Desabafo

O meu problema com o Love Hina da JBC

Oi, minna, tudo bem? Vou dar uma pausa nesses dias sem post para voltar com um artigo opinativo, que kuso né? Tudo começou com a segunda maior decepção do meu namoro que foi quando meu kareshi querido comprou a republicação de Love Requentina da JBC (a primeira decepção foi quando começamos a namorar e ele usava um wallpaper do Sasuke para representar a subjetividade adolescente dele). Resultado: quase terminei o namoro com ele.

“Mas Mara, sua blogueira que ainda deve a matéria do K-Pop no Gilberto Barros, por que essa republicação te incomoda tanto? Você teve algum ex que era igual ao Keitarô-kun?”

SOME DAQUI! SAI DO MEU PROGRAMA!!! EU NÃO ADMITO ALGUÉM QUE USA OS COMPLEXOS E INTRADUZÍVEIS HONORÍFICOS JAPONESES!!! NÃO QUERO MAIS VER A TUA CARA!!! BAIXARIA É VOCÊ!!! MACHO TEM PRA TODA HORA!!!

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Desculpa, minna, eu me exaltei. Mas, então, meu problema com o Love Hina é o que ele representa para o mercado de mangás. Acompanhem meu raciocínio. Quais são os motivos alegados para a JBC lançar o mangá de Love Hina? Vamos enumerar abaixo os motivos:

1- Foi um dos primeiros mangás da editora e alguns volumes são mais raros de se encontrar que notícias sobre a saúde da Ai Yazawa.

2- É muito querido pelos otakinhos, porque foi um dos primeiros animes a ser legendado e distribuído pela interwebs.

3- Tem mulheres gostosas se prestando a poses comprometedoras, fruto de uma mente doentia.

Todos esses motivos justificam uma boa venda, então a editora está certa de publicar Love Hina. Devemos lembrar que a JBC não é casa de caridade, e busca o lucro acima de tudo. O que eu vejo de errado é um detalhe bem simples: a editora está publicando isso porque não tem mais nada de relevante para publicar.

O mercado de mangás do Burajiru é movido a shonens. Isso vem desde os primeiros lançamentos dessa nova fase dos mangás, com Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco. E quem é que tem os shonens mais relevantes do mundo? A Shonen Jump. E quem publica mais shonens da Shueisha? A Panini. Alguns shojos até surpreendem, mas são minoria.

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Não adianta a JBC se revirar, os mais importantes shonens estão na concorrência. Seja por ter pacto com o Dabura ou por ter diversas maletas cheias de barras de ouro que valem mais que dinheiro, a Panini atualmente publica todos os medalhões: One Piece of Shit, <3 Dragon Ball <3, Naruto, Blixo, Torikocô etc… enquanto a JBC tenta convencer que está viva lançando mangás curtos (como Another e Level E) e outros que têm tanto apelo para o público geral quanto um workshop de Ikebana (estou falando de Genshiken mesmo).

A solução encontrada pela editora foi apostar em uma coisa mais forte que lançar um mangá de qualidade: o NOSTALGISMO. Não sei se vocês convivem com pessoas normais não-otakas, mas conheço muita gente que começou a comprar o relançamento de Sakura porque comprou no começo dos anos 2000.

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Ao invés de RENOVAR o público (algo que é complicado demais, convenhamos), a JBC preferiu oferecer algo ao pessoal que largou o mangá por algum motivo e não tem a menor garantia de voltar a esse mundo. Afinal, essas pessoas estão comprando porque gostavam de Sakura, e não por gostar de ler mangá.  E os relançamentos continuam. Veio Samurai X, veio Love Hina, veio Death Note (esse é um outro caso já), virá Yu Yu Hakusho etc…

O meu medo é que o já deficiente mercado de mangá entre na vibe dos relançamentos. Algum leitor espertão pode falar que nos EUA eles costumam relançar muita coisa, mas comparar o nosso mercado ao deles é o mesmo que comparar Ades Maçã com Mupy de uva.

Lembro, por exemplo, de uma famosa empresa da cultura mais rica que fez muito sucesso no passado, aí nunca mais conseguiu emplacar nada e hoje em dia vive apenas de seu passado.

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JBC, cuidado para não ficar cega.

