Aleatoriedades

Jeito Fácil de Editar Mangás

Deu na edição nº 36 de One Piece da Panini, no exageradamente longo Glossário:

A pergunta que vale um milhão de reais é: Se pode ser adaptado, por que não foi?

45 comentários em “Jeito Fácil de Editar Mangás

  1. AIIIN MARA, PARA D CÊ IGINORTIM!!!! VC NAUM ENTENDIM QUE PANINI EH MUT FODAUM!!!!

    GOSTUM DO SEU BLOGUIM, MAS DECA VES VC EROU MUITO FEIU, PESQUISA UM POUCO ANTES DE FALAR!!!

    HUEHUUEHUEHUHEU ODA É DEUS!!!!

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  2. Prefiro assim, e maioria dos compradores tbm. Se Panini é uma emrpesa e quer vender, ela faz do jeito que vende. E sem falar que fica mais cool assim.

    Agora vc pega Fairy Tail JBC, os ataques traduzidos, mas com a nota de como é original, qual diferença? Tem que agradar quem compra msm.

    Procurando pêlo pubiano em ovo…

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  3. Perdão, mas eu sou a favor dos ataques traduzidos com nota.
    Se eu tô lendo em português, então é em português que eu tô lendo.
    E o original fica lá de curiosidade.

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  4. Que feio sonoricamente falando fica door-door-no-mi…
    Prefiro dooru-dooru-no-mi
    Se bem que porta-porta-no-mi ficaria legal
    Ou seria pooruta-pooruta-no-mi?
    Agora, por que não batizaram com o nome em japa, tobira-tobira-no-mi
    Deve ser porque tobira não tem 4 letras…

    Queria trabalhar na Panini ou na JBC…
    Aposto que a Mara teria muito mais pautas =D

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  5. Tipo nesse caso seria bem aceitável eles colocarem como “Fruto da Porta”, ou a fruta do Luffy sendo a “Fruta da Borracha”. Achei bem idiota não terem traduzido neste caso.

    Só falta eles não traduzirem Shichibukai para Corsário e colocarem que “poderia ser adaptado” no glossário também.

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  6. Mas Mara, vc mesma respondeu na seguinte Tag:
    ———————-
    “Vamos deixar tudo no original que é menos trabalho”
    ———————

    Quando você tem uma editora subsidiária de um monstro italiano, onde trampam uma dúzia de pessoas ( quando muito ) e tem que editar um pilha de mangás, super-heróis e dar ajuda pro MAUricío de $ou$a não tem como adaptar decentemente algo.
    Simples assim.

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  7. as vezes eu não sei se ela ta falando sério ou só fazendo uma piada UISAHOIAS mas achei otima a adaptação. a panini merece toda essa pagação de pau

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  8. “Só falta eles não traduzirem Shichibukai para Corsário e colocarem que “poderia ser adaptado” no glossário também.”

    se traduzirem pra Corsário, eu vou ficar puto mesmo. FODA-SE

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  9. AIIIN MARA, PARA D CÊ IGINORTIM!!!! VC NAUM ENTENDIM QUE PANINI EH MUT FODAUM!!!!

    GOSTUM DO SEU BLOGUIM, MAS DECA VES VC EROU MUITO FEIU, PESQUISA UM POUCO ANTES DE FALAR!!!

    HUEHUUEHUEHUHEU ODA É DEUS!!!! [2]

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  10. Eu, particularmente, não gosto nada desse exagero da Panini de fazer um glossário imenso com os termos em japonês ao invés de adaptar logo de uma vez. Pra mim, é frescura demais, assim como o uso de honoríficos em diversos casos. Enfim, acaba sendo puritanismo de fã dar preferência a certos tipos de termos em japonês.

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  11. vixe, eu prefiro do jeito que tá mesmo hein xD
    E não é por ser One Piece, mas iria me doer muito ver os nomes das zampakutous, em Bleach, adaptados.

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  12. Eu acho que as Frutas Deveriam ser traduzidas sim, assim como não deveria ter honoríficos. acho que honoríficos deveriam ficar em mangás que se passam no Japão e só, e OP não se passa no japão, tanto que só agora apareceu um Samurai na estória e o Zoro não sabia o que era um Samurai.

    Por outro lado quando se Trata de nome de Golpes ou Organizações eu acho que não se deve traduzir. Como se traduziria um Gomu Gomu no Catling gun? Metralhadora de Borracha? não fica legal, é só dar uma olhada no sofrível fairy tail nacional para mais exemplos.

