403 comentários em “Adeus

  1. R.I.P.

    Não, sério, para com a brincadeira e volta aqui, quero post amanhã!

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  2. nãããããão!
    ah não :'(

    me recuso a acreditar

    esse ano tá péssimo
    primeiro o tio Phill
    depois o Nelson Ned
    agora o MdOM?

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  3. Vai tomar no cu, Mara. Pela primeira vez na vida, estou torcendo pra que seja só um ataque de necessidade de atenção, uma frescurite.

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  4. Por 4 anos vc escondeu sua identidade com maestria, parece que nunca se importou com fama ou quantidade de views, fazendo bastante piada com isso. Agora se despede desse jeito idiota? Qual o motivo? Por gentileza, explique-se. Não custa nada. XInga o Togashi e faz pior, pqp.

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  5. Adeus sem tag e nenhum comentário ácido? Se é para se despedir faça de forma divosa, Gorda!

    Bem, se é sério, uma pena, sentiremos saudades, mas aposto que você volta assim que a imprensa especializada (pfff) começar a fazer merda (ou seja, daqui uma semana, talvez quinze dias)…
    Se for piada, é de péssimo gosto! Não aceito!

    Bem, ao menos poderia ter dito seu nome verdadeiro, mas acho que a mágica da personagem Mara se perderia se soubéssemos quem é de verdade…

    Só não passe o blog a adiante (nem apague ele), afinal, como saberemos s é você mesma quando voltar se tiver deixado aberto para qualquer um…

    Acho que agora o blog é da Ba-chan…

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  6. Gente qual é: estamos na internet. O Blog é dela e a mesma tem o direito de parar de postar, apagar todos os posts e afins. Qual o problema de um dia um blogueiro largar o blog? Dá saudade? Sim. Só que vejamos o lado do mercado pra animes e mangás: mais morto do que nunca. Ela provavelmente viu que não dá mais pra chutar cachorro morto, acontecimentos repetitivos e reações histéricas dos fãs, idem. Também chega uma hora em que a vida pessoal clama por mais atenção que um mero blog.

    Se ela um dia voltar, acredito que com certeza será num momento propício tanto no universo do Mangá e Anime quanto seu universo pessoal se estabilizar.

    A saudade fica, simples.

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  7. mara? o_______o sério isso?
    tipo
    do nada mesmo?
    sem nem explicação nem nada?
    ok então
    oAo

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  8. Uma vez o meu vô chegou bêbado em casa, e começou a mijar dentro do armário da minha vó.

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  9. vc vendeu o blog ou algo do gênero?
    ou as fãns de sailor moon foram na sua casa com uma bazuca e ameaçaram destruir todos os seus mangás de HxH?
    agora
    eu fiquei curioso

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  10. Uma vez o meu vô chegou bêbado em casa, e começou a mijar dentro do armário da minha vó.
    —–
    comentário importantíssimo, totalmente no lugar certo, super interessante e de intelecto superior
    *apanha*
    mas ae, qual foi a reação da sua vó? D:

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  11. Quem sabe um dia então Mara =)
    Te acompanho desde de 2010, e é o unico blog/site que fala de anime que leio.
    Seu blog fez parte muito importante da minha vida. Adorava chegar da escola ou posteriormente do trabalho e relaxar lendo suas analises e noticias. Infelizmente as vezes as coisas acabam, até pq pouca coisa dura para sempre.
    Só quero deixar registrado que o Mais de Oito Mil… não sei descrever.
    Enfim, obrigado por fazer este blog para si mesma, acabou sendo MARAvilhoso para mim tbm e te agradeço por isto ^^
    Fique com Deus criatura -se tu num for atéia- e até uma próxima quem sabe ;D

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  12. Suposições:

    A Mara…

    – finalmente arranjou um emprego e começa amanhã.

    – arranjou alguma coisa mais importante pra fazer do que atualizar esse blog, coisas como, sei lá, jogar futebol de botão com aquele primo meio lesado que usa fralda geriátrica, acredita nas promessas da NewPop e grita kamehameha durante a missa de domingo.

    – fez uma parceria secreta com o Lancaster, cuja única condição é só fazer postagens no blog quando uma nova edição da Ação Magazine chegar nas bancas.

    – começou a namorar o Togashi e vai postar no blog com a mesma frequencia que ele lança novos capitulos de HunterXHunter

    – anunciou a morte do blog só pra criar uma pauta e falar de quem quem vai compareceu no enterro e quem aproveitou a noticia pra comemorar e sapucar em cima do túmulo do MdOM.

    – ficou afastada do blog pra ler todas as sagas de Bleach e, em homenagem ao mangá, vai deixar os próximos posts iguais aos cenários da história.

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  13. na verdade…finalmente ela passou no enen e vai dar um rumo pra vida

    mas nao da pra se despedir sem um belo

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  14. NÃÃÃÃÃOOOOOOO ah merda, agora vou ter que ter uma vida normal.

    Talvez eu assista novelas pra entender como se vive normalmente.

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  15. Aleluia, até que enfim esse blog horrível e sem noção vai fechar. Já foi tarde.

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  16. #ironia
    mas infelizmente os comentários horríveis e sem noção ainda não acabaram ;-;
    oh, the iron E

    mara eu ainda espero uma explicação!
    tudo bem que se um grupo de ventiladores da sailor moon aparecesse na minha casa com uma bazuka ameaçando destruir meu volume 1 de sakura card captors eu também iria querer desaparecer da face da terra sem nem dar satisfação
    -sqn
    aposto q vc ta lendo os comentários gorda
    serio, pq?
    *uma da manhã atualizando o blog*

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  17. Como assim terminar o blog sem dar qualquer satisfação aos fãs?

    Professor Odilon está decepcionado com você, Maranhão!

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  18. Já vai tarde, gorda escrota.

    Passe bem no inferno, engordando com seu próprio veneno, solitária, na noite negra

    sendo a merda que sempre foi, sem as ilusões interneticas da meia duzia que te ama

    Como eu disse

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  19. Que jeito de começar o ano hein?
    No mais, não vou me queixar. Tudo um dia acaba mesmo.
    Espero que a Mara deixe o blog no ar pra gente vir aqui, ler alguma coisa e rir.
    E a internet aqui no Brasil é um ovo, mais cedo ou mais tarde vamos trombar com a Mara de novo, tenho certeza!
    Até mais Mara, gorda barraqueira do kokoro~! <3

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  20. O foda de querer comentar de um jeito mais sério e não saber se isso é trollagem, mas obrigado por todo esse conteúdo, e ainda mais por ter feito tudo isso de forma anônima e sem esperar qualquer tipo de retorno. Tem gente que não tem 1/10 da sua competência mas faz questão de colocar o ego acima de tudo. Nunca teriam essa abnegação. É uma pena um blog de tanta distinção ter que acabar, mas se vc quer isso, tem todo o apoio. Boa sorte nos próximos projetos, que também serão excelentes, tenho certeza.

    Yours truly,
    KokoroKokoroKokoro

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  21. MARA! SUA BLOGUEIRA GORDA DESALMADA! COMO PODE FAZER ISTO CONOSCO? D’:
    NÓS AMAMOS VOCÊ, POR FAVOR, NÃO SE VÁ. PELO MENOS NÃO DESSA FORMA ÁCIDA! (T_T)

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  22. Muito triste essa despedida tão repentina.
    Nem tive chance de me encontrar com minha deusa Mara para dar-lhe boas lembranças pro resto da vida.
    Tudo perdeu o sentido agora…
    ……………………………………………………………

    Não sei se é verdade mesmo, mas se for… uma pena a Mara encerrar o blog tão abruptamente. Venho aqui desde meados de 2010 e sempre me entretinha com as postagens ácidas dessa personagem que não sabemos afinal quem é.
    Então, à você, anônimo que sempre atualizou o blog, muito obrigado por todas as risadas, assim como pelas análises sérias e momentos que nos fizeram refletir.

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  23. Ah, pessoal, vamos ser sinceros, não era pelas piadas nem pelas análises, mas pelo sarcasmo que amamos a Mara, nada melhor que veneno com mupy de maçã pela manhã para dar aquele animo…
    Bem, parece que agora só terei os blogs que levo a sério, nada mais de pseudo-crítica, mas de qualquer forma manteremos o blog atualizado aqui nos comentários, pelo visto…

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  24. Graduamos!!! *joga os quepes p cima*
    MdOM vai deixar saudade… Especialmente porque, olhando daqui, nenhum outro blog se dá ao trabalho de mostrar os delírios e a panaquice do mercado e mesmo da imprensa especializada pfff. Vai embora o olho crítico.
    Mas é isso aí, até qualquer dia!

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  25. Hey wait!
    quer dizer agora que não terá mais ninguém para mostrar as verdades do blogosfera brasileira?!?

    O que será de mim? Minha vida está sem rumo, nesse ritmo acabarei acessando o site do cavs…

    Bom, como essa postagem não tem cara de ser trollagem…
    Mara, foi bom enquanto durou, tu manteve o site de forma fantástica, e o deu suporte enquanto pôde. Valeu a pena enquanto durou!

    Se voltar algum dia, estarei aqui de novo!
    Tudo de bom na tua vida.

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  26. Nem sei preocupem em não ter mais um blog que exponha as bizarrices da blogosfera com sarcasmo e crítica ácida: daqui por diante, sempre existirá uma pequena Mara gorda dentro daqueles que mimetizaram a essência maisdeoitomilesca.

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  27. Mara, faremos um altar em sua homenagem, por todos esses anos que você nos fez sorrir, chorar e outras diversas emoções possíveis que nos fizeram crer que a internet pode ainda ser um lugar especial.

    Obrigado por tudo, e que Kami-sama te proteja!

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  28. Por favor Mara, pense mais um pouquinho, se você quiser eu posso até te ajudar como estagiária ou whatever.

    Ou se você quiser eu posso mandar minhas tentativas de desenho para você esculachar no blog para conseguir mais views.

    Por favor não nos abandone!!!

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  29. Nao.mentira vey…T.T
    tem quase um ano que eu visito esse blog mas so to comentando agora…lembro que fiquei um bom tempo me divertindo procurando e lendo as materias mas antigas desse blog…
    Ps:Mara sua gorda se isso for trolagem eu vou buscar sua alma.
    Estou Entrando em depressao nesse momento por sua culpa sua gorda
    sqn

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  30. Ah, nossa cara D:

    Existe uma grande probabilidade disso ser um grande troll fora do primeiro de abril para convencer a gente de verdade… E Testar o nosso nível de interesse em relação ao assunto… E no fim das contas a Mara sair printando todos os comentários relevantes e zuar com nossa cara depois de uma semana dizendo: “Vocês pensam que eu ia mesmo largar o blog dessa forma?” XD

    Oooou… A Mara não encontra motivos suficientes para continuar. Por que? As pessoas mudam. Aquilo que incomodara a ponto de fazer com que a gente faça críticas uma hora perde a razão. Por mudança de comportamento dos envolvidos. Ou uma mudança de perspectiva de quem criticava.

    Seja como for, se a postagem for séria, algo me diz que a Mara não está lá nos seus melhores momentos. Quero dizer, todo mundo com personalidade mais ácida que eu conheço (A ponto de criar um blog de humor desse tipo) nunca faria uma despedida sem mais e nem menos e.e

    Mas isso pode não passar de um grande teatro dela LOL

    Ah, sei lá, só o tempo vai dizer ‘-‘

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  31. É O FIM DE UMA ERA. QUEM AGORA VAI FALAR MAL DE CAVALEIROS DO ZODÍACO? QUEM VAI ZOAR A IMPRENSA ESPECIALIZADA (PFF)?

    Sem o “Mais de oito mil” a internet fica mais desinteressante.

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  32. Se isso for sério, vai demorar a cair a ficha. Minha barra de favoritos vai ter sempre uma lacuna vazia. Esses dois anos e meio que visitei o blog foram muito bons, obrigado, Mara.

    Mas sendo sincero, acho que ela vai tirar férias até dia primeiro de abril, quando ela revelará que essa foi a maior pegadinha de primeiro de abril ever.

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  33. olá mara, meu nome é Gustavo,(me segue no twiter, sqn) e faz um tempo que eu vejo seu blog, o primeiro poste que vi foi sobre a otaka no rola ou enrola e deus, como eu ri, kk ri tanto que até favoritei o post e esse era sempre a minha forma de entrar aqui no seu blog, tenho um senso de humor até bem parecido com o seu, afinal consigo ver graça nesses seus comentarios de gorda recalcada, e deus, que jeová seja bondoso e tenha feito com que assim como a aposentadoria de bieber seja apenas uma piada de mal gosto, que seja um, surto de carencia na espera de comentarios bondosos e pedidos de “fica” (bem, se esse for o caso tu se fudeu pq só tem 75 até agora haha!!!!) mara sua gorda recalcada, aceita que doi menos, querendo ou nao, seja lá qual for seu objetivo na vida ou sua quest pessoal, vc ja faz parte da minha e de muitos outros mal amados, e esse blog com certeza será sua maior contribuição para com a humanidade e não, vc nao ganhará nenhum nobel por isso, mas fazer isso conosco, é cruel de mais, a terra vai continuar girando, o sol vai nascer a manha como se nada tivesse acontecido, mas em nossos corações, uma sombra crescente tomará nossos sentimentos, e essa será a sombra de sua ausencia, não acredito que minhas palavras (dignas de uma criança de 13 anos) nestas linhas binariamente paralelas vão surtir algum efeito nesse seu coração cheio de colesterol, mas eu não podia deixar de tentar, durante anos eu venho acompanhando esse blog, vendo todas as baboseiras que vc posta, comento do blog pros meus amigos e o caralho, afinal assim como o samba, o mais de oito mil nao pode morrer, nao pode acabar, mara por inumeras vezes vc alegrou meu dia, dessa minha vida de otako de bosta, (brinks, so mlk piranha e trepo horrores”)……………………………………………………………………………………………(-sqn)
    e agora vc vem e diz que vai embora, seu hareshi (não domino a lingua da grande nação japonesa!) precisa te dar uma boa surra de pau mole, pare com isso e volte pra mim, pra nós, e pra tudo que há de bom,bonito colorido e otako, mostre a duelista que tem em vc e use o “blog que renasce” estou usando esse monte de referencias toscas pra que vc preste a atenção nesse comentario absurdamente inflado e repense nessa sua atitude egoista, de nos abandonar sem antes destruir o site dos cavs e toda a imprensa especializada (pfff) sim!!!!! (pfff) pq só aqui que eu aprendi isso, assim como oq significa áscelas e displicência, mara volte pra nós, pois assim como o zordon antes do filme horrivel dos powers rangers: por mais que eu nunca tenha conhecido voce, brincado com vc, chorado com vc ou beijado vc, eu te amo. de todo o meu coração.

    mara, não sei se o blog vai voltar, na verdade espero vc perder seu emprego e ficar com muuuuuuuuito tempo livre, mas caso isso ocorra ou não te desejo toda a felicidade do mundo, pois vc nao merece nada menos.

    beijo e me liga =*

    de um dos seus maiores ventiladores

    nao o mais revoltado kk

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  34. É uma piada, não é? Não me assuste assim. Volte logo e diga que é uma pada mara!

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  35. Vamos Mara, já deu pra assustar a gente, pode aparecer tirando uma com a nossa cara..

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  36. Se até o Charizard voltou para o Ash, um dia a Mara volta para esse blog. Eu ainda tenho esperança… :'(

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  37. @Yachiru, todos esperamos que seja uma piada, mas parece que não, ela deve ter cansado, afinal, não há mais tanto a se criticar…(estou sendo irônico, okie?).
    Bem, sentiremos saudades, mas principalmente me desanima ver que não poderei mais ter aquelas longas discussões desinteressantes sobre coisa nenhuma com os “haters” do blog, hehehehehe. Nada melhor que ver os ânimos (e egos) inflados deles levando tudo tão a sério, e eu rindo deste lado, já sinto o vazio de toda aquela amargura…
    Enfim, ao menos podemos ter a Ba-chan por aqui, quem sabe? Esporadicamente, só para descontrair?
    E se a Mara estiver trollando (o que não parece ser o caso, mas não custa ter esperança), serei o otário mais feliz da Terra!
    Achei que falei pouco no meu primeiro comentário neste post-despedida então resolvi voltar e dizer as baboseiras que todos estão dizendo desse meu jeito prolixo:
    Por dois anos (e mais um pouco) acompanhei o blog, desde as cartas de amor às blogueiras na coluna “Do que as Otakas Gostam”, e embora comédia seja o tipo de entretenimento que mais odeio, adorei o blog. Me diverti muito com o seu jeito ácido de postar, e entre Cavaleiros Recalcados e Vitrais Quebrados, acho que sentirei mais falta mesmo e de comentar por aqui, mesmo tendo perdido a fase em que você respondia aos comentários (gorda escrota, que nunca responde seus ventiladores!).
    Enfim, espero que volte a nos entreter, mas caso não, fique com um abraço carinhoso que fará seu kareshi querer me matar (provavelmente eu aproveitaria para ver se seu bumbum é tão gordo quanto você diz, então acho que mereceria a surra…).
    Até!
    Sentirei saudades do pessoal dos comentários também, ‘cês são ótimos!

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  38. Como assim, Maracutaia? O que vai ser de nós sem seus comentários?Como esquecer suas análises? Mineirinhooo também vai ter que fazer campanha para você voltar?Espero que seja mentira sua, mas se for verdade seria bom se você deixasse o blog no ar para lembrarmos dos posts antigos e rirmos de novo.
    : (

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  39. @KokoroKokoroKokoro …eu também pensei nessa possibilidade……. Circulo de oração pra Mara estar indo pro BBB, sim??

    Como todo mundo, espero que seja BRINKS e sejamos surpreendidos com eventuais posts sobre a maravilhosa imprensa especializada (pff) logo mais <3

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  40. eu realmente espero q ela apareça aqui printando e zoando todos os nossos comentários e falando “como vocês caem em uma coisa dessas”
    e agora não tenho mais nada pra fazer depois da escola tirando o dever de casa Ç.Ç
    sem mais brigas aleatórias de assuntos aleatórios contra hater nos comments
    e nem posts da mara zoando os barracos no dia seguinte
    ao menos o blog continua vivo nos comentários

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  41. Lembro do primeiro post que li neste blog:a mara zuando o lançamento da new pop ‘o homem de varias faces’ e o kurumada ao mesmo tempo(sim sou um leitor bem novo)…ri tanto com esse post que começei a ler varios outros posts antigos e o meu post preferido sempre vai ser o ultimo post da serie uma otaka no rola ou enrola.cara como ri neste post…entao mara sua balofa que eu tenho certeza que faz cosplay da versao gorda da alvida de one piece: por favor volta pro blog…ou se nao for voltar al menos deixe o blog ativo pra eu rir com as suas postagens que tanto sinto falta…e sim eu tambem espero que voce volte ao blog printando os melhores comentarios e zuando com a nossa cara

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  42. Como assim Mara?
    Seu kareshi te enbebedou demais, como eu vou viver sem o blog?
    E cade as piadas, as ironias, esse ultimo post (se realmente for) precisa disso, mostre todo seu lado de gorda comediante, umas explicações tambem não matariam ne?
    E agora, que vai sambar na cara da Newpop quando ela anunciar mais de oito mil mangas?
    Quem vai nos salvar desse mais do mesmo dos blogs da imprensa especializada (pfff)?
    #VoltaMaracutaia ;-;

    PS: se te serve de motivo pra se animar eu votei no mdom pra melhor blog de comedia

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  43. Cara, que vazio

    Todo dia eu volto aqui, e tudo o que me resta são ler novos comentários de gente tristonha =(

    Mas fazer o que né
    Acontece que parece que os NOVOS “consumidores” do mercado otakístico estão ficando cada vez mais bizarros e alienados, que talvez criticá-los por isso tenha se tornado redundante, e consequentemente sem graça para a Mara

    O que torna tudo isso pior é que, se acabar assim, perdemos todo e qualquer tipo de contato com a Mara-sama =(

    Mara, vc poderia sei lá, continuar usando o Twitter para expressar suas opiniões ácidas que nos fez seus fãs <3
    Mas claro, apenas se for possível

    sdds

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  44. @Ka, sinto o mesmo, venho todo dia esperando por mais alguns comentários, mas seria legal a Mara manter alguma forma de contato com os leitores, embora…ela nunca tenha feito isso de fato…

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  45. Sentirei saudades do pessoal dos comentários também, ‘cês são ótimos!

    – Isso era o complemento do blog, os comentários.