48 comentários em “O meu problema com o Love Hina da JBC

  1. Comentei sobre as “mudanças” na JBC essa semana na CheckIN também, mas você fez uma análise bem aprofundada e eu curti muito. O nostalgismo realmente está tomando conta, e quem compra relançamento é pela obra em si e não pelo fator mangá. Parabéns, Maroca. Blog de humor que faz críticas como nenhum da mídia especializada consegue :v

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  2. Kitsune, não é porque você agora sabe spoilers da JBC que muda o fato da editora estar abusando dos relançamentos.

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  3. Boa análise. Ela está apostando no público garantido com as armas que tem, ao que parece. Mas falar em carro chefe de vendas é um tiro no escuro, as editoras brasileiras nunca divulgam números sobre isso.

    Ah, e nunca gostei de Love Hina… Nostalgia por nostalgia do gênero, prefiro Tenshi Muyo.

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  4. O meu medo é que o já deficiente mercado de mangá entre na vibe dos relançamentos. Algum leitor espertão pode falar que nos EUA eles costumam relançar muita coisa, mas comparar o nosso mercado ao deles é o mesmo que comparar o filme Ades Maçã com Mupy de uva.

    -Nunca será.

    Agora a analogia SEGA x Jbc é perfeita.

    Que venha o mimimi.

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  5. não me importo muito com relançamentos, mesmo pq já faz eras que lançaram esses mangás….

    acho que o problema maior é a falta de títulos seinen de boa qualidade…

    a Panini ainda tem o Monster e 20th CB…. mas e a JBC?!?!

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  6. Ñ quero q a JBC viva de relançamentos, mas eu estou feliz com Kenshin e Love Hina, pois foram dois que quando bem mais nova pude colecionar, e agora tenho a oportunidade de comprar.
    Acho que Shaman King tb merecia ser relançado com uma qualidade digna, principalmente pq agora o mangá tem um final.
    Eu sou contra eles apostarem SOMENTE em relançamentos, mas alguns são bem vindos sim.
    P.s: Sou fã de Genshiken e atualmente estou acompanhando o lançamento da saga Nidaime, adorei saber que vão lançar aqui !

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  7. Acho legal a JBC apresentar essas séries pro público mais novo, mas não precisa virar o SBT das editoras. Sou leitora da época do mangá à 3 reais e gostaria bem mais de ver mais novas apostas do que tantos requentamentos nas bancas.

    PS: Ri muito com Love Hina, foi um dos meus primeiros mangás, mas não acho que seria a mesma coisa hoje. Aquela coisa de não querer arruinar a infância/adolescência, sabe?

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  8. Ok, muita coisa a se dizer (não tenho todo o comentário pronto na cabeça, então talvez ele não fique tão longo, heh):
    1) O seu surto com o leitor que usa honoríficos me lembrou o João Gordo expulsando o Dado Dolabela do programa dele. Queria dizer isso.
    2) Poxa, eu gostei do primeiro volume de Toriko. Só achei meio burrice fazer ser bimestral caindo no mesmo mês de Reborn e One Piece. O argumento da “concorrência interna” cai por terra.
    3) Concordo que a Jbc pegou uns mangás sem apelo. Podia publicar uns mangás da Jump. Tipo Sket Dance. Ou aquele do Kenta Shinohara. Ou o que fez crossover com Gintama.
    4) Discordo que Love Hina agrade só o pessoal que nem se liga mais em mangás. O fato que o pessoal das antigas compra não impede que o pessoal das novas (essa expressão existe?) compre também. O mangá é legal, oras. Se for para reclamar de alguma coisa, que seja do fato de as “páginas coloridas” serem textos editoriais e duas ilustrações que podiam muito bem ter ficado nas capas internas.
    5) E tiro o chapéu para esse post. Sério e zoado, e, acima de tudo, bom.

    E não é que ficou longo?

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  9. De certa forma, fico feliz ao ver que mais alguém está percebendo o verdadeiro tiro no pé que podem ser estes relançamentos.

    Quando eu falo… tem gente que acha que é birra minha, que desejo mal ao mercado. Mas, quando falei lá atrás que o mercado de animes no Brasil estava viciado, com possibilidades zero na TV, etc e tals… Ninguém me deu ouvidos.

    Daí, tenho falado no perigo que são os relançamentos e galera acha que sou mala.

    Fato: a Panini está com todos os medalhões recentes. Isso é inegável. A JBC – com tantas republicações – corre o sério risco de ficar como a Newpop. Não que seja ruim. Mas, a NP sempre foi uma editora pequena de mangás. Ela pode ganhar uma companheira em breve.