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  13. “se traduzirem pra Corsário, eu vou ficar puto mesmo. FODA-SE”

    Porra, mas “Corsário” fica tão legal ♪

    Como chamaram de Marinha aqui (era o mínimo, né), faz mais sentido traduzirem os Três Poderes todos também. “Corsários” para os Shichibukai e “Quatro Emperadores” para os Yonkō dá bem certo. E sobre “Almirantes” não tem nem o que falar.

    Aliás, acho até que “Sete Corsários” ficaria menos arriscado. Vai que o Oda resolve usar corsários na história…

    Os frutos do diabo eu acho que não vale a pena traduzir porque tem algumas coisas que tem ligação com eles. Por exemplo, “Gomu gomu no Rocket” e as risadas estranhas (tipo a da Perona e a do Barba Branca). Alguns tem as variações também. “Ushi ushi no Mi, Modelo: Girafa”, um dos momentos “olha como eu sou muito inteligente” do Oda, ia ficar bizarro traduzido para “Fruto do Boi, Modelo: Girafa”. No geral, acho melhor não mexer.

    E espero que a tradutora esteja estudando OP que nem uma condenada. Haja saco pra traduzir isso…

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  14. Sei que vou levar pedrada e estou me lixando para isso.

    Sinceramente gosto muito da Panini, acho sim que é uma das melhores editoras de quadrinhos atualmente, mas em matéria de adaptação o excesso de termos mantidos no original me irrita. Se for para traduzir então traduz. Os glossários e notas de rodapé são para esclarecer termos que não podem ser traduzidos, como diferenças culturais inadaptáveis, por exemplo, o motivo para uma aluna mais nova se referir a uma mais velha de forma respeitosa. Uma boa tradução é a que consegue adaptar para a língua traduzida o sentido e não só a palavra.
    Essa mania de querer TUDO como no Japão é ridícula. Meus queridos, igual ao original só o original. Quando pegamos uma tradução ou adaptação, o texto TEM que ser modificado da melhor maneira possível para a compreensão na língua adaptada, no nosso caso o português, e entendam de uma vez, vocês não estão no Japão e coisas como: kun, chan, sama, kawai etc simplesmente não fazem sentido aqui, ou pode até fazer para você que conhece o “universo”, mas alguém que está começando a ler obras orientais vai estranhar e muito.
    Qual é o problema dos fãs com termos adaptados? É que a coisa fique fácil de entender? Que fique popular o suficiente para que alguém que não saiba bulhufas de cultura japonesa leia, entenda a história e se divirta sem que haja necessidade de uma aula de termos? Ou puro costume engessado de ver fansubs e scans com os termos originais?
    Outro ponto é esquecer-se de verificar/manter o tipo de linguagem que cada personagem usa, não tem lógica, como no caso do outro exemplo usado, uma estudante colegial falar termos arcaicos como “pajear” a não ser que a personagem fale de forma mais culta durante a história inteira, o que não sei dizer se era ou não o caso, já não leio Ichigo.
    A JBC erra pelo excesso de gírias e termos regionais usados, mas é menos mecânica.
    Creio que as editoras deveriam entrar em um meio termo saudável, sem os exageros de linguagem regional da JBC ou os de didatismo da Panini.
    E só para finalizar folheei a edição de OP e me assustei com o papel nível JBC, foi só impressão minha ou a coisa ta assim mesmo? Embora no geral, ainda não tive oportunidade de ler, me pareceu uma edição bem feita.

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  15. Esse problema de não adaptar alguns termos do mangá é o mesmo que alguns fansubs tem, de achar que todo mundo que está acompanhando tem que, OBRIGATORIAMENTE, saber o que significam algumas palavras em japonês.

    O resultado são várias Ba-chans, Nani, nii-san, bakas, otoutos e outras aberrações que muitos dos que estão lendo não entendem. Em fansubs até passa já que são um bando de moleques (ou adultos agindo como moleques) traduzindo da maneira que ELES acham ser a certa ou que dê menos trabalho (o que não deixa de ser falso já que obriga os imbecis a colocar diversas notas explicando os termos).

    Mas isso são fansubs, agora de uma publicação profissional o mínimo que se espera é que se faça o serviço direito. Como o At disse acima, quem não gostar e quiser só os termos em japonês, que compre o mangá japonês.Se a tradução vai ficar boa, depende do tradutor. Um tradutor de verdade, em 99% dos casos, se vira bem quando precisa adaptar um termo, o problema é que nem toda editora coloca um tradutor de verdade pra trabalhar, tem uma aí que colocou até um dublador…

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  16. se adapta reclama, se não adapta reclama, decide po. [2]

    Otaku reclamando é pleonasmo. XD Eu leio de boa, adaptando ou não, só não pode ferrar com a história. Mas admito que prefiro desse jeito aí. Nomes, de quem ou do que for, devem ser mantidos no original mesmo, com uma notinha de rodapé adaptando ou traduzindo. Melhor do que tornar oficial uma adaptação que pode não condizer com o original (Fairy Tail, cof cof) e desagradar os leitores.