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  46. Bom, podemos nos manter por aqui mesmo, comentando sobre bobagens e aleatoriedades otakas e fazendo as vezes de fórum e/ou chat, hehehehehe.(É o que nos sobra, quem sabe uma dessas discussões não motiva a gorda…)

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  47. Bom, eu continuarei, mas será aquela coisa… a tendência é um dia o assunto morrer e ficar no vácuo… até lá estarei por aqui…

    Sim, os comentários sempre foram uma diversão à parte. =/

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  48. Vamos sacrificar otakas gordas cospladas de hatsune miku como uma oferenda para que, quem sabe, nossa deosa calórica retorne das profundezas da vida fora da interwebz?

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  49. Tudo bem então, quem tem algum assunto a propor que gere uma quantidade grande de comentários?

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  50. @Renan SHQ, tem razão,a tendência é um dia pararmos de fazer isso, é inevitável. Mas até lá, continuemos!

    @KokoroKokoroKokoro, não sei, ameaças de processos? Poderíamos falar “daquele cujo nome não pode ser mencionado no MdOM”, mas sem a Mara aqui, acho que não abririam processo.
    Ou que possamos avacalhar as série de sempre, metade do trabalho sempre foi nosso mesmo, a Mara só dava a partida, era aqui que a coisa pegava fogo…

    Propostas? Hoje eu estou com a criatividade de Tite Kubo para cenários, alguém se habilita?

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  51. @Fellipe “Kajelani”
    Slá, depois aquele revoltado cujo nome não deve ser mencionado aparece por aqui.
    Mas se aparecer é possível da Mara vir pra ver o circo pegar fogo…..
    Por mim até barraco sobre pq ataque dos titans não é um nome digno vale, se alguém conseguir dar uma cutucada na galera.

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  52. É aquele tipo de coisa, né? Eu aqui, no meu trabalho, lendo todos esses comentários. Bate aquela vontade de escrever uma resposta, mas ME RECUSO a ser trolado quando a Mara voltar.

    Mas pelo sim, pelo não, gostaria de deixar algumas palavras. No nosso mundo, onde nada se cria, tudo se copia, seu blog foi um tapa na cara da sociedade. Em um mundo em que todos gostam de Cavaleiros do Zodíaco e One Pierce, vc gritou NÃO!

    NÃO aos traços escrotos de Cavaleiros, que são um “clássico”
    NÃO as histórias repetitivas de One Pierce.

    Alem de muitas outras coisas que podem (e foram) criticadas por vc aqui. Coisas que se proferidas por outras bocas, seriam soterradas por comentários de fanboys que gostam TANTO de uma coisa que não conseguem ver defeitos. Você falou: “ISSO ESTÁ UMA MERDA”

    E todos nós ouvimos e respondemos:”Está mesmo…”

    Não satisfeita em somente falar em animes e mangás, também falou sobre nosso medíocre mercado de animes (com aqueles DVDs horríveis) e mangás (é tanta coisa que não da para colocar aqui). Genial. Nunca destoei de uma virgula que vc escreveu. E se queremos um mercado de animes/mangás brasileiro melhor, temos que criticar e apontar os erros para que se melhore. Assim como vale para qualquer coisa nessa vida.

    Essa foi a preciosa lição de vida que você me deixou. E por ela, lhe agradeço do fundo do meu coração.

    E por fim, um pequeno presente por todas as horas de diversão que você nos proporcionou. Um pequeno poema, pois como poeta, sou um excelente leitor de Blog…

    Nunca te vi, mas sei que é linda.
    Nunca te toquei, mas sei que todos nós preferimos as gordinhas…
    Nunca te ouvi, mas sei que até hoje sempre esteve certa.
    Nunca te beijei, mas sei que eu seria um excelente kareshi
    Nunca soube seu nome verdadeiro, mas sei que você é a minha Mara…
    É a nossa Mara…
    Maravilhosa!

    Do seu eterno leitor…

    Drazer

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  53. Espaço tempo?lol discussao interessantissiva para chamar a atençao da mara ein HU3
    sem criatividade para assuntos tbm :( as melhores discussoes que tinham nos comentarios ou eram contra haters ou era a mara que dava os assuntos e aqui que esquentava msm

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  54. Talvez alguem tenha identificado quem era a obesa mórbida e ela decidiu para com a brincadeira dela.
    já pensaram nisto?

    Acontece muito na internets.

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  55. Mara?Mara?Volta aki.Eu tenho bolo.
    tah triste pq acabou a pizza,Mara?
    vai sair sem pelo menos colocar uma piadinha?
    Sem zoar a nova temporada de Yu-gi-oh in America?Sem zoar a mangá pride?.Agora vou ter q ficar no ANMTV.

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  56. Bom começo KokoroKokoroKokoro, agora é esperar os fanboys aparecerem para reclamar/elogiar…

    @ninguém, quer apostar suas fichas? Podemos tentar e ver se funciona, mas o risco é grande!

    @Flavio, talvez, mas se for o caso, porquê não expuseram de forma pública numa tentativa escrota de ridicularizar a Mara? Se descobrissem a identidade dela, certeza que fariam rebuliço, a menos que ela na verdade seja tremendamente bonita e bem sucedida e preferiram não expor pois só fariam ela ser mais adorada…mas então não haveria razão para ela parar…

    Bem, ela certamente está cansada, afinal, e nem deve estar lendo isso, mas okie…

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  57. E eu voltei na esperança de que fosse piada. Mas ainda não .-.

    Felipe: por favor me diga q a internet brasileira não é tão ovo a ponto de vc ser o Kaje do fórum project q eu conversava anos atrás AHUSHUA agora eu fui pensar nisso! Bizarro.

    De qualquer forma, como o Apo falou, os comentários eram as jóias do post, principalmente quando havia muitos comentários na discussão haha

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  58. @Fellipe
    Eu aposto o clips velho q tá na minha carteira a uma semana q a maracutaia volta aqui pra ver um barraco com o “naumtireprintdaminhaginavouldenumciarvolse”
    Ou então podemos irritar o mineirinho00000ooooOOOOOooo e o renomado professor odilon
    Mas ele não fez nada digno de piada esses dias
    Um barraco com os ventiladores de sailor moon ou de onde piece seria bem legal tb, eu posso puxar o barraco desses
    Mas não sei se a gorda leria um barraco tão comum :<

    @yuukisouma
    Mas pros comentários ficarem bons precisa da Mara pra dar um motivo de barraco
    Sem ela ficamos nesse vazio nos comentários, não temos o que xingar ;.;

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  59. Vou ver se acho alguma notícia digna de piada pra postar aqui
    E a mara sumiu na mesma época q saíram os resultados do enem
    COINCIDENCE?
    I THINK NOT

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  60. @Yuuki, não sou esse Kaje, apesar de algumas amigas de blogs me chamarem assim, sempre uso o mesmo nick em todo canto da internet, Fellipe “Kajelani”, só o que muda é que no Blogger não entram aspas…
    Até o ponto em que me lembro, nossas conversas sempre aconteceram aqui no Mais de Oito Mil, não recordo de ter te encontrado em outro blog/whatever, o que alias é lamentável, gosto de seus comentários.
    Alias, você acessa outros blogs além do MdOM?
    Também nutro essa esperançazinha aqui de abrir o blog e ver um post novo…

    @Ninguém, seria bom, mas acho que barraco com ventiladores de Sailor Moon não interessaria para a Mara agora, talvez quando sair o primeiro volume brasileiro, quem sabe?
    Bem, acho que o caso dos prints foi um dos meus prediletos, a Mara foi realmente ótima na resposta, hehehehehehe.
    Aposto que “ele” está feliz por não ter mais de entrar todo dia aqui para ver se a Mara não está avacalhando com o trabalho “dele”, hehehehehe…
    O MIneirinhooo não deve ter recebido o memorando sobre o falecimento do blog, do contrário, já teria feito um post falando sobre como o trabalho duro promovido por ele e pelo professor Odilon livraram a internet de um câncer e essas coisas…

    Mas está ai um bom ponto, o ENEM…será?

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  61. @Fellipe
    Eu ir muito foi da infantilidade do cidadão LOLOLOLOL o caso dos prints nunca vai sair do meu kokoro, foi o mais piada de todos. Depois vem o do porrazéroberto HUEHUE esse era outro que eu gostaria de ver denovo
    verdade, o mineirinhOooOO tem cachorrinhos demais pra salvar pra se informar da morte do blog hm
    Eu realmente achei MUITA coincidência o sumisso dela com os resultados do ENEM, mas ainda não entendi uma coisa.
    O problema é q o enem é tipo um leilão de vagas pelo Brasil, vc só vai saber se passou pra alguma coisa amanhã. O resultado saiu pra vc ir negociando vagas pelo site até o dia 10. Até se tu deu sorte de conseguir ou não é ooooutra coisa
    Então supondo q a maracutaia tenha realmente feito o enem (coisa q não sabemos), a não ser q a nota dela tenha sido acima de 840 (ou que o curso q ela escolheu não seja nem um pouco concorrido, tipo engenharia florestal ou alguma daquelas matérias q vc nunca nem ouviu falar , e mesmo assim a nota dela teria q ter sido no mínimo uns 700 pra passar com ctza absoluta em qualquer coisa dessas) ela não saberia se passou, então não seria prematuro fechar o blog?
    E mesmo se por um acaso ela tirou uma nota altíssima as aulas ainda iriam demorar pra começar, ela teria ~no mínimo~ um mês de forga pra postar aqui no blog tb
    Eu continuo encucado com essa história toda

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  62. *ri
    Errei ali em cima, perdão
    Dislexia, sempre acabo confundindo alguma coisa quando escrevo um texto grande mesmo com a ajuda de corretor /:
    But oh well
    Eu ainda vou descobrir o pq do sumisso repentino

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  63. Então, Mara, já comecei a aceitar a ideia de que tu não vais postar mais. Então eu queria dizer como eu gosto dessa porra e etc. Mas como não manjo dos textos sentimentais e nostálgicos, só registro aqui minha intenção não concretizada de expressar sentimentos de afeto por esse blog. Vou sentir falta dos teus textos, gordinha. Espero que tu voltes algum dia.

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  64. E pra quem aí tá teorizando sobre a Mara ter largado o blog por ENEM e tal: duvido bastante disso. A gorda definitivamente não tem jeito de quem ainda está (ou acabou de terminar) no ensino médio.
    Eu acho que ele provavelmente é estudante universitária, e os períodos de seca por que o blog passava às vezes coincidiam com épocas que a Mara tava muito atolado com provas, trabalhos, artigos e o caralho a quatro.
    Talvez ela tenha largado o blog porque se formou recentemente e acabou de arrumar um emprego que a mantém muito ocupada, e imagino que a isso se soma o fato de ela ter cansado de acompanhar esse mundo das otakices (que convenhamos, não anda muito interessante) só pra continuar postando aqui.

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  65. E sobra a ideia de continuar comentando aqui pra sempre: entendo que é difícil parar de acessar o blog, mas ficar comentando aleatoridades sem a Mara postar não vai ser a mesma coisas.
    Tentem lidar com isso de outras formas. Eu, por exemplo, comecei a ler os posts antigos, desde o primeiro (ninguém comentava nada naquela época, que tristeza). Imagino que vou levar algumas semanas/meses pra ler tudo, e tenho alguma esperança da Mara voltar nesse tempo…

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  66. E falando nos primeiros posts, já viram o quanto a mara zoava com a Ueto Aya naquele tempo? Só porque ela adora maçãs e queria casar com um cara com dupla personalidade…

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  67. Saporra tá rendendo, hein?! A Mara tá parecendo o Mineirinho. Tomá no Habbo!

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  68. Não sei como postar vídeo incorporado… então vou tentar de qualquer forma se ficar bizarro o post, azar!

    Todo mundo já deve ter visto, mas porra… o que é que é essa versão Portuguesa e a Grega?
    A grega, sério, alguém da uma aspirina pro Nappa!

    Na versão brasileira o Nappa é muito educado “Vegita por favor, me diga o poder de luta de Kakaroto”.

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  69. Essas teorias do enem são furadas, já pararam pra pensar que a mara podia estar simplesmente de saco cheio de ter que atualizar o blog?
    Acontece, as pessoas mudam e esse blog durou quatro (4) anos! Eu acho bastante tempo para o blog de uma pessoa só.

    E falando nisso, quem acha que a ba-chan é a mara e quem acha que a ba-chan é outra pessoa?

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  70. Acho meio furada essa teoria do enem…nao acho que a mara iria parar de postar no blog agora por causa do enem…
    Naao…tbm nao acho que a mara e alguma estudante de ensino medio…
    Voto na teoria de que algums fans de cavaleiros do zodiaco se juntaram com algumas fans de sailor moon pra invadiar a casa da mara e queimar todos os mangas que ela tem de hunterxhunter.depois disso ela ficou tao deprimida que nao tinha mais vontade pra postar no MDOM
    ou nao

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  71. @Takuya:
    Só sei que esse já é o assunto da semana para a imprensa especializada (pff).

    Aliás…
    Sério que Sailor Moon é tão relevante? Quando eu era piá sempre achei que fosse só mais um desenho que passava na TV.

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  72. @Renan

    Concordo, é só mais um DESENHO, só isso. Até hoje marmanjo aí querendo DVD dessa série retrógrada que só dá dinheiro praquela japa antipática e xenófoba. Se fosse uma obra boa pelo menos, até seria justificável. Isso é lamentável.

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  73. Mara não é universitária, ela é secretária de uma loja de materiais de construção.

    Ela largou o blog pq já tava de saco cheio de pensar em piadas.

    e sim, ela é a Ba-chan, obviamente, e o nome verdadeiro da Mara é Barbara, e Mara é uma apelido de quando ela era criança.

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  74. @Renan SHQ e @KokoroKokoroKokoro
    Também acho que sailor moon não é tudo isso em qualidade de história (mas anime é desenho não é?) e que aquela japa lá é antipática e xenófoba mesmo, mas se for pra achar alguma coisa do mercado atual pra comentar, é só isso que tem. Reusmindo: a coisa tá feia.

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  75. Gente, desculpa interromper a discussão de vcs aí, mas eu tive uma ideia
    se for idiota podem falar, mas é uma ideia:

    Renascer algum post polêmico da Mara, começar a divulgar e tentar repercutir novamente, buscando novos otaquinhos bobos para aumentar o número de comentários e views de outros posts da mara!

    tipo assim:
    -A gente escolhe um post aqui
    -repercute
    -e quando achar que deu o que tinha que dá volta neste post de despedida pra escolher o novo post a ser re-repercutido!

    Ou é muito trabalhoso?

    Se a Mara não voltar, fica pelo menos a homenagem póstuma ='(

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  76. O pessoal tudo especulando sobre a Mara.

    Galera, realmente isso tudo aqui vai dar saudade. Eu respeito a vontade da dona do blog e realmente vejo que fará falta isso tudo. Ela causou um rebuliço no mundo dos Otakus e dos Gamers (no caso do Nerd de Moletom e seu Jogo Justo). Os posts aqui além do humor tinham um quê de crítica muito bem pontuada. Eu vou continuar a vagar por aí e passar aqui de vez em quanto até porque um dos grandes momentos do blog eram os comentários. Eram como a sessão de cartas da Revista Mad nos áureos tempos. Com seus Welbersons é claro.

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  77. Que tal criarmos um fórum chamado mais de oito mil em homenagem a Mara?
    sei que é uma ideia idiota mas mesmo assim interessante

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  78. @Ninguém, o cara não tinha noção da imbecilidade, a Mara já tirou coisas aqui sem falar nada após receber pedidos das pessoas, ela só fez questão de avacalhar quem fez esse papel idiota. O problema era a forma como a pessoa vinha falar, tem umas que mereciam ser zoadas, hehehehe…

    Eu já não acho que seja o caso, a Mara me passa a impressão de ser já universitária, talvez até já formada, não creio que passar no ENEM fosse uma prioridade para ela. Mas isso não a impediria de fazer o ENEM para tentar vaga em outra universidade, óbvio…

    Sobre o sumiço, para mim, parece que ela simplesmente cansou mesmo, ou talvez que tenha encontrado algo melhor, uma ocupação como emprego e não tenah mais tempo para postar. Tenho alguns amigos que sumiram também dos blogs e afins por isso, não me surpreenderia…

    @Alba…espero SINCERAMENTE que não aconteça isso, a menos que seja a Ba-chan!

    @Gabriel, concordo que ela deve ser no mínimo universitária, suponho que ela tenha já uns 20 e poucos, talvez mais ou menos a mesma idade que eu (25), e ou já formada ou cursando algo. Certeza que os sumiços eram por conta de afazeres do tipo, mas também acho que ela está cansada de blogar. Sobre os comentários continuarem aqui, bem sei que não durará, mais dia, menos dia, cansaremos e seguiremos, mas vamos continuar enquanto der, hehehehe…

    E já li todos os posts, desde que comecei a acompanhar o blog, mas lerei novamente alguns sempre que der saudades…

    @ninguém perguntou, óbvio que eram a mesma pessoa, isso nunca se teve dúvida. Ou alguém acreditou que a Mara deixou o blog com login aberto e a prima dela aproveitou para postar? Eu duvido até que a família da Mara saiba que ela tem um blog…

    @Takuya, sim, a coisa está feia…

    @Ka, gostei da ideia, mas precisa ser um post que realmente faria sucesso agora, e tem uns que não funcionariam. Bem, se alguém tiver uma ideia de qual post poderíamos usar, avisa. Não foi idiota a ideia, Ka, mas certamente será trabalhosa, hehehehe…

    @Apo, como eu disse, entendo a vontade da Mara, e concordo com você, sentirei saudades, mas o jeito é seguir em frente e voltar sempre que der vontade para re-ler alguma postagem e comentários. Mas por enquanto está sendo divertido brincar dessa coisa de especular, e como só começo a minha rotina nova daqui uns dias, vou curtindo a vibe…

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  79. Nossa, eu devia ter dividido esse comentário em dois, mas okie…

    @2d e @Tony um fórum é uma ideia interessante e podemos juntar com a ideia da @Ka, o que acham? Criar um fórum em que mantemos contato uns com os outros e ainda reviver esses posts por lá, divulgando tanto quanto possível! O problema é ter um fórum e manter, pois quem cuidaria disso? Não sei se teria tempo e paciência para administrar um fórum, ando sem tempo até para comentar e responder (estou me espremendo para fazer esses comentários aqui)…

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  80. Ah, moça, não faz isso não. Bom, se não estiver trollando um monte de gente (eu incluso) e for sério mesmo o lance de parar, obrigado pelas risadas, especialmente as que fizeram pensar. Fará falta. (Mas aguardamos um retorno um dia desses.)

    Boa sorte!!

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  81. O Jotaro tá certo. O nome da mara é mesmo barbara, só não sei se é mesmo secretaria de loja de contruções.

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  82. @Fellipe
    Não sei se foi por causa de emprego novo
    Esses últimos dias ela tem sumido por uns dias depois aparecido
    Antes de sumir de vez
    Acho que ela tava tentando manter portagens no blog enquanto fazia alguma outra coisa, dae percebeu q não dava mais e parou com o blog

    E pra quem falou q ela se encheu de postar no blog (não vi seu nome k)
    Não consigo acreditar nisso HU3HU3 é, até pode ser
    mas não me convenci disso ainda :P

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  83. @jotaro
    Como sabe de tudo isso? LMAO

    @Emanon
    O nome dela tem mesmo algo a ver com Mara ou Barbara?
    Se eu quisesse manter anonimato eu ia era inventar um nome totalmente diferente pra mim e pra qualquer amigo/parente/personagem inventado q fosse aparecer em alguma parte do blog

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  84. Por mais que eu goste da ideia de pegar posts antigos pra reviver, isso não tá soando como um Requenta Mais de Oito Mil? Hehe, sou parceiro disso também.

    Mas, curti a ideia do Forum, dá até pra fazer essa ideia do requenta +d8k por lá (como dito pelo Felipe).

    Alguém com tempo livre aê pode criar? Caso não, eu crio quando der um tempinho.

    Mesmo assim, acho que tinha que ser bem personalizado e objetivo, tipo assim:

    – Geral
    — Mais de Oito Mil Comentários (área para serem abertos os tópicos gerais, pode ser bem no estilo de postagens que a Mara faz)
    — Canto Imprensa Especializada (pff) (área para postar as notícias do universo Otaku)
    — Offtopic (Todo o lixo do universo pode ser agrupado aqui)

    E era isso, não vejo motivo para ser algo maior do que isso pra ser sincero. Se o forum crescer a gente aumenta.

