Aleatoriedades

Importando a falta de criatividade

Vamos ver o que deu naquele site que adora esfregar suas altas visitas na cara de toda blogosfera emergente, o Chuva de Nanquim:

Agora os otakus e as minas pira. Pessoas começaram a soltar aqueles cones de confete e saíram fazendo a dança da bundinha peladinha pelas ruas. Mas será que é legal comemorar o relançamento de Holy Avenger?

Holy Avenger é o mangá nacional recente mais conhecido pelos brasileiros. As aspas estão aí porque começou em 1999 e foi até meados de 2003, que corresponde à época que tínhamos tantos mangás nas bancas quanto o número de admiradoras hoje no fã-clube do Rafael Vannucci. Ninguém pode negar que grande parte do sucesso de Holy Avenger foi pela falta de outros mangás japoneses no Burajiru, então o público menos exigente comprava qualquer história bem-feitinha e já começava a idolatrar.

O tempo passou, o mangá encerrou e logo os criadores do mangá nacional tentaram colocar a série no micro-ondas para requentá-la um pouco:

Holy Avenger teve já duas republicações, todas com mudanças como novas capas e traço mais rafinado (/Narcisa) e todas canceladas por motivos randômicos. Ou seja, Holy Avenger conseguiu a proeza de ser publicado no Burajiru mais vezes que Cavaleiros do Zodíaco! Vitória do povo de Arton!

Agora vão republicar em volumes encadernados, que é bem menos burrice do que republicar os 42 volumes de novo. Menos burrice porque mesmo assim ainda é uma história que já foi republicada duas outras vezes e não deu certo. E eu te pergunto, é pra comemorar? Pra mim, republicar algo é falta de criatividade para fazer algo novo. Ou por que você acha que na Grande Nação Japonesa tá essa mania de republicar as coisas?

Ontem foi o dia do quadrinho nacional. E como anda o quadrinho nacional em estilo mangá? Temos a Ação Magazine, que traz mais pretensão que inovação, a Turma da Mônica Jovem, que agora vai usar uma “amizade” de alguns dias com Tezuka como muleta para vender mais volumes, e uma republicação de um mangá nacional de dez anos atrás.

Do jeito que a coisa anda, até um trem descarrilado tem mais motivo de orgulho que o mercado de mangá nacional.

Pelo menos o trem descarrilado segue pra frente, e não pra trás. 

***

(@maisdeoitomil)

44 comentários em “Importando a falta de criatividade

  1. Mas o Japão também republica tudo em formatos melhores, mas tá, não é como aqui que conta como lançamento novo e tira um espaço de algo realmente novo e nem tem qualidade maior.

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  2. Só acho que deveria ter um versão online pra ver se vale a pena comprar. Como não tem, é porque provavelmente não vale. Os cara não cofiam no próprio taco pra isso. Aliás, a pretensiosa ação magazine que comprei o primeiro “volume” essa dias também não.
    Bando de bixinhas sem culhão de baixo das calças. Mas é isso aí, eles querem ganhar dinheiro e eu não quero perde o meu. Por enquanto eles tão ganhando, já que comprei pra vero que é isso. (confesso que não achei ruim – mas por 9,90 deveria ter mais estórias)
    Vejamos os próximos capítulos.

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  3. Holy Avenger é bom.
    O problema dele é que teve umas fazer de fazer piadinha com anime famoso, e alguns vícios SDs, e em alguns momentos jogar muito na cara as regras do mundo de RPG dele, se bem que este último não é um problema para todos.

    O ideal seria pegar a história e reescrever.
    Tirar toda as parte besta e jogar fora e usar o espaço para desenvolver melhor o original.
    Uma pitada a mais de seriedade e um roteiro um pouco melhor trabalho e seria um excelente quadrinho.
    Desde modo, gostaria muito de ver um remake ao invés dessa republicação.

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  4. Tem Ledd, mas é mais uma aposta nem da pra falar q ta consolidado (perai, Ação mandou oi.)

    Mas bem, acho devido relançar algo, mas algo como 12 anos dps (tá sei q foram uns 9, mas 9 n é 12) Para uma nova geração e para saudosistas empregados.