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  17. Acho um exagero da Panini, mas não estou dizendo para eles fazerem igual a JBC, será que não da para encontrar um meio termo?
    A maior parte dos scans consegue ._.

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  18. Eu particularmente prefiro assim. Isso só se torna incômodo com mangás que retratam um Japão Feudal, como Brave10. Nesse tipo de mangá, de uso de variados honoríficos e mil e uma expressões próprias do Japão, se torna um pouco cansativa a leitura, e a recorrência frequente ao glossário. Mas de toda forma, nao considero isso um mau hábito da Panini. É a maneira de uma editora respeitar a obra original (não sou babão,mas nesse caso,eu concordo com a postura da editora). A pior coisa do mundo é você ler um mangá e perceber que aquele personagem jamais falaria daquela maneira,ou usaria aquele termo,simplesmente por ter sido mal adaptado(Tenjou Tenge, Fairy Tail). E a maneira da Panini de prevenir esse tipo de erro é traduzir de uma maneira que não se perca conteúdo.
    Sobre querer tudo como o Japão, bem, Animes e mangás são uma paixão para um público em específico. Se um mangá é lançado, ele é um produto para a massa consumidora de quadrinhos ou para pessoas que não possuem o hábito de ler mangá? não! ele é um produto direcionado exatamente para jovens que JÁ estão habituados á ler mangá e assistir animes, jovens que sabem de cor o que é um -chan,-kun,-san. Então não acho necessária uma adaptação no estilo JBC, ou perto dele. Principalmente uma obra famosa,como One Piece, cujo publico já esta acostumado a ler os scans de seu mangá preferido toda semana, á baixar os episódios semanais, á gastar sua grana com produtos relacionados á obra. Aqueles que preferem uma leitura mais “descolada”, de fácil compreensão, são uma minoria nesse caso. Principalmente se for um mangá famoso, como Naruto, Bleach, e etc que possuem uma base de fãs muito grande,que considerariam uma blasfêmia “abrasileirar” alguma coisa. Quando se tenta “cortar” ou “adptar” alguma coisa “inadaptável” para os fãs, gera polêmica. E eu concordo, prefiro ler um mangá e se tiver dúvida ter acesso ao glossário,do que uma adaptação mal feita,com um termo em português que nem eu msm conheço (“pajear”Panini…..”pintar as zebras”JBC)

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  19. Bom, quanta merda se diz neste lugar.

    Acreditar que uma editora lança um mangá pq existe um público específico que ama o mangá E ACESSA SCANS PARA LER é pura idiotice, afinal, se eu posso ter o scan traduzido do jeito que eu gosto e de graça, pq q vou comprar uma tradução que não estará do jeito que eu quero, em um papel horrível e ainda por cima caro.

    Uma editora edita uma edição (legal né) para vender e para vender pra qualquer um, independente de gostar ou não. É claro que ela sabe que quem gosta tem uma probabilidade grande de comprar, mas ela tb pensa no público que ela pode conquistar. Se não houvesse esse pensamento, o pq eles iriam editar algo com um público limitado?

    Se um termo é deixado no original ele não é traduzido ou adaptado, tem gente falando de tradução e adaptação quando a discussão é exatamente a falta destes dois.

    Agora, a discussão pode ser feita maravilhosamente quando discutimos a qualidade da tradução e adaptação, agora, perdão, ninguém aqui neste blog ou até mesmo neste grande fandom sabe do que realmente está falando e pq? Como visto em outras discussões, por exemplo sobre One Piece ser sobre a alma do homem, sendo que o próprio autor disse que é da “humanidade”, ninguém pode dizer que sabe exatamente o q um termo significa ou representa. A não ser aqueles termos mais básicos, como o caso dos honoríficos, que são de fácil compreensão uma vez que são explicados.

    Vale lembrar que em qualquer cultura e qualquer idioma as coisas mudam muito rápido e a significação está na construção social que lhes é dado. Um exemplo muito fácil é o português do Brasil e o de Portugal, se você perguntar a um português se ele gosta de um cafézinho ele dirá que sim e ponto, fazer a mesma pergunta para um brasileiro ele dirá que gosta e esperará uma xícara de café em poucos minutos.

