MdOM Mangás

MdOM Mangás Especial: Rapsódia, Expresso e Ação Magazine 2!

Finalmente o post mais esperado do blog apareceu. O de despedida? Ainda não! Voltei com a análise da segunda edição da Ação Magazine. Ganhei a segunda edição do meu namorado e agora posso falar dela! Depois do post ultra-discutido da primeira edição, será que houve alguma mudança? Será que as sugestões foram úteis? Como será que são as novas histórias, Rapsódia e Expresso? Sim, minna, chegou a hora do post da Ação Magazine volume 2! Coloquem um post-it no tablet do Zé Roberto avisando que a discussão agora é nesse post e IKIMASU para mais uma análise de mangá nacional!!!

(Eu ia falar que tem spoilers, mas qualquer resenha de merda que vocês lêem na internet tem spoiler de primeiro capítulo, então que se foda!)

A primeira surpresa da edição foi que pegaram o Editorial do Lancaster da primeira edição e jogaram no auto-resumo do Word. A pretensão continua grande, mas pelo menos não parece texto teórico pedante.

Começou Rapsódia, um mangá que se passa em um mundo fantástico em que as duas regras ortográficas co-existem em perfeita harmonia! E já começa com o protagonista usando os ensinamentos do Professor Girafales e usando um livro para ser gente de bem.

Seguindo o clichê de histórias de fantasia, foram colocados montes de nomes parecidos, confusos e impronunciáveis.

Um guerreiro do mundo de Thalacia chega em um vilarejo que é defendido por duas crianças lúdicas que só brincam de aventureiro e importunam adultos.

Depois de ouvir que as crianças queriam caçar um gigante, o protagonista teve um flashback que eu só notei porque eu estava relendo a história.

Eu tenho quase certeza que o nome do gigante é Flink, mas a fonte utilizada fez o favor de transformar isso em uma piada pronta que mostra um preconceito cultural com um gênero de música popular.

E continuando com o “Manual dos Clichês de Mundos Fantasiosos e suas Histórias”, o autor tira uma informação do nada e solta na história esperando que a gente ria da revolta do protagonista em não querer ser um Kulilin Hullikin.

Depois, ficamos sabendo que o protagonista se chama… RALPH REEGAMPOTT. Ou isso é obra de uma consulta com a Aparecida Liberato ou então o seu nome foi decidido da seguinte forma: joga-se dois sushis no teclado do computador, os caracteres que saírem formarão o nome dele.

Depois de uma conversa com o cara da estalagem e que é o pai ausente das duas crianças, o Crystian & Ralphvafvmehv decidiu brincar com os moleques, então eles foram para uma caverna em que supostamente haveria um gigante.

O Gigante, que assim como a Carmen SanDiego, não queria ser encontrado logo no começo, revoltou-se e decidiu matar as crianças.

Os meninos correram para a floresta, enquanto Ralphflruvnfu decide proteger as crianças usando um livro que lhe dá poderes mágicos. Uma idéia…

deveras original.

Bem, depois de frases de efeito ditas aleatoriamente no meio da luta, Ralphloren vai embora e deixa o pai esperançoso com o futuro, sem perceber que o guerreiro de nome estranho deixou o vilarejo à mercê de qualquer problema, já que ele acabou com o gigante que era quem cuidava da segurança do lugar.

Já pode ser político: remedia o problema a curto prazo, mas faz uma merda pro futuro.

Vamos mudar de história, porque agora é a vez de Expresso, de Alexandre Lancaster. Olha que primeira página legal, minna. Com uma página simples, ele contou a história de um cara que foi o mais famoso na área dele, e depois da sua morte serviu como inspiração para toda uma geração, começando a era dos inventores.

Começar uma história com um personagem morrendo e criando uma nova era é muito criativo mesmo, parabéns Lancaster!

Uia, quem colocou a primeira página do One Piece aqui no meu blog?

O mangá acontece em um período conturbado da história do Burajiru. Como vemos na imagem, uma família, que não sei se está a jogar Twister ou se está servindo como modelo para uma escultura surrealista, está para ser alvejada por homens iguais com o character design de Gen Pés Descalços. A diferença é que o traço de Gen pelo menos era coerente e compatível com a época.

Por ter salvado o senhor que estava no meio de uma partida de Twister, Adriano ouve umas histórias da cidade local. Parece que lá é dominada por dois coronéis, que surpreendentemente não são interpretados pelo Lima Duarte ou pelo Ary Fontoura. Ah, e fica sabendo que misteriosos raios caem do nada e matam pessoas.

Adorei essa participação especial do Marcelo Del Greco nos diálogos e do revisor da Savana no texto. Porque “ali” tem tanto acento quanto “cu”.

Que baixaria essa história, gente. Os filhos dos dois coronéis rivais estão se encontrando escondidos na igreja acobertados pelo Padre Marcelo! Aposto que o rapaz está de pedindo pra Lobélia erguer as mãos enquanto enfia sua ágape nela.

A história está desenrolando bem, tá com texto ágil e não parece tão parada quanto as histórias da primeira edição. Certeza que o Lancaster deu aquela trollada nos outros autores falando “Pô, coloca mais diálogo e menos ação, o público gosta” só pra poder fazer seu próprio mangá ficar mais interessante. Adotem essa estratégia em suas vidas corporativas, minna!

E tô apaixonada por essa senhora correndo desesperada depois que um raio queimou a cidade dela. Tem vocação de virar meme assim como otaku tem vocação de virar vagabundo.

E o mangá termina com o Adriano dizendo que quer deixar sua marca no mundo. Olha, depois de ver que o seu óculos de aviador é usado por todos os protagonistas de Digimon, podemos dizer que sua marca está viva até hoje. Orgulho, só que ao contrário.

Dá tempo pra uma denúncia? Queria avisar às autoridades da Ação Magazine que o Didi Paralítico da primeira edição de Tunado fez uma plástica e roubou o template da cabeça do Madenka. Mas isso não importa, o importante é que na próxima edição começa O MANGÁ MAIS ESPERADO desde a continuação do anime de Dragon Ball Z. Vem aí…

ASSOMBRADO, A MAIS NOVA OBRA PRIMA DE PETRA LEÃO!!! Quem vai querer ler o post põe o dedo aqui!

***

Agora que já fiz o post normal do blog, chegou a vez daquela postagem mais séria falando da revista.