    E sim Mercado Nacional Interno tá feio. Brasileiros até se dão bem no extrangeiro, aqui tá feia coisa.

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  5. Bem LEDD é algo completamente novo e com uma proposta absurdamente inovadora (formato online grátis + impresso com extras) e a Jambo vem sempre trazendo material novo, então acho q é super valido a proposta de Holy Avenger voltar =~~

    Também é um pouco ingenuo encaixar Holy Avenger no mangá de forma ”comum”. Tormenta RPG (o cenário do mangá) é bem sucedido aqui e conta com um público bastante ativo, participante e fã do cenário. Acho que os otakus de plantão são um ”bônus” pra eles…rs

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  6. Holy Avenger? Isso aí é tão velho que vem da época em que o Palmeiras ainda era um time grande.

    E o mais importante de tudo. Cadê o Tao Pai Pai na parte de cima do blog? Aquela imagem dele em cima da rolha merecia um prêmio internacional de montagem.

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  7. @Luiz Fernando agree. Aquela imagem do Tal pai pai era foda pra karalho. Mas é isso, tudo que é bom dura pouco. E o que não parece ser tão bom assim, é republicado.

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  8. Eu não colecionei Holy Avenger nem quando era novidade (nem pra apoiar o mercado, se é que isso é motivo), imagine agora… Achava a história fraca, nível TMJ de desenvolvimento.Por que raios não fazem, sei lá, um “gaiden” dos personagens ao invés de requentar essa história pela terceira vez?

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  9. Sempre existe um “viés” da publicação.

    Um blog que se posiciona de forma positiva, fazendo elogios e críticas superficiais atrairá comentários no mesmo sentido. Um blog que se posiciona de forma negativa, exibindo os pontos fracos e fazendo críticas mais contundentes atrairá algo neste sentido.

    Infelizmente poucas pessoas gostam de ser “do contra”, então se o site baba o ovo do negócio, os comentários tb e quem não fizer torna-se o pária da sociedade, o revoltado ou aquele que tem obrigação de fazer melhor.

    Se o site faz críticas o pessoal segue as críticas e quem fala bem torna-se o “alienado”, o que gosta de qualquer coisa ou não conhece as finas artes…

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  10. @ Ana Clara: É que lá, nos sites de fãs se reúnem a maioria dos deslumbrados.
    Aqui. no Mais de Oito de Mil, não.
    Mas ó, é mais provavél tu pegar uma opinião mais sensata, mais pé-no-chão AQUI do que lá.
    Porque lá o povo tá numas, tão loucos, acham isso bom.
    Não é.
    Bom seria se o Marcelo Cassaro e a Érica Awano voltassem com os quadrinhos DELES. Não vão voltar.
    Bom seria se tivesse alguma paradinha envolvendo Ledd e Holy Avenger, mas não rola. O J.M. Trevisan e o Lobo Borges estão numa, o Cassaro tá fazendo Turma Jovem com a namorada e uns caras.
    Separados, em coisas diferentes. Só não rola uma disputa com direito a fogo amigo porque Ledd é HQ online e encadernados impressos, Mônica é mensal e impressa.
    Falando por mim, eu tive as duas primeiras edições encadernadas de Holy Avenger, da época da Trama ( que depois virou Talismã ) de um total de 5. Não comprei as outras, não gostei do que aconteceu com a Nielle, achei besta. Gostava dela. =[
    Tecnicamente falando, as encadernadas da Talismã se resumiam a pegar edição encalhada, arrancavam as capas, colavam tudo junto e a Érica Awano fazia uma capa dupla linda, brilhante, tesuda…
    Quer dizer, tirando a capa, todo o resto beirava o relaxo puro.
    Não sei o que vai dessa republicação de Holy Avenger agora, quase 10 anos depois. Espero que tenham um cuidado melhor com as edições.
    Já falaram que a Érica vai ser capista de novo, então pelo menos imagem decente na capa tá garantido.
    Quero ver é o miolo!
    E outra coisa que estou especulando aqui: Se Dragon Bride, aquele quadrinho que saia na Dragon Slayer, quando saiu encadernado tava custando 50 pilas, quanto vão pedir nesses 5 volumes “novos” de Holy Avenger? 70? 90? 100???
    Eu tenho medo, muito medo! D:

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  11. Eu comprava (mais pegava emprestado) durante o primeiro lançamento pelos motivos que já disseram: de mangá nacional, era o que dava mais certo. Fora que eu lia Dragão Brasil e me interessava pelo pacote de suplementos de Tormenta, então foi um interesse além da obra em si. Faz muuuito tempo que não leio uma dessas, mas lembro que eu detestava a ausência/simplicidade de cenários. Sei lá.

    Não sei se quem lia antes compraria agora, e não sei se nos moldes originais o público novo vai se interessar. Se fossem REFAZER a série, de repente até rolaria. Claro que isso demanda muito mais trabalho e criatividade, mas enfim… cada um sabe o quanto quer investir…

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  12. (Mara, o tio Moacyr ataca novamente, dessa vez no canal daquele Guilherme Gamer – que semana passada anunciou ninguém menos que Celso Russomano como o Messias dos gamers carentes. Aliás, esse vídeo já saiu do ar depois da chuva de críticas, mas quem sabe você não encontra uma cópia por aí. Gostaria de ver sua abordagem a respeito do assunto!)

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  13. “Holy Avenger é bom.”

    logo

    “O ideal seria pegar a história e reescrever.gostaria muito de ver um remake ao invés dessa republicação”

    não é bom.

    Se tivesse um “que” de slayers eu até gostaria de Holy, mas como não tem esta imagem do trem cai bem.

    Combo Rangers rs. Ei, se for assim eu também quero a republicação da hypercomix.

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  14. Estou pouco me lixando pra quem pintou a zebra de listrado – e o conselho tbem (essa frase pega -.-). Quero é saber kd o Tao Pai Pai na parte de cima do blog².

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  15. @andremugen
    É que tem seus defeitos que são perdoáveis em um primeira lida.
    Se vou republicar e retocar, seria melhor então reescrever, mas não digo fazer diferente, é apenas tirar os excessos e aproveitar esses espaço para desenhar melhor as cenas que são importantes.

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  16. Também acho uma grande bobagem republicar Holy Avenger. Vamo combinar que pra época já não era essas coisas. Nunca tive coragem de comprar uma edição, e o que eu lia me irritava bastante.

    Fui jogador de 3D&T, lia as edições de dragão RPG com gosto. Mas Holy Avenger pra mim não rolava desde aquela época.

    E se você olhar hoje, a Erica Awano tem umas produções bem melhores publicadas pra fora. Para que revirar um material que essas alturas ela deve ter vergonha de ter publicado?
    tAgora Mara, sinto você um tanto omissa quanto a LEDD.

    As primeiras 144 páginas não fizeram feio nem um pingo.

    Quem quiser ler essa hq pode ler aqui:

    http://www.leddhq.com.br/archive/2012-01-14-01/

    Não é a história mais original do mundo, com certeza. Mas é bem divertida, bem contada, além do traço muito bom.

    Holy Avenger venceu a validade faz tempo, é algo que tem ficar na nossa memória e nos sebos.

    A ação é uma excelente iniciativa, com muitas falhas, é verdade, mas que não deixa de cumprir algumas tarefas que deviam ter sido realizadas naqueles tempos. Algo como a ação era algo pra ter saído naqueles tempos, 1999 e 2003, quando a gente tava no vácuo da saturação com os comics e a ansiedade por conhecer os mangás. Naqueles tempos, tinhamos que nos contentar com com revistas periódicas sobre mangás e com aqueles sucessivos plágios publicados por aqui como mangá feito por brasileiros.

    Agora como a situação é muito mais competitiva do que naquela época, então qualquer coisa que for feita no estilo mangá realmente tem que tem que fazer frente em termos qualitativos em relação aos japas.