    É tudo uma questão de “vivência e convivência”, a língua é sim um sistema muito complexo e por isso a adaptação e a tradução são problemáticas, porém, vocês estão no Brasil, onde se fala português e querer qualquer publicação com o máximo de fidelidade é pura imbecilidade, se você quer ler no original compre em japonês, inglês ou francês, pq até os termos mais simples e que não estão em discussão nesse momento podem fazer uma diferença absurda. O maior exemplo disso é a tradução de piadas, analogias ou qualquer coisa neste sentido, que muitas vezes não é percebida pq a pessoa não teria a capacidade de entender nem no original e é algo que se perde na compreensão e na tradução.

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  20. Putz, pra quê compar um quadrinho brasileriro que se quer “adaptado” se não tem adaptação de porra nenhuma? Se é pra ser absoutamente fiel em tudo, pra quê ter vesão brasileira?! Se não dá pra encontrar um meio termo entre a “pureza” de uma e a “liberdade criativa” de outra, o problema não é a tradução em sí, mas a capacidade da editora em contratar tradutores PROFISSIONAIS e SÉRIOS, o que está evidentemente faltando nesse mercadinho de bosta que é o nosso.

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  21. A única coisa que eu não gosto nos mangás da Panini é manterem os sufixos japoneses. Achei estranho demais ler Iceburg-San.

    Ms esse já é o padrão da editora

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  22. Mickie, não falta tradutor no Brasil. Temos excelentes profissionais nessa área. O problema é que esse pessoal cobra caro pra trabalhar. Pra quê o editor vai contratar um tradutor por 3 mil reais se ele pode pegar um zé ruela qualquer que é brother dele e que aceita numa boa dar um trampo por 800 reais sem carteira assinada?

    Aliás, pra ter uma idéia do nivel de profissionalismo da turma que comanda essas editoras, tempos atrás apareceu um certo “ex-editor” aqui nos comentários justificando que teve um mangá que não ficou tão bem traduzido porque a tradutora era uma grande amiga dele e que ela se ofereceu pra fazer de graça, só pelo “amor aos mangás”.

    E por favor né gente… dizer que eles fazem essa cagada pra agradar público otaku é muita ingenuidade. Até porque, otaku mesmo coleciona as edições originais japonesesas. Só uma meia dúzia de nerds babões que pensam que “são o público alvo” é que vivem nessa ilusão. A editora quer é vender pra todo mundo não pra meia dúzia. O problema é que profissionalismo passa longe dessa turma.

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  23. @Luis Fernando

    Eu sei que existem tradutores competentes no Brasil e que são caros, por isso disse que o problema não é a tradução em sí mesma, mas o amadorismo e incompetencia de umas certas editoras de fundo de quintal; sei tmb da bela merda que o senhor Briggs tem feito em associção com Del Greco na JBC e uma porção de outras cagadas que, vez por outra, caem nos ouvidos dos leitores. Por causa dessas lambanças que já fazem bem uns 3 ou 4 anos que não compro nenhuma revista desse povo, tenho melhor uso para o meu dinneiro.

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  24. Pessoal entendam, se metade de quem compra quer de um jeito e outra metade de outro não há como agradar a todos.

    Se deixa no orginal metade vai ficar de mimimi, se traduziradaptar a outra metade fica de mimimi.

    Você só pode ficar xingandú mtu nu tuiter se você escolheu a metade que ficou de fora da opção editorial, que provavelemente, foi levando em conta qual jeito venderia mais, por que antes de qualquer coisa eles são uma empresa, visam o lucro.

    Agora eles são mercenários por isso? Mas se fazem trabalho de fã como Del Greco, aí são fanboys de CdZ que só atrasam mercado, então, como saber e defender o jeito certo, se ele não existe?

    Cada lado tem seus pontos positivos e negativos, e só. Nada é perfeito, nem no mercado americano é.

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  25. Lembrando que a tradução americana deixou o termo Shichibukai intacto e que, bem, ele não significa EXATAMENTE corsários.
    A função do grupo, na história, é a mesma que os corsários tiverem na nossa realidade, verdade, mas uma coisa não implica necessariamente na outra.
    Só de sacanagem, pode surgir um grupo lááá na frente do mangá cuja tradução direta seja ‘Corsário’ e eles sejam o que nós chamariamos de hippies, seilá.
    A tradução literal do termo “Ouka Shichibukai” – nome completo da joça- é “Os Sete Militares-reais/Senhores da Guerra dos Mares”.

    há diferença.

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  26. A razão é simples: O fandom prefere assim.

    É só ir em convenções de animes e conferir o dialeto nipo-brasileiro. São esses caras que compram One Piece regularmente.