Lembram as críticas que fiz no post sobre a primeira edição? Pois então, as minhas reclamações parece que foram ouvidas (ou então bem mais gente reclamou das mesmas coisas). A revista agora tá bem equilibrada, com mais ação nas histórias, menos monólogos e uma diagramação mais inteligente. Agora sim tá parecendo mangá. Parabéns, pessoal.

Mas tem um pequeno detalhe que me irrita um pouco nessas duas primeiras edições: a pretensão. Isso é coisa minha, mas não entendo por que tanta gente faz tanta comemoração pelo lançamento de uma primeira edição de uma publicação. Várias revistas que já comprei traziam, por exemplo, um “Edição de Colecionador” na capa da estréia. Não digo que as revistas não devam festejar, mas não vejo sentido em incluir a gente na comemoração. Não conhecemos vocês e nem a revista ainda, por que vou a uma festa de alguém que não conheço?

E por que eu digo que não se deveria comemorar? Bem, acho que vocês mesmos conhecem uma porrada de revistas que nunca foram além da segunda ou terceira edição, e isso faz uma grande festa de inauguração risível. Precisa de tanta pretensão assim? Seriados americanos, por exemplo, só fazem festa e celebração quando chegam ao episódio 50 ou 100, porque é gigantesco o número de séries canceladas sem nem ter um terço de temporada exibida.

No começo de Rapsódia tem um “Começa aqui! A música de uma aventura de proporções gigantescas!”, já o começo de Expresso tem um “A Revolução Steampunk”. Me desculpem, mas eu acho o mercado de quadrinhos no Brasil tão perigoso e incerto que acho de bom tom começar as coisas com um pouco menos de pretensão.

No geral, Rapsódia é uma série bonitinha e competente, falta uns pequenos ajustes, mas isso acontece em qualquer história (até nas séries endeusadas japonesas). Já Expresso foi onde eu vi os problemas um pouco maiores, vou falar um pouco deles.

A ambientação é interessante, a história é criativa, mas foi apresentada de uma forma confusa demais. Sabem quando eu fui entender a história mesmo? Quando li pela segunda vez, pra poder fazer essa análise. E isso me fez entender o grande problema dela: ela está perfeita para pessoas que sabem o que vai acontecer. Eu, na minha primeira leitura, achei confusa, não entendi muitos personagens, tinha umas mudanças de cena que eu não percebia etc, já na segunda leitura percebi as coisas. Isso mostra que faltou um olhar de primeiro leitor na história, porque o Lancaster e o editor sabiam o que ia acontecer na história, por isso a leitura não trazia problemas para eles, mas para alguém de fora ela pode ser bem nebulosa.

E aí voltamos para a questão da Revolução, porque é isso que a história pretende, né? Agora, não entendo, de verdade, uma revolução dos mangás que usa um traço que era usado há 50 anos no Japão. O traço não tá feio, apenas está velho. Sei que podem ser as inspirações do autor e o escambau, mas fazer uma “revolução” com um traço da década de 60/70 é o mesmo que eu fazer uma revolução automobilística usando carroças. Esse tipo de traço pode até ser usado até hoje no Japão, mas aparece em revistas longe do mainstream. E não acho que seja a intenção do autor fazer Expresso um mangá de nicho.

Eu não tenho problema algum com revoluções, apenas não quero que sobre pra mim. Por que digo isso? Porque vamos supor que, por exemplo, a revista fracasse daqui uns três volumes. Cadê a tal revolução? Mais importante que isso, a culpa vai ser de quem? Porque do jeito que vocês apresentam as histórias como “revolucionárias” e “grandiosas”, o que parece é que se nada der certo a culpa vai ser do leitor.

E, como clientes, queremos ter razão, e não ser culpados por algo que não temos nada a ver.

Até a próxima edição!

***

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79 comentários em “MdOM Mangás Especial: Rapsódia, Expresso e Ação Magazine 2!

  1. Third! [porque tem gente que pelo first-]

    Belo post, principalmente a parte mais séria.

    Sinceramente, não vejo problema nenhum em ser pretensioso [até acho que o destino de quem pensa pequeno é ser pequeno, porque sempre faltará aquela meia hora de sono perdida que só tem um objetivo está disposto a perder] – o problema é deixar isso transparecer para o leitor.

    Este quer diversão pura e simples [principalmente a molecada, caramba!] e realmente não precisa que o ego do autor atrapalhe nesse caminho. Afinal, para isso ele tem já os japas [e outros] que sabem muito bem conduzir esse conflito de interesses.

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  2. ainda não consegui gostar de nada dessa revista!!! =/

    espero que venha alguma historia que me interesse no futuro… mas por agora achei tudo fraco e sem graça… =/

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  3. Sempre me surpreendo com parte séria da Mara.

    Gostei do post, e quando à pretensão acho que fizeram isso pra dar um “up” na revista, mídia mesmo, para… “afastar” o risco de cancelamento, de certa forma.
    Acho que não consegui me expressar bem, mas to com preguiça de reformular a frase rs

    Uma pena que a edição 1 ainda não chegou em Campo Grande-MS ;/

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  4. Hum, não vejo problema em fazer uma “revolução” buscando algo das raízes. Não é assim sempre na arte? Como foi no Neoclacissismo, por ex.

    Mas concordo que talvez tenha sido um pouco demais para uma revista que se diz a “Shonen Jump” brasileira. Tem mais cara Shonen Sunday( revista que eu prefiro à Jump, acho que o Lancaster também se não me engano).

    E o público da revista? Eu gostei de Expresso, mas como você falou, ele é confuso. Os mais jovens, leitores da revista, vão gostar?

    Já Rapsódia conseguiu ser mais “shonen jump” na minha opinião, e até que gostei. E eu nem curto mt isso de rpg medieval, mas ela entretem.

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  5. Mara, Grande Produtora, está me lembrando meu querido Martec.
    Nem li ainda, depois opino melhor, mas deixo aqui algo que eu pensei.

    1 – Sim, Ação Magazine não é grandes coisas;
    2 – Sim, não é revolucionário e o a tentativa de ser uma Shonen Jump é pretensiosa.

    Mas quer saber? A Ação só precisa ser boa, história realmente boa por aí é bem difícil de encontrar por mais que siga todas as regras de narrativa impostas pelo editor. E como eles são um grupo indie querendo ser grande estão mais do que certos e fazer propaganda.