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  85. Se ela tivesse de saco cheio do blog, poderia muito bem abandonar por umas semanas/meses sem avisar (ela já vez isso huashuashau) e depois quando sentisse vontade de postar alguma coisa era só inventar desculpa pro sumisso e postar, ninguém obriga ela a ficar aqui uai
    Mandar uma mensagem de adeus assim é meio radical pra alguém que só tá de saco cheio, a maioria q larga pq tá cansado acaba voltando
    cofcofindiretadiretacofcof

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  86. “Mara” sempre foi um fake, e possivelmente foi mais de uma pessoa durante algum tempo. O humor “dela” variava muito de um post pra outro, e com o tempo o número de posts foi diminuindo e a qualidade caindo (possivelmente quem ajudava não pode mais ajudar).
    O que reforça a hipótese de ser mais de uma pessoa: se fosse uma ela poderia muito bem se aproveitar da fama do blog, e dos contatos que conseguiu, para se promover nesse meio e se tornar uma mini web celebridade…
    Enfim, um blog sem parcerias, com um fake como webmaster, sem publicidade… apenas vivendo de piadas para entreter o público… Com certeza gera muitas dúvidas sobre sua “finalidade”. Poderia ser muito bem alguém da própria “imprensa especializada” querendo prejudicar a concorrência… Ou de fato pessoas muito desocupadas (tendo em vista que não ganharia nada com isso, nem fama, apenas fama pro seu “fake”).

    Eu acompanhei durante um tempo (nos tempos áureos – uma otaka ano rola ou enrola), parei de acompanhar porque a qualidade caiu muito, e vim aqui porque fiquei sabendo do falecimento. E os últimos posts com certeza não foram escritos pela mesma pessoa que escreveu aqueles do começo. Uma pena, tinha talento.

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  87. Apoio totalmente a ideia do fórum!

    E como parece que não é zuera mesmo:
    Eu acompanhava essa bagaça a quase dois anos, uma pena terminar assim. Sei lá, eu sempre imaginei que se ela fosse acabar o blog algum dia iria ser com um post épico trollando todos e relembrando os bons momentos. Essa despedida foi tão… Sem graça. Nem parece que foi a mara que fez. Por isso ainda custo a acreditar nisso um pouco.

    Bem, torço que seja zuera da gorda. Se não for, só posso deixar aqui minha mensagem de amor praquela gorda! <3 Te amo mara, sempre quis ser seu kareshi!

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  88. Pessoal, estou fazendo o forum, aqui está o protótipo, podem tentar ir usando:

    maisdeoitomil.forumeiro.com

    Já que estou mudando várias coisas agora, não garanto que mensagens não serão perdidas, então acessem apenas para fazer testes.

    Valeu aê!

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  89. @Adeus
    Não acho que seja mais de uma pessoa cara
    Humor variar é algo bem normal com seres humanos K
    Olha, eu não sou a melhor pessoa pra falar disso mas escritor tb tem um “estilo de escrita”, vc reconhece q é a Mara escrevendo por causa das piadas totalmente fora de contexto no meio da crítica áspera do post por exemplo (entre outras coisas) e é meio difícil outra pessoa imitar ela sem algo sair estranho (sabe quando tinha umas fake Mara nos comentários? Q na cara tu sabia q não era ela mesmo antes dela falar q não comenta? Psé)
    Se fosse mais de uma pessoa escrevendo com ctza a gente ia notar umas mudanças na forma de escrever
    Mas slá né, não sou exatamente a melhor pessoa pra falar disso, vai q a Mara é mais de um ser trolando a gente
    E eu continuo atualizando o blog na esperança de ver algum post facep

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  90. Se eh por causa das piadas de gorda…não deixa isso te arrasar,Mara.Vc eh MAIOR q tudo isso.
    VAMOS,MARA.COMO TU VAI ASSIM SEM EXPLICAR QM INFERNOS PINTOU AS ZEBRAS?

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  91. Olá, Mara! Depois de tanto tempo sem visitar o seu blog, vc já me vem com um “adeus”? Como assim?! Poxa…

    Então, tá, né? Adeus… Seja feliz. Desejo tudo de bom pra vc e pro seu kareshi. Podia ter, pelo menos, colocado uma fotinha sua para gente saber quem foi a Mara do Mais de Oito Mil. Ou da Ba-chan também, ou das duas juntas. Não acredito que vc não vai saciar a nossa curiosidade de 4 anos!

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  92. A Mara virou uma lenda com esse post de despedida seco. Qualquer um pode ser ela, em qualquer lugar, em qualquer profissão. Inclusive alguém que esteja aqui nos comentários.

    @Renan
    Eu me cadastrei no fórum, mas não consigo postar nada lá. Eu nunca mexi com esse tipo de fórum que vc tá usando, mas se vc achar que dá pra ajudar em alguma coisa, é só avisar.

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  93. @Kokoro:
    Blz, por enquanto avisar dos problemas já me dá uma baita força. :)

    Pode fazer um teste? Tente postar lá no tópico da enquete e no tópico dos bugs.
    Valeu! :)

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  94. Blz, vi que foi contado direitinho TODOS os votos (er… 2), até agora tá direitinho… consegui criar tópicos também nas outras duas seções.

    A área de anúncios deixei só pra admins postarem… assim que der farei com que admins criam tópicos, mas usuários podem comentar.

    :P

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  95. leio essa desgraça desse blog a anos e nunca vi necessidade de comenta nessa bagaça, mas o seu blog e o melhor blog de humor que existe na area de animes, mesmo que vc não postasse muito todo dia eu entrava e olhava se tinha post novo, e agora vc fala que vai para de posta? ainda sem dar explicação nenhuma de porque vai para? isso é injustiça com seus fans sua gorda maldita

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  96. Opa legal o fórum. Só tenho uma sugestão: crie uma sala baseada naquela sessão do blog chamada cantinho do barraco.

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  97. Quero ver todo mundo lá no fórum, vamos manter essa bagaça viva!
    magicinyourfingers.blogspot.com.br

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  98. @Apo: Boa ideia!
    Já criei lá!

    ——–
    E é isso aê, vamos pro forum (isso não quer dizer que tenhamos que deixar de acessar o MdOM).

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  99. Considerando que esse fórum nasceu da não aceitação do fim do blog, o que vai acontecer com ele se a Mara resolver voltar?

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  100. @Gabriel:
    Eu havia pensado nisso, mas muitos forums existem como sub-categorias de grandes websites. Acho que mesmo com o retorno da Mara, ainda dá pra continuar com o uso dele (ou na pior das hipóteses, deixamos ele pegando poeira lá, hahahah).

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  101. a unica otaku sensata nesse mundo incerto de animes no brasil, realmente vou sentir falta de suas críticas, vai deixar saudades

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  102. Eu acho que a gorda da Mara está sofrendo bullying repressivo dos Illuminati. Por isso ela desistiu desse blog com tamanha sinceridade e esclarecimento sobre os problemas mundiais. xD

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  103. Adorei @Renan SHQ, já to me registrando.
    Poderia ter uma área destinada a eventos e mercado de quadrinhos brasileiros, mas não ia render muito rsrsrsr.

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  104. Sinceramente amei a ideia do fórum, e já me registrei.

    Como eu tenho a mania de deixar tudo bonitinho, será que poderiam da uma melhorada no visual de fórum?

    Andei pensando também vocês poderem fazer mais áreas, como Mangá, Anime, para a gente fazer nossas próprias análises como a Mara fazia, e também de fanfics para a gente analisar também.

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  105. É muito cedo para o 1o de abril.
    Se bem que com isso ela conseguiu um feito: uma grande quantidade de postagens bem no começo do ano.

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  106. todos dia eu entro aqui e leio este post e os coments…
    fazendo parte do fórum do MdOM

    mas não consegui evitar, lendo alguns coments me identifiquei tanto com o sentimento que acabei chorando um pouquinho de saudade da Mara =(
    Te amo Mara, se for possível volte pra gente um dia e, (acredito que a Ba-chan seja vc mas…) deixe a Ba-chan continuar a escrever por aqui então, por favor, por nós e por ela (torcendo pra não ser você mesmo).
    Te amo demais Mara, vá com Deus -se tu num for ateia-

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  107. forum sem graça desses, e sem a Mara lá não tem sentido…Se bem que o blog já era um saco. Desapega povo!

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  108. Bom no fórum é que qualquer um pode tentar ser a mara

    espero que os comentaristas mais legais se cadastrem ><

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  109. ah mara, vá se foder, aquela BELEZA de filme 3d dos cavs, o vilarinho se superando a cada anúncio, e você fazendo essa desfeita?

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  110. Mara tem mais de 27 anos, é jornalista, trabalha com entreterimento, namora seu kareshi faz um bom tempo e é uma gordinha atraente.

    Ela parou com o blog, infelizmente, pq não fazia mais sentido na vida “adulta” dela.

    Deve ser uma pessoa ótima de se conviver, inteligente, de humor ácido…. com ótimas referências de vida, tem o orgulho do Vegeta ……. e aprendeu com cavaleiros do zodiáco o valor da amizade e do companheirismo.

    OOOh Kareshi, não enrola mais a moça, para de jogar pokemos Y e casa com ela!!!

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  111. E se a Mara voltar, fazemos petição para ela reconhecer o fórum como legítimo, ou faremos boicote com o blog! (O que não faria sentido, já que estamos justamente querendo que o blog volte, mas okie…)

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  112. Já cheguei a pensar que ela fosse a Sandra Monte também, mas não deve ser, não.
    enfim, tanta coisa ruim acontecendo logo no início do ano, sei não hein…

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  113. Tchau Mara T_T que triste terminar assim, tava na cara que o Mais de Oito Mil estava no seu fim, mas mesmo assim foi um choque quando li. :/ Enfim… Quero desejar sucesso na sua vida Mara !

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  114. @Fellipe “Kajelani” A Anne Bione sumiu da blogosfera também, então só sobra a Sandra Monte, mesmo.
    Agora vou ter que ficar conversando com o Robô Ed agora que o blog acabou ¬¬

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  115. @Tony, realmente a Anne Bione sumiu da blogosfera, mas não morreu, como o Zé Roberto, logo, poderia ser, hehehehehe…
    Mas não sei, imagino a Mara um tanto diferente, ou talvez que ela seja uma ótima atriz, quem sabe? (Talvez ela tenha sido chamada para o próximo Big Brother, por isso não vai poder postar! Mas não assisto televisão tem um tempo, terá um Big Brother esse ano?)

    Mas verdade seja dita, tanto faz, desde que volte um dia a postar aqui…

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  116. @Tony Anne Bione e Mara não são a mesma pessoa, elas nem se conhecem com crtz.

    Elas possuem algumas coisas em comum como o humor, o interessante é que ambas utilizam de um mesmo artificio de escrita, marcar as palavras chaves como no post http://annebione.com/2013/05/01/o-gestor-de-midias-sociais-como-a-marca-nao-como-vendedor/ … ou a eterna citação “A Anne Bione pegaria o Thalles”… ou a Anne Bione ter postado no “Twitter Ah, mas eu vou desativar essa bosta de novo. E dessa vez eu não volto mais. Já deu.’ Coincidentemente um dia antes do adeus da Mara (e ter voltado menos de 3 dias depois). Mas no fim, não são a mesma pessoa.

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  117. Todo dia eu venho aqui só para ler sobre as teorias de conspiração e os coments hilários.

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  118. No colo do Kitsune, já morta de fome ela falou “Mamãe, no céu tem otaquice?” E morreu

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  119. Parabéns vc aí de cima, sua piada foi uma bosta.

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  120. Ah qual e pessoal…nao desanimem,quem sabe se a gente chegar a 500 comentarios a gorda nao volta?(sonhar nao faz mal ne)

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  121. @Otário, estamos no mesmo barco, sadly…

    @Ezequiel, acontece que o assunto está ficando gasto, então, a menos que alguém proponha algo, será difícil chegar a 300, que me dirá 500!

    @Coisada, ela e o Kitsune estavam brigados pois ele prefere o 3DS a ela. Pode ver que ele sequer apareceu neste post de despedida para dar pitaco. Ou quem sabe o Kitsune É a Mara? Ele passou um tempo sem atualizar o VQ no mesmo período em que a Mara ficou ativa para fazer o “Adeus”, será?

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  122. O cara que comentou sobre o Avó dele ter feito xixi no armario, foi tão sem sentido que sempre que lembro não paro de rir ._.

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  123. MARA VOLTA ! faz um Pudim que passa

    1 lata de leite condensado
    1 lata de leite de vaca
    4 ovos inteiros

    Calda:

    1 xícara de chá de açúcar, 1/3 de
    xícara de chá de água.

    MODO DE PREPARO

    1. Bata tudo no liquidificador
    2. Coloque em forma untada com
    açúcar queimado e leve ao
    banho-maria por
    aproximadamente 40 minutos
    3. Para a calda basta derreter o
    açúcar numa frigideira, quando
    virar caramelo coloque a água
    e mexa bem até ficar
    homogêneo

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  124. Volta
    Por favor, estou pedindo
    Volta
    Essa dor que estou sentindo
    Volta
    Pelo amor do meu amor, por piedade
    Não agüento
    Eu tô morrendo de saudade

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  125. De repente do riso fez-se o pranto
    Silencioso e branco como a bruma
    E das bocas unidas fez-se a espuma
    E das mãos espalmadas fez-se o espanto

    De repente da calma fez-se o vento
    Que dos olhos desfez a última chama
    E da paixão fez-se o pressentimento
    E do momento imóvel fez-se o drama

    De repente não mais que de repente
    Fez-se de triste o que se fez amante
    E de sozinho o que se fez contente

    Fez-se do amigo próximo, distante
    Fez-se da vida uma aventura errante
    De repente, não mais que de repente

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  126. Eu tô achando que a Mara é na verdade o Fábio Urso do Videoquest. Vejam bem, há anos o Fábio Urso não aparece no videoquest e a Mara some também. Os dois são a mesma pessoa é óbvio.

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  127. Mas o que eu tô me perguntando é: que tipo de piada a Mara faria com as pessoas que surtaram por causa do subtítulo, dado pela Record, de “Breaking bad”?

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  128. Tava vendo no facebook do jbox uma postagem sobre o yudi e corri aqui para ver o comentário da Mara… e me lembrei que o blog havia acabado. :(

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  129. Uma das únicas coisas boas da internet…. venho sempre aqui quando quero realmente me divertir…. triste com o fim, mas são ciclos, viva a vida e muito obrigado por ter feito o blog mais de 8000. Vc é foda!

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  130. Da tragédia também surgem heróis:
    “Um ato de solidariedade está mobilizando Ouro Branco. No dia 28 de agosto, um acidente doméstico colocou em risco a vida de uma menina de apenas 10 anos. Sem dinheiro para comprar gás, a manicure Josi tentou improvisar uma maneira para cozinhar usando álcool. No entanto, o material, extremamente combustível, explodiu e provocou queimaduras por todo o corpo da pequena Dayane Hidalvo Pena. O socorro veio de um vizinho. O representante comercial Warlley William de Figueiredo ajudou a mãe da garota com os primeiros cuidados e levou Dayane até o hospital.”

    http://www.jornalcorreiodacidade.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4918:garota-de-10-anos-tem-corpo-queimado&catid=42:saude&Itemid=41

    Até mais, Mara.

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  131. Alguém explica o porquê do Prof. Odilon ter posto aquela notícia no comentário? Valeu.

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  132. Triste por essa notícia. Não tinha comentado antes, pois esperava que ela surgisse a qualquer momento.

    Se por acaso ela ler essa mensagem eu gostaria de deixar claro a minha total admiração pela pessoa que escreveu esse blog. Já tive o prazer de dizer isso no twitter e ela ter agradecido (mesmo sem ter me seguido rs). Esse blog fez parte da minha vida nesses quatro anos. Eu já não acompanhava muito as novidades do mundo do animes, pois eu tinha “uma vida adulta”, mas esse era o único blog que eu mais acompanhava. Textos bem escritos, humos ácido.

    Mara, ou seja lá quem for, esse mérito de ter um trabalho que fez parte da vida de tantos os fazendo rir e também fazendo sentir falta nesse momento, ninguém vai tirar de você. Toda sorte e sucesso para você na sua vida.

    Obs: vou aproveitar a oportunidade para divulgar o meu blog de poesia e fotografia que começa mês que vem :)

    http://tudooquemove.wordpress.com/

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  133. When I saw your face
    I became a prisoner of your eyes
    And I would do just anything
    To stay and be with you.

    You know there are times
    When I let myself wonder
    As I was going under
    You pulled me back to earth

    Don’t you hear me crying
    Take me in your arms again
    Tell me that you’re trying
    Or is our love a lie

    Love is blind
    And love deceives you
    You came along and captured me
    Now I’m a prisoner of your eyes
    Trapped in time
    I cannot leave you
    I’m just a prisoner of your eyes

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  134. Leozinho, tu ainda podes tocar uma pra alguma imagem do Vegeta vestido de mulher e imaginar que é a Mara. Só não nos conte caso faça isso.

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  135. Cara, mas é sério que o povo ainda tá por aqui comentando? oO
    E um maluco postou receita de pudim de leite condensado??
    Cara, mas que delícia é essa?? xD~~~

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  136. It was good while it lasted. Goodbye, Mara!
    Fue bueno mientras duró. Adiós, Mara!
    Il était bon que ça a duré. Au revoir, Mara!
    Es war gut, solange es dauerte. Auf Wiedersehen, Mara!
    E ‘stato bello finché è durato. Addio, Mara!
    Foi bom enquanto durou. Adeus, Mara!
    Это было хорошо, пока он продолжался. До свидания, Мара!
    Det var godt, mens det varede. Farvel, Mara!
    Det var godt så lenge det varte. Farvel, Mara!
    Det var bra så länge det varade. Adjö, Mara!
    To było dobre, gdy trwała. Żegnaj, Mara!
    Het was goed zolang het duurde. Vaarwel, Mara!
    Það var gott á meðan það entist. Kveðja, Mara!
    Se oli hyvä kun se kesti. Hyvästi, Mara!
    Jó volt, amíg tartott. Viszlát, Mara!
    Це було добре, поки він тривав. До побачення, Мара!
    Bylo to dobré, když to trvalo. Sbohem, Mara!
    A fost bine cat a durat. La revedere, Mara!
    See oli hea, kuni see kestis. Hüvasti, Mara!
    Tas bija labs, bet tas ilga. Ardievu, Māra!
    Tai buvo gerai, o jis truko. Sudie, Mara!
    Bilo je dobro dok je trajalo. Zbogom, Mara!
    Roedd yn dda er ei fod yn para. Hwyl fawr, Mara!
    Bhí sé go maith cé go mhair sé. Slán, Mara!
    Ona izan zen iraun zuen bitartean. Agur, Mara!
    Bilo je dobro dok je trajalo. Zbogom, Mara!
    Това беше добре, докато траеше. Довиждане, Мара!
    Va ser bo mentre va durar. Adéu, Mara!
    Bolo to dobré, keď to trvalo. Zbohom, Mara!
    Dobro je bilo, dokler je trajalo. Zbogom, Mara!
    Ajo ishte e mirë, ndërsa ajo zgjati. Mirupafshim, Mara!
    Ήταν καλό όσο κράτησε. Αντίο, Μάρα!
    Դա լավ է, իսկ դա տեւեց. հրաժեշտ, Mara!
    Sürdüğü sürece iyi oldu. Güle güle, Mara!
    ეს იყო კარგი კი გაგრძელდა. მშვიდობით, Mara!
    كان ذلك جيدا في حين استمر. وداعا، مارا!
    זה היה טוב כל עוד זה נמשך. להתראות, מארה!
    עס איז געווען גוט בשעת עס לאַסטיד. זייַ געזונט, מאַראַ!
    خوب بود در حالی که آن به طول انجامید. خداحافظ، مارا!
    یہ تک جاری رہی جبکہ یہ اچھا تھا. الوداع، مارا!
    जबकि यह चली यह अच्छा था. अलविदा, मारा!
    এটি চলেছিল, যখন এটা ভাল. গুডবাই, Mara!
    இது நீடித்தது போது அது நன்றாக இருந்தது. குட்பை, மாரா!
    这是很好的,而它持续。再见了,玛拉 !
    มันเป็นที่ดีในขณะที่มันกินเวลา ลามาร!
    វាជាការល្អខណៈពេលដែលវាមានរយៈពេល។ លា, Mara!
    Đó là tốt, trong khi nó kéo dài. Tạm biệt, Mara!
    Ito ay mabuti habang ito tumagal. Paalam, Mara!
    Ia adalah baik semasa ia berlangsung. Selamat tinggal, Mara!
    Itu baik sementara berlangsung. Selamat tinggal, Mara!
    それが続いている間、それは良かった。さようなら、マラ!
    그것이 지속되는 동안 좋았습니다. 안녕, 마라!
    Энэ нь үргэлжилсэн бол сайн байсан. Баяртай, Мара!
    Ko te pai i roa te reira. Poroporoaki, Mara!
    Ni vizuri wakati ilidumu. Kwaheri, Mara!
    O dara nigba ti o fi opin si. O dabọ, Mara!
    Li te bon pandan ke li te dire. Orevwa, Mara!
    Kwakukuhle ngenkathi wahlala. Sala kahle, Mara!