    Quem diria, algum dia, que a JBC cancelaria a Made In Japan? Cancelou alguns anos atrás. Olha… que quem pode ser cancelada da existência… pode ser ela própria.

    Sandra Monte
    http://www.papodebudega.com
    http://www.twitter.com/papodebudega

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  10. Aff, acho Mupy melhor que Ades…

    Sou dos otakinhos que começou a ver animes pela net graças à LH, e gostava muito desse título, porém hoje o acho bem meia-boca… Quase comprei o mangá por pura nostalgia, sequer leria, mas me segurei =F

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  11. Bom post, Mara. Eu cheguei a concordar contigo no post da Batchan que realmente a Jbc anda muito fraca de lançamentos e vou reiterar, apesar que Mirai Nikki e Genken sejam títulos que eu acho muito expressivos, até mesmo Another *aproveitando o gancho do sucesso do anime* (acho ótimo tentar tirar proveito de sucessos gerados por animes baixados ilegalmente. Queria saber se eles tiveram retorno…). Não tão expressivos quanto shounens, mas são títulos de ponta, acho interessante investir em outro filão que não seja o famigerado de sempre. Então vou reiterar com cautela, vamos ver como ele se sai neste meio do ano, se ficará apenas nos relamentos e títulos curtos esporádicos ou trará algo de peso. Já ficaria satisfeita com outros mangás do porte de Mirai Nikki e Geshiken. A Jbc sempre foi uma editora de títulos populares, acho que isso é o que faz essa lacuna atualmente ser mais sentida que na Panini, que tem os seus medalhões, mas sempre adorou trazer mangás randons de volumes curtos – que diga-se de passagem, costumavam surpreender. E esses títulos curtos recentes da Jbc, convenhamos, não são ruins.

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  12. se eles estão relançando é porque está dando retorno.
    como vc mesmo disse a jbc nao é casa de caridade e está buscando o lucro (e ninguem pode culpa-la por isso).

    falar que isso é ruim pro mercado ou que é um tiro no pé, significa não saber nada de administração de empresas.
    o dia que relançamentos não derem mais lucro, isso irá acabar, simples assim.

    infelizmente, nao temos acesso aos números de vendas, mas acho que do top 10 de vendas de mangas teriamos pelo menos 4 relancamentos (Dragon ball, One piece, Samurai X e Sakura). estou dizendo isso com base no que eu vejo em bancas e discussões em blogs quando a checklist eh divulgada.

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  13. Também sou contra o abuso de republicações, mas tenho que discordar de certos pontos que foram ditos no post.

    Sobre o fator nostalgia, ao menos no meu meio, muitos dos meus amigos e conhecidos que adquiriram as edições antigas, se recusaram a comprar novamente, e o fator nostalgia não foi o suficiente para convencê-los. Só o Death Note Black Edition que despertou interesse neles. Mas de fato, é possível que algumas pessoas que compraram a edição antiga, compre novamente pelo papel da nova edição ser mais “duradouro”. Já os “não otakus” que eu conheço estão cagando e andando para essas republicações, mesmo aqueles que tiveram a infância marcada por essas obras.

    E pessoalmente eu acho válido essas republicações, até porque, moro no interior da Bahia, e aqui na minha cidade só se acha o que está sendo publicado. Não existem nem lojas especializadas, e nem sebos onde eu pudesse adquirir esses mangás. E como eu comecei a colecionar mangás a 3 anos (antes só colecionava outros tipos de quadrinhos), só agora tenho a oportunidade de colecionar esses mangás que estão sendo republicados. Mas como eu disse, sou contra o abuso desta prática. Mas eu não acho que ela esteja sendo abusiva. Ao menos não, ainda. Até por que, observando bem, foram dois relançamentos em 2011, dois ano passado, e um esse ano (afinal, DE é um caso diferente, e Yu Yu ainda não foi confirmado). Nas redes sociais chovem pedidos de novas republicações, mas vi o próprio Cassius falando que eles precisam dar um tempo nas republicações, para que não ficasse algo exagerado.