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  6. Ainda não sinto vontade de ler essa revista. Até já a vi ao vivo e à cores, mas a grana tava curta e eu tinha outras prioridades mangáticas. Quem sabe outro dia.

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  7. Eu ri um bocado no post, mas me dói saber que falta ainda muito p/ a Ação Magazine chegar num nível de destaque. (Me dói porque já investi 20 reais nisso, podia ter comprado um MacLanche)
    Continuo esperando mais sériedade na revista, porque tem muito cara de fanzine ainda, como se rolasse uma insegurança.

    Li Rapsódia, não consegui pegar gosto pela coisa, mas não achei ruim.
    Gostei um pouco do Expresso, mas acho que é mais porque me lembra Full Metal alchemist.
    Meu favorito ainda é Madenka, que nessa edição 2 me lembrou muito obra de cartunista nacional, tipo o Níquel Nausea.

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  8. Uma coisa que me incomodou an revista é aquele “001” e “002” como que tivesse afirmando que terá (teoricamente só se usaria isso para coisas que já tem) mais de 100 Edições.

    E concordo quanto ao não pensar em coisas muito além do que tu tem, mesmo na Shounen Jump o cara tem garantido +/-9 Capítulos, e se esses forem interessantes aí o cara pode ir expandindo aos poucos.

    E discordo do traço de Expresso, traço antigo: SIM. Ruim, talvez. Incomoda? NÃO. Afinal, tem gente que compra reedição de CDZ ñ é? Pedindo por relançamento de coisas da década retrasada, e tme muita coisa de peso com traços assim e melhor que muito mainstream famoso sem cenário, agora só se for um gosto MUITO pessoal ser contra esses traços, daí…

    Mas ótimo post Mara, Ri feito um louco, fazia tempo q ñ ria assim de seus posts. E faltou comentar sobre o concurso, queria ver oq vc ia dizer disso, auhahuhauha.

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  9. Aleluia. Saiu a edição dois, depois de sei lá quantos meses. Se tivessem investido numa revista online já estariamos no número 4 ou 5 e por um preço bem mais camarada, mas blz. Se os caras acham que é mais negócio ir pras bancas e disputar o dinheiro da molecada com títulos como batman, wolverine, naruto e bleach, quem sou eu pra dizer que os caras estão errados?

    Mas já que escolheram esse caminho, pelos deuses, que seguissem o slogan da revista e fizessem algo realmente novo. Pô, praticamente todas as histórias até agora são plágio de algum outro mangá ou livro de sucesso, com a diferença que e o traço e o roteiro ainda estão devendo muito.

    Como disseram aí pra cima. Pra querer virar a jump brasileira ainda tem que melhorar muito. Por enquanto é só um fanzine de luxo.

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  10. Eu não sinto a minima vontade de comprar isso aí, sem duvidas. Os traços são pessimos e as historias também, melhor gastar minha grana curta nos mangás que coleciono, como d gray man, bakuman e Kimi ni todoke. Como já comentaram aqui, essa revista não me parece grande coisa, apenas um fanzine de luxo que custa caro e nada mais. Minha opinião é essa, para pensar em comprar tem que melhorar e muito o nivel.

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  11. Que coisa horrenda esse traço do Expresso, isso que é “ser o novo”?! Se for prefiro ficar com o bom e velho mangá made in japan.

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  12. Por falar no concurso, não sei se é babaquice de minha parte dizer isso, mas, só pelo o que eu vi no facebook do pessoal que tá participando dele, posso dizer que eu acho mais de cinco caras que tem traços melhores do que os que estão publicados.

    Ainda não me desce também o fato da editora ter dispensado o cara de Arcabuz (seria muito melhor mante-lo ao invés de fazer um concurso qualquer, concurso este que, ao meu ver, serve mais como publicidade do que qualquer outra coisa).

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  13. Quem acha que não é possível um mangá com traço “oldschool” ainda ser bom, leia algum mangá do Mitsuru Adachi.

    Ta aí o “Aventuras de menino” nas bancas,,,

    euri do grande produtora :D

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  14. Rezemos para que o J.r. Pereira não apareça com seu linguajar fino e com sua humildade que deixa essa discussão tão harmônica ^^ Eu tenho fé na ação, menos em Tunado, aquele troço é ruim d+ XD

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  15. Li e ri muito do post, mas só vou falar algo da revista quando comprar e ler. Se eu comprar e ler.

    Acho a iniciativa da revista louvável, mas não gosto de shounens, em primeiro caso. Mas como para mim o que importa numa história é a maneira como ela é contada (isso pode às vezes até superar uma sinopse ruim), prefiro ler antes de dizer que não presta.

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  16. Está afiada Mara. E pensando que final de ano iria te amolecer.

    Touro em rodeia alheio é vaca hahahahaha. Que b*****.
    MDG já mal influenciando as “futuras” gerações.

    “revolução” com um traço da década de 60/70 é o mesmo que eu fazer uma revolução automobilística usando carroças – com airbags por favor. SCHUNEMANN agradece.

    Não curti os dois novos e prefiro Holy Avenger a Rapsódia hahahaha.

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  17. Um mangá onde você é obrigado a reler pra entender tem falha de narrativa. É tipo os vídeos do João Amorim:

    Tem que assisitr de novo pra entender o que se passa. Aí você percebe que perdeu tempo enorme -.- …

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  18. Esperei ver outro post com um certo ar diferente do humor costumeiro da Mara pra falar, não sei se mais alguém percebeu, mas os posts estão evoluindo e ela está ficando melhor no que ela se destaca: críticas! Positivas ou negativas estão ficando mais embasadas aos poucos, É claro q vai ter gente que discorda, mas é só prestar atenção pra notar… esse post e o de Solanin mostram um pouquinho disso =^.^=

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  19. Muito bom o post Mara, principalmente a parte mais série. Nem digo que me surpreendo, pois você já mostrou o quão boa argumentista é. Eu vi a edição 2 aqui nas bancas, mas ainda não tive disposição de comprar não, mas pretendo comprar as duas edições logo logo, nas férias acho. Preciso conferir o que os artistas do burajiru estão aprontado rs.

