Aleatoriedades

Pretty Cure chegou ao Brasil e tem a melhor pior dublagem de todas

Um do problema do povo do Burajiru é que somos um país sem memória. As pessoas vão às ruas pedir intervenção militar, reelegem políticos historicamente corruptos e editores de mangás requentam estratégias de sucesso que não deram certo tempos atrás (cofcofSUPERONZEcofcof). E por que eu fiz toda essa introdução enrolativa e que existe apenas para dar alfinetadas gratuitas? Simples, porque a Netflix colocou no ar o anime Glitter Force.

Não, não se trata de um super sentai baseado no filme da Mariah Carrey, e sim da versão Sabanizada de Pretty Cure, um dos animes de maior sucesso entre as garotas da Grande Nação Japonesa que já têm discernimento pra perceber que Sailor Moon Crystal é uma merda. Com uma rotatividade de elenco semelhante a outro famoso anime do Burajiru, Malhação, Pretty Cure chegou aqui com décadas de atraso e uma versão dublada… bem… que ficou assim:

Explicação para você leitor que com certeza não clicou para ver o vídeo de apenas dois minutos (eu te conheço!): Glitter Force foi dublado em Miami, que é pra onde mandam animes que dispõe de poucos recur$os do dono da marca. O próprio nome do vídeo no YouTube é “Uma das piores dublagens atuais que eu já vi”, mas isso só mostra como o povo do Burajiru é desmemoriado.

Afinal, é bem injusto dar o prêmio Yayoi Aoba para Pretty Cure no Burajiru quando temos ESSE COMPETIDOR:

Blue Dragon é praticamente o papel de Gangsta das dublagens brasileiras.

14 comentários em “Pretty Cure chegou ao Brasil e tem a melhor pior dublagem de todas

  1. “Explicação para você leitor que com certeza não clicou para ver o vídeo de apenas dois minutos (eu te conheço!)”

    E não é que conhece mesmo? Rsrsrsrs

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  2. Capitalismo sendo capitalismo. Essa porcaria destrói tudo, começa desde uma animação podre e vai até a dublagem pífia.

    Vamos Obama, instale o comunismo nos EUA. Veja os avanços que o Brasil já teve em 13 anos de PT, a burguesia não está se aguentando ao ver o pobre ter tanto espaço.

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  3. Nem dá pra culpar a empresa por preferir dublar em outro pais. Com os preços de dublagem no Brasil, e toda a questão do licenciamento ter ficado mais caro, os distribuidores devem economizar onde podem.

    O que incomoda mesmo é a inconsistência da tradução. Primeiro elas são a Gliter Force. Dez segundos depois elas são a Gliter Força. Vinte segundos depois elas são a Força cintilante…

    Quer dublar mal, dubla. Mas pelo menos faça uma tradução correta e consistente.

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  4. Parabéns Haim Saban, por trazer mais uma pérola pára o nosso país ( exceto Power Rangers que é bom )

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  5. Cadê o vídeo? Não está mais no ar… Mas se chegou ao ponto de ser comparável, mas ainda inferior, ao clássico (pff) Blue Dragon, então deve estar muito certo.

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  6. Cadê o video? =(
    E poxa, um amigo me avisou pelo face hoje disso, tava falando pra ele que a versão original é Smile Precure! Que é muito amorsinho por sinal! <3

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  7. Gente quem quiser ver a versão dublada, tem no UOL Mais.

    Eu vi 5 minutos e vi a porcaria de dublagem que arrumaram pro troço, porra. Aí vocês perguntam porque anime não dá mais certo, os Japoneses deixam qualquer um por a mão. Vê se uma Disney, Viacom (Nickelodeon) e Turner (Warner) deixam uma coisa dessas acontecer com suas produções? Por isso tomam na bunda e deixam de faturar e se popularizar. Haim Saban não resolve tudo.

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  8. Vamos por partes:
    1) A dublagem de Glitter Force não tem tão ruim assim.
    2) Se nos EUA é permitido pessoas sem DRT dublarem, logo eles são sim profissionais (pela legislação de lá) sim.
    3) Existem dublagens e dubladores péssimos no Brasil também.
    4) Existem dublagens boas em Miami (South Park, Lets´s Dance With Papa e Pooples remake) e ruins (Blue Dragon, Fear The Walking Dead e redublagem de As Aventuras de Tintim).
    5) Existe uma coisa chamada livre mercado. Se a dublagem em Maimi é mais barata (o que pode mudar com a alta do dólar), não vejo problema em usá-la, se existir um público que assista e aceite isto. Não é ilegal o serviço.
    6) Quem não gostou tem uma ótima forma de protestar: dar uma nota baixa pra produção no Netflix e reclamar na parte de comentários do próprio Netflix. Eles só lerão lá, não aqui…

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  9. @ David: Só acho que poderiam pautar melhor quando é pensamento da menina e quando é fala, por exemplo. Não assisti o primeiro episódio inteiro, mas acho que posso arriscar dar uma olhada. Simpatizei com Pretty cure, então vai ser complicado pra mim.

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  10. David, a dublagem do “South Park é podre! Muito embora seja o que dê graça ao desenho, seguindo o princípio de “se a animação é esculhambada, vamos botar umas vozes esculhambadas também”. Mas ouvir aquelas vozes em qualquer outra produção é, como dizem uns amigos meus, “uma dor no ovo”!

    (O mesmo se aplica a dubladores crianças. CALEM A BOCA, MOLEQUES!)

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