    Acho que a época de Holy Avenger foi muito mal aproveitada, poderia ter sido feito algo a mais que garantisse um espaço para o quadrinho nacional ao sol, e tudo que foi conseguido foi lançar alguns gatos pingados no exterior, ficando quase que anônimos no próprio país.

    Não existem “ses” na história, mas podemos aprender com ela.

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  17. Foi o fim, parei de visitar esse site.
    Ela fez um post sobre a seguinte frase: “Podem comemorar: Holy Avenger está de volta.”

    Se for pra fazer posts inúteis e fracos é melhor fechar o site. #TrueStory

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  18. Caraca, só agora reparei que a imagem do blog tinha mudado. Ficou muito legal. Até entendo o pq da Val estar tao deseperada, ela deve estar pensando: ‘Oh my god! Esse Yancha morreu prum Saibaman, ele mal deve saber pilotar direito. Hello hein, se eu morrer Narcisa, espero que vcs me ressucitem com esferas do dragão banhada a ouro u.u’

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  19. então to aqui só pra agradecer o panino por me ensinar a baixar por IRC. vlws aew!

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  20. lógico, José Corajoso, com certeza a Mara vai seguir sua sugestão e fechar o site só porque PRA VOCÊ o conteúdo decaiu, ai, get a life!

    also, o banner tá EXCELENTE <3

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  21. Kkkkkkkkkkkkkk a dança da bundinha peladinha, me fez lembrar de Crayon Shin-chan…

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  22. hhahaha eu fazia a dança da bundinha peladinha… eu ainda acho que vai fazer mais sucesso que o mangá de sailor moon( se vier pra cá é claro)…. mangá nacional?? go next aposto que devia ser um lixo isso aew…..

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  23. Pra que isso? Historicamente republicação de HA nunca deu certo. E fiquei p da vida quando cancelaram a VR e desencanei e desisti de ver.

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  24. Talvez algumas pessoas não lembrem, mas Holly Avenger já foi republicado em formato encadernado. Mais de uma vez até, uma delas vinha com um CD Drama.

    Mas no meu caso nem acho tão ruim. Minha coleção está incompleta, não encontrei mais as HQs nas lojas e não compro livros ou mangás de segunda mão (sebos). Então comprarei essa versão para poder completar a minha coleção.

    Só não entendo, a Erica tem um traço muito bom, já até mesmo publicou aquela HQ da Alice nos EUA, e porque seu ultimo trabalho de destaque no Brasil foi HA? Eu gostaria de ler algo novo dela, mas acompanhar aquelas 4 páginas de HQ que vem naquela revista de RPG não rola.

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  25. Acho que o único motivo para a republicação do HA é porque muita gente pede…

    Olhando o formspring do Cassaro, fórum da Jambô e twitteres da vida, muita gente pede por HA. Agora, uma coisa é um fã saudosista pedir uma reediçaõ de algo que ele gostava, outra coisa é ele de fato comprar.

    Se forem relançar encadernado e em poucas edições, acho que eu até compro. Se fosse no formato “revista” de antigamente, nada feito.

    Sobre não existir online, existe sim. O Cassaro colocou no 4share várias edições de HA. Então se alguém quiser ver, e só ir lá.

    Mas de fato o que está me ganhando é LEDD. Você realmente deveria dar uma olhada Mara, quem sabe fazer um “Comparando Séries” entre ele e HA. Os dois se passam no mesmo mundo, porém se tem vários anos entre eles (tanto no mundo real quanto no fictício).

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  26. O quadrinho nacional vai muito bem em outros estilos, mas, realmente, no estilo mangá, tá fraco.

    Só que acho isso bom. Esse negócio de copiar os japas sem acrescentar nada de novo (e fazendo um serviço pior que o copiado) não é lá muito motivo de orgulho. Prefiro ficar com Laerte, Allan Siber, Adão Iturrusgarai, Chiquinha, Angeli, Dahmer, Moon&Bá, Lobo e Odyr etc.

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  27. Em tempo: nada contra Holy Avenger. Tenho a coleção completa e gostei bastante (apesar de concordar com as críticas do Panino). Também gosto do desenho da Érica. Mas a maioria dos “mangás” brasileiros é abaixo da crítica.