    Então, nem tenho o que comentar sobre a Ação Magazine em si, mas com base no que você disse, talvez seja mesmo o que o senhorito Cuerti comentou ali em cima: Nada de errado em eles ficarem empolgados e pensarem grande, mas sim eles jogarem essa expectativa pra cima do leitor, pois não tenha dúvida que será cobrado e MUITO. Aliás, parte da cobrança já é pelo fato de ser meio que a prima pobre da Shounen Jump, sejamos sinceros.

    De qualquer forma, esse “Assombrado” ai parece interessante e gostei do traço. Tomara que não demore tanto quando a edição de número 2 demorou. =_=

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  20. Não querendo ser hater, mas ficou tudo uma bosta.
    Mal desenhado e mal escrito (eu li a revista)
    Nao que eu endeuze o Japão, nem otaku eu sou,
    Eu só aprecio material de entretenimento de qualidade, e acho que poderiam fazer a porra de história BOA.
    Enfim

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  21. Bem, estou lendo os comentarios pensando se o tal de J.r. Pereira vai aparecer de novo para encher o saco…

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  22. “Nanda respondeu:

    Ação Magazine = Jump Brasileira?
    BITCH PLEASE nunca serão hahaha”

    Nem eles falaram que são/seriam.

    Os fãs que ficam falando essas coisas.

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  23. /\ verdade. E só começaram a comparar pelo método de funcionamente, podia ser Sunday brasileira, Magazine brasileira (essa é msm, huahahuahua).

    Mas é começo, tem que dar uma colherzinha de chá, mas se daqui a umas 4/5 Ed. ñ tiver nada interessante ou bom…

    Pra chegar a Jump, ainda vai ter que sobreviver uns 40 anos queridos acioneros.

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  24. Falta só originalidade. Eles querem ser grandes mas só estão fazendo histórias genéricas que tem mais chances de dar certo. Vamos ver se a duração da revista vai permitir o formato “Jump”, se permitir espero que apostem em histórias mais originais.

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  25. O pior dessa revista, nem é a pretensão, mas os lamentáveis erros de Português de gente que DIZ dar valor ao Brasil, e a infantilidade nos editoriais. O traço do Lancaster não é antigo é RUIM mesmo! Ele não tem técnica de mangá. O personagem dele é ruim, é fraco.
    Rapsódia é algo lamentável vindo de alguém que viveu anos no Japão, mas voltou com uma cabeça de quarto mundo! Fez uma história sem graça, boba e feia…
    Acho gozado lancaster plagiar tudo que criticava no seu blog! Ele pensa que otaku é idiota?????

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  26. @s.saint

    “O traço do Lancaster não é antigo é RUIM mesmo! Ele não tem técnica de mangá.”

    Como assim, mano? O que é técnica de mangá pra ti?

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  27. Eu não vou explicar o que é técnica de mangá pra mim, desculpa. Olhe e veja por vc mesmo. Se tá mangá pra vc, BLZ.. mas pra mim não tá não e passa longe.

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  28. Gostei do post, ri muito com suas piadas. Gostei também da parte séria. Acho que foi relevante.

    Mas eu gostaria muito que Sakuda explicasse melhor o que seria essa revolução. Porque realmente não dá pra entender o que a revista significa. Publicar, chegar na banca, ter leitor não é, histórias novas e diferentes também não é. Pois essas coisas são normais, deveriam ser…
    Publicar por uma editora que o grupo teve que fazer também não constitui uma revolução. Superar dificuldades, qualquer pessoa que compra pão na padaria também faz no seu dia a dia.
    Desconfio que a palavra revolução esteja sendo usada de forma equivocada nesse caso.

    Tenho medo do editorial ir além de uma metáfora e os caras vestirem armaduras e realmente se acharem guerreiros heróis revolucionários. Ainda convidam o leitor a embarcar nessa piração.

    Tá faltando um pouco de pé na realidade e respeito com o leitor.
    Temos que comemorar sim, Mara, mas comemorar conquistas reais. Existe um certo deslumbre em coisas normais, como chamar a atenção por causa dos quadrinhos. Mas eles também precisam analisar com cuidado o motivo de terem chamado a atenção, será que foi o marketing de chamar artistas pra entrar também ou foi pela revista e as histórias em si?
    Afinal, quem não ficou entusiasmado com a chance de publicar na AM?

    Na minha opinião essa chamada provocou os artistas e apagou a AM. Será que essa revista chamaria a atenção sem isso? Sem a promessa de futuros artistas dentro dela?

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  29. Eu comprei a primeira edição e gostei apenas de Madenka. Isso porque tive que reler a história para entender melhor. O enredo fluiu rápido demais e assim como você, Mara, eu também não percebia as mudanças de cena. Mas eu gostei da intenção e das gírias empregadas pelos personagens. Deu para rir um bocado, apesar de não ter me animado a adquirir a segunda edição.

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  30. Essa coisa de “Jump Brasileira” não começou por causa do logotipo “inspirado” no da Shonen Jump? Assim, não queriam comparação? Mesmo?

    Não quero falar das histórias, primeiro porque não as li, segundo, porque o pouco que sei sobre elas não me deu vontade de fazer isso e terceiro, porque a pitomba da revista não deu as caras por aqui até hoje (Só vi em evento). Só que eu vejo muitas críticas quanto aos clichês usados em histórias que estão só começando… Não acho que o problema esteja em se usar uma idéia batida, mas sim se não sair disso! Mangás japoneses que vivem de idéia reciclada são maioria absoluta, os mesmos que estão aí, vendendo horrores ao redor do mundo. Será que é esse o erro da Ação Magazine, apostar naquilo que o grande público consume?

    Eu adoraria ver algo inovador, mas aí é minha porção leitora falando, não a empreendedora. Nem é todo dia que aparece um FMA por aí.

    Sugestão: Mara, não sei se você conhece LEDD, é um mangá nacional publicado online e que já ganhou 1 encadernado, lançado recentemente (Que eu, POBRE em caixa alta, não comprei). Vale conferir? Se já teve post à respeito, foi mals.

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  31. A grande merda é que, desculpe Sakuda e Lancaster, falta um editor de verdade ali. Um que esqueça o oba-oba da “revolução” e comece a ver o que está errado e dar uma carcada em alguém pra que melhore e que faça isso antes da revista ir pra banca.