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  137. MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARAAAAAAAAAAAAAAAAA!

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  138. Será que ela ta lendo tudo isso, ou realmente largou tudo e nunca mais vai abrir o site?
    VOLTA MARA!! SUA GORDINHA GOSTOSA!!![3]

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  139. Sempre abro o site na esperança do retorno do site…ahhff…

    VOLTA MARA!! SUA GORDINHA GOSTOSA!!![4]

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  140. Gostosa volta porra, vou comer seu cu se não voltar, vou ai só para te estuprar vou meter até arder gostoso nessa buceta até gozar e te dar um filho sua puta gostosa, volta logo para essa porra sua vagabunda biscate desgraçada, vou meter até você não sentir mais sua buceta, vou meter meu pau tão fundo que vai bater no seu útero sua vadia maldita. Te amo sua vagaba <3

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  141. Pyxain, eu entendo que tu teve a intenção de mostrar como sente falta da Mara e que deve achar que teu comentário foi engraçado – provavelmente porque tu vê vários assim em grupos de hue -, mas acho que o melhor sentimento que tu vai provocar na Mara com isso é desgosto.

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  142. Velho, não é possível, é sério isso mesmo?
    Eu não vou poder mais vir aqui quando tiver no tédio e não vou poder rir com as referências e palavras estranhas que a Mara sempre diz? Sério mesmo?
    Não cara, não faz isso comigo ;_:

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  143. Ai Mara
    pq fes içu com a gente

    bom minna, to passando pra deixar o link do fórum onde estamos fazendo este blog render – comentando notícias da imprensa especializada (pff), especulando sobre a Ba-chan e, principalmente, investigando a identidade da nossa amada e desnaturada Mara

    http://maisdeoitomil.forumeiro.com/

    Comment feito pensando especialmente naqueles que tem preguiça de ler os quase 300 comentários anteriores kkk
    (mas claro, não deixem de comentar aqui ♥)

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  144. @Ka, acho que o problema é que estamos sentindo falta daquela desgraçada! Aposto que ela esperava um monte de gente falando “foda-se” ou “já vai tarde”, só para depois voltar e esfregar na cara de todo mundo, mas ai viu que a gente sentiu falta e ficou com medo de voltar.

    Se foi por falta de xingamento, sua gorda escrota virjona de kareshi imaginário, ninguém acredita que você tenha uma vida social, então para de fingir que não está lendo isso aqui e volta, sua idiota! (Poxa, Mara, volta, olha a que ponto estamos indignados, ao menos uma explicação decente…bem, espera que seja feliz…QUEIMANDO NO OITAVO CÍRCULO INFERNAL, que é para onde vão os hipócritas…mimimi…)

    @The Fool, sim, continuamos aqui, e você também, mas aquela receita de pudim estava precisando de um ajustezinho, só não lembro qual era agora…

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  145. Fellipe “Kajelani” e outros estão passando do estágio da negação para a raiva…
    ¬¬” Daqui a 1 mês teremos a barganha, depois a depressão e finalmente a aceitação de que essa bagaça acabou… relaxem (ou gritem, faz parte do processo).

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  146. temos que admitir que realmente foi uma surpresa como ela disse q iria ser no proximo post o_O ja fazem 3 semanas, acho q foi pra valer =( saudades tia Mara

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  147. Galera, sossega.
    A Mara tá curtindo férias (e o restante dos blogs também, mas só ela tem bolas pra dar uma notinha de adeus ;P).

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  148. @Edu Guimarães, faz parte do processo de aceitação, reparou que tem gente tão fissurada que perceberam que um comentário foi apagado? Mas uma hora paramos de vir aqui, certeza…

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  149. Mara volta que eu te do um clone do meu Ditto Shiny Japones Top 6 que eu peguei em troca do meu meu Scatterbug no wonder trade

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  150. A Mara não voltará tão cedo, caros internautas. Não posso dizer exatamente o porquê, mas digamos que terminei aquela “defesa”.

    O mundo precisa de heróis de verdade, heróis como Warlley William, e estes sempre poderão contar com a minha defesa.

    Os trapaceiros nunca vencem, e sucesso é quando a preparação encontra a oportunidade. Um abraço aos heróis de verdade: http://www.jornalcorreiodacidade.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4918:garota-de-10-anos-tem-corpo-queimado&catid=42:saude&Itemid=41

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  151. Minha querida S2 maroka S2

    sou um grande fã de sailor moon desde a finada manchete (me lembro eu pequenininho , me enrrolando nas toalhas e saindo transformado pela sala rs… ninguém perguntou , mas eu gosto de recordar) conheci seu blog em 2012 por acaso quando decidi matar a saudade das minhas guerreiras , vc me deixava vermelho de raiva com sua perseguição ao maior anime da história que é sailor moon , então eu como reação te xingava de tudo quanto era nome , em suas mídias e ofendia mesmo … más vc me deixava tão puto q eu sempre vinha conferir essa bagaça pra ver se vc tinha postado algo sobre as senshis , porém sempre dava altas gargalhadas com as postagens e percebi q é o seu jeito pentelha de ser , e xonei no blog , lhe peço desculpas pelas ofensas , se bem q nada te atinge vc dava até RT em mim (e eu ficava puto dez vezes com isso hahah ) … por fim , Não sei os motivos q te levou a abandonar o blog , mas lamento muito pois ficarei órfão do melhor blog do gênero , e suas criticas de catiguria ….sentirei saudades eternas

    Bijos baleia <3 <3 <3

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  152. Na boa se não vai voltar deleta o blog, não aguento mais essa choradeira………

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  153. Mas não é mais fácil você simplesmente não entrar mais aqui, FAPMAN?

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  154. Calma ai meu tio, só falei que era mais fácil deletar logo de uma vez se não vai voltar, tantos outros bons blogs se foram e ninguém ficou chorando… TT seu chorão kkk

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  155. Batata Recheada de Microondas

    INGREDIENTES:
    – 4 batatas grandes lavadas com casca
    – 1 cebola média
    – 100 g de bacon em cubinhos
    – 2 colheres de manteiga ou margarina
    – 1 caixa de creme de leite
    – Salsa e cebolinha desidratadas a gosto
    – Sal e azeite para temperar

    MODO DE PREPARO:
    1 – Faça um corte longitudinal em cada batata até a metade, e fure com o garfo em volta
    2 – Coloque em um refratário e leve ao microondas, na potência máxima, por 10 a 12 minutos
    3 – Até que as batatas fiquem amolecidas (teste com o garfo)
    4 – Em uma panela frite o bacon com a manteiga e depois acrescente a cebola picada grosseiramente, deixe refogar
    5 – Quando o bacon estiver dourando e a cebola estiver amolecida, abaixe o fogo, acrescente o creme de leite, a salsinha e a cebolinha, e o sal
    6 – Mexa até dar uma leve engrossada
    7 – Retire as batatas já cosidas do microondas e coloque nos pratos em porções individuais, coloque uma pitada de sal sobre elas, abra delicadamente o corte do meio
    8 – Coloque o recheio e depois acrescente o azeite por cima
    9 – Pode completar com queijo ralado

    É rápido, e ótimo para matar a fome naqueles momentos em que a barriga ronca de desespero.

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  156. Barquinhos de maionese temperada

    Essa receita é uma delícia e pode ser consumida a qualquer hora do dia. O tempo de preparo deste prato é de 30 minutos e rende 20 unidades.

    Ingredientes:
    2 batatas grandes cozidas e amassadas
    Meia xícara (chá) de maionese Hellmann’s
    1 colher (sopa) de óleo
    2 tomates médios, sem sementes, picados
    250 gramas de carne moída
    1 cenoura pequena ralada no ralo fino
    20 barquetes para coquetel
    Para decorar: folhas de alface e 1 cenoura grande cortada em fatias finas de forma triangular (imitando velas de barcos)
    Para prender: palitos de madeira

    Modo de preparo:

    Em uma tigela média, misture o purê de batatas e 2 colheres (sopa) de maionese Hellmann’s. Reserve. Em uma panela, aqueça o óleo em fogo médio e junte os tomates e a carne. Refogue até que a carne perca a cor avermelhada. Junte a cenoura e refogue por mais 1 minuto. Acrescente o restante da maionese. Reserve.

    Em cada barquete, faça uma camada da mistura de batata e cubra com a carne moída. Espete cada fatia de cenoura em um palito, formando a vela. Disponha as velas no centro das barquinhas e coloque-as em uma travessa decorada com folhas de alface. Se preferir, decore com ketchup.

    Dica: Recheie as barquetes apenas alguns minutos antes de servir, para evitar que amoleçam

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  157. Oi Mara! Tudo bem? Quando você vai voltar a postar no blog? Espero notícias ansiosamente! Um grande beijo pra você! Até breve.

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  158. @Mara, desculpe o ceticismo, mas depois de um mês aparecer alguém dizendo ser você me deixa receoso, e já tivemos outros farsantes aqui. A leitora Ka enviou um e-mail para o blog, se puder responder a ela para confirmar, seria legal…

    De toda forma, todos já imaginavam ser algo assim, só não queremos desapegar mesmo, manteremos o pique o quanto pudermos…

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  159. Vamos para mais uma receita pro pessoal!

    Lasanha:

    Ingredientes:
    500 g de massa de lasanha
    500 g de carne moida
    2 caixas creme de leite
    2 ou 3 colheres de manteiga
    2 a 3 colheres de farinha de trigo
    500 g de presunto
    500 g de mussarela
    Sal a gosto
    2 copos de leite (mais ou menos)
    1 cebola ralada
    3 colheres de óleo
    1 caixa de molho de tomate
    3 dentinhos de alho amassados
    1 pacotinho de queijo ralado

    Cozinhe massa al dente, após cozido passe um pouco de manteiga para que não grude (reserve)
    Existem massas que não precisam de cozimento
    Molho à bolonhesa:
    Refogue o alho, a cebola, a carne moída, depois acrescente o molho de tomate, deixe cozinhar por 3 minutos, reserve
    Molho branco:
    Derreta a margarina, coloque as 3 colheres de farinha de trigo e mexa,
    Depois coloque o leite aos poucos e continue mexendo, por último coloque o creme de leite e dê mais uma mexida e desligue
    Montagem:
    Em uma forma coloque no fundo um pouco de molho à bolonhesa, a metade da massa, a metade do presunto, a metade da mussarela, todo o molho branco, o restante do massa, o restante do presunto, o restante da mussarela, o restante do molho à bolonhesa e por último salpique com queijo ralado
    Levar ao forno para gratinar e depois é só saborear

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  160. Farinha, Ovo e Água
    Esses dias, conversando com a casada mor, mais conhecida como minha mãe, ouvi um segredinho que minha avó Lourdes (vulgo sogra dela), contou. Ela dizia que dentro de uma casa nunca poderia faltar farinha, ovo e água, pois, com esses ingredientes uma dona-de- casa pode fazer muitas receitas. É claro que com esta massa infalível, dá pra prazer muitas coisas. Com um pouco de fermento, vira uma massa de torta também. Mas, vou dividir com vocês 4 receitas rápidas pra uma hora de desespero e falta de criatividade. Vamos lá:
    Pasteizinhos para cozinhar em água (tipo macarrão)

    Ingredientes da massa: 500 g de farinha de trigo, 2 ovos, 1 colher (sopa) de azeite, 3/4 xícara (chá) de água filtrada

    Dica: A quantidade vai depender do tipo de tempo que está fazendo e do tipo de farinha, portanto sempre é bom colocar a água aos poucos até dar o ponto de uma massa firme

    Modo de fazer a massa: Em uma superfície que pode ser o granito da pia ou uma mesa, colocar a farinha e fazer um buraco no centro. Quebrar os ovos nesse buraco, juntar o azeite, a água e com um garfo, bater levemente os ovos e misturar, aos poucos, a farinha. Quando ela forma algo consistente, você molda o pastelzinho da forma que você quiser, coloca recheio ou não… Use sua criatividade de casada bem antenada!

    Malassada
    Esta receita veio diretamente de um homem. Ele enviou esta receita super prática, mais ou menos uma panqueca. Aliás, eu acho que é uma panqueca, mas a diferença é que você pode ir preparando à mão mesmo, sem utilizar o liquidificador.

    Modo de fazer: Numa tigela, bata o ovo, acrescente a água e o sal. Vá colocando a farinha e misturando até a massa ficar homogênea, porém sem endurecer. Depois, despeje numa frigideira com um tiquinho de óleo, como se fosse fazer uma panqueca e vire quando estiver assado ou frito. Segundo ele, é uma refeição leve e muito prática.

    Dica: Tempere a massa da forma que você bem entender, com salsinha, pimenta do reino. O legal também é que ela pode ser doce e passada num açúcar depois… Eba, vou fazer!

    Panquecas
    Gente, panqueca sempre será panqueca, né? Ela vai com qualquer coisa, durante o dia, ou durante a noite, café da manhã ou lanchinho da tarde. Tudo depende do toque e do sabor que você der a ela. A receita é super prática, a única coisa chata da panqueca é fritar e montá-la. Mas com paciência, elas ficam lindas e deliciosas.

    Ingredientes: 2 ovos, 6 (sopa) colheres de farinha de trigo e sal.
    Modo de fazer: Bata tudo no liquidificador e depois vá fritando só com um fiozinho de óleo na frigideira. O recheio depende de você: pode ser de frango, de carne, de legumes ou pode ser doce também!

    Bolinho de Chuva
    Quer coisa mais com cara de vovó que bolinho de chuva? Pois é, se você tiver um pouquinho de fermento dá pra você fazer também!
    Ingredientes: 1 copo de água , 2 xícaras de farinha de trigo, 1 ovo , 1/2 xícara de açúcar , 1 colher de sopa de fermento.
    Modo de fazer: frite em óleo quente, mas não muito quente, senão os bolinhos ficam crus por dentro. Para fritá-los, basta jogar no oléo com a colher. Depois passa na farinha com canela e fica uma belezuuura!

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  161. aff essa puta não vai volta com essa porra mesmo??!! melhor blog que tem do universo, vamo ser obrigado a ler chunan agora?

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  162. È só postar um link com pornô, se a Mara estiver acompanhando ela vai apagar.

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  163. And IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIiiiiiAAAIiiiiiiiiiiIIIIIIIIIIIIIIII will always love youUUUUUUUUUUUUuhUUUHuuuuu….

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  164. Tá rolando o maior barraco sobre o mangá do Steve Jobs nos blogs/sites da imprensa especializada… E onde está a Mara para cobrir isso? Cadê as esferas do dragão para ressuscitá-la? =/

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  165. Concordo, Lay. Foram quatro anos de nada, ainda sai fazendo uma despedida ridícula dessa. Bom, eu diria que a Mara é uma pessoa com problemas psicológicos que precisou escrever durante esses anos todos porque no fundo queria ser desenhista de mangá. Como nunca conseguiu porque não tem talento resolveu fazer piadas com tudo. Agora ela saiu e vai tentar as editoras porque só agora se tocou que ficou quatro anos aqui só tendo visita e nada concreto na vida. gente frustrada é foda…

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  166. Porra, e ela precisa mesmo voltar meio logo porque a NewPop sentiu que sua algoz anda fora de circulação e já colocou as manguinhas de fora pra fazer mimimi nesse caso do mangá do Steve Jobs.

    http://www.animepro.com.br/?p=12754

    O penúltimo parágrafo é um desabafo no qual só dá pra imaginá-los apontando o dedo pra Maravilhosa num banco de réus imaginário.

    “(…)Já a NewPOP, que era transparente quanto aos seus licenciamentos, parou de anunciar coisas com muita antecedência devido aos constantes ataques de como “anuncia e não lança”(…)”

    ‘As Fonseca’ pira nas férias MaisDeOitoMilianas.

    Coloca ordem nessa casa, Marinha!

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  167. A Mara deve ta louca pra fazer a pauta do Diário Sailor Moon com a Marimoon.

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  168. Mara eu vi que vc mudou o banner, pfv volta sua fofa. To com saudades de ler isso aqui pra tirar meu tédio.

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  169. Campanha: Volta Mara T^T . Nós te amamos çç O melhor Blog parado, cadê nossa blogueira sarcástica e enigmática? Não abandone seus fãs çç
    Esperamos que resolva voltar.

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  170. Se for esse o caso, a gente vai demorar pra ter ela de volta. Será que ela lê o que a gente deixa? Ou não olhe muito pra não voltar ainda?

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  171. A Mara deve ter sido processada pela imprensa especializada e por isso se acovardou e abandonou o Blog.

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  172. Adoro passar aqui de vez em quando e ver a gorda assim, DERROTADA.

    Por todos esses anos criticando a imprensa, por toda a hipocrisia desse blog digo apenas:

    CHUPAAAAAA GORDAAAAAAAAAA

    CHUPAAAAAA

    E o ultimo que sair, apague a luz =)

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  173. Esteja bem Mara. Você é uma garota que tem talento para escrita, estava mesmo da hora de deixar este blog, por mais saboroso que ele fosse, você tem que evoluir, mudar,transformar. Provavelmente, vou ouvir notícias suas novamente em alguma revista de grande circulação ou sites de entretenimento e humor.

    Obrigado por me fazer rir, mesmo nas minhas horas mais sombrias.

    Felicidades e continue escrevendo.

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  174. qualé mara tu sabe que sente falta de zoar as bizarrices japonesas volta de uma vez

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  175. Parece que só porque a Mara se foi, a imprensa especializada anda dando mais pauta do que nunca pro MDOM, que falta faz esse blog!

    – Marcelo Cassaro falando sobre Holy Avenger 2 no Henshin
    – Lançamento de Sailor Moon
    – Fail do JBox e posts de ironia em resposta, pelo pessoal do Genkidama
    – Documentário sobre a vida do ranger verde

    Enfim, como a Mara poderá descansar em paz com tudo isso rolando? o.o

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  176. Gostei da ideia dos mais de oito mil comentários. Alguém aí se interessa em fazer floods para chegarmos a esse número?

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  177. Uns 5 comentário por dia de cada um que vem aqui e em pouco tempo atingimos a marca, o que acham?

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  178. Mara, você vai nos deixar mesmo? Eu sei que não somos bons leitores, e quase nunca comentamos os seus posts, mas por favor nos o gostinho de dos seus posts pelo menos de mês em mês! :/

    Fica com Deus e que ele te abençoe sempre!

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  179. Affe que português bem dizidu!

    Retificando: “Mas por favor nos der o gostinho dos seus posts pelo menos de mês em mês!”

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  180. Tai uma boa ideia, um post mensal com o que aconteceu. Melhor termos doses pequenas e regulares do que ficar em abstinência por tanto tempo.

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  181. Será que o cuzão do Mineirinhoo já deu as caras comentando nesse post? XDDD

    E carai, já estamos chegando nos 400 comentários ‘-‘

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  182. Alguém aí tem o telefone ou email da vivian otaka? Quero ver se ela está sozinha pra me candidatar …Valeu!

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  183. Capítulo 1
    Café da manhã

    Despertei sem saber onde estava e sentindo um peso sobre meu corpo. Ao abrir os olhos descobri-me deitado no sofá com ninguém menos que Sherlock deitado sobre mim. A cabeça dele estava apoiada em meu peito, um braço esticado ao lado de meu corpo e o outro caído fora do sofá. Ele ainda dormia profundamente, o que era estranho, pois Sherlock raramente dormia. Mais estranho ainda era toda essa situação. Como acabamos os dois dormindo no nosso sofá dessa maneira? Não conseguia me lembrar.

    A luz da manhã que entrava pela janela incomodava meus olhos e minha cabeça parecia prestes a explodir. Queria levantar para tomar um bom banho e um analgésico, mas esperei, tentando me lembrar. Forcei minha memória a procura do que tinha acontecido na noite passada, mas nada vinha e minha cabeça reclamava do esforço feito. Fechei os olhos, inspirei profundamente e senti o perfume de Sherlock. Como era bom! Este pensamento clareou minha mente e consegui pensar com um pouco mais de coerência. Sherlock estava deitado sobre mim, no nosso sofá, dormindo e eu não conseguia me lembrar de nada. Só havia uma explicação plausível: ontem à noite estávamos bêbados.

    O que aconteceu? Por mais que me esforçasse não conseguia me lembrar. Sherlock não bebia com frequência, mas já passamos algumas noites bebendo, só que nunca acordamos juntos no sofá. Desta vez tinha sido diferente, eu tinha certeza disso. Não que estivesse muito preocupado com o que tinha acontecido. Só não gostava de não me lembrar. Acordar junto com Sherlock sobre mim daquele jeito dava grandes ideias a minha imaginação sobre o que tinha acontecido.