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  28. Ainda bem que nem só de mangá vive nosso mercado. Infelizmente, ainda nesse estilo não surgiu nenhum Rafael Coutinho, Danilo Beyruth ou até os gêmeos ou um Grampá. enquanto pessoal continuar no amadorismo e no fanfic, a coisa não vai andar bem. Encontrar uma “cara” pro nosso mangá [porque só copiar sem pensar que estamos em um ‘caldo cultural’ completamente alheio do Japão não dá] e investir na qualidade da história, não apenas emular o original japonês, é o caminho para que possamos ter alguma relevância.

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  29. Só pra não perder: existe alguém que ainda acredita no anime de Holy Avenger?

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  30. Eu não me interessei por Holy Avenger na epoca, e pode ter certeza de que não será agora que irei dar uma lida nessa coisa.

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  31. Do jeito que a coisa anda, até um trem descarrilado tem mais motivo de orgulho que o mercado de mangá nacional.

    Que mercado nacional de mangá?
    Isso não existe, você quer jogar um balde de água no oceano? que diferença faz?
    mangá é Japão e já era!
    Mesmo que os “brasucas” produzam um mangá realmente bom, quem vai se importar com isso? com a tsunami de mangás que vem para essas bandas congestionando toda a porra do pobre mercado de mangá Nacional.
    talvez não seja falta de criatividade, e sim evitar esforço desnecessário<< FIK-DICA

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  32. Holy Avenger não é nada demais.
    A história é funcional, fica meio truncada lá pelo meio, mas no fim nivela tudo e termina corretamente. Não é algo que vá mudar sua vida, mas diverte.
    Tem alguma ousadia, coisa rara desde a época da publicação até hoje, beijo lésbico, elfa pelada, mortes sentidas, a Nielle é um convite a uma bronha. Sandro é aquele protagonista que mostra força nos momentos certos, fora deles, parece um personagem aleatório de anime harém que não sabe o que faz com garotas.
    E o Tork é um dos personagens mais legais por ser mau-humorado, com um passado tenso nas costas e o dever de tentar proteger a Lisandra.
    Era uma história comum, mas bem contada, Funcionava.
    Problema de Holy Avenger não é necessariamente na história em si ou nos desenhos e sim, pelo menos pra mim, no planejamento, que não existia. Os autores lançaram a série porque estavam numa bonança, a Trama naquela época tinha lançado vários gibis dos autores da casa, UFO Team, Godless, Capitão Ninja, Kill Bite e os licenciados Street Fighter Zero 3 e Mortal Kombat. Era pra ter rolado gibi dos Darkstalkers, mas necas, isso é off-topic pensando bem.
    O povo tava pronto pra uma série mais longa, série esta que seria Holy Avenger.
    Na época, único mangá em banca era Ranma 1/2 em edição da antiga editora Animangá, que tinha loja aqui em SP.
    Estavam com a faca e o queijo na mão, e não tiveram medo de corta-lo.
    A revista era acessível, barata, regular. 40 edições, nada mais, nada menos.
    Mas não houve um planejamento, pensarem no que fazer quando a mesma acabasse.
    O tão falado “processo de continuidade”. Não necessariamente com Holy Avenger 2, mas com qualquer outra coisa. Eles sabiam o que dava certo, o que tinham que fazer, mas não rolou mais. Os mangás tinham chegado via Conrad e JBC, lançaram Dungeon Crawlers, mini-série, pensou-se que teria mais mas não teve.
    A real é que um mangá nacional mais ou menos não tem como fazer frente contra um mangá japonês.
    Vejam só, Holy Avenger era uma aventura de RPG que saiu na Dragão Brasil, virou quadrinhos, CD de áudio, voltou pros RPGs ( com o Holy Avenger D20 e HA 3DT ) e morreu ali.
    Não podia ter morrido ali.
    Falaram da Érica, depois de HA a Érica foi agenciada lá pros EUA, fez uns trampos lá ( não sei precisar quais ) e só voltaria a ser vista aqui quando o Cassaro fez Dragon Bride para a revista Dragon Slayer.
    Aqui: http://dragaobanguela.blogspot.com/2011/01/noticias-dragon-bride-nova-hq-da-jambo.html
    Devo comentar o preço? Acho melhor não.
    Enfim, como eu disse, o relançamento de HA quando muito serve pro pessoal que coleciona e só.
    E talvez para quem gostaria de conhecer alguma coisa feita no Brasil que durou mais que 12 edições.
    Mas esperem, Luluzinha Teen já passou de 30 edições! Vai quebrar o recordo de HA!!! oO