    A Mara mesmo apontou várias falhas que o editor é que devia cuidar como, escolha das fontes, erros de português, nome de localidades e personagens que facilitem a vida do leitor, erros de lógica dentro do roteiro, cutucar o autor pra mostrar que “inspiração” é uma coisa e plágio é outra etc. A única história que realmente lembra um mangá é Rapsódia, que é bem desenhada e tal, mas já começa com furos grotescos de roteiro. Aí complica. Tem que ter alguém pra ver isso antes de publicar.

    Tá certo que os caras tão começando agora, mas lançar uma revista no Brasil não pode ser uma aventura que o cara lança um titulo pra ver no que vai dar e ficar famosinho entre desenhistas e roteiristas. É tudo dificil demais, caro demais, com concorrência demais e pra leitores exigêntes demais que vão “queimar” a revista se acharem que ela não vale o preço de capa. Até porque, por valores similares, ele compra algo que já é sucesso no mundo inteiro, tem caderno, poster, brinquedos, anime, filme e mais uma porção de mídias pra dar apoio nas vendas.

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  32. Eu q to ”assombrada” em saber q a Petra Leão vai mete o dedo em outra historia, ela estraga mais oq ja esta ruim xD……. Convenhamos oq estamos vendo na Ação Magazine é pura cópia de animes q fizeram sucesso, copia mesmo u.u…. Se basear numa historia e pegar alguns elementos é uma coisa, mas oq eu estou vendo ai é uma reciclagem tosca….. Nuss não sei se foi so eu q notei mas Cenário? Pra q né?

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  33. Credo, todo mundo diz que as histórias “não são mangá”, um diz que Expresso! não é mangá, o outro diz que só Rapsodia é mangá…

    Alguém vai me explicar o que faz de um mangá um mangá? Ou vão ficar com esse papinho besta de entendido no assunto?

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  34. Eu demorei pra ver a ação na banca perto da minha casa.

    Os caras demoraram um bocado. E ver a petra peitão fazendo roteiro? Deprimente.

    Ela era MAIS OU MENOS aceitável em TMJ. Tiraram o cara do arcabuz por frescurinha, e quando ela dar os ataques de estrelismo, o pessoal tira ela dali com certeza.

    Legal como Rapsódia parece algo que aconteceria se Zelda e Shadow of The Colossus tivessem um filho.

    E o desenho da roberta pares é bonitinho. Bem, se aquele for mesmo o desenho dela.

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  35. E assim é o consumidor. Que a revista aprenda com isso, ou arque com as consequências.

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  36. Ela poderia aprender bastante aqui nos comentários,até por que a Mara pode ser uma reclamona mas quando o modo cult tá on ela fala umas verdades interessantes.

    Mas você acha que eles leem?Bom espero que sim.

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  37. Bom, aquela coisa, né? Se todos aqui estivessem falando bem da revista iam chamar de puxa sacos e que otaku é otário e curte tudo, mas quando dizemos o que achamos de ruim sempre alguém acusa de ” donos da verdade” ou ” especialistas” no mal sentido.
    Quem tem que achar que as opiniões são relevantes ou não são os autores da revista, pois eles querem e pediram opinião das pessoas.
    Eu não culpo quem não comprou o segundo, ainda mais com essa “propaganda” da Mara. Infelizmente com o editorial colocado aqui eu não vou comprar, já achei que a 001 que comprei foi dinheiro jogado fora. Agora então…
    Mas opinião é igual cu…cada um tem a sua.

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  38. Demais essa repercussão toda, tomara que os donos da revista leiam isso e procurem melhorar, torço muito pelo sucesso da Ação.

    Meu conselho: usem a fonte Wild Words Roman BR.

    Pro Filippo Saverio: sobre o que é ou não mangá, eu escrevi um livro sobre isso, Elementos do Estilo Mangá (tem no site da livraria cultura).

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  39. Só agora pude ler a ação magazine I… a dois ainda não chegou em minha cidade.

    O que achei:

    Madenka:

    A história tá um tanto quanto confusa. Sei que a idéia seja deixar algumas coisas no ar. Mas não ficou legal, você se sente deslocado no enredo. Creio que teria sido melhor começar de uma forma mais careta, do começo mesmo, quando Madenka e seu mestre se conhecem. Isso situaria melhor a gente na história.

    A luta do Saci ficou muito rápida. creio que a luta poderia ter se estendido a outra edição. Embora seja uma livre adaptação da obra, acho que seria interessante manter a tradição popular do Saci com um ser esperto, difícil de ser pego, e que o personagem tivesse que utilizar a cachola pra derrotá-lo. Acho que foram disperdiçadas muitas páginas com diálogos que não acrescentaram muita coisa para entender a história. Logo na parte que o Madenka deixa a Lobinha lá na casa do Afrânio-afrânio, tem ainda uma seis páginas pra Madenka voltar e entrar na luta. Poderia ter entrado desde o começo, ou pelo menos de forma mais rápida. Poderia ter sido a dose de ação que faltou nesta história.

    A arte tá boa, mas o cenário poderia ser um pouco mais realista. Sei que uma questão estilística, mas é por isso mesmo. Tem um cavalo mega realista, um queixada e uma loba guará razoavelmente verosimilhantes, não combina o cenário muito arrendondado não.

    Jairo:

    Para uma história com tema de boxe, a gente vê muito pouco boxe. Falta realismo nos golpes, tem muita linha de ação, mais pouca verosimilhança. Também falta trabalhar melhor a anatomia dos personagens.

    No início da história vc fica em dúvida quem é o principal, Jairo ou Vitor. Este ganha um certo destaque no começo depois some.

    A história tem diálogos demais e que não acrescentam muita coisa pra história, tornando mais difícil de você prosseguir lendo.

    A história apresenta personagens demais em uma única edição. Poderia ter feito toda história apresentando apenas três personagem: Jairo, Ivan e o treinador. O resto a gente vai conhecendo ao longo do enredo. E aí caprichado mais nas cenas de lutas, com mais páginas para estas.

    Falta a presença de um cenário convincente. Nem parece que se está numa academia. Na sequencia de luta entre Jairo e Ivan, não se vê por exemplo, uma corda, ou a Lona.

    Caprichar nos detalhes dos aparelhos nunca é demais. Não precisa ser algo mega detalhado, mas que passe a sensação de estar naquele lugar. Uma busca no google encerra o trabalho de busca de referências. Ou mesmo ir numa academia na cara de pau, pegar uma câmera digital e tome foto.