    Também acho uma bosta esses negocios semi-adaptados. Um bom tradutor se vira. É só ver qualquer filme do Ghibli Dublado. Os tradutores fazem um trabalho primoroso deixando a linguagem natural sem descaracterizar o texto original.

    Só sou a favor da conservação de termos intraduziveis como neologismos. (lembrando de quando traduziram a espada do Inu-yasha pra canino de aço…)

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  27. @Senseinoção

    Amigo, seria bom respeitar a opinião do próximo sem apelar para a grosseria. O que eu disse foi a minha opinião e deixei claro desde o início.
    Alguns trechos de seu comentário me chamara atenção:
    “Uma editora edita uma edição (legal né) para vender e para vender pra qualquer um, independente de gostar ou não.”
    “Se não houvesse esse pensamento, o pq eles iriam editar algo com um público limitado?”

    Você pode estar se referindo á uma editora comum,mas uma editora que lança mangás?
    Eu não sei, nao sou economista, e até entendo o pensamento de “vender mais” para se obter mais lucro, afinal, uma editora é uma empresa. Mas é dificil demais atrair um público novato em relação á mangás, pelo menos da forma como as editoras brasileiras estão fazendo, devido á peculiaridades que o próprio mangá possui. Cansei de ver meus colegas da universidade dizerem “isso é coisa de criança”, ou “e esses olhões?”(pobre Luffy)
    Quando a editora se aventura em adaptar algo de uma maneira informal e de fácil conhecimento do público geral ela só ganha pedradas dos fãs das obras e isso ainda é pior quando até mesmo fazendo isso,faz mal feito, ou eu estou mentindo com tantos anos de reclamações com a JBC? E isso se acentua ainda mais com obras renomadas que possuem uma base de fãs muito forte aqui no Brasil que considerariam essa “deturpação” um sacrilégio.

    A Panini é uma editora e ela possui esse pensamento de mangá “pra qualquer um” ? Se tiver,não está dando certo. Eu duvido que alguma criatura que não tenha nenhum contato com mangá,consiga se interessar ou entender muito bem, Brave 10 por exemplo,mesmo com um glossário tão extenso.. A JBC em seus primórdios possuiu esse pensamento? Não me pareceu….Eu lembro que meu primeiro contato com mangá foi lendo Samurai X da JBC e eu tinha dificuldades pra entender,por exemplo, o “oro”de Kenshim, e alguns honoríficos (-kun? o que é isso? – eu pensava) Também estranhava o fato de ser P&B,o papel,as vestimentas e toda a ambientação do mangá, e só comecei a comprar porque era fã do anime (que passava na Globo,com uma dublagem e edição porca). Das editoras atuais, a única que declara publicamente que tem esse pensamento “globalizador” e “massificador” do mangá é a JBC e o que ela recebe do público otaku? quase tudo se resume á criticas.
    Você disse:
    “vocês estão no Brasil, onde se fala português e querer qualquer publicação com o máximo de fidelidade é pura imbecilidade, se você quer ler no original compre em japonês, inglês ou francês, ”

    Seu argumento faria sentido ,se todo o público que consome mangá, tivesse condições e tempo para aprender uma segunda língua, exclusivamente para alimentar sua paixão pelas obras. As publicações brasileiras estão ae, e se eu só tenho condições de pagar 10,90 e não tenho nenhum conhecimento ou condições de aprender japonês no momento, o mínimo que eu posso fazer é exigir qualidade nas adaptações e fidelidade com a obra, pelo menos com os termos “intraduzíveis” e não deturpar ou incluir expressões e gírias que não condizem com a obra. Tenho sim,muita vontade de ter meus volumes importados de Fairy Tail, mas enquanto esse dia na chega, não vou gastar meu dinheiro com o serviço porco lançado aqui, diferentemente dos babacas que reclamaram,e ainda compram.
    Eu não sou contra uma adptação clara e bem feita, eu sou contra um “Tenjou Tenge” se é que me entendem. Um tempo atrás, uma matéria foi publicada aqui no mais de oito mil,e a Mara disse exatamente os pontos fortes e fracos de cada editora: uma se preocupa em lançar algo mais fácil e “descolado” de se ler,e de maior entendimento por parte dos brasileiros, a outra prefere manter a obra quase intacta em relação á publicação original. Ambos estilos possuem seus méritos e falhas, e ainda está pra chegar aqui no Brasil uma editora com um meio termo. É IMPOSSÍVEL agradar á gregos e á troianos. Sempre haverão críticas. Eu particularmente,prefiro o estilo Panini, mesmo que isso limite o público que irá consumir o mangá. Mas isso é porque é um gosto pessoal..