    Eu não era gay como a maioria das pessoas pensava e não estava em um relacionamento romântico com Sherlock. E eu fazia questão de lembrá-las disso. Mas me interesso por homens da mesma forma que me interesso por mulheres. Apesar de fazer muitos anos que não me envolvia com outro homem, era impossível não me sentir atraído por alguém como Sherlock: alto, esguio, com sua forma magnífica e incrivelmente sexy de se locomover. Aqueles cabelos castanhos, cujo cheiro eu podia sentir agora, com certeza incrivelmente macios ao toque. E os olhos, ah, os olhos! Quantas vezes me perdi naquela imensidão verde… Enfim, isso era tudo que me permitia sentir. Eu conhecia Sherlock bem o suficiente para saber (e ele já havia deixado claro) que nenhuma investida minha seria bem-vinda.

    Sou militar, sei controlar meus sentimentos e me comportar, então essa atração não me atrapalhava em minha convivência com Sherlock. Mas acordando dessa maneira agora me fez esquecer as palavras de Sherlock e me lembrar do quanto eu amava esse homem. Com o passar dos meses depois que nos conhecemos meus sentimentos por ele foram além da atração física, mas nunca tive a coragem ou motivo para expressá-los, sempre os guardei para mim mesmo. Agora que o tinha assim tão perto de mim todo esse sentimento atingiu-me em cheio e me peguei imaginando, desejando que Sherlock correspondesse meus sentimentos.

    Eu não sabia o que realmente havia acontecido na noite passada, mas se minha imaginação estiver pelo menos um pouco certa não foi lá uma noite muito inocente. Nada é inocente quando alguém acorda desse jeito junto com outra pessoa depois de uma noite de bebedeira. Bom, Sherlock se lembraria, com certeza. Eu só precisava esperar que ele acordasse e iluminasse minha memória. Quem sabe, por algum milagre o detetive tivesse traído seu tão amado esposo que era o trabalho…

    Queria esperar pacientemente que ele despertasse, mas seu peso em cima de mim estava começando a incomodar. Empurrei-o da forma mais gentil possível.

    – Sherlock? Acorda!

    – O que? Aaaai! John?

    Ele abriu os olhos e me encarou com uma expressão confusa. Arregalou os olhos e se levantou com dificuldade. Sentou-se no sofá ao meu lado esfregando o rosto com as mãos.

    – Que horas são? – perguntou olhando para mim.

    – Ah. – estiquei-me para alcançar o celular em cima da mesa de centro – São quase sete horas.

    – Sete horas? Como pude dormir por tanto tempo? – recostou-se encostando a cabeça na parede e fechou os olhos, ficando em silêncio. Pude perceber que ele também estava com dor de cabeça e sua camisa estava toda amarrotada e com os dois primeiro botões abertos…

    – Sherlock? – chamei.

    – Sim, John.

    – Ah… o que aconteceu noite passada? Eu não consigo me lembrar de absolutamente nada.

    – Obviamente nós bebemos demais, John. Duas garrafas de vinho vazias no chão, a dor de cabeça, eu dormindo. Está claro para mim.

    – Sim, esta parte eu também deduzi, seu idiota. Mas por que acordamos assim, ah… juntos no sofá? Eu sei que bebemos, o que não sei é o que aconteceu enquanto estávamos bêbados. Você se importa de clarear minha memória?

    Ele estava demorando a responder. Será que dormira novamente? Aproximei-me dele e sussurrei no seu ouvido:

    – Sherl…

    Não tive tempo nem de terminar de pronunciar seu nome. Ele levantou-se em um salto com os olhos arregalados olhando para mim.

    – Não me lembro de nada, John. Desculpe. Eu preciso pensar.

    E assim saiu da sala e foi em direção a seu quarto. Isso era muito estranho. Sherlock sempre se lembrava. Mesmo de eventos acontecidos enquanto estava bêbado. Mas havia exceção para tudo, certo? Resolvi deixar para lá.

    Levantei-me e subi para meu quarto. Tomei um analgésico e entrei no banheiro para tomar um banho. Ao tirar minha camisa percebi uma marca no meu pescoço. Uma marca roxa. Ai Jesus Cristo! O que aconteceu? Não pode ser! Não pode ser o que estou pensando! Ah, bem que poderia, hein…! O que é isso, John! Cale a boca! Mesmo que Sherlock tenha feito isso, o que é óbvio já que eu não tinha nada em meu pescoço ontem, ele não se lembra e nem você. Então não faz diferença, você pode continuar como se nada tivesse acontecido.

    Mas foi impossível. Ao entrar no banho fiquei imaginando Sherlock me beijando, sua boca se movendo contra a minha e depois descendo para o meu pescoço… Ai, o que estava fazendo? Não podia ficar pensando nisso. Finalizei meu banho rapidamente e bloqueei essas imagens de minha mente. Saí do banheiro e me troquei. Era sábado e eu não faria nada o dia todo, então coloquei pijamas para ficar mais à vontade.

    Desci para preparar um chá e algo para comer e enquanto descia as escadas senti um cheiro maravilhoso vindo da cozinha. O que a Sra. Hudson fazia aqui em cima? Quando ela resolvia nos servir alguma coisa ela já trazia tudo pronto, não preparava nada na nossa cozinha. Nossa, as coisas estavam mesmo fora do normal hoje. E eu ainda não tinha visto nada.

    Quando cheguei à cozinha encontrei Sherlock no fogão vestindo seu pijama e seu robe vermelho com uma frigideira fritando bacon, como se fosse a coisa mais normal do mundo. O que seria se não se tratasse de Sherlock.

    – John! Que bom que já desceu. Com fome? Preparei seu chá, sem açúcar, é claro. Beba enquanto ainda está quente. – ele deixou a frigideira e me ofereceu uma caneca.

    O que diabos estava acontecendo aqui? Sherlock Holmes estava preparando uma refeição? Meu Deus, a bebida deve ter acabado com boa parte dos neurônios dele. Acho que parecia perplexo demais porque Sherlock teve que me chamar mais uma vez.

    – John? Está tudo bem? – ele perguntou.

    – Sim, claro. Tudo bem. Porque você está preparando o café da manhã? Não, espera aí. Como você sabe cozinhar alguma coisa?

    – Ora, John! Cozinhar não é uma habilidade completamente inútil, então sim, eu sei cozinhar. E muito bem. Prove, veja como estou certo. – ele acenou para a mesa.

    Só então reparei na mesa. Ele havia preparado também ovos e torradas. A mesa estava impecavelmente arrumada para duas pessoas. Sentei-me, ainda um pouco desconfiado. Sherlock terminou com o bacon.

    – Bacon? – ele perguntou oferecendo a panela para mim.

    – Ah… Sim, por favor. – ele colocou a carne em meu prato e depois no seu. Sentou-se e começou a comer.

    Baixei meu olhar para o prato e me concentrei em comer (e, nossa, estava tudo uma delícia!) e não em por que Sherlock decidiu cozinhar. Mas meus pensamentos vagaram e voltei a pensar na noite passada. Bom, na falta de memória sobre a noite passada. Ia perguntar a Sherlock novamente se ele se lembrava de alguma coisa, mas quando ergui meu olhar o peguei encarando meu pescoço com uma expressão surpresa que rapidamente mudou para uma de… Triunfo? Meu Deus! Esqueci-me completamente da marca roxa em meu pescoço! Voltei a olhar para o prato, envergonhado. Ai, Cristo, o que eu falaria se Sherlock perguntasse? Bom, como ele não se lembrava eu poderia mentir, dizer que essa marca é de um outro dia. Há! Como se ele não conseguisse perceber por quanto tempo ela estava ali. Com certeza ele saberia dizer que ela apareceu há menos de doze horas. Fiquei esperando que ele dissesse alguma coisa, mas não disse nada. Que alívio! Assim era melhor. Ninguém se lembra de nada, então está tudo bem, certo? Não precisamos falar sobre isso.

    Terminamos de comer em silêncio. Sherlock levantou-se e perguntou:

    – Você fica com a louça, John?

    – Claro. Pode deixar que eu limpo tudo. E obrigado pelo café. Você realmente cozinha muito bem, estava tudo delicioso. – disse.

    – Eu lhe disse que cozinhava bem. E essa foi só uma pequena demonstração do que sei fazer, John. – Sherlock sorriu, deu uma piscadela e saiu da cozinha.

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  184. Capítulo 2
    Almoço com o chef

    Tenho certeza de que Sherlock não quis dizer nada demais com aquilo, mas inconscientemente minha mente buscou significados nada inocentes para suas palavras. Sacudi a cabeça como que para expulsar estes pensamentos de minha mente e levantei-me para arrumar a mesa e lavar a louça.

    Juntei tudo e coloquei na pia. Quando comecei a ensaboar a louça ouvi o som do violino. Fazia bastante tempo que Sherlock não tocava. Eu adorava ouvi-lo tocar. E assisti-lo também. A maneira como ele se entregava ao instrumento e se deixava levar pela música era única. Ele nunca se entregava a mais nada nem a ninguém.

    Terminei tudo e fui para a sala. Peguei o jornal do dia que a Sra. Hudson já havia deixado na mesa de centro e sentei-me em minha poltrona para ler. Sherlock ainda tocava.

    Não sei quanto tempo levei para ler todo o jornal. Assim que terminei dobrei-o e ia me levantar para deixar a sala, mas me contive. Sherlock estava próximo à janela e a luz da manhã que entrava iluminava seus cabelos ainda um pouco úmidos do banho. Ele estava meio de perfil, com os olhos fechados. Pude ver que ele sorria. Um sorriso pequeno, mas ainda assim um sorriso. Não era uma coisa muito comum Sherlock sorrir, mas eu adorava quando ele o fazia. Fiquei assim olhando para ele à medida que sua música ia chegando ao fim. Quando terminou abriu os olhos e olhou direto para mim. Não pareceu nada surpreso com o fato de eu o estar encarando.

    – John, estou entediado. – disse simplesmente.

    – Há! Claro que está! – eu respondi. – Não consegue ficar 24 horas sem um caso para resolver, não é?

    – Por favor, me entretenha. – ele disse jogando-se em sua poltrona. – Antes que meu cérebro se atrofie.

    – E o que eu, um ser com uma mente completamente ordinária, poderia fazer para te entreter? – perguntei sarcasticamente.

    – Tenho certeza que você consegue pensar em alguma coisa. – ao dizer isso ele me olhava de modo muito sugestivo. Sherlock estava muito diferente e hoje estava sendo um dia muito estranho. Nunca antes me deixei levar por minha atração por ele. Por que hoje está sendo diferente? Claro que essa é uma pergunta estúpida. Eu sei por que era diferente. Por causa do que aconteceu noite passada. A marca no meu pescoço é prova suficiente de que aconteceu alguma coisa. Mas nenhum de nós se lembra, então não importa. Comporte-se, John. Isso já está ficando ridículo.

    – Que tal uma partida de Cluedo? – perguntei.

    Ele fez cara de desdém, mas respondeu:

    – Que seja.

    Levantei-me e fui procurar a caixa do jogo perdida em meio à bagunça da sala. Enquanto isso Sherlock levantou-se de sua poltrona, tirou os chinelos e sentou-se no chão próximo à mesa de centro, encostando-se no sofá.

    – Sério? – perguntei. – Vamos jogar sentados no chão?

    – Algum problema com isso? – ele perguntou, me encarando.

    – Não. Problema nenhum. – disse. Encontrei o jogo e levei-o para a mesa. Preparei tudo e começamos a jogar. Foi um jogo rápido e claro que Sherlock venceu a partida, mas pelo menos não trapaceou desta vez. Resolvemos jogar de novo e ficamos imersos nisso feito dois garotos por umas quatro partidas. E consegui vencer uma!

    – Ok, consegui vencer uma partida, então estou satisfeito. – disse. Peguei o celular para checar a hora. – Nossa, por quanto tempo jogamos? Já está na hora do almoço e eu estou faminto. Vou pedir alguma coisa. O que você prefere?

    – Eu prefiro fazer nosso próprio almoço.

    – Mesmo? Vai cozinhar de novo?

    – Sim. Mas só se você me ajudar, John. É uma boa oportunidade para você aprender alguma coisa útil.

    – Tudo bem… – eu respondi meio desconfiado. Sherlock não estava normal, disso eu tinha certeza. Mas ele estava sendo gentil ao invés de me atormentar para cuidar de tudo, então resolvi deixar pra lá e aproveitar esse lado dele enquanto durasse. – E o que vamos cozinhar?

    – Gosta de comida italiana? Que tal lasanha a bolonhesa?

    – Por mim pode ser, chef. Mas tenho certeza que não temos os ingredientes para isso.

    – Temos sim, John. – ele disse se levantando e indo para a cozinha – Comprei enquanto você estava no banho.

    – Ah! – foi só o que consegui responder. Levantei-me e o segui. – Bom, eu não tenho a menor ideia de como se faz lasanha, posso só observar então?

    Ele estava com a geladeira aberta tirando os ingredientes. Fechou a porta colocou o que tinha nos braços em cima da mesa.

    – Não, John. Você vai me ajudar. Vai fazer tudo o que eu disser. – ele disse olhando para mim intensamente. Virou-se para pegar duas panelas no armário. Entregou-me uma e foi até a pia lavar as mãos. – Eu vou preparar o molho a bolonhesa e você pode preparar o molho branco. Vamos lá, não é difícil e estou faminto.

    – Sério, Sherlock. Não sei nada sobre cozinha. Vou acabar estragando tudo.

    – Ah, pelo amor de Deus, John! Tudo bem, vou te ensinar então. Lave suas mãos.

    Enquanto eu lavava minhas mãos Sherlock colocou a panela no fogão e acendeu o fogo.

    – Primeiro vamos começar com o molho branco. – ele disse. – Passe-me a margarina, por favor.

    Levei até ele e ele acrescentou o ingrediente à panela, mexendo.

    – Agora deixamos derreter para dourar a farinha.

    Eu o observava atentamente e seguia todas as suas instruções. Era estranho fazer uma coisa tão comum como cozinhar com Sherlock. Na maior parte do tempo estávamos desvendando um assassinato ou salvando a vida um do outro. Mas era bom estar longe de uma cena de crime para variar.

    – Aqui, John. Sua vez. – ele disse me oferecendo a colher que usava para misturar o molho. – Já coloquei todos os ingredientes, agora é só misturar mais um pouco.

    Ao pegar a colher minha mão esbarrou na sua e nossos olhares se cruzaram por um breve momento. Desviei o olhar e continuei a misturar. Virei-me um pouco de lado para ver o que ele estava fazendo. Estava picando cebola e alho, suas longas e habilidosas mãos concluindo a tarefa rapidamente. Ele veio para perto de mim, colocando outra panela no fogão e adicionando os ingredientes. Fiquei tão absorto em seus movimentos que quase me esqueci de continuar mexendo o molho. Ele parou por um momento o que estava fazendo e olhou dentro da minha panela. Pegou uma colher limpa e experimentou o molho.

    – Já está bom, John. Pode apagar o fogo.

    Obedeci e perguntei:

    – E o que faço agora?

    – Abra a embalagem da polpa de tomate e despeje aqui nesta panela, por favor.

    Fiz como ele mandou, mas aparentemente existe alguma técnica sobre como esvaziar uma embalagem de poupa de tomate, pois ele me repreendeu.

    – Sério, John? Espremendo a embalagem dessa maneira você acaba deixando muita coisa no fundo. Aqui. – ele disse pegando uma colher. – É assim que se faz. – Ele me entregou a colher e a segurou por cima da minha mão, como se faz com uma criança para guiar seus movimentos. Sua outra mão também estava sobre a minha, segurando a caixa. Meu Deus, ele estava muito perto agora! Senti meu rosto corar.

    – Pronto! Assim é melhor, viu?

    – Ah… Claro. – respondi ainda um pouco confuso com seu gesto. Aquilo não estava certo. Não que eu estivesse reclamando de Sherlock me tocar, Deus, não! Mas ele não fazia isso, ele não tocava as pessoas. Na verdade ele não gostava de contato físico de maneira nenhuma.

    Sherlock terminou o molho e começou a montar nossa lasanha.

    – Agora o segredo é colocar a quantidade certa de molho em cada camada para que não fique muito seca ou úmida demais. Quer tentar? – ele perguntou me oferecendo a colher.

    – Não, estou bem, obrigado. – mas ele continuou me encarando. – Ok, me dê essa colher.

    Fui despejando o molho ciente de que Sherlock me observava. Terminei a camada.

    – Está bom o suficiente para você, ou acha que vai ter que pegar minha mão novamente para me ensinar?

    Só percebi o que tinha dito depois que as palavras já tinham saído da minha boca e me arrependi imediatamente. Qual era o meu problema?

    Sherlock simplesmente sorriu e disse, olhando para o refratário:

    – Está bom.

    Deixei que ele terminasse de montar a lasanha e a colocasse no forno. Tinha que admitir que estava com uma cara ótima e eu estava faminto. Fui para a sala para esperar e sentei-me em minha poltrona. Sherlock veio logo em seguida com uma garrafa de vinho em uma mão e duas taças na outra. Sem dizer nada me ofereceu uma das taças e serviu-me de vinho. Serviu também sua taça e sentou-se na sua poltrona. Alguns minutos depois ele se levantou e foi para a cozinha novamente. Retornou depois de alguns minutos e ficamos cada um sentado em sua poltrona, apreciando nosso vinho com Sherlock checando seu relógio em alguns momentos. Depois de algum tempo ele finalmente anunciou:

    – Pronto! Podemos comer.

    Fomos para a cozinha e novamente a mesa estava impecavelmente arrumada. Só faltava um arranjo para que parecesse uma mesa de restaurante. Eu não aguentava mais. Tinha quer perguntar por que diabos Sherlock estava fazendo tudo isso. Sentei-me e esperei que ele nos servisse. Depois que começamos a comer achei que era a oportunidade para perguntar.

    – Sherlock, por que está fazendo tudo isso? O café da manhã, almoço, as compras, a mesa toda arrumada. Você está sendo prestativo demais. Por quê?

    – Bom, digamos que é parte de um experimento.

    Ótimo! Era só o que me faltava!

    – Que tipo de experimento?

    – Não seja apressado, John. Você saberá no momento apropriado.

    – E quando vai ser isso?

    – Quando eu tiver certeza de que minha teoria está certa.

    – Ah, então provavelmente não vai demorar muito.

    – É, John, imagino que não vá demorar mesmo.

    – Ótimo. Uhm, tenho que admitir que você é um ótimo chef, Sherlock. Isso aqui está maravilhoso.

    – Eu te disse que era, John.

    – Nossa, por que está dizendo meu nome o tempo todo? – ele estava mesmo. Só agora tinha me dado conta de que quase todas as frases que ele disse hoje terminavam com meu nome.

    – Qual o problema nisso?

    – Não é um problema. Só achei, sei lá, estranho.

    – Eu gosto do seu nome.

    – Ah! – foi tudo que respondi.

    Terminamos de comer, mas nenhum de nós se ofereceu para limpar tudo. Ah, que se dane, era sábado. Subi para meu quarto e deitei-me para tirar um cochilo. Adormeci imediatamente e sonhei com Sherlock, seus braços envolvendo meu corpo e sua boca beijando a minha.

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  185. Capítulo 3
    Me concede esta dança?

    Quando acordei já passava das cinco horas. Desci para ver se por acaso Sherlock também tinha preparado o chá, mas ele não estava por lá, então fui para a cozinha prepará-lo eu mesmo. Quando terminei, peguei minha caneca e fui para a sala. Abri meu laptop e fui conferir meu blog. O tempo passou tão rápido que mal percebi. Já estava escuro quando Sherlock apareceu na sala. Percebi pelo barulho de seus passos. Virei-me para perguntar onde ele tinha andado e levei um susto. Ele tinha acabado de tomar banho e à medida que chegava mais perto pude sentir seu perfume. Mas não foi isso que quase me fez pular da cadeira. Ele estava sem camisa. Seu peito branco feito mármore e surpreendentemente bem definido à mostra me fez soltar um gemido involuntário.

    – John, você viu minha camisa roxa? – ele perguntou naturalmente.

    Levei um segundo para recuperar-me do choque e consegui responder.

    – Não! Por que ela estaria aqui na sala? Meu Deus! E você não devia ficar andando por aí sem camisa. Estamos no inverno, você pode pegar um resfriado.

    – Tudo bem, vou procurar no meu quarto. – ele disse virando-se para deixar a sala.

    – Nossa, como você é um gênio! – eu disse sarcasticamente. – Será que a sua camisa vai estar no seu guardarroupa?

    Ele já estava na metade do corredor, mas voltou e disse:

    – Você deveria ir se arrumar.

    Tentei não ficar encarando seu peito nu. Era bem difícil.

    – Para que?

    – Para sairmos para jantar, obviamente.