    E concordo com o que falaram, anteriormente. Estamos apenas em Maio, a JBC ainda pode lançar coisas mais impactantes esse ano. Aliás, observando os últimos anos, só vejo a JBC lançar mangás de “peso” no segundo semestre, ou até no fim do ano, mesmo. ^^

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  14. “Bom post, Mara. Eu cheguei a concordar contigo no post da Batchan que realmente a Jbc anda muito fraca de lançamentos e vou reiterar, apesar que Mirai Nikki e Genken sejam títulos que eu acho muito expressivos, até mesmo Another *aproveitando o gancho do sucesso do anime* (acho ótimo tentar tirar proveito de sucessos gerados por animes baixados ilegalmente. Queria saber se eles tiveram retorno…). Não tão expressivos quanto shounens, mas são títulos de ponta, acho interessante investir em outro filão que não seja o famigerado de sempre. Então vou reiterar com cautela, vamos ver como ele se sai neste meio do ano, se ficará apenas nos relamentos e títulos curtos esporádicos ou trará algo de peso. Já ficaria satisfeita com outros mangás do porte de Mirai Nikki e Geshiken. A Jbc sempre foi uma editora de títulos populares, acho que isso é o que faz essa lacuna atualmente ser mais sentida que na Panini, que tem os seus medalhões, mas sempre adorou trazer mangás randons de volumes curtos – que diga-se de passagem, costumavam surpreender. E esses títulos curtos recentes da Jbc, convenhamos, não são ruins.”

    Concordo completamente, com tudo que Roberta falou. ^^

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  15. É o que sempre disse, brasileiro em geral não gosta de cultura pop japonesa, gosta de certos títulos que por acaso foram criados no Japão.

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  16. Só compro Love Hina e Sakura porque minha namorada ama e dou de presente.

    Adorei o post, porque de forma engraçada falou sobre um assunto sério, não sei, mas numa visão mais pessimista, creio que o mundo de “animes mangas e seus afins” estão entrando em decadencia no Brasil, porque relançamento é a única coisa que se sabe que tem retorno fácil, é dificil ver alguma aposta boa dessas empresas, parece que consultam fansubbs para saber o que é mais “baixado” para uma tentativa de ter titulos novos nas bancas.

    É como o @Kauê disse: “É o que sempre disse, brasileiro em geral não gosta de cultura pop japonesa, gosta de certos títulos que por acaso foram criados no Japão.”

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  17. Podemos já vislumbrar o modo pelo qual a crescente influência da mídia deve passar por modificações independentemente das condições inegavelmente apropriadas. O que temos que ter sempre em mente é que a complexidade dos estudos efetuados não pode mais se dissociar das posturas dos mangás dirigentes com relação às suas atribuições. Assim mesmo, a contínua expansão de nossa atividade nos obriga à análise de todos os recursos funcionais envolvidos.

    Por conseguinte, a expansão dos mercados mundiais acarreta um processo de reformulação e modernização do processo de comunicação como um todo. Do mesmo modo, a determinação clara de objetivos garante a contribuição de um grupo importante na determinação das novas proposições. Desta maneira, o surgimento do comércio virtual talvez venha a ressaltar a relatividade das regras de conduta normativas. Gostaria de enfatizar que o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação facilita a criação do fluxo de informações.

    As experiências acumuladas demonstram que a consulta aos diversos militantes obstaculiza a apreciação da importância de alternativas às soluções ortodoxas. Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a mobilidade dos capitais internacionais agrega valor ao estabelecimento do sistema de participação geral. Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que o início da atividade geral de formação de atitudes exige a precisão e a definição do orçamento setorial.

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  18. Adorei o post, porque de forma engraçada falou sobre um assunto sério, não sei, mas numa visão mais pessimista, creio que o mundo de “animes mangas e seus afins” estão entrando em decadencia no Brasil, porque relançamento é a única coisa que se sabe que tem retorno fácil, é dificil ver alguma aposta boa dessas empresas, parece que consultam fansubbs para saber o que é mais “baixado” para uma tentativa de ter titulos novos nas bancas.

    Quando eu falo… tem gente que acha que é birra minha, que desejo mal ao mercado. Mas, quando falei lá atrás que o mercado de animes no Brasil estava viciado, com possibilidades zero na TV, etc e tals… Ninguém me deu ouvidos.

    Daí, tenho falado no perigo que são os relançamentos e galera acha que sou mala.

    -A rigor seria isso, mas tem gente que vive numa bolha e não consegue entender.

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  19. Já que compararam a JBC ao SBT… qual vai ser o Chaves deles? CDZ? EVA em várias bordas diferentes?