    Tunado:

    Cenário muito bem feito, e soube muito bem usar o retícula de forma satisfatória. A ação flui bem.

    O que me incomoda é que o roteiro não é lá muito atraente. Sei lá, não tou convencido da motivação do personagem principal.Parece muito certinho pra quem faz racha.

    Madenka e Jairo tem traços bem característicos, mas Tunado o traço dos personagem é um tanto quanto genérico. Não deixa nenhuma marca.

    Quanto a revista em si:

    A revista ficou bonita, chamativa, mas tem umas fonte utilizada na cap que é muito tosca, dificulta a leitura. O próprio logo não ficou muito legal não. Existe um uma marquinha, que parece ser do mascote da revista: tá praticamente invisível.

    A impressão tá boa, vamo ver como tá a durabilidade da revista.

    Outra coisa, se puderem barateá-la seria massa!

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  40. P/ João Henrique: ei, você também lê o maisdeoitomil, que legal! É um indício de prestígio quando o site é frequentado por autores e pesquisadores da área dos quadrinhos.

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  41. Não é tão simples definir o que é mangá. Por um lado, tendemos a chamar de mangá aquilo que se apresenta com a estética do mangá. Fala-se me narrativa cinematográfica e reflexiva, essa são características que geralmente o quadrinho japonês apresenta, mas que existe em outros quadrinhos e sem necessariamente por influência dos quadrinhos japoneses.
    Mas vamos supor que são características são próprias e essenciais.

    Como podemos conceber então uma produção de quadrinho feita por um japonês mas que não se enquadre nessas características. Seria deixado de ser considerado mangá pelos japoneses? Penso que não. Então poderia se conceber que mangá para os japoneses é o próprio quadrinho.

    Creio que existe um grande equívoco nessa caracterização que se faz do mangá: crer que mangá é algo completamente diferente dos demais quadrinhos produzidos ao redor do globo. Não o é.

    Isso não quer dizer que não possuam características próprias. Mas continuam fazendo parte da mesma arte, tem os mesmos princípios básicos. Acho que a forma como os japoneses chamam o quadrinho foi confundida com o estilo japonês de fazer quadrinho, coisas que estão ligadas mas são distintas.

    Podemos fazer quadrinho, com influência de americanos, japoneses, italianos, coreanos, portugueses, angolanos… Pouco importa de onde vêm essas influências de estilo, o importante é que façamos a partir delas um trabalho próprio.

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  42. Achei todas opiniões criticas a ação magazine um verdadeiro LIXO!
    Vejo todo mundo aqui criticando e procurando erros, mas ninguém aqui tem um mangá, e nem está numa revista mensal.
    O problema aqui é a cultura do brasileira em dar apenas valor para o que vem de fora e é por isso que continuamos na mesma merda durante anos.
    Me revolta cada tópico idiota que leio, não há sequer um bom arguento dizendo o ” por que é ruim”. Ainda por cima vi uma critica no rapsodia por ele usar um livro como arma e dizendo que não é original. Então vamos falar um pouco de mangá japonês : Dragon ball cria um negócio chamado KI que foi usado quantos mangás diferentes com outros nomes?? Nem preciso mencionar Yu YU hakusho, ou cavaleiros do zodiaco ou até mesmo bleach e naruto…
    Poxa gente, o pessoal já le procurando erros, não se importa com a diversão, de repente todo mundo é perito em narrativa e conhece tudo de mangá!? Não compreendo isso.
    Quero saber quantos aqui sabem como começou o mangá sem mencionar o nome do OSAMU TEZUKA, que por sinal tinha um traço horrível se comparado com os desenhistas de hoje. É essa mesmo a questão, tá todo mundo achando que nos devemos ser adultos antes de ser crianças, no japão foi assim, nos estados unidos com os comix foram assim e em qualquer lugar que iniciar algo novo vai ser dessa forma! Temos que evoluir juntos e acompanhar o nosso desenvolvimento, e por essa razão que o japão hoje possui um mercado tão bom. TODOS colaboram para fazer um país com ótimos mangás, e cabe a nós fazermos o mesmo. Temos q dar criticas construtivas e participar dessa “SIM” revolução.

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  43. @ Mizuke: pra tua informação, a suposta “revolução” começou na década de 90, com Megaman e Hypercomix pela Editora Magnum. E olha que veio muita coisa depois dessas duas!
    Aqui tem tudo;
    http://www.kotatsu.com.br/wiki/doku.php?id=mangas_brasileiros

    Essa suposta “revolução” propagada pelo senhor Alexandre “Lancaster” e seu pupilo Fábio Sakuda é fogo de palha puro!

    @ Tópico: John Brainerd.
    Caras, e eu que pensava que jogadores de RPG sem inspiração é que criavam nomes nada a ver!
    Estou vendo que não! xD
    Ah, talvez eu compre a revista só pra espinafrar o Lancaster! Ele merece!

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  44. Legal ter enviado o link, já tinha visto uma cronoligia como essa em uma revista. No entanto, desacredito na questão de ser “fogo de palha”. O mangá nunca foi tão popular como hoje. São tempos diferentes para se julgar tentativas como esta.

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  45. Mizuke, qual mangá está tão popular hoje?
    Os licenciados, que tem anime ainda que fansubbado ( pirateado ) pra fazer propulsão deles ou os nacionais que não tem eira nem beira?
    Cuidado com sua resposta.
    A Marvel brasileira, nos seus últimos tempos na editora Abril pensou que os filmes de super-heróis seriam uma alavanca fenomenal para os quadrinhos.
    Saiu Homem-aranha 1, com Tobey Maguire.
    A bilheteria não se refletiu na venda de quadrinhos.
    A divisão da Marvel no Brasil fechou e foi pra Panini.
    Tempos depois o mesmo acontecia com a divisão da DC, todo mundo na Panini, de mãos dadas fazendo a ciranda! 8D
    “Ah, mas Fool, eram super-heróis, super-heróis são um saco mesmo!”
    Bem, sim.
    Mas me fala uma coisa, pega essa lista que eu passei pra ti.
    Olha os anos 90 até 2000 e pouco.
    Muita gente que publicou nessa época ainda está por aí, fazendo outras coisas, porque eles não voltaram pros quadrinhos, pros mangás?
    Eles não voltam porque não tem como competir diretamente na banca.
    Não são autores ruins, mas pra peitar o poder dos mangás e a divulgação dos animes é um trabalho hérculeo, acima da média do que eles costumam fazer.
    Não fazemos quadrinhos comerciais FODAS, daí um mangá japa BOM sobrepuja a gente com uma mão amarrada nas costas.
    Barça contra Santos. E nós somos o Santos. =[
    Olha os mangás que tem saído:

    Dragon Bride = encadernado, saia na revista Dragon Slayer, de rpg.

