Aleatoriedades

Prêmio Esso Now! – A MELHOR matéria sobre otakus do jornalismo brasileiro

Minna, que saudades de vocês! Fiquei dias sem postar por motivo de doença, e meu kareshi quebrou o galho (e fodeu meu estilo de formatação) no fim de semana. Agora estou de volta. Queria agradecer aos leitores que desejaram melhoras, assim como os dois leitores que falaram que minha doença era um efeito psicossomático causado pelos 3 anos de ódio meu neste blog.

Ressurgindo como o Cavaleiro das Trevas, só que com menos problema de dicção e menos visitas, temos uma matéria linda para analisar. Ela foi publicada na coluna Ela Vida da Globo e fala sobre otakus. IKIMASU ver os melhores momentos?


A matéria já começa pegando o sapato da Miss Double Finger e sapucando na cara da sociedade otaka. E para você que não esperava uma referência a One Piece neste post, reveja seus conceitos.


Essa matéria consegue tantos pontos na categoria Generalização Jornalística que nem se uma editora invocar o Exodia conseguiria bater. É tanto bom momento que dá vontade de sublinhar o texto inteiro. Nem vou falar a parte que coloca a boneca inflável como um item indispensável dos otakus, mas quero falar que o blog dele tem 20 milhões de pageviews por mês. E você aí achando que só o Chuva de Nanquim conseguia chegar ao topo com conteúdo genérico.


Achei um ABSURDO dizer que otakus não conseguem diferenciar a fantasia da realidade. Onde é que a gente veria um idiota fantasiado de personagem de anime em local que não é evento de anime?


Tá, sem ser naquele capítulo SENSACIONAL que analisei da novela mexicana A Rosa de Guadalupe


Certeza que 60% dos meus leitores leram o trecho falando do quarto ser um santuário e lembrou, com uma lágrima negra da sociedade rolando na face, daqueles pôsteres de Dragon Ball Z que vinham na Ultrajovem e que colavam na parede.


Se essas são as atividades de uma cosplayer profissional, o que a diferencia de uma ex-BBB? Fica a dúvida.


O negócio tá no ar há cinco anos e nego não descobriu que The Big bang Theory foi feito para rir DOS nerds, e não COM os nerds.


Acho que não precisamos de mais nada. “Ela Vida” já é o melhor site de trollar otakus. Onde já se viu que os otakus precisam sair do armário? Que raio de apuração jornalística é essa? Afinal, todo mundo sabe que os otakus já saíram do armário faz tempo.


Imagem meramente ilustrativa.

26 comentários em “Prêmio Esso Now! – A MELHOR matéria sobre otakus do jornalismo brasileiro

  1. Enfim, esses otakus realmente são muito esquisitos, cosplays… posters no quarto… I do not comprehend, por isso não me misturo com está gentizinha, also “shippando blogueiros” 10/10 lol

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  2. “Nerds japoneses fanáticos por animês e mangás…” Sei lá, achei meio pleonasmo esse título. E pô, ter um blog de otakices mais famoso que os sapatos do pai, não sei se é pra ser motivo de orgulho ou vergonha. Enfim…

    Mara, você já está sabendo disso aqui? As moonie pira!!!

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  3. Alguma dupla já reproduziu essa cena de Naruto em evento? Caso não, fica a dica.

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  4. Na mesma matéria:
    “No mês passado, mais de cem mil pessoas se reuniram numa convenção anual de animê em Los Angeles, vestidas de personagens exportados do Japão, como robôs gigantes, princesas galácticas ou samurais do futuro.”

    Samurais do Futuro?

    Qdo sai a análise do Mais de Oito Miou?

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  5. Só não acusam otaku de fazer orgias demoníacas porque chamar otaku de virgem é mais popular. Mas de boa, quantas matérias discordantes de um mesmo veículo de comunicação a gente já não viu por aí? A Sônia Abrão mesmo já tinha levado ator do Seu Barriga e um tempo depois entrevistou o falso Quico, só falando de um caso específico de Chaves.

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  6. Nossa, passei um tempo sem visitar o MdOM, e quando volto já é com bomba! ‘Cê ficou doente, linda?!? É praga rogada pelos seus haters! Que bom que está melhor!

    Bem, sobre esse post, queria saber por quê ninguém tenta algo mais criativo que chamar otaku de “virgem sem vida social”, tipo a Eliana, bem mais original, levando eles no programa e deixando as imagens falarem por si…

    @Gald (@Gald Bancho): se você é uma vergonha para a comunidade por não ter uma boneca inflável, imagina eu, que além de não ter uma, ainda tenho namorada e vida social! E só tenho umas oito figures, e duas figmas! (Tudo bem que posteres eu tenho bastante, ao menos nesse quesito eu não decepciono nossa comunidade nerd!). Serei linchado no próximo evento em que participar!

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  7. O principal problema pros otakus é utilizarem os mais xiitas como norteadores, típico do pensamento preconceituoso.