    Eu só acho que daria certo uma adaptação da maneira como você colocou,se houvesse um investimento na divulgação do mangá/anime aqui no nosso país PRIMEIRO. O maior exemplo disse são os animes que são deixados de lado,ou começam bem e aos poucos vão perdendo audiência. Todo mundo aqui sabe que raramente um anime dá certo na TV brasileira,e quando é exibido,sofre de censura e dublagens distorcidas, e até mesmo os canais pagos direcionados á animes estão em baixa. Se a TV que é o eletrodoméstico mais popular do mundo talvez, não consegue manter a audiência de uma obra japonesa, que dirá o mangá que é uma obra escrita, sendo assim limitada á pessoas que possuem o hábito de ler – e de um custo relativamente maior em comparação com as HQ’s comuns? Eu não reclamo dos preços das edições, mas vivo num país onde as pessoas preferem fazer “gato” do que pagar a conta de luz, e ler é algo que poucos gostam.
    Minha opinião apenas.

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  28. É sua opinião? Parabéns, o que eu escrevi também é a minha, e se a minha opinião é contrária a sua, aceite e não reclame.

    Se você não tem tempo para aprender japonês, como vc aprende um termo “intraduzível”? Se ele não pode ser traduzido ele apenas “existe” no original, e para que vc conheça essa termo é necessário uma contextualização muito específica no “mundo” do mangá e em seus personagens, o conhecimento da utilização de determinadas palavras similares que podem indicar seu significado etc. etc. etc. Como vc tem tanto tempo para conhecer uma palavra inserida no mangá?

    E realmente, vc não parece entender de economia, da mesma forma que as editoras não entendem de marketing. Entenda uma coisa, eles vendem os mangás da forma horrível pq eles tem um mercado consumidor de coitadinhos que os idolatram apenas por eles fazerem esse favor magnífico. Pq é assim que muita gente vê a edição de mangás, não como um trabalho que deve agradar, que deve ser digno, mas um grande favor que se for criticado poderá cessar.

    E perdão, esse negócio de animes não deu certo na tv, vamos fazer a revolução é a coisa mais imbecil que eu já vi na minha vida e foda-se se alguém ama animes e gostaria de viver eternamente nos anos 90 vendo cavaleiros do zodíaco e fica compartilhando imagens idiotas no facebook para mostrar que “teve infância”, quando na verdade nunca saiu dela. Existem motivos muito óbvios, mas que muitos se recusam a ver, para os animes não terem dado certo na tv e PASMEM da mesma forma existem os mesmos motivos para eles terem dado certo!

    Enfim, vc mesmo se diz universitário, e a não ser que vc estude Letras-Português e só isso, vc terá – obrigatóriamente – que entrar em contato com textos de outras línguas (especialmente inglês e espanhol, mas diversos casos exigem o alemão, italiano ou francês) e aí? Vc tb não terá tempo para aprender as línguas que podem definir sua atuação profissional?

    Ah, mas com certeza vc fez um cursinho de inglês e se acha o Mister Know-it-all, então não tem problema, pq vc se preparou para o mercado de trabalho competitivo e voraz que o mundo globalizado apresenta. Aí eu pergunto se vc não é alienado, e pq isso? Pq se vc gastou anos para aprender, meio que razoavelmente, uma língua estrangeira para tentar ter um emprego razoável, para ter um salário razoável, pq vc não investiu em uma língua que vc tem interesse (Vamos assumir que vc tenha) e que, pasme, poderia se tornar um diferencial?

    Existem empresas, e isso é comprovado tanto por estudos como pela própria prática, que apenas promovem ou possuem carreiras diferenciadas para aqueles que falam a língua da matriz. Uma certa montadora japonesa funciona exatamente assim! Olha que legal, se vc estudasse o japonês pra ler seu quadrinho bobo, vc poderia acabar tendo um diferencial no mercado de trabalho que te permitira trabalhar em uma multinacional, mas vc escolheu o inglêszinho mesmo, né?

    Enfim, fique com sua opinião, e eu fico com a minha. Nenhuma delas vale absolutamente nada.