    Zucker = idem, as páginas saiam na Neo Tokyo.

    Turma da Mônica Jovem = Chute do Maurício de Souza pra recuperar grana. Deu certo.

    Luluzinha Teen = Da Pixel Media, personagem licenciada, propaganda rolando pra cima e pra baixo, personagens com perfis em redes sociais populares, apoio a Fanbase.
    Na minha humilde opinião, tu pegar um personagem praticamente desconhecido, fazer gibi, perfis em redes sociais e fazer tudo isso rodar por mais de 30 edições é algo ÉPICO.
    Pra mim, o melhor mangá nacional é esse. Pisquem o olho e Luluzinha Teen vai durar mais que Holy Avenger e seus 42 números!

    Didi & Lili – Geração Mangá. = 9 edições, parado desde Setembro desse ano. Queira Deus que essa merda morra!

    Agora…
    Isso é o que temos Mizuke. Nas bancas pelo menos.
    Agora, olha o que o Lancaster faz com essa pemba de Ação Magazine!
    Preciso dizer que tá tudo errado?
    Não,né?
    Enfim…

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  46. HSUAHSHAHSH, realmente ninguém merece Didi & Lili xDD
    Sim SIm eu acredito no que você fala, não desacredito nos seus argumentos mas também creio que a ação magazine possa se desenvolver e crescer.
    Li cada um de seus argumentos e respeito, mas minha crença é muito entende? Pode ser que eu esteja apostando muito , sim, sei disso.
    Realmente tenho algum otimismo em tudo isso. Diferente das idéias anteriores acho esta menos “individual”, entende?
    E claro tentar bancar tudo sozinho em redes socias e talz e conseguir um grande público é algo bastante interessante. Mas acho que temos que lutar e persistir para algum dia termos um mercado auto sustentável. Ainda que muitos desacreditem.

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  47. @ Mizuke: Bem, eu não posso mudar tua opinião, eu dava apoio a esse tipo de iniciativa, mas o tempo me mostrou que ir pras bancas com a Cara e Coragem é loucura e pedir pra fracassar.
    Quem foi pras bancas ( caso do Cassaro e Estúdio Seasons ) só voltou atualmente em edições compilados porque eles sabem que não dá.
    Lancaster tá se achando muito, mas ele vai dançar! Já vi essa novela de editora pequena se metendo a produzir mangá nacional com “apoio” da internet.
    E isso não é uma iniciativa de grupo, é uma iniciativa de uma panela, como todos os mangás nacionais que tivemos até agora.
    É isso.

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  48. desenho manga como amador a revista tem inovaçao e basta ser melhor divugada e tera frutos

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  49. perguntas; existe alguem vivo hoje pra dizer o que e certo ou errado no manga.quem esta avaliando os desenhos da açao magazine tem noçao e autonomia profissional pra isso?quem esta postando cometario tem uma porcentagem duque os leitores brasileiro apreciam?alguem que leu a revista pode dizer o que falta para melhorar ao vez de dzer o que nao gosta?UMA HISTORIA PARECIDA COM DAGON BALL NAO PASSA DISSO.o manga akira fez sucesso porque foi diferente inovador um misto da psicologia dos personagens,ets e tecnologia

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  50. @ Daniel: Ele não tem cacife pra tanto, no máximo vão criar histórias medianas. Só.
    Agora, eu acho interessante a Ação dizer que é uma revista pro “público jovem”.
    Eles estão falando de qual público? Otakus? Pessoas normais?
    Bem…
    Se for Otakus, a revista é falha. Porque otakus assistem e lêem muita coisa, tem um parâmetro de exigência alto. Tu não pode dar pra um otaku um história comum, que ele leria em qualquer mangá ou assistiria em qualquer anime.
    Você tem que dar histórias FODAS, e não é isso que vemos aqui.
    Se o público for pessoas comuns, a revista também é falha.
    Porque pessoas comuns não se interessam por mangá e anime. Quem se interessa por essas coisas é o otaku, é o cara que está com uma turminha de outros otakus.
    Pessoas comuns mesmo, de verdade, tão pouco se lixando pra mangá. Estão assistindo Guerra dos Tronos, assistindo séries gringas e mandam coisas japas a merda.
    Quer dizer, no fringir dos ovos, quem é o público da Ação Magazine?
    Aparentemente, artistas que querem ser publicados.
    Só.
    Mas note que esse pessoal não lê as histórias, a idéia é ser publicado pela revista, ler as histórias dela não está nos planos desse pessoal.
    E aí? ;)

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  51. CONTOS DE CRINDOR nas eras longincuas crindor quer reinar e para isso precisa derrotar varios deuses e conquistar reinados de seus inimigos para isso contara com a ajudar de moo shadow e tera que vencer dragoes e bestas gigantes. Todo começo è facio dificio è continuar o que se começou.voces verao e darao seu veredito.

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  52. Acho que dificilmente eu lerei esse segundo número, porque achei o primeiro uma bosta e gastar dinheiro duas vezes com bosta? Não é comigo.

    Mas, enfim, vou palpitar em cima do que acho que saiu: pu-nhe-ta-ção.
    Eu não nego que, tecnicamente, o desenho do Sakuda é bom.
    Veja bem, eu disse BOM, não disse ótimo ou sensacional.

    O que fode é que o Sakuda só faz isso: desenhos bons. Pelo pouco que li de seu perfil de “criador”, ele é mais insípido do que o saudoso Nagado.
    Insípido, vazio, fraco, sem estofo, sem substãncia.

    Sem tesão.
    O cara acha que pra se fazer um mangá basta ter um bom desenho. Sim, isso ajuda, MAS NO JAPÃO! Aqui fica parecendo que ele faz um decalque do mangá japonês, desprovido da “paudurecescência”, desprovido de tesão.

    É só técnica, sacou? Não tem alma, não tem vigor, não tem sangue nos olhos e lágrimas no coração.
    É só um ilustrador razoável fazendo um trabalho razoável…

    Mas PARA QUEM? Essa é a grande questão, meninos e meninas.