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  33. Ah, pessoal aí que citou o Danilo, Laerte e outras “pratas da casa” que supostamente fazem quadrinhos de qualidade, abram o olho!
    Quadrinho nacional, aliás, quadrinho de qualquer país se faz pras MASSAS, não pra grupo seleto de leitores que gostam de “leitura sofisticada”!
    Se quadrinho independente fosse bom mesmo, criaria novos leitores, não faria “reciclagem” de leitores, que é isso que esse povo faz!
    Ou será que algum leitor do MdOM sabe o é “Quarto Mundo”, “Bando de Dois”, “Anarriê”, “Sertão Vermelho” e outras pérolas?
    O dia que os quadrinhos independentes sairem do reduto dos abastados que compram Sandman por mais de 100 reais e forem pro meio do povão, eu posso pensar que alguma coisa vai mudar no mercado!
    Té mais! o/

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  34. Holy Avenger não é nada demais.
    A história é funcional, fica meio truncada lá pelo meio, mas no fim nivela tudo e termina corretamente. Não é algo que vá mudar sua vida, mas diverte.

    -Concordo. Mas o que vai me afastar com certeza será o preço praticado. Já conheço a história não preciso de saber mais nada e nem de me entulhar com outra coleção.

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  35. Bem,pra começar nunca li Holly Avenger mais tenho interesse em ler,acho que comprarei para dar uma olhada,por que não posso da uma opinião de algo que eu não conheço,

    E eu concordo com vocês que Mangas estão com falta de criatividade mais isso não só vale para esse tipo de mídia não(no caso dos Mangas seria quadrinhos em geral) e sim para as produções artísticas como um todo.O Cinema também está em decadência lançando Remake atras de Remake,eu acho que a criatividade humana está chegando perto do fim…A não ser que apareça alguém e der uma cara ao meio artístico.

    Quanto aos mangas nacionais…Hansel e Gretel manda um OI!Esse manga está sumido faz mais de 2 anos e ate hoje eu espero a sua publicação ou um sinal de vida,pelo menos.Eu li sobre a historia na revista Neo Tokyo e achei muito interessante e que daria uma boa levantada nos quadrinhos nacionais ,só basta agora a New Pop e os autores do manga tomar vergonha na cara e lançarem.

    Eu ainda acredito no mercado de quadrinhos do Brasil só acho que falta alguém competente para tal(apesar de eu ta gostando da Ação Magazine)

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  36. E eu concordo com vocês que Mangas estão com falta de criatividade mais isso não só vale para esse tipo de mídia não(no caso dos Mangas seria quadrinhos em geral) e sim para as produções artísticas como um todo.O Cinema também está em decadência lançando Remake atras de Remake,eu acho que a criatividade humana está chegando perto do fim…A não ser que apareça alguém e der uma OUTRA cara ao meio artístico.

    *Eu odeio errar nos meus textos por isso repetir essa parte*

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  37. acho ridículo insistir nesta ideia de fazer mangás nacionais por que essas pessoas continuam insistindo em algo que já a muito tempo não dá certo ? Eu vou mudar de opinião só quando eu ver um mangaka nacional comprando sua ferrari com dinheiro da vendas dos seus mangás.

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  38. HA serviu pra mim quando eu tinha 12 anos e nenhuma noção de qualidade. Gosto muito do formato de Ledd, mas a história só serviria se eu tivesse 12 anos ainda.

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  39. Caraca, to lendo isso só agora! Só achei porque coloquei a tag “dança da bundinha”. É muito mais profunda do que eu pensava, tem muito conteúdo escuso nesse blog XD

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