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  29. @Senseinoção

    Amigo, a diferença entre eu e você é que eu expressei minha opinião sem procurar atingir ninguém, e sem fazer uso de ironias. Até porque nem levei a sério,pois, de toda forma, aqui é um espaço aberto, e nossas opiniões não valem nada.
    Eu não reclamei da sua opinião,reclamei da maneira como você se expressou,tratando aqueles que pensam como eu,e especialmente eu,como pessoas retardadas. Ninguém é obrigado á aceitar seu ponto de vista,como você frisou, e só porque minha opinião é diferente da sua não quer dizer que eu esteja falando “merda”. Respeito sua opinião,e o mínimo que eu fiz foi exigir respeito com a minha também.
    …………………………………………………………………………………………………………….
    “Ah, mas com certeza vc fez um cursinho de inglês e se acha o Mister Know-it-all, ”

    Na verdade, para seu desprazer,estou no terceiro ano de Letras – Inglês. Não é nada de mais,já que estou estudando para ser professor universitário e não um tradutor/adaptador, mas convivo diariamente com textos retirados diretamente “da fonte”,pois convivo com isso em meu trabalho (artista freelancer),e na universidade,e sei do que eu estou falando. Não sou economista e meus argumentos á cerca de marketing partiram de experiência pessoal e de um pouco de pesquisa, mas da mesma forma que eu não sou dono da verdade e nem posso pleno conhecimento á cerca do marketing(ou falta deste) á cerca da cultura japonesa, você também não tem, e nós dois possuímos visões diferentes a partir de experiências e conhecimentos diferentes.
    Já fiz sim,um cursinho de inglês(visando o curso na universidade),e atualmente não tenho condições nem tempo para fazer de japonês, pois em minha cidade,este idioma não está disponível,mas esse é um dos meus sonhos,e em nenhum momento eu disse que jamais faria ou que não tenho planos para isso.Eu nem sei de onde você tirou isso e fez toda a sua tese á cerca de estudar uma segunda língua. É óbvio que o estudo de qualquer língua estrangeira é um fator contribuinte para seu currículo, escolar e profissional, e algo extremamente útil nos dias atuais,como você mesmo frisou,e em nenhum momento eu discordei disso,e até fiquei sem entender o motivos de sua argumentação.

    A questão é que você não entendeu meu ponto: você disse basicamente “quer fidelidade? vá ler o original”. Claro que essa seria a primeira opção para quem ama a obra,mas e aqueles que não possuem condições NO MOMENTO? A maneira como você falou,soou como se fosse OBRIGATÓRIO e algo de fácil acesso, conhecer o japonês,pra quem se diz realmente fã da obra e quer algo fiel. Isso é exagero,e a maioria consumidora não tem condições/tempo para tal,mas possuem sim,interesse e planos em aprender. Conhecimento pleno do japonês (uma das línguas mais difíceis do mundo) e acesso á material importado é um privilégio para poucos. Daí veio minha conclusão, que nos resta comprar a edição brasileira e esperar um trabalho com um mínimo de qualidade,o que nem sempre encontramos. Se um mangá está sendo mal adaptado, o problema principal nao é somente o serviço porco da editora, mas a passividade e a estupidez de quem compra. Daí meu argumento sobre Fairy Tail. E porque não encontramos um material na qualidade desejada nas bancas? Pelos motivos que você citou (a visão das editoras de estarem fazendo um “favor”) + os meus que você não concorda.
    Enfim, eu ainda teria muito á falar,mas essa discussão não levaria á lugar nenhum e não contribui em nada para a minha vida,nem para a sua,nem para a de ninguém.
    Até mais.

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  30. Viu, é relativamente fácil verificar, pelo estilo de argumentação, o tipo de conhecimento que a pessoa tem. Fiquei muito próximo de acertar sua escolha universitária, não é? E realmente percebe-se que vc é um estudante de letras, por diversos elementos espalhados em seu texto, apesar de alguns deles serem ‘contraditórios’ – por assim dizer – com essa escolha.

    Se vc acompanha a discussão feita em posts anteriores verá o que disse sobre o mercado e como ele se estrutura e quais são as saídas. Na questão sobre tradução a discussão é outra e vc, sendo estudante de letras, sabe que nenhuma tradução é objetiva, até mesmo pq a objetidade absoluta não existe e qualquer processo de tradução acaba por ter muito de seu tradutor, por melhor que ele seja.

    E quanto a questão de quem “não tem condições”, me parece um argumento muito desprezível, afinal, vc mesmo disse que as pessoas tem acesso a SCANS e desejam as traduções da forma que costumam receber – que teriam, teoricamente, uma tradução fiel por serem de fãs que amam as séries – oras, se esse coitadinho, pobrezinho que não tem condições de importar, ou de aprender um idioma sem deixar de ter o que comer tiver realmente o interesse em ler seu mangá favorito, ele que vá para a internet!