    – Por que você não prepara o jantar? Adora se exibir…

    – Isso não é abusar de minha boa vontade? Café da manhã e almoço não é o suficiente para você?

    – Ah, que seja. – ele saiu para seu quarto e fui para o meu tomar um banho e me arrumar.

    Enquanto me arrumava, minha mente divagava. Que droga de experimento era esse que Sherlock estava fazendo? Obviamente tinha algo a ver comigo. Cozinhando para mim, aquelas falas que pareciam ter um duplo sentido. E qual o motivo de aparecer na sala sem camisa? Ele estava me deixando louco! Antes eu conseguia controlar perfeitamente meus sentimentos por ele, mas agora estavam começando a vir à tona. Parecia que ele estava me provocando de propósito. Ok, se ele estava fazendo seu ‘experimento’ eu faria o meu próprio. Vamos ver o quão averso a contatos físicos Sherlock era. A julgar pela marca em meu pescoço, nem tanto. Escolhi uma roupa melhor, mas não tão elegante e usei meu melhor perfume. Duas pessoas podem jogar esse jogo, certo?

    Quando terminei, desci para a sala e Sherlock estava deitado no sofá esperando. Ele usava a roupa de sempre: o terno preto com a camisa roxa que estava procurando antes. Ele percebeu que me aproximava e levantou-se.

    – Então vamos? – perguntou.

    – Quando você quiser. – respondi.

    Ele pegou o casaco que estava na poltrona e vestiu-o. Pegou também o cachecol azul, que ele não deixava em casa por nada. Descemos as escadas e quando chegamos à rua percebi que havia começado a nevar e estava bem frio. Sherlock logo conseguiu um táxi. Entramos e ficamos em silêncio. Ok, vamos começar, então.

    – Sherlock, o que é isso na sua mão? – tentei soar o mais convincente possível enquanto pegava sua mão direita nas minhas, procurando algo que eu sabia que não estava ali. Sei que era ridículo e que eu parecia um adolescente fazendo isso, mas não consegui pensar em nada melhor, então que se dane.

    – Isso o que? – ele perguntou sem parecer incomodado ou surpreso com meu toque e nem puxar a mão de volta.

    – Ah, não é nada. – disse acariciando sua mão antes de soltá-la novamente no banco. Sorri para ele. – Pensei ter visto uma mancha ou coisa assim. – Ele me encarava com um olhar curioso e a sombra de um sorriso nos lábios.

    Não nos falamos mais até chegar ao restaurante, o que foi bem rápido. O lugar não era muito longe da Baker Street. Sherlock pagou a corrida e descemos. Ele abriu a porta para mim e entramos. Fiquei grato pelo calor que nos recebia, pois o lado de fora estava congelante. Sentamos-nos e logo um garçom trouxe o cardápio.

    – Fiquem à vontade, senhores. Logo volto para anotar seu pedido.

    O restante da noite foi diferente, foi agradável. Nunca antes poderia descrever nada relacionado a Sherlock como agradável, mas esta noite foi assim. Sherlock me contou sobre alguns casos que resolveu no passado e contei também um pouco sobre minha experiência no exército. Não sei se era efeito do vinho, mas acabamos até mesmo rindo um pouco. Ocasionalmente Sherlock tocava minha mão discretamente e não me incomodei com isso. Pelo contrário, apreciei o gesto e fiz o mesmo.

    Terminamos de comer, a conta foi paga e saímos novamente para o frio. A quantidade de neve que caía tinha diminuído bastante, mas o chão já estava todo coberto.

    – Se importa se formos caminhando? – Sherlock perguntou.

    Eu me importava. Estava frio demais, eu não estava tão bem agasalhado e não estava a fim de ir andando até em casa. Não era uma caminhada tão longa, mas eu estava congelando. Claro que não admitiria que estava morrendo de frio feito uma criança.

    – Não me importo. Vamos. – acho que minha voz saiu um pouco trêmula por causa do frio, pois Sherlock veio até mim.

    – Ah, você está com frio. Tome. – disse tirando o cachecol do pescoço. – Use isto. – ele passou a peça em volta do meu pescoço não dando tempo para que eu o repreendesse. Eu o encarava perplexo. Ainda com as mãos ajeitando o cachecol disse:

    – Não se preocupe comigo. Estou bem. Vamos?

    Começou a andar e sacudiu o casaco, levantou a gola para que ela protegesse o pescoço e o puxou para mais junto do corpo. Caminhamos em silêncio até chegarmos a uma praça. Continuamos andando, mas ao invés de seguir na direção de nossa rua, Sherlock foi para o centro da praça atravessando a pequena ponte que dava no coreto que ficava no meio do pequeno lago. A praça estava deserta e uma música tocava em algum lugar ali perto.

    – Sherlock, aonde estamos indo?

    – Ao coreto, não é óbvio?

    Revirei os olhos.

    – Para fazer o que?

    Ele não respondeu. Quando chegamos ao coreto ele parou encostado na mureta olhando para o lago que estava coberto de neve, como tudo mais. Parei ao seu lado e o observei. Ele estava com as mãos no bolso e tinha um olhar sério.

    – John – ele começou a dizer – tem uma coisa que quero te dizer. E eu nunca disse a ninguém a minha vida toda e até ontem pensei que nunca diria, mas com você as coisas são diferentes.

    Ele virou-se para mim. Jesus! Não podia ser o que eu estava pensando, podia? Não! Sherlock Holmes não estava prestes a dizer que…

    – Eu sou apaixonado por dança.

    Não! Comecei a rir loucamente. Esqueci completamente minha ansiedade por pensar que ele estava prestes a se declarar para mim. Eu queria parar de rir, mas não conseguia.

    – Não… acredito… que você… acabou… de fazer… uma piada. – consegui dizer entre risos. Ele me olhava, sério.

    – Não é uma piada. Não sei por que você pensou que fosse. O que há de engraçado em gostar de dançar?

    Consegui controlar minha crise de risos.

    – Eu não acredito. Cozinhar, tudo bem, é uma atividade útil. Mas não vejo por que você deixaria uma coisa como dança preencher um lugar no seu precioso cérebro.

    – Vejo que terei que provar para você, não é, John? – ele tirou as luvas, guardou-as no bolso do casaco e me ofereceu sua mão, convidando-me para dançar. Dei uma pequena risada.

    – Sei que vou me arrepender disso, mas que seja. – também tirei minhas luvas e aceitei sua mão. Estava quente apesar do frio que fazia e a sensação de seus dedos nos meus era ótima. – Que fique claro: eu não sei dançar. Nunca dancei na minha vida, então se eu pisar em seus pés a culpa é toda sua.

    – Você não vai, porque eu estarei conduzindo. Não vou deixar você errar. – ele me disse. – Agora coloque sua outra mão nas minhas costas.

    Obedeci. Ele arrumou minha mão em suas costas da maneira correta e depois colocou sua mão livre nas minhas costas.

    – Agora é só seguir meus movimentos, John. É fácil.

    Mesmo com nossa diferença de altura seu rosto estava bem perto do meu, mais perto do que jamais esteve. Tive vontade de beijá-lo ali mesmo, mas me contive e só admirei seus olhos, que eram ainda mais lindos vistos tão de perto. Não era mesmo tão difícil e não pisei em seu pé nenhuma vez. Seguimos no ritmo da música dando voltas por todo o coreto. Seus olhos não deixaram de olhar para os meus em momento algum. A música foi ficando mais lenta e suave, até assumir um ritmo que não nos permitia sair do lugar, só ficar balançando de um lado para o outro.

    Sherlock soltou minha mão e me envolveu em seus braços. Deixei-me envolver e o abracei também. Nem lembrava mais que era inverno, pois o calor do seu corpo me mantinha aquecido. Lembrei-me da marca em meu pescoço, de meu sonho em que ele me beijava e decidi que precisava beijá-lo, senão enlouqueceria. Comecei a pensar nas consequências que esse ato traria.

    – Oh, John! – o ouvi murmurar. Isso me fez sorrir. Respirei fundo, sentindo seu perfume. Ah, fodam-se as consequências.

    Afastei-me um pouco, mas sem soltá-lo, e olhei em seus olhos. Nunca antes os vi tão vivos. Baixei meu olhar para seus lábios e não tinha outro jeito: eu teria que beijá-lo se quisesse continuar com a mente sã. Não poderia deixar esse momento passar. Aproximei mais meu rosto tentando ignorar o fato de que tinha que ficar na ponta dos pés para fazê-lo. Sherlock estava sorrindo. Por fim ele terminou com a distância entre nós e senti seus lábios quentes contra os meus.

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  186. Capítulo 4
    Todo seu

    Eu pensei que sabia como seria, qual seria a sensação de beijá-lo, mas o que imaginei tantas vezes não se comparava a isso. Seria impossível prever uma coisa como esta. Beijar é bom por natureza, mas beijar alguém que se ama é incrivelmente melhor. E Sherlock era particularmente bom nisso.

    O beijo começou suavemente, nossos lábios ainda se conhecendo e explorando o outro aos poucos. Agarrei-me mais a Sherlock, envolvendo seu pescoço com meus braços. Sua boca se abriu sob a minha e senti seu hálito quente e incrivelmente doce, sua língua se entrelaçando com a minha. Ele me apertou mais forte, como se não fosse me soltar nunca mais e eu não queria mesmo que me soltasse. Não queria que nosso beijo acabasse nunca.

    Minhas pernas cederam, não aguentava mais ficar na ponta dos pés, e nossos lábios se separaram. Olhei para Sherlock e ele estava sorrindo como nunca vi antes. Também sorri. Na verdade dei uma risada.

    – Então, era sobre isso seu experimento? – perguntei.

    – Mais ou menos. – ele respondeu acariciando meu rosto. – Não terminei ainda.

    Dito isso ele levantou-me do chão, de uma maneira muito sexy, devo ressaltar, e me colocou sentado na mureta do coreto. Segurou meu rosto com as duas mãos e voltou a me beijar. Agarrei-me a ele não só com os braços desta vez, mas o envolvendo com as pernas também. Agora estava tudo mais intenso, nos beijávamos com certa urgência. Minhas mãos deixaram seu pescoço, passaram por seu peito e foram parar em suas costas, descendo cada vez mais. Sherlock interrompeu o beijo.

    – John, estamos em público. – ele disse.

    – E daí? – beijei-o novamente. – Não tem ninguém aqui. – puxei-o pela camisa. – E mesmo que tivesse, eu não ligo.

    – Também não ligo para o que as pessoas pensam sobre nós, John. E por mais que queira continuar isso aqui, não devemos e você sabe. Parecemos um casal de adolescentes com os hormônios à flor da pele.

    – Caso você não tenha percebido estou com os hormônios à flor da pele. – eu disse e sua boca voltou à minha, mas só para um beijo rápido.

    – Continuamos em casa, John.

    – Meu Deus, Sherlock, você está me deixando louco! Por que saímos, então? – ele simplesmente deu uma piscadela e um sorriso incrivelmente sexy. Ofereceu-me a mão para me ajudar a descer. Assim que cheguei ao chão ele puxou-me e deu-me mais um beijo demorado. Não me importei, claro, mas por fim Sherlock pareceu se lembrar de que estava decidido a ir para casa.

    – Desculpe. Vamos para casa.

    – Não por isso! – respondi. Ele pegou minha mão e fomos.

    Sherlock estava muito lento. Eu queria sair correndo, arrastando-o rua a fora para chegarmos logo em casa. Ele não parecia ter tanta pressa. Jesus, eu estava mesmo parecendo um adolescente. Mas não podia me culpar, podia? Foi ele quem começou tudo isso e agora que eu sabia que podia tê-lo isso era tudo que meu corpo desejava. Mas não havia mesmo pressa. Eu o teria quando chegássemos em casa. Ele seria todo meu.

    Com esse alegre pensamento em mente, comecei a apreciar o momento e a mão de Sherlock na minha.

    – Sherlock?

    – Sim?

    – Você se lembra da noite passada, não é? – agora era tão óbvio.

    – Claro que me lembro, John.

    – E você vai me contar o que aconteceu?

    – Não. – ele olhou-me com um olhar sedutor. – Vou te mostrar o que aconteceu. Mas do outro lado do seu pescoço, claro. – senti meu rosto queimar. Jesus, quem era esse homem? Quem diria que Sherlock Holmes, o cara que não sentia nada, conseguiria ser incrivelmente sedutor. E por livre e espontânea vontade.

    – Funciona para mim. – respondi. Ele chegou mais perto, soltou minha mão e passou o braço em volta de mim. Agradecido por estar tão próximo de seu corpo quente, também o abracei.

    •••

    Em poucos minutos estávamos em casa. Ambos sacudimos nossos casacos para retirar a neve acumulada neles e Sherlock abriu a porta para entrarmos. Fiquei imensamente grato pelo calor que nos recebeu. Tiramos nossos casacos e começamos a subir as escadas. Eu fui à frente. Parei de repente e me virei para Sherlock. Eu estava um degrau acima, o que me deixava na sua altura. Podia beijá-lo sem tem que ficar na ponta dos pés. Aproxime-me mais dele e envolvi meus braços em seu pescoço.

    – Não estamos mais em público. – eu disse. – Posso voltar a beijá-lo agora?

    – Bom, a Sra. Hudson pode aparecer…

    – E daí? Ela já pensa que somos um casal mesmo.

    E sem esperar por uma resposta sua, beije-o. Como se para provar o argumento de Sherlock a Sra. Hudson realmente apareceu.

    – Oh meu Deus! Desculpe se atrapalhei vocês, meninos! Vou sair daqui. – e foi-se tão rapidamente quanto tinha aparecido. Pude ouvi-la murmurando algo como “eles são tão fofos juntos” e sorri. Sherlock também sorria.

    – Vamos. – eu disse puxando-o pela mão.

    Mal joguei o casaco e o cachecol na poltrona e já senti Sherlock me puxar para si e beijar-me. Fomos cambaleando até o sofá e ele deitou-se sobre mim. Entre os beijos consegui dizer:

    – Então, foi isso o que aconteceu noite passada? Você simplesmente me agarrou? Não que eu esteja reclamando. – Sherlock começou a se levantar, mas puxei-o de volta pela camisa.

    – Ei! Eu disse que não estava reclamando!

    – Você não quer saber o que aconteceu noite passada? Vou te mostrar.

    Ele sentou-se e fiz o mesmo. Ficou me encarando por alguns segundos.

    – Só isso? – perguntei.

    – Você estava me contando sobre suas – ele fez gesto de aspas no ar – “experiências durante a faculdade”.

    – Há! – eu ri – Eu te contei sobre isso? Nossa, devia estar muito mal mesmo. Nunca falo sobre isso com ninguém.

    – Sim, você estava. E parece que falar no assunto deixou você um pouco nostálgico. Nós estávamos bem aqui no sofá. – ele chegou mais perto – E você foi chegando mais perto. – seu rosto estava muito próximo do meu – E eu também não estava com completo controle de minhas faculdades mentais e de alguma forma isso acabou acontecendo. – depois de dizer isso ele voltou a me beijar. Logo sua boca deixou a minha e foi beijando meu rosto e descendo para o meu pescoço, dando mordidas.

    – Oh, Sherlock! – gemi.

    Sherlock deu uma risadinha.

    – Foi exatamente isso que você fez. E claro, começou a tentar arrancar minha roupa. Por isso os dois primeiros botões da minha camisa estavam desabotoados e ela toda amarrotada, como você certamente percebeu. Mas ainda tinha uma parte de meu cérebro pensando coerentemente e decidi que não seria uma boa ideia continuarmos, pois não nos lembraríamos no dia seguinte. Bom, pelo menos você não se lembraria.

    – Não estamos bêbados agora. – observei.

    – Não, não estamos, John.

    – Vamos nos lembrar perfeitamente amanhã, certo?

    – Certo. Hoje eu sou todo seu. – ele disse de forma bem sedutora. – levantou-se e puxou-me pela mão. – Vamos para o meu quarto.

    Fomos quase correndo e antes mesmo de chegarmos à cama já estávamos nos beijando. Alcançamos a cama e Sherlock deitou-se sobre mim. Sem parar de me beijar, começou a tirar minha camisa. Suas longas mãos percorriam meu corpo e me faziam gemer de prazer. Empurrei-o para o lado e fiquei por cima dele, tirando sua camisa. Novamente a visão de seu peito nu tirou-me o fôlego. Só que agora eu podia tocá-lo. E beijá-lo. Fui beijando sua barriga e subindo até o peito, pescoço e parando em sua boca. Dei uma mordida no seu lábio e fui beijando seu rosto até alcançar sua orelha. Dei uma mordida de leve e ouvi Sherlock gemer meu nome. Enquanto voltava a beijar sua boca senti um volume em sua calça. Sorri e fui tateando seu corpo tentando encontrar o botão da calça. Desabotoei-o ao mesmo tempo em que ouvíamos um barulho vindo da sala. Era o celular de Sherlock tocando. Ele congelou, mas eu não me importei. O que quer que fosse podia esperar. Comecei a abrir o zíper, mas Sherlock me impediu.

    – John, pode ser importante. E você não está curioso?

    – Sim. Estou curioso, mas não quanto a quem está te ligando. – finalmente abri o zíper.

    – John? Por favor?

    – Ah! Tudo bem. Vá. – joguei-me de costas na cama. Sherlock não se mexeu.

    Aproximei-me dele.

    – Não está louco para saber quem está te ligando?

    – Preciso de um minuto para… Ah… Me acalmar. – ele apontou para a calça.

    Eu ri e comecei a beijar seu ombro, indo em direção ao seu pescoço. Enquanto acariciava seu braço senti os pelos de Sherlock se arrepiarem.

    – John?

    – Uhm? – respondi sem parar de tocá-lo.

    – Isso não está ajudando.

    Dei uma risada. Eu sabia disso porque também estava excitado. Desisti e afastei-me dele. Passados alguns segundos Sherlock levantou-se e foi até a sala pegar o celular que já tinha parado de tocar. Alguns minutos depois ele retornou ao quarto.

    – Vista-se, John. Aconteceu um assassinato e Lestrade requisitou nossa ajuda.

    – Ótimo! – eu disse sarcasticamente. – Isso porque você seria todo meu hoje.

    Sim eu parecia uma criança emburrada porque alguém tomou seu brinquedo. A diferença é que não tinha nada de inocente no que queria fazer com Sherlock. Ainda contrariado levantei-me a procura de minha camisa para vestir-me. Ele se aproximou de mim, beijou-me e disse:

    – Eu serei seu depois disso. Sempre e a qualquer hora que você quiser. – e deu mais uma de suas piscadelas.

    Sorri e concentrei-me em me vestir senão acabaria agarrando ele novamente.

    Quando já estávamos vestidos, Sherlock ofereceu-me sua mão.

    – Vamos? – disse.

    – É, aqui vamos nós, para mais uma noite como qualquer outra.

    E saímos de mãos dadas para desvendar algum crime hediondo.

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  187. Capítulo 5
    Disparo

    Saímos novamente para o frio, mas desta vez me agasalhei melhor. Pegamos um táxi e logo partimos pelas ruas de Londres em direção a uma cena de crime. Sherlock acariciava minha mão e batia o pé no assoalho do carro. Ele estava animado por mais um caso ter aparecido. Devo admitir que também estava, apesar do timing não ter sido nada bom.

    – Lestrade deu algum detalhe? – perguntei.

    – Não dei tempo para que desse. Só peguei o endereço. Prefiro examinar tudo com meus próprios olhos.

    – Claro. – murmurei.

    A viagem seguiu em silêncio até chegarmos ao local. O prédio, que ficava em uma região mais rica da cidade, estava cercado de viaturas de polícia. Lestrade esperava na porta.

    – Olá, Greg. O que temos hoje? – perguntei.

    – Oi. Helena Parker, 33. Aparentemente é um suicídio, mas o marido da vítima insiste que ela nunca faria isso… – só então ele pareceu reparar na minha mão e de Sherlock entrelaçadas. Um olhar de surpresa passou por seu rosto, mas logo sumiu. – … e exigiu nosso melhor pessoal nisso. Podemos? – ele apontou para e porta e entramos.

    Lestrade continuou enquanto nos dirigíamos para o elevador:

    – Sabe como é esse pessoal, basta ter um pouco mais de dinheiro e já se acha no direito de exigir as cosias.

    – Um pouco mais? Greg, você olhou bem o lugar em que estamos? – comentei.

    Ele simplesmente revirou os olhos.

    Subimos em silêncio e paramos no quarto andar que, segundo Lestrade, era todo de propriedade da família da vítima. O lugar era enorme e incrivelmente decorado. Havia quadros em todos os cantos. Um homem, que com certeza era o marido da vítima, estava na sala dando seu depoimento a Donovan. Quando passamos, ela nos lançou um olhar de desdém, que sempre tinha reservado para Sherlock.