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  20. “Quem vive de passado é museu”

    Eu sinceramente acho mais uma faca de duas laminas do que um tiro no pé, pois tem seus contras e seus favores os tais relançamentos, eu, por exemplo, acho digna a volta de DRAGON BALL, porém, não suporto a volta de CDZ (pela 3ª vez), e digo mais, o que mata mesmo a JBC são seus designers fracos, seus lançamentos extrapolados e a sua vigente e inegável amostra de inexperiência, mas lucro é tudo e eu só quero Kuroko no basket :P

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  21. Longe de mim dizer que relançamento seja uma coisa ruim, mas o ideal seria que houvesse uma quantidade boa de novidades ao mesmo tempo. Eu mesmo acho que Toriko seria um ótimo mangá para vir pro Brasil, nunca vi uma história de um garoto que ganha na loteria antes nesse formato. Investimento “pesado” em relançamentos passa a mensagem de que a editora está com problemas financeiros e precisa recorrer ao que já está garantido.

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  22. Não vejo uma perspectiva tão pessimista, como você mesmo disse, a JBC vive de lucros, e do que adianta trazer sempre coisas novas se depois não vendem? É claro que também não pode abusar de relançamentos, mas até o momento, está aceitável a proposta, agora se começarem a relançar mangás e mais mangás e nada de lançamentos novos, aí sim ferrou.

    O que eu vejo na JBC é que finalmente ela percebeu que de shounen basicão não vai dar mais pra se sustentar, e está indo pra novos caminhos, mesmo não trazendo os tão desejados shoujos e seinen’s, Mirai Nikki, Another, Genshiken, o oneshot que vai sair, se fosse alguns anos antes seria difícil imaginar a JBC lançando tais títulos, mas agora não está distante dela pegar mais obras “alternativas” e lançar, o que vai possibilitar o crescimento da editora, pois vai atingir finalmente um público mais amplo.

    Sou totalmente a favor das editoras aproveitarem o hype de animes da internet pra lançar seus mangás, ora, quer propaganda melhor? A Panini se surpreendeu com as vendas de HOTD e nada me tira da cabeça que o mangá saindo junto com o anime no Japão foi a causa disso, outro foi Deadman Wonderland que veio meses depois do anime no Japão, é importante aproveitar isso e se antecipar, geralmente anuncio de animes são feitos com cerca de 6 meses antes deles estrearem, da tempo de detectar o que tem potencial de vendas, fazer um contrato e começar a lançar quase junto com o anime no Japão, o que não dá é demorar anos pra lançar uma obra e esperar que ela vá dá o retorno de quando a mesma estava no hype da internet.

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  23. Okay, resumidamente, eu acho os relançamentos válidos, mas concordo com a ideia do post de que tem que trazer coisa nova também.

    Maaaas, eu não acho que já chegamos nesse ponto crítico. Nos últimos anos as editoras lançaram coisa bacarai. Acho que a ressaca de agora é uma boa para desafogar um pouco.

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  24. Se os relançamentos de mangás que fizeram sucesso também fizerem sucesso, a editora vai ter mais dinheiro, tendo mais dinheiro vão poder pagar os direitos para publicarem aqui um título novo, longo e de provável sucesso.

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  25. Lembrando que ainda estamos em maio e tiveram mais lançamentos do que relançamentos:

    – Burn-Up, Diário do Futuro, Level E, Another e o anúncio de The Innocent e Genshiken, como novidades. Rurouni Kenshin foi lançado junto com Nura e RG Veda, que são outros 2 lançamentos.

    Love Hina foi relançado depois de muita gente pedir, e os caras disseram que tavam planejando lançamentos pra todos os meses (por enquanto, a sequência tá boa, e ainda temos mais 7 meses pela frente).

    Acho que tem muita gente se precipitando por aí, e/ou tentando plantar crise onde não tem. ;D

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  26. Sem contar que os mangás relançados, com exceção de Death Note, foram lançados há mais de 10 anos, e tem uma negada considerável tentando conseguir vários volumes que já não se acham pelas lojas.

    É óbvio que a editora vai agir de maneira mais comercial, mas achei sensacional esse negócio de colocar relançamentos em papel off-set. Comprei todos eles, porque os meus mangás de 10 anos atrás me dão até medo de folhear.

    Assim como disse, do ano passado pra cá, foram 9 lançamentos (não mencionei Soul Eater, ali em cima), pra 4 relançamentos – 3 em edição especial, e Death Note em edição de luxo (sem contar Another). Não vejo nenhum mal nisso, ainda mais sabendo que os japoneses fazem exatamente a mesma coisa.

    Cês tão escrevendo mito no chutômetro.

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  27. Enquanto isso Homem de Ferro ganha filme e figurinha nos Salgadinhos Elman Chips, que personagem oriental tem visualização comercial a ponto de uma empresa importante (tipo a Pepsico) lançar produtos? Só não enxerga o problema dos animes e mangás quem não quer.