    Mas o combo pega niguem + boneca inflável foi demais, é chutar cachorro morto, esculhambação tem limites kkkkk

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  8. Porra, Mara. Só você pra conseguir me fazer comentar 00.00, atrasado e com dor de cabeça, mas com um lindo sorriso no meu rostinho de Dhalsim.

    Bam, vamu lá.
    Não é a primeira vês que uma revista feita para o publico feminino/baladinha erra feio em uma matéria. A revista/site em questão, alem de ter como publico alvo esse, também tenta agradar as tiazonas donas de casa fâs de “feicebuque” e “pintareste”, que se acham “as descoladas” só por terem um perfil em uma rede social e terem as sobrinhas periguetes adicionadas.

    Com isso não estou defendendo o estilo de vida “Otaku Brasileiro”, só estou expondo que estas “velhas mal comidas” são tão ridículas quanto “os narutards que vêem sentido no Sharingam”, “moonies que querem por querem ressuscitar uma série flagrantemente datada”, “os cavsfãs que admitem que o Kurumada desenha mal, mas só isso” e tantos e tantos outros “grupos” que vemos por ai.
    Os “grupos” japoneses são diferentes (e incluem Lolicons usuários de bonecas de silicone (???)), mas nem por isso menos ridículos.

    Mas eu fico pensando aqui com meus teclados. O que seria mais ridículo, “um cara que fantasia um romance impossível com uma guria inexistente” ou “um guria existente que se presta a postar fotos provocantes dela semi-nua no próprio Facebook”?
    Ou mais, “uma menina que quer se vestir da mesma forma que suas heroínas extravagantes e concorrer com outros do mesmo gosto” ou “um cara que tem como único objetivo de vida beber, fumar, e foder bocetas na night”?
    E pra você, Mara? O que é mais ridículo, “o roteiro forçado e claramente favoritizado de Digimon Hunters” ou “o roteiro forçado e claramente favoritizado de Avenida Brasil”?

    E a propósito, você está proibida de ficar doente, menina má! XD

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  9. Otaku é cultura de gueto, no sentido de não ser parte do mainstream, aí nesse tipo de cultura os excessos acabam sendo usados como uma forma de afirmação da pessoa como indivíduo pertencente ao seu grupo, isso lhe traz identidade social. O exagero existe justamente para criar um contraponto e chocar a sociedade. A sociedade deixa rolar suas lágrimas negras e quando acontece desses nichos culturais se integrarem e fazerem parte da sociedade, o próprio radicalismo desses grupos acaba diminuindo, porque a maioria das pessoas prestigiarão de maneira saudável.
    O que seria pior? Avacalhar um otaku por ele ser adepto de coisas consideradas esquisitas ou um otaku avacalhar a si mesmo e se considerar normal na ilusão de que seu nicho é aceitável pela sociedade?

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  10. Quanta filosofia capenga, a matéria é uma merda preconceituosa e pronto. ¬¬’ Já acho ~nerd~ um esteriótipo importado…imagina isso de ~otaku~. Como já falaram, pegam o mais radical/hardcore pra taxar qualquer pessoa que goste de uma ou mais das três coisas citadas na matéria, sem fazer disso uma ~filosofia de vida~

    Merece tanto o prêmio Esso quanto o MdoM.

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  11. Ah, matéria oriunda da rede Globulo de televisão…tudo se explica. Seria pior se fosse matéria do Domingo na Record.
    Mas na real…em casos extremos, como o do cidadão da foto de abertura da matéria (Danny Cho, o otaku popstar), a otakisse chega a nivel de patologia coletiva e assustadora. Colecionar PVC figures mais comportadas, action figures de games/filmes/animes em nivel moderado (sem preencher as 4 paredes do seu quarto) é até aceitavel pela massa plebea que assiste novela das 8 e jogo do curintias e ainda vai dançar forro universibostario; mas cara, essas bonecas em tamanho quase real com peruca e partes apaupaveis é o ápice da bizarrice e do onanismo nerdico. O cara nessas condiçoes assume que é um “loser’s life” e que tem “pobrema da cabeça”. O nerd/otaku experto e matreiro (que precisa sobreviver no tedioso mundo real) tem que fingir ser “normal” no meio da multidão de símios em sua cultura capitalista/canibal regada a bundas, Big Brothers, sexo casual, encher-a-a-cara -no-barzinho, campeonato paulista, fazer-o-social-na-night e por ae vai…

    Apesar do programa da Eliana ser a coisa mais fake do que promessa de politico, ela retrata o nivel de bizarrice dos cidadãos “gordos-tetudos-que-gaguejam” que tem coragem de pagar mico em cadeia nacional. Na sociedade que idolatra o corpo esculpido em academia, os gluteos e os biceps torneados, nós do esteriotipo nerd/geek/otaku, somos considerados “doentes”…

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  12. Sou otaku com orgulho e dei risada dos pobres coitados que acham que vão ganhar alguma coisa criticando uma cultura da qual não entendem muito… Um olhar superficial foi o que eu vi aqui, assim como os gringos vêem o povo brasileiro sendo resumíveis a futebol, carnaval e políticos corruptos… Tirando a completa ignorância cultural de vocês sobre esses movimentos otakus, Boa matéria! ^^

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