    Como era típico em toda cena de crime que íamos, Sherlock observava cada detalhe. Ele não disse uma palavra desde que chegamos, só se concentrou em observar e captar tudo que pudesse estar relacionado ao crime.

    Encontramo-nos com Anderson no corredor. Quando nos viu de mãos dadas ele arregalou os olhos. Meu Deus! Todos viviam dizendo que parecíamos um casal, mas quando realmente agíamos como um as pessoas se espantavam. Vai entender… Mas ele pareceu recuperar-se do choque rapidamente ao lembrar-se do porquê de estarmos aqui.

    – Ei! Podem ir parando por aí! Não vão tocar em nada sem estarem vestidos adequadamente.

    – Ah, não encha, Anderson. – Sherlock respondeu tomando as luvas que ele oferecia. – Quero terminar logo com isso.

    Anderson se contentou em nos dar só as luvas. Para ele quanto menos tempo tivesse que passar com Sherlock melhor e isso agilizava o processo. Continuamos até a suíte principal, onde estava o corpo.

    Os cabelos loiros da mulher e o carpete em volta de sua cabeça estavam encharcados de sangue. Tiro na cabeça, obviamente. O quarto, assim como o restante do apartamento, também era repleto de quadros.

    – John – Sherlock chamou. – Se importa de examinar o corpo?

    – Não, claro. – Quando estava estudando medicina nunca imaginei que um dia isso me seria útil para examinar cadáveres de pessoas assassinadas, mas agora isso para mim já tinha virado praticamente rotina. Ajoelhei-me ao lado do corpo e comecei a examiná-lo. Ela havia levado um tipo na cabeça, então não tinha muito que procurar. A julgar pelo estado do sangue o disparo foi feito há umas três horas. Mas o tiro não era a única coisa errada no corpo da mulher.

    – Sherlock? – chamei. – Dê uma olhada nisso. – ele aproximou-se. – Essas marcas roxas nos braços dela. Estão fracas, mas estão aí. Veja, nos dois braços. Alguém apertou os braços dela com força, sacudindo-a. Provavelmente foi uma mulher, de acordo com o tamanho das marcas. E há alguns pequenos arranhões também.

    Ele se agachou perto de mim e examinou o corpo por si mesmo. Quando terminou levantou-se de um salto e dirigiu-se a Lestrade.

    – O celular da vítima, onde está?

    – Só um minuto, já volto. – ele respondeu e saiu do quarto para buscar o telefone.

    – Então, descobriu alguma coisa?

    – Acho que sim. Mas preciso conversar com o marido e examinar mais um cômodo da casa para ter certeza.

    – Ok.

    Lestrade voltou com o celular e o entregou a Sherlock. Aproximei-me, curioso. Sherlock olhou tudo. Desde músicas e planos de fundo até as mensagens de texto, chamadas e fotos, que ele examinou com mais cuidado. Havia muitas de uma garotinha de uns seis anos que presumi ser a filha do casal. A julgar pelas pessoas que apareciam nas fotos eles não tinham muitos amigos. Eram sempre as mesmas pessoas. Outra coisa também muito presente eram os quadros. Meu Deus, qual era a dessa família com quadros?

    Quando terminou de analisar tudo ele disse:

    – Preciso de alguns minutos com o marido e também dar uma olhada no ateliê.

    – E como você sabe que há um ateliê? – Lestrade respondeu em tom um pouco irritado.

    – Há quadros por toda parte nesta casa, inclusive fotos no celular. E a mulher tem restos de tinta debaixo das unhas. Obviamente é pintora.

    – Sim, óbvio. – ele respondeu, irônico. – Vamos.

    Ele saiu do quarto e nós o seguimos. Ao chegarmos à sala ele interrompeu o interrogatório do marido.

    – Com licença. Sr. Parker, este é Sherlock Holmes, nosso consultor. – Lestrade disse apontando para Sherlock. – O senhor se importa de responder-lhe algumas perguntas?

    O homem estava transtornado. Seus olhos estavam muito vermelhos e inchados. Ele simplesmente assentiu com a cabeça.

    – Sr. Parker, como estava seu relacionamento com sua mulher?

    O homem pareceu confuso com a pergunta, mas respondeu mesmo assim.

    – Bem, eu suponho. Ela andava um pouco nervosa ultimamente, mas dizia que estava sem inspiração e seus quadros não estavam saindo como deveriam.

    Sherlock tirou o celular da mulher do bolso, procurou algo nele e mostrou ao homem.

    – Quem são essas pessoas? – me aproximei para ver. Ele mostrava uma foto do casal junto com um homem e uma mulher. Mais uma vez o homem pareceu confuso.

    – São Matt e Jenna Wood, nossos amigos mais próximos. Eles inclusive moram aqui no prédio no andar de cima.

    – Certo. – Sherlock respondeu. – Posso ver o ateliê da sua esposa?

    – Claro. É por aqui. – ele deixou a sala e Sherlock e eu o seguimos.

    Não era um espaço tão grande, mas cada canto estava repleto de materiais de pintura e… mais quadros! Havia quadros de vários tamanhos e estilos. Vi vários com o rosto da mesma garotinha das fotos. Parker pegou um deles e ouvi-o murmurar com lágrimas nos olhos.

    – Ah, Emily! O que direi a ela?

    – É sua filha? – era óbvio, mas perguntei mesmo assim. Ele assentiu.

    Sherlock andava de um lado para o outro mexendo nos quadros. Pegou um que estava bem no fundo, como se estivesse escondido.

    – Sinto muito informá-lo sobre isso agora, mas sua mulher estava tendo um caso.

    Ele mostrou o quadro e nele estava o rosto de Matt.

    – O que? – Parker disse. – Não! Isso não é possível! Como você faz uma acusação dessas baseando-se somente em um quadro. Ela pode ter pintado ele porque…

    – Essa conclusão não é baseada somente no quadro, mas isso já é um indicativo mais que válido. Por que ela o pintou? Há várias telas aqui de sua filha, mas nenhuma sua. Se observar a linguagem corporal de Helena nas fotos em que aparece com Matt é possível perceber uma tensão entre eles.

    – Digamos que você esteja correto, Sr. Holmes. Qual a ligação disso com a morte de minha mulher?

    – Não é óbvio? – Sherlock perguntou.

    Na verdade era bem óbvio dessa vez. Se Helena estava tendo um caso com Matt, a senhora Wood teria um motivo para querê-la morta.

    – Não para mim.

    Sherlock simplesmente disse:

    – Obrigado por responder minhas perguntas, Sr. Parker. Continuarei com a investigação e manterei o Detetive Inspetor informado.

    E saiu do ateliê. Eu o segui.

    – Ei, Sherlock! Não pode deixar o pobre homem assim!

    – Posso se for para encontrar a assassina da sua mulher.

    Sherlock andava depressa, quase tive que correr para alcançá-lo. Ele nem falou com Lestrade e já se dirigiu para o elevador. Ele chamou o elevador e o alcancei enquanto ele esperava.

    – Sherlock, você tem que avisar a Lestrade sobre tudo isso que acabou de descobrir.

    – John, avisar a ele é uma perda de tempo e se você não percebeu eu estou com um pouco de pressa.

    O elevador chegou, nós entramos e Sherlock começou a pesquisar algo em seu celular.

    – Aonde vamos exatamente? – perguntei.

    – A um bar que os Wood e os Parker costumavam ir.

    – Você acha que Jenna pode estar lá?

    – Sim. Ela não é uma criminosa muito boa. Nem sei por que Lestrade nos chamou. Como a Scotland Yard não dá conta de um crime tão simples como esse?

    Ao chegarmos lá embaixo Sherlock conseguiu um táxi e entramos. O bar em questão não ficava muito longe e chegamos em poucos minutos. Saltamos do carro praticamente ao mesmo tempo em que uma mulher alta e loira saia do bar.

    – Mande um SMS a Lestrade com o endereço daqui. – ele disse para mim. – Diga a ele que encontramos nossa suspeita.

    Fiz o que ele disse enquanto ele chamava a atenção da mulher.

    – Jenna? Jenna Wood?

    A mulher nem se virou, somente continuou andando.

    – Eu sei o que você fez a Helena. – Sherlock gritou.

    Ela parou de andar e se virou. Veio até nós e disse:

    – Sinto muito, senhor, não sei do que está falando.

    – É claro que sabe. E pretende acabar com seu marido também, não é? Posso ver a arma no cós de sua calça. Não, seu casaco não consegue escondê-la bem. Sinto muito, mas não vou deixar você concluir seu plano.

    Ela ficou só um pouco surpresa. Com um movimento rápido puxou sua arma e a apontou para Sherlock.

    – Acho que não será fácil fazer isso se estiver caído no chão sangrando até a morte. – ela disse.

    – Você já teve sua vingança. A mulher com quem seu marido a traia está morta. Não é o suficiente?

    Eu olhava para ele com desespero. Essa mulher podia não ser uma mestra do crime, mas estava apontando uma arma para ele. Muito devagar me aproximei dele. A mulher não parecia me notar.

    – Não! – ela gritou. – Não é! Ele foi tirado de mim. O homem que eu amei e a quem sempre me dediquei foi tirado de mim.

    – Não, não foi. Você vai tirá-lo de você mesma.

    – Não! Helena o tirou de mim! Ela teve o que mereceu e Matt terá o mesmo.

    – Por que você não pula essa parte do seu plano e se entrega de uma vez? Sei que não estava preocupada em fugir ou se esconder. Você não fez muito para encobrir o crime. Só fez a morte de Helena parecer um suicídio para ganhar tempo.

    – Você não entende, não é? Não sabe o que é ser traída, como é ter quem você ama tirado de você a força. Talvez você deva aprender.

    Finalmente ela pareceu me notar e apontou a arma para mim.

    – Não faça isso! – Sherlock disse. Ele parecia estar quase perdendo o controle. – Isso não faz parte do seu plano, só vai servir para aumentar a sua pena.

    Ao longe sirenes da polícia começavam a soar.

    – Você sabe que não conseguirá ir muito longe. Esqueça isso! Por favor! – Sherlock disse.

    – Aproveite sua perda. – ela disse e apertou o gatilho.

    Logo após o barulho do disparo veio a dor. Cambaleei dois passos para trás e caí de costas no chão enquanto ouvia o grito de Sherlock.

    – John!

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  188. Capítulo 6
    As três palavras

    Eu conhecia bem aquela dor, já havia a sentido antes. Algo invadiu meu corpo, algo que não deveria estar ali. E havia o sangue, que eu podia sentir encharcando minha roupa. E o frio da neve por baixo do meu corpo. Deus, era muita dor! Minha cabeça girava e eu sentia minha visão escurecer.

    – John! Fique comigo! Não feche os olhos! Não me deixe, John!

    Eu sabia quem estava me chamando. Reconheceria aquela voz em qualquer situação. Senti seus dedos se entrelaçarem aos meus. Eu queria dormir, me entregar à escuridão. Seria tão mais fácil. E ele estava ali, ao meu lado segurando minha mão. Não seria tão ruim se eu dormisse, seria?

    – John, você precisa ficar acordado. Está me escutando? Fique acordado! Você vai ficar bem, a ambulância já está a caminho. Olhe para mim! Eu preciso que fique comigo, entendeu?

    Eu não queria ficar com os olhos abertos. Queria simplesmente dormir para que tudo isso passasse. Mas ele estava me chamando e eu iria onde quer que fosse quando ele chamava. Com a visão um pouco turva consegui encontrar seu olhar. Aquilo no rosto dele era uma lágrima?

    – Sherlock… – comecei a dizer. Mas falar aumentava a dor.

    – Shh! – ele colocou um dedo em meus lábios. – Não precisa dizer nada. – Ele acariciou meu rosto. Seus olhos estavam fechados agora e mais lágrimas escorriam pelo seu rosto. – Eu sinto muito, John.

    Eu estava lutando para ficar acordado como Sherlock havia pedido, mas estava cada vez mais difícil. À medida que os segundos passavam meus sentidos me escapavam pouco a pouco. Pude perceber vagamente o barulho dos carros de polícia e ambulância chegando e Sherlock explicando o que havia acontecido. Minha visão estava escurecendo mais e mais. Senti pessoas me levantando e me colocando em uma maca. Colocaram uma máscara em meu rosto. Sherlock pegou novamente minha mão.

    – John! Vai ficar tudo bem, vão cuidar de você agora. Por favor, John, fique vivo. Por mim. – eu não conseguia mais. Meus olhos estavam se fechando e eu não conseguia mais impedir. – Eu te amo, John. – foi a última coisa que ouvi enquanto sua mão deixava a minha e eu mergulhava na escuridão.

    •••

    – Ele perdeu bastante sangue, mas a bala não causou tanto dano. Ele ficará bem. – ouvi uma voz que não conhecia dizer.

    – Certo. Obrigado, doutor. – essa voz eu conhecia bem.

    Ouvi o barulho de passos e depois uma porta se fechando. Mais passos, um arrastar de cadeira e logo senti Sherlock pegando minha mão na sua.

    – Sei que você está acordado. – ele disse acariciando minha mão. – Abra os olhos.

    Fiz o que ele disse e a claridade do quarto do hospital fez meus olhos doerem. O ferimento em minha barriga não doía tanto, graças aos remédios para dor, mas deixava uma sensação esquisita. Tentei me sentar, mas meu corpo se recusava a obedecer.

    – Fiquei quieto, John. Não quer que o ferimento abra novamente, quer? – Sherlock disse.

    Dei uma risada. Acho que me deram remédio demais. Eu estava meio grogue. Sherlock olhou espantado para mim.

    – Posso saber qual é a graça?

    Simplesmente ri e tentei me sentar novamente. Desta vez Sherlock levantou da cadeira para me impedir.

    – Não ouviu o que eu disse? Você precisa ficar deitado.

    Ele estava muito próximo de mim. Eu podia sentir seu perfume. Dei um sorriso bobo e disse feito um idiota:

    – Você tem um cheiro bom!

    Vi Sherlock revirar os olhos, mas sorrir. Cheguei mais perto dele e disse:

    – Beije-me.

    – John, nós estamos em um hospital. E você acabou de passar por uma cirurgia depois de levar um tiro e quase morrer.

    – E daí? Só quero que você me beije. Eu quero você, Sherlock.

    Ele finalmente cedeu e me beijou. Um beijo terno, suave. Eu estava tentando fazer o beijo ficar mais intenso quando alguém abriu a porta do quarto novamente. Era Lestrade e quando nos viu ficou com o rosto muito vermelho e disse:

    – Desculpe interromper. Eu volto mais tarde.

    Dei uma risadinha como se fosse um adolescente que acabava de ser surpreendido dando uns amassos.

    – Tudo bem, Lestrade. Pode entrar. – Sherlock disse.

    – Não, Sherlock! Quero continuar beijando você! – Deus, isso seria muito embaraçoso depois. Fiz beicinho como uma criança emburrada. Droga de remédios pra dor!

    – Comporte-se, John.

    – Eu só queria ter certeza de que você estava bem. – Lestrade disse finalmente entrando no quarto. Droga!

    – Estou ótimo. Agora será que você poderia nos dar um pouco de privacidade?

    – Desculpe. – Sherlock disse. – Ele está sob o efeito de remédios. Mal sabe o que está dizendo.

    – Ah, ele parece saber muito bem. Enfim, não é da minha conta. Vou deixar vocês sozinhos.

    Ele saiu da sala e nós ficamos sozinhos novamente.

    – Bom, acho que você vai se arrepender disso depois.

    – Não. Eu quero você, Sherlock. Agora.

    – Caso não tenha reparado, John, você está ferido. Não acho que conseguiria fazer muita coisa assim.

    – Está me desafiando? – eu disse tentando soar sedutor.

    – De maneira nenhuma. Você tem que se recuperar primeiro. Por favor, por mim. Prometo que depois deixo você fazer o que quiser comigo.

    Deus, aquela voz! Aqui estava eu, ferido, todo grogue e Sherlock ainda conseguia provocar arrepios por todo meu corpo só ao falar.

    – Descanse agora. Logo iremos para casa. Eu vou cuidar de você, John.

    Sherlock estava pedindo para eu descansar então era isso que eu faria. Depois que dormisse um pouco poderia fazer o que quisesse com ele, não era esse o acordo? Fechei os olhos e senti a mão de Sherlock segurar a minha. Sorri e torci para que sonhasse com ele. Em poucos minutos já estava dormindo.

    •••

    – John? – ouvi uma voz me chamar. – Está acordado?

    – Agora estou. – respondi abrindo os olhos. Por quanto tempo será que eu havia dormido?

    – Você dormiu por quase doze horas. – Sherlock respondeu como se lesse minha mente. – O médico já está a caminho para te liberar. Enfim poderemos ir para casa.

    – Você ficou aqui esse tempo todo? – perguntei.

    – Claro que fiquei. Que pergunta idiota, John.

    Não discuti. Minha cabeça ainda estava um pouco confusa e agora o ferimento doía um pouco. Somente agora realmente me dava conta de tudo que havia acontecido. O tiro, Sherlock dizendo que me amava, eu fazendo papel de idiota sob o efeito dos remédios…

    – Meu Deus! Como vou olhar novamente para Greg depois daquela cena ridícula?

    – Está preocupado com isso?

    – Um pouco, sim. Ah, esqueça. É melhor fingir que nada aconteceu.

    – Consegue se sentar? Precisa se vestir para podermos ir. Eu te ajudo.

    Com movimentos muito lentos consegui me sentar. Sherlock veio até mim com algumas peças de roupa nas mãos e me ajudou a tirar aquela camisola ridícula. Suas mãos passando por mim suavemente causavam arrepios por todo meu corpo. Concentre-se, John. Depois do que pareceu uma eternidade eu já estava vestido, com o corpo dolorido do esforço. Sherlock se afastou um pouco e consegui clarear minha mente e parar de imaginar coisas nada adequadas ao meu atual estado.

    Logo o médico chegou ao quarto para me examinar. Depois de longas recomendações desnecessárias, afinal eu era um médico também e sabia o que deveria fazer para me recuperar, finalmente recebi alta.

    Fui levado até a porta do hospital em uma cadeira de rodas, contra minha vontade, é claro.

    – Você não está em condições de ficar andando. – Sherlock havia dito.

    Um táxi já nos esperava e assim que me levantei com dificuldade da cadeira, Sherlock já estava ao meu lado para me ajudar a andar. Ele passou um braço a meu redor e me apoiei nele, andando com dificuldade.

    No táxi Sherlock sentou-se bem perto de mim e me aconcheguei nele. Fechei os olhos e concentrei-me no calor de seu corpo e em sua mão que acariciava meu braço.

    Acabei cochilando e Sherlock me acordou quando chegamos em casa. Dei-me conta de que havia escadas. Não acho que conseguiria subir mesmo apoiado em Sherlock. Ótimo!

    Descemos e logo que ele abriu a porta a Sra. Hudson apareceu falando com ar preocupado.

    – Meu Deus, John! Você está bem?

    – Já estive melhor, mas sim, estou bem.

    – Qualquer coisa que precisarem podem me chamar, não importa a hora. Precisam de alguma coisa agora? Posso preparar um chá ou…

    – Estamos bem, Sra. Hudson. Eu mesmo vou cuidar dele, obrigado. – Sherlock respondeu.

    – Tudo bem então. Cuide-se, John.

    Simplesmente assenti. Sherlock veio até mim e fez menção de me pegar no colo.

    – Ei, o que está fazendo? – me surpreendi.

    – Que dia você espera chegar lá em cima? Daqui uma semana? Nesse estado você demoraria demais para subir isso tudo.

    – Não sou tão leve quanto pareço.

    Sherlock revirou os olhos.

    – Ah, por favor, John. Deixe de ser idiota. Você sabe muito bem que posso te carregar. Agora pare de frescura e deixe-me levá-lo até seu quarto.

    – Ah, que seja.

    Ele veio até mim novamente e me levantou do chão facilmente. Talvez eu fosse tão leve quanto parecia. Passei meus braços em volta do seu pescoço e me deixei levar. Sherlock não me deixou descer até que estivéssemos em meu quarto. Ele me colocou na cama com cuidado e me deu um rápido beijo.

    – Vou preparar um chá, precisa de alguma coisa? – Sherlock perguntou.

    – Não, estou bem. Você volta logo não é? – eu não queria ficar longe dele. Não sei por que isso agora, nunca fui meloso, mas queria Sherlock perto de mim o tempo todo. Ele sorriu para mim e respondeu:

    – Sim, logo, logo estarei de volta. – e saiu do quarto.

    Como prometeu ele logo estava de volta com duas canecas de chá fumegante nas mãos. Deixei o livro que havia pegado de volta no criado mudo e peguei a caneca que Sherlock me oferecia.

    – Obrigado.

