria contar com o seu conhecimento amplo pra descobrir quais títulos são mais próximos disso, ainda mais em um ano que as mulheres se organizaram tanto em busca de seus direitos. O post deve dar tiro, porrada e bomba nos comentários, mas… ¯\_(ツ)_/¯

    Curtir

  17. Comprei todo o manga de Sailor Moon,realmente o anime é bem melhor,não é apenas na falta de desenvolvimento de personagens que a autora peca,de todos os mangas que já li até hoje,esse foi o que teve cortes de cena mais sem noções,você está lendo uma cena importante na trama,derepente corta para outra cena,a cena que ficou para trás acaba ficando mal explicada,a história segue em frente,os vilões são derrotados,e vamos para um novo arco.Eu sou um dos que olharam o anime em 1996,confesso que esperava mais do manga.

    Curtir

  18. Pqp, concordo com o Lr sobre a questão do reset no clitórios. Tony Maneiro, jura que você não vê mesmo machismo nisso? O meio mangá é bem machista e o número de personagens femininas ridículas ou dependentes de um homem é muito maior do que personagens femininas independentes, é só vocês analisarem com frieza. O que dá pra fazer é ignorar os fanservices quando a história tá boa e pesquisar obras.

    Curtir

  19. Caralho, hoje o mundo realmente está chato, vocês acham machismo em qualquer coisa, pagam de justiceiro social sendo que sabem como os japas são em questão as mulheres. Idai que o botão fica no clitóris? O mangá quer puxar para um lado sexista bobo mesmo, criticar algo fútil assim… Sobre o Nanatsu, até Naruto tem esse lado se for analisar bem, mas não vejo ninguém chorando por isso. O blog é muito bom, mas a Mara consegue ver machismo em qualquer coisa que lê, parece que até lê para encontrar especificamente um ‘machismo’ ali ou um ‘abusinho’ aqui.

    Curtir

  20. Parei de ler essa lista quando botou esse SNK no top 4 por causa do traço, por favor, vamos né, uma história riquissima e condenar o autor por uma arte que nem é TÃO PÉSSIMA ASSIM, o cara faz ótima quadrinização em cenas de ação. Ta faltando senso critico ai.

    Curtir

  21. Não concordo com sua classificação de chobits como machista, o mangá tem uma valorização feminina dentro de um ecchi( nunca eu vi isso ser refeito até hoje), e tem personagens femininas tão bem construídas e profundas. Se te incomodou o excesso de nudez ou dos closes em peitos e coisas do tipo, tem a “”justificativa”” de se enquadrar no gênero ecchi, que foi o q as autoras escolheram pra contar a história, q é uma história fofa e boba sobre amor( tbm não sei se vc gosta desse gênero).

    Curtir

  22. Reclama de objetificação feminina, mas a primeira coisa que inicia o post é esse gif do arrow? /clap…clap…clap….

    Curtir

  23. reclamar do traço do autor de Shingeki no Kyojin, mano, tá faltando senso critico aí hein… Se a história é boa, pouco importa o traço, se a história do mangá/HQ/Anime te entreter, mande um foda-se para o traço. O traço é importante? Sim, mas a história é mais ainda? Claro! A prova viva disso é One Punch Man, que fez sucesso não pelo seu traço, e sim pela sua história, personagens, etc. E tantos mangás aonde o personagem principal assedia uma mulher, você vem falar de Nanatsu no Taizai?? Hum, falar nada… E Chobbits, é a mesma questão de Nanatsu no Taizai, só por quê o reset da personagem fica na vagina? Mano, já vi cada coisa pior, que você nem citou aí, mas… dane-se vai

    Curtir

  24. Fica chamando tudo de machista mais fica molhada pelo Arrow,nem é uma hipocrisia do cacete

    Curtir

Os comentários estão fechados.