    Ah, mas se todos forem para a internet as editoras não vão trazer novas obras e a tradução ficará pior, pq com menos gente comprando menos se investe. Oras, e está diferente a situação com o “crescimento do mercado”? Já fiz essa discussão em outro post, porém, basicamente podemos entender que o posicionamento do consumidor – como vc tb coloca – é o principal problema. Deixem de comprar o lixo que é publicado, importem, leiam na internet, fazem uma vaquinha para importar a edição americana, mas deixem de legitimar esse tipo de comportamento por parte das editoras.

    Discutir tradução é a última coisa que vcs deveriam fazer, existem diversos problemas muito mais “urgentes” para se discutir, entre eles a qualidade do papel, distribuição e títulos. Mas, infelizmente, vcs se dizem tão adultos, batem no peito para afirmar que fizeram uma faculdade (e quem não faz ou fez hoje em dia? Ensino superior é carne de vaca) mas não utilizam o pensamento crítico que deveriam ter desenvolvido neste período em suas vidas, em suas relações de consumo, sejam adultos. E ser adulto não significa deixar de ler coisas de crianças (há homens que assistem desenhos de pôneis e são felizes) ser adulto é saber se posicionar frente aos problemas.

    E sim, eu tenho uma opinião e a emiti, defendo esta opinião da forma que for necessária. Porém, nem sempre é engraçado discutir utilizando conhecimentos, argumentos, fatos e dados quando seus interlocutores ainda acham que “respeitar opinião” significa aceitar aquilo como uma verdade e pedir desculpas por pensar diferente.

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  31. @Senseinoção
    Entendi seu posicionamento melhor agora e concordo em alguns pontos. Não vou me estender mais sobre o assunto como fiz antes, por termos visões distintas em certos aspectos,e essa discussão não leva á lugar algum.
    Só vou realçar alguns momentos:
    Sobre sua argumentação á cerca de pagar um curso de japonês e comprar o mangá importado, e a relação que você fez com os SCANS.
    Como fã da obra, quero tê-la em mãos, em papel, com sua capa,seus extras, comentários e etc,e só recorremos á SCANS por dois motivos óbvios: acompanhar as últimas sagas lançadas, visto que os capítulos são semanais e seria uma eternidade esperar o mesmo ser lançado em solo brasileiro, e quando a obra nacional é de baixa qualidade como deixei claro. Ter acesso á obra original e conhecimento do japonês infelizmente,é algo para poucos, e se você acha que é algo fácil, bem, é sua opinião. Embora os scans sejam por boa parte, feitos com uma boa qualidade,e de periodicidade regular, qualquer criatura que se considera fã de uma mangá, deseja ter sua versão original em mãos, se não puder,a brasileira. A mesma pessoa,se tiver condições, chega a ler a obra 3 vezes: nos scans,na versão brasileira,na versao original. O problema da qualidade do que é lançado aqui, nao aumentar,está,como eu disse,no descaso das editoras, e principalmente na estupidez de quem financia.
    Eu prefiro não comprar o material porco lançado por aqui, e recorrer aos scans como ultimo recurso, do que pagar por algo que não vale a pena. E quando eu me referi á porco,me referi nao só a tradução/adaptação,mas ao papel,erros de gráfica, e etc, pois tudo faz parte do mesmo lixo. 90% de meu acervo de mangas,sao da epoca em que eu nao tinha um conhecimento mais específico sobre o assunto,e o resto,é emprestado de amigos.

    De toda forma,tenho esperanças de que futuramente um bom trabalho seja lançado, por uma nova editora,quem sabe.Tenho sim,o enorme desejo de aprender japonês: para expandir meus conhecimentos,e por puro prazer. Infelizmente nao posso no momento por viver no interior,e esse curso não estar disponível como disse antes.
    Outra coisa, em nenhuma circunstância me vangloriei por ser universitário, afinal, hje isso nao é nada. Apenas esclareci qual curso eu fazia,e qual a minha experiência em relação á tradução/adaptação.
    Por ultimo,voce disse agora no fim de seu post:

    “nem sempre é engraçado discutir utilizando conhecimentos, argumentos, fatos e dados quando seus interlocutores ainda acham que “respeitar opinião” significa aceitar aquilo como uma verdade e pedir desculpas por pensar diferente.”

    Jamais eu iria lhe pedir isso,e”respeito”pra mim,esta longe de significar o que voce acha que eu penso, mas o que voce me exigiu em seu post anterior,me fez encontrar sim,desrespeito, e uma tentativa de me forçar a pensar como voce,e pior,aceitar e nao poder reclamar:

    “É sua opinião? Parabéns, o que eu escrevi também é a minha, e se a minha opinião é contrária a sua, aceite e não reclame.”

    Enfim, nao vou mais responder essa pauta,é uma discussão inútil. Se voce quiser,fique a vontade.
    Até mais.

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