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  28. Ainda bem que o título já diz que é o problema “da Mara”.

    Focar-se só nos relançamentos enquanto tem uma boa gama de coisas novas sendo lançadas… se o material novo não te interessa, é uma coisa. Daí a comparar JBC com a Sega, é um passo bem mais além e irreal…

    Não tô vendo mal algum nisso. Dos ditos relançamentos, compro Kenshin (e sim, eu tenho a primeira versão de 10 anos atrás, mas mal consigo abrir aquilo sem sujar as mãos de tinta. Ou descolar as folhas. Ou as duas coisas ao mesmo tempo), Sakura e devo pegar Love Hina.

    Não comprei a primeira versão de Death Note, devo pegar a Black Edition. Uma a cada dois meses, já que vai estar lá nas livrarias e não será recolhido.

    Dos novos, acompanho Soul Eater, comprava Bakuman e acompanharei Genshiken – também vou pegar The Innocent por ser volume único. E dependendo do que vir pela frente ao longo do ano… posso acrescentar coisas na lista.

    Enquanto lá da Panini, a única coisa que acompanho é Dragon Ball (e só até o final da fase “DB”, assim que começar a etapa dos Saiyajins devo dropar pois acho DBZ um porre). Naruto, Bleach, One Piece, Toriko, esses ditos “blockbusters”, nada disso me atrai.

    E foi dito que a JBC tentará trazer lançamentos durante todos os meses. Ainda estamos no começo de maio. Então, espera o ano acabar e se daqui por diante SÓ saírem relançamentos, aí sim sua crítica teria mais embasamento.

    Por ora,

    “Acho que tem muita gente se precipitando por aí, e/ou tentando plantar crise onde não tem. ;D [2]”

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  29. Enquanto a Hasbro investe em Gi Joe e Homem de Ferro em sua linha de brinquedos, o que os personagens orientais tem?

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  30. Esse mes 4 titulos foram relançamentos,só agora concordo que ouve um exagero. Devião ter esperado mais. Mas a jbc tem shonem atual sim, nura( da jump alias), Soul eater e fairy tail. Existem shonens bons e famosos fora da jump.

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  31. Não acho errado o relançamento de um ponto de vista financeiro, eles vão conseguir vender e se manter por um momento. A JBC não tem a mesma qualidade que a Panini e não consegue tantos títulos de expressão (Shounens) ao nível da rival, mas é como disseram está lançando Fairy Tail, Nura e Soul Eater. E o que ela pode fazer mais? Verificar com o público em fóruns e sites como este o que o público quer, o que vai vender?

    Se baseia um pouco também nos rankings japoneses, Shingeki no Kyoujin vende bem, é capaz que venda bem aqui também, To Love-ru é um mangá que a aposta é a mesma que teve a Panini com Ichigo 100%, pode dar merda, mas pode ser que venda, já que To Love-ru é mais conhecido por aqui, já os outros de lá, não fazem o “gosto” daqui, o jeito é buscar mangá completos e apostar neles.

    Vida de JBC não é fácil, sabe que é a segunda e tem que fazer algo para tentar chegar perto da primeira.

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  32. mais que odio do mundo.. quer diferencia qem de qem.. vamos la.. sao otimas historias e merecem sim ser relançadas, pois temos a infelicidade de ter uma coleçao que nao segue o original, e estamos pagando caro para ter esta coleçao mais proxima ao original. mente doentia? ja viu um japa otakusudo made Akihabara? kk essi lixo que sangra e cheira as calcinhas da irma mais nova sim tem esse tipo de mente, agr homens e talvez mulheres que gostam de historias ecchis e vivem uma vida normal respeitando a todos.. nao vejo qal a maldade nisso.. e feminismo cheira a merda tanto qanto o machismo, obrg

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  33. Na boa, a JBC era tosca antes mesmo de ser JBC. Eu trabalhei por lá na época em que era Patrimonio (sim, sem acento) Turismo. O patrão era Toshiyasu Tanaka, que parecia mais dilapidar a empresa que outra coisa. Um dos subordinados era o Masakazu Shoji, que, por sinal, é diretor-presidente da JBC. Vai esperando porcaria…

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  34. Vim do futuro pra dizer que, na realidade, a JBC não virou a SEGA e continuou lançando coisa nova enquanto apostava nos relançamentos!
    Aí tá bom demais né :)

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