    Sherlock sentou-se na beirada da cama, bebericou um pouco do chá e disse:

    – Jenna foi pega, como eu disse que seria. Ela confessou ter matado Helena Parker.

    – Hum! Que bom. Acho que isso foi um recorde até mesmo para você não é? Quanto tempo levou para desvendar o caso e prender o responsável? Umas duas horas?

    – É pode ter sido mesmo um recorde.

    Ficamos em silêncio. Um silêncio estranho, que nunca acontecia entre nós. Depois de um tempo Sherlock o quebrou.

    – John, eu te devo desculpas. Se tivesse te escutado e esperado por Lestrade e os outros isso não…

    – Ah, por favor não vamos fazer isso. – eu o interrompi tirando a caneca dos lábios. – Já passou e eu estou bem. Não há necessidade de termos essa conversa de ‘ah, foi minha culpa’ e ‘não foi culpa de ninguém, foi um acidente’. Sério, Sherlock. Estamos bem, ok? Só preciso que fique comigo, tudo bem?

    Ele pareceu confuso, mas assentiu.

    – Venha aqui. – eu disse batendo a mão na cama no espaço ao meu lado. – Deite comigo.

    Ele me olhou desconfiado. Eu revirei os olhos.

    – Sherlock, por mais que eu queira sei que não posso fazer nada nesse estado. Só quero que você me abrace, pode ser?

    – Tudo bem. – ele levantou-se de onde estava e veio para o meu lado. Deitou-se na cama bem perto de mim e me abraçou como eu havia pedido.

    – Assim está bom pra você? – ele perguntou.

    – Uhum. – murmurei. Sentir seu corpo próximo ao meu era uma das melhores sensações que já havia experimentado. Eu estava de costas para ele e podia sentir sua respiração em meu pescoço. Ah, eu poderia ficar assim para sempre.

    Meus pensamentos vagaram e percebi que não tivemos chance de conversar sobre o que estava acontecendo entre nós. O que estávamos fazendo? Éramos um casal? Ou não deveríamos rotular nossa relação, ou sei lá. Então me lembrei novamente do que Sherlock disse antes de eu apagar completamente.

    – Sherlock?

    – Sim, John.

    – Antes de eu desmaiar eu ouvi você dizer uma coisa. Você disse que me amava. É verdade?

    – Por que eu diria se não fosse?

    – Eu não sei. – alguns segundos de silêncio. – Então é verdade, você me ama. Diga novamente. – virei-me para ele com um pouco de dificuldade e fazendo uma careta de dor. Eu queria ouvi-lo dizer olhando nos meus olhos.

    – Isso é mesmo necessário? – ele perguntou.

    – Sim, seu idiota. Eu quero ouvir.

    Ele fechou os olhos e respirou fundo. Qual era o problema? Ele já havia dito uma vez. O que custava dizer de novo se era verdade?

    – Eu nunca havia dito aquilo antes em minha vida. E mesmo sendo verdade é estranho colocar meus sentimentos em palavras. Eu não sou bom nisso.

    – Sherlock, são só três palavras. – ele abriu os olhos e me olhou chocado.

    – Se são só três palavras para você por que precisa que eu as diga?

    – Não foi isso que eu quis dizer, droga! Quero dizer que se é assim que você se sente deveria ser simples dizer.

    – Bom, não é simples para mim.

    – Ajudaria se eu as disse primeiro?

    – Não sou uma criança, John! Não precisa me ensinar a falar.

    – Não é para te ensinar. – ele virou o rosto para encarar o teto. – Sherlock? – ele não se virou. Levei minha mão até seu rosto para virá-lo para mim. – Sherlock, vou dizer não para que você possa dizer de volta. É como eu realmente me sinto. Já faz algum tempo que me sinto assim. Só nunca tive a coragem de dizer. – mesmo com o rosto virado em minha direção ele ainda não olhava para mim. – Sherlock? Olhe para mim, por favor? – ele finalmente olhou. Acariciei seu rosto e olhei fundo nos seus olhos verdes. – Sherlock, eu te amo.

    As palavras provocaram o efeito desejado. Pude ver um brilho em seus olhos e sua boca se retorcer em um pequeno sorriso que ele lutava para esconder. Sorri para ele e disse:

    – Eu já sei que você sente o mesmo, mas eu gostaria muito de ouvi-lo dizer para mim.

    Ficamos em silêncio por algum tempo. Sherlock parecia estar debatendo consigo mesmo se diria ou não alguma coisa. Por fim ele falou:

    – Você é a pessoa mais importante que conheci em toda a minha vida e isso me mudou de tantas maneiras… Você se tornou minha maior fraqueza, mas ao mesmo tempo minha maior força. Você, John Watson, você me mantém no caminho certo. – ele fez uma pausa, respirou fundo e então continuou. – Então sim, é claro que eu te amo, John.

    Nunca essas três palavras me fizeram tão feliz. Aproximei-me mais dele e o abracei com força. Ficamos abraçados por um tempo, aproveitando este momento de declarações. Finalmente me afastei um pouco só para poder olhar para ele e disse:

    – Então… Podemos dizer que somos namorados?

    – Se você precisa mesmo dar um nome a nossa relação…

    Eu podia ver que ele estava gostando de tudo isso, mesmo que tentasse esconder. Era tudo novo para ele essa história de relacionamentos, mas eu percebi que ele gostou quando mencionei a palavra namorados.

    – Sim, eu preciso. – cheguei mais perto e o beijei. Ele me envolveu com seus braços e assim ficamos por vários minutos, só nos beijando. O mundo lá fora foi esquecido, nem me lembrava que tinha um ferimento de bala. A única coisa que importava agora era que eu estava junto da pessoa que eu amava. Infelizmente não podíamos ficar assim para sempre.

    – Eu realmente não queria levantar desta cama nunca. – eu disse entre os beijos. – Mas eu preciso de um banho.

    – Quer ajuda com isso? – Sherlock perguntou.

    Na verdade eu não precisava. Demoraria um pouco mais do que o normal, porém eu conseguiria tomar um banho decente. Mas se Sherlock estava se oferecendo para ajudar, por que negar? Isso poderia ficar interessante.

    – Sim, acho que preciso. Pode me levar?

    – Claro.

    Ele veio até mim, me pegou no colo novamente e me levou em direção ao banheiro.

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  189. Capítulo 7
    Espera

    Não costumo fazer isso com frequência, mas mudei de ideia no meio do caminho. Não que estivesse com vergonha de ficar nu na frente de Sherlock. Definitivamente não era esse o caso. O problema era que eu estava ferido. Mal conseguia fazer um movimento sem uma careta de dor para acompanhar. Não era essa exatamente a imagem que eu gostaria que Sherlock tivesse de mim.

    Quando finalmente chegamos e ele me colocou no chão eu disse:

    – Ah… Acho que consigo tomar um banho sozinho mesmo.

    – Tem certeza?

    – Sim. Mas obrigado pela carona.

    – Claro. Se precisar de alguma coisa me grite.

    – Ok.

    Demorei o que pareceu uma eternidade, mas consegui tirar minhas roupas. Estava me sentindo um pouco tonto, mas sabia que era normal.

    Entrei debaixo do chuveiro grato pela água quente que caía em meus ombros. Até que não foi tão difícil tomar um banho decente afinal de contas. Quando terminei me dei conta de que não havia trazido roupas limpas comigo. Droga! Enrolei a toalha na cintura e abri uma frestinha da porta.

    – Sherlock! – gritei. – Pode vir aqui, por favor?

    – John, está tudo bem? Aconteceu alguma coisa? – ele parecia assustado e muito preocupado. Sorri. Estava gostando de ver as reações que provocava nele.

    – Está tudo bem, é só que me esqueci de pegar roupas limpas. Poderia pegar para mim meu pijama e uma cueca? Ah, vou precisar também do kit de primeiros socorros para poder fazer um novo curativo.

    – Claro. Volto em um minuto.

    Ele logo estava de volta com tudo que eu havia pedido.

    – Quer ajuda com o curativo?

    – E você por acaso sabe fazer um curativo decente?

    – Ora, John, mas que insulto! – ele já estava abrindo completamente a porta para poder entrar. – Qualquer pessoa que se preze sabe fazer um bom curativo. – ele me empurrou gentilmente até o vaso sanitário e fez com que me sentasse. – E sua incredulidade quanto às minhas habilidades está começando a me irritar, John.

    – Tudo bem, enfermeiro, mostre-me suas habilidades.

    Ele abriu o kit de primeiros socorros e tirou de lá gaze, antisséptico e algodão. Como em tudo mais, Sherlock era bom no que fazia. Suas mãos eram leves ao me tocar e ele fazia tudo para me causar o mínimo de desconforto possível. Logo eu estava com meu ferimento limpo e com o curativo feito.

    – Bom trabalho, Sherlock.

    – Vista-se e depois me chame para buscá-lo. – ele disse pegando o kit e saindo do banheiro.

    Vesti-me, mas ao invés de chamar Sherlock fui andando lentamente até a cozinha. Era tão perto e eu precisava voltar à normalidade o quanto antes. Ele estava ao fogão novamente e um cheiro maravilhoso enchia o ar. Ele me ouviu chegar e veio em minha direção, puxando uma cadeira para me sentar.

    – Por que não me chamou?

    – Não havia necessidade. E eu preciso começar a me recuperar logo. Além disso, eu vim praticamente flutuando atraído por causa desse cheiro. O que está cozinhando?

    – Só uma sopa. Achei que você fosse preferir alguma coisa mais leve hoje.

    – Sim, você acertou, como sempre.

    Já estávamos comendo quando me dei conta de uma coisa.

    – Sherlock, você está comendo!

    – John, seu poder de declarar o óbvio é tão irritante.

    – Eu quero dizer, você só come quando é obrigado. Esses últimos dias você esta se alimentando por livre e espontânea vontade.

    – Bom, não há nada mais interessante para fazer. Não tenho nenhum caso para resolver e isso já está me irritando.

    – Ligue para Lestrade. Tenho certeza que ele deve ter algo pra você.

    – Não vou pedir nada a ele, John.

    – Então pare de reclamar e coma.

    Terminamos de comer e Sherlock me surpreendeu dizendo:

    – Se importa de assistir um pouco de televisão comigo ou já quer se deitar?

    – Você odeia assistir televisão.

    Ele revirou os olhos.

    – Quer fingir que assistimos televisão para termos uma desculpa para ficarmos abraçados no sofá?

    Tentei disfarçar uma risada. Sherlock estava tentando e era lindo ver isso. Ele estava se esforçando para fazer as coisas do jeito certo. Peguei sua mão na minha.

    – Sherlock, nós não precisamos de uma desculpa ou motivo para ficarmos abraçados. Você pode me abraçar, me beijar, me tocar quando você quiser. Eu sou seu.

    – Bom, eu não sei quais são as regras, não é? Nunca tive um namorado antes.

    – Não se preocupe com isso, eu te ensino.

    Apertei sua mão de leve e dei um sorriso.

    – Agora vamos – fiz sinal de aspas no ar – “assistir televisão” um pouco?

    Ele sorriu também.

    – Vamos. Quer que eu te carregue?

    – Não, tudo bem. Eu levei um tiro na barriga, Sherlock, não na perna.

    – Certo, te espero no sofá. Vamos ver quanto tempo você leva para chegar lá. – ele disse levantando-se da cadeira.

    – Como você é dramático! A sala é logo ali. Posso ver o sofá daqui, sabia?

    – Tchau, John. – ele já estava de costas para mim. Revirei os olhos. Sherlock conseguia ser um maluco às vezes.

    – Onze segundos. – ele disse assim que me sentei no sofá a seu lado.

    – E quanto tempo você levou?

    – Quatro.

    – Parabéns, você é o vencedor desta maratona de seis metros.

    A televisão já estava ligada e um reality show qualquer estava no ar. Acomodei-me bem ao lado dele enquanto sentia um de seus braços me envolver. Apoiei a cabeça em seu ombro e peguei sua mão livre, brincando com seus dedos. Eu olhava para a televisão, mas não via ou ouvia realmente o que estava passando. Só o que conseguia pensar era que eu estava abraçado a Sherlock. Como havíamos chegado aqui? Um dia somos só dois colegas de quarto e no outro somos namorados. Agora que eu parava para pensar, foi uma mudança tão brusca e eu não tinha certeza do que a tinha causado. Na verdade meus sentimentos por Sherlock não brotaram de um dia para outro. Havia meses eu estava apaixonado por ele, apesar de só agora realmente admitir meus sentimentos. Ele me fez admiti-los. Se não fosse por iniciativa dele eu teria continuado a suprimir todo meu desejo e amor por ele. E quanto a Sherlock? Ele não poderia ter passado a me amar de repente. Há quanto tempo ele vinha escondendo seus sentimentos como eu?

    – Sherlock, durante todo esse tempo que vivemos juntos você sempre soube como me sentia em relação a você?

    – Obviamente.

    – E se você já sentia o mesmo, o que eu acredito que sim, já que não se passa a amar uma pessoa do dia para a noite, por que diabos não disse nada mais cedo?

    – Como eu já disse, eu não falo sobre meus sentimentos, John.

    – Tudo bem, mesmo que não falasse nada. Podia ter me dado um beijo em uma das inúmeras vezes em que nos encaramos por segundos a fio enquanto eu pensava que você estava simplesmente me deduzindo. Eu teria entendido o recado.

    – Eu não queria arriscar perdê-lo. Sim, eu sabia que você estava atraído por mim, mas atração não era nada comparada ao que eu sentia. E se, como você sugeriu e como eu pensei várias vezes, eu te beijasse? Eu sabia que você corresponderia na hora. Você desejava aquilo tanto quanto eu, mas e se fosse só aquilo? E se depois de um tempo você simplesmente se cansasse de mim? Eu não suportaria ser abandonado por você, John.

    – E o que o fez mudar de ideia? Por que decidiu revelar seus sentimentos?

    – Na noite em que bebemos e você me beijou eu não consegui mais me conter. Depois de beijar você eu percebi que não conseguiria continuar a viver com você sem poder tocá-lo, então eu precisava tentar.

    – E como você é uma rainha do drama preparou toda uma estratégia para me seduzir.

    – O que infelizmente não funcionou.

    – Ah, funcionou sim, só que você preferiu atender aquele telefonema. Se não fosse por isso nós…

    Parei de falar imediatamente quando percebi o significado de minhas palavras tomavam. Eu não culpava Sherlock por ter levado um tiro, de maneira nenhuma, mas minhas palavras davam a entender o contrário. Felizmente Sherlock pareceu entender o que eu realmente queria dizer, pois ele continuou por mim:

    – Teríamos tido uma noite incrível? Sim, tenho certeza disso. Mas ainda teremos nossa chance. – ele encostou os lábios em minha orelha. – E você nem imagina o que farei quando tiver você em minha cama novamente, Dr. Watson. – Deus, eu não aguentaria muito tempo se ele continuasse a usar aquela voz.

    – Ah, eu garanto que consigo imaginar algumas coisas sim. – virei meu rosto para encontrar o seu e o beijei. – Então… – eu disse. – Estas coisas que você diz que vai fazer comigo você já fez com outras pessoas?

    – Ora, pode perguntar diretamente, John. Você quer saber se eu já tive relações sexuais com outras pessoas. Sim, eu tive. Algum problema com isso?

    – Não, nenhum problema. Eu só estava me perguntando…

    – Bom, eu também fui um adolescente e por mais que gostasse de negar, meu corpo era um traidor. Nunca estive em um relacionamento, antes que pergunte. Todas as relações que tive foram simplesmente para suprir uma necessidade biológica. Obviamente com o passar dos anos essa necessidade diminuiu, até que você apareceu.

    Sei que eu não devia me surpreender com o fato de Sherlock já ter estado com outras pessoas, mas mesmo assim saber disso foi um pouco estranho. Durante todo este tempo que nos conhecemos ele não mostrou interesse em sexo, fosse com homens ou mulheres, então acho que simplesmente assumi que ele nunca foi interessado. Felizmente eu estava errado.

    – Que bom que eu me recupero rápido por que eu mal posso esperar para estar em sua cama novamente. – eu disse beijando-o de novo.

    Ficamos “assistindo televisão” por mais um tempo até que finalmente o cansaço e a dor me venceram. Subi de volta até meu quarto apoiado em Sherlock (não me deixei ser carregado desta vez). Ele me trouxe meu remédio e preparou minha cama. Isso era até um pouco estranho de se ver. Geralmente era eu quem cuidava dele, nunca o contrário. Mas as coisas estão mesmo mudando, não é mesmo?

    •••

    E os dias foram passando. Sherlock cuidava de mim com a maior boa vontade. Quando recebia alguma ligação de Lestrade ele saia, pegava todas as informações de que precisava na cena do crime e logo estava de volta com todos os arquivos e resolvia praticamente tudo do nosso sofá. Ele queria ter certeza de que eu estava me recuperando bem e rápido. Eu adorava beijar Sherlock, mas não via a hora de poder percorrer todo o restante do seu corpo com meus lábios e não poderia fazer isso apropriadamente enquanto ainda estivesse ferido.

    Então fiz de tudo para me recuperar o mais rápido possível. Nunca tive uma alimentação tão saudável em minha vida. Sherlock se recusava a me deixar ajudar em seus casos e vivia insistindo para que eu descansasse. E foi o que fiz. Dormia sempre pelo menos oito horas por dia.

    Infelizmente os dias eram incrivelmente longos sem nada para fazer. Passava grande parte do dia atualizando meu blog com alguns casos que ainda não havia publicado. A pilha de livros que li aumentou rapidamente. Organizei gavetas e armários (os lugares de acesso mais fácil, que não exigiam tanto esforço), mas me assustei quando comecei a organizar minha estante de livros por ordem alfabética, de autor e ano de publicação. O tédio estava me deixando com TOC e eu finalmente comecei a compreender como Sherlock se sentia quando estava entediado. Mas ainda assim eu não sairia atirando na parede da sala. Ainda.

    Mesmo se arrastando, os dias passaram e eu me sentia melhor a cada manhã. Quando finalmente pude sair de casa um pouco, Sherlock não quis me acompanhar, disse que passaria a tarde ocupado. Passei o dia todo fora, quando cheguei ao 221B já era noite. O dia fora me fez muito bem e eu me sentia completamente recuperado.

    Entrei e subi rapidamente as escadas. Estava louco para tomar um banho, comer alguma coisa e finalmente arrastar Sherlock para a cama. Assim que abri a porta do flat um cheiro maravilhoso me atingiu. Sherlock estava cozinhando novamente, fazia dias que ele não cozinhava. E o mais estranho de tudo: o lugar estava repleto de velas. Muitas velas mesmo, de vários formatos, tamanhos, cores e aromas. Fechei a porta atrás de mim ainda um pouco surpreso. Fiquei parado analisando a sala quando Sherlock veio da cozinha, um pano de prato nas mãos.

    – Aparentemente velas criam um clima romântico.– ele disse simplesmente.

    Sim, esta seria uma noite e tanto.

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  190. Blog já relatado ao WordPress para ser apagado. Quem sabe assim essa corja de inúteis viuvetes vá viver um pouco e pare de passar horas em cima do blog pra ver se tem post novo…

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  191. comprei uma panela de pressão
    só pra ver seu cozinho mais depressa
    sou solteiro não tenho compromisso
    se eu lavo se eu cozinho ninguém tem nada com isso

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  192. Nossa, Kamishibai..se é tão fácil assim apagar um blog, vou pedir pra apagar algumas dezenas por aí..em vez de se incomodar, por que simplesmente não deixa de acessar ? Cada louco que tem por aí…

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  193. Você pensa que cachaça é água?
    Cachaça não é água não
    Cachaça vem do alambique
    E água vem do ribeirão

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  194. Grande Nappa - seu último comentário aqui no Mais de Oito Mil até a Mara ou Ba-chan voltar disse:

    Se a Mara foi pro céu ver se tem pão, cadê a Ba-chan?
    BA-CHAN SUA LINDA, APAREÇA E DÊ CONTINUIDADE AO LEGADO LYNDU DA MARA!

    off: E eu descobri somente agora que o blog tinha parado pra valer…

    Se essa guria não voltar, deixo aqui um grande beijo do GRANDE NAPPA. Talvez iremos ver em algum canto da internet…

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  195. Mara volte aqui para restabelecer o meu senso crítico em relação a animes/mangás ou vou aí e queimo a sua coleção de figures de HxH sua gorda escrota do caralho!

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  196. MARA SUA GORDELÍCIA, CADÊ VOCÊ COBRINDO O LANÇAMENTO DE SAILOR MOON, CADÊ VOCÊ FALANDO DO RELANÇAMENTO PROVAVELMENTE SUPERFATURADO DE YYH, VOLTA, GORDINHA!!!! <3 <3 <3

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  197. Até a JBC também tá querendo a Mara de volta com todos esses relançamentos.VD

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