    Aí entra o que eu digo sempre: esses caras não fazem mangá pra você, pra mim, pros brasileiros.
    Eles fazem mangá pra eles, pros amigos, pros fãs.

    E é aí que mora a tragédia.

    O fabiano The Fool foi extremamente feliz na sua colocação: o público comum não se importa com mangá.
    Ele só quer se divertir.
    E ESSE o público não quer saber se o Sakuda morou no Japão, ou se o autor é nordestino ou se ser otaku é ser “excluído”.

    Mas, para isso, é preciso ter produto com idéia que vale a pena.

    Nada do que esses caras produzem, até onde eu sei, vale a pena.

    É foda.

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  53. Ou seja, um desenho bom a serviço de uma idéia ruim, apenas empobrece o desenho e amplia a merda da idéia ruim.
    Esse pessoal têm idéias ruins.
    Que são amplificadas pelos desenhos bons ou ruins, tanto faz.

    E perceba que quem diz que gosta da revista assim o faz por interesse, ingenuidade ou debilidade mental.

    Pessoas do bem não gostam dessa revista e rejeitam seus autores.

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  54. EU AXO QUE APROVEITAM O QUE ELES NAO DEVERIA APROVEITAR DA JUMP, AKELAS FRESCURAS QUE SO UM MERCADO GRANDE COMO O DO JAPAO CONSEGUE USAR E MANTER,

    E O QUE ELES DEVERIAM USAR DA JUMP ELES NAO USAM!!!!

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  55. concordo com o J.R Pereira, q na ação magazine só tem desenhos bunitinhos, não são nem ferrados NE!, mais o roteiro que e o mais importante, o q diferencia um manga de comix ou qualquer outro tipo de quadrinho não vi ainda!

    uns comentários pra cima perguntaram o que FAZ DE UM MANGA SER UM MANGA!, já vi muitas discussões sobre isso, em varias comunidades ate mesmo a da ação, então cada pessoa tem a sua opinião, tem gente que acha q e simplesmente o traço

    ja pra min e muitos outros, o que importa alem do desenho, e sim o tipo de narrativa que segue um principio, normalmente e a historia do personagem amadurecendo não importando se ele já tem um destino, algo que ele busca ou só a vida dele,

    isso e só uma das coisas que compõe um manga, se for falar tem muitas coisas, nao vou citar muitas

    e acho q muitos virão e acharam confuso as historias, e o roteiro esta fraco, não e algo que prende o leitor igual os mangas fazem!!!

    e isso!

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  56. esse post foi muito bom! :D
    mas ainda acho esse tipo de humor idióta

    tava só esperando o pereira aparecer pra comentar
    ae cara, quem desenha não é o sakuda, é o tal do Sneak hahaahaha!

    e olha só! concordo contigo num ponto!
    deve ser o fim do mundo!
    quando disse que os mangas na ação não tem alma!
    pra mim, nenhum manga brasileiro teve!
    e varios mangas japonesses que li tambem!
    falando nisso
    li megaman cara, e me decepcionei…
    me decepicionei com expresso tambem! tava frio, fraco e fedorento!
    e… a mara falou que a historia se desenrola bem e talz… pra mim tava terrivel!
    divergencia de opiniões é algo estranho!

    cada pessoa falando uma coisa e achando que esta certa e não querendo nem saber o que os outros pensam! eu heim! esse mundo é estranho de mais!

    o que vocês dizem ser manga, pode ser um abacaxi.. ou uma banana… quem sabe

    mas mais estranho são os garfos!
    ja viram? é muito esquisito ne

    ensinamentos do professor girafales: “somente os idiótas tem certeza de tudo!”

    que a salsicha esteja com vocês

    te amo pereira! ^3^

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  57. So tenho um ponto a dizer
    a ação magazine pode sim fazer sucesso
    eles so precisão de um manga bom
    que faça os leitores que o peguem querer ler depois o próximo capitulo
    os mangas ate agora estão fracos mesmos
    no japão certamente eles não seriam publicados ou seja são abaixo do nível
    para mangas bons japoneses, mas ainda foram poucos capítulos, espero que consigam melhorar para pelo menos a revista se manter ate aparecer um sucesso
    e sucesso fora do japão e possível sim, por exemplo hetallia não e um manga japonês e
    fez bastante sucesso sua versão encadernada encadernada vendeu mais de um milhão
    a ação precisa de uma galinha de ovos de ouro
    mas isso pode demorar a acontecer
    então o importante e eles conseguirem manter a revista
    ate ter um manga foda em mãos, eu vi uns cara ai em cima falando de holly avenger
    que é melhor que raspodia o fato e que holly avenger tinha um escritor foda o cara e um dos poucos bons aqui no brasil se raspsodia tivesse na mão dele não teria aqueles erros esquisitos de roteiro, isso foi falta grave, mas ainda a tempo de concertar
    o inicio e sempre mais difícil, ainda mais aqui no brasil que virar um mangaka com publicação nao e tao foda quanto no japão (afinal aqui c só precisa desenhar bem lá os caras tem que desenhar bem e ter uma historia boa, uma narrativa boa, entre tantas outras coisas) , lá neguin ou tem talento ou não,
    ou pode perder a vda tentando.
    eu gostaria muito que os autores que estão na ação se auto avalia-sem e tentasse perceber se tem talento para fazer um manga ou não …
    porque eles abriram uma empresa, então eles tem como obrigação querer suceso da editora e da revista e dar lugar a quem sabe fazer o trem do jeito certo. ( uma novela da mulher do silvio santos nunca sera tao boa quanto uma novela do manoel carlos, nao importa que ela tem todos os materiais em mão pra fazer essa novela, sobre escrever um roteiro bom depende único e exclusivamente do cérebro da pessoa que ta escrevendo, em outras palavras do QI.) e melhor não ficar se iludindo com sonhos impossíveis, não importa o quanto você quer abraçar a lua pois a lua e algo para um humano , assim como sonhos que depende de habilidades que não tem haver com o nosso esforço.
    mas também não quero que os que tenham talento o joguem fora, na verdade a luta vai ser mais dura pra quem tiver talento mesmo, pois esse ai tem que passar para o publico o dom que deus lhe deu e aqui no brasil pra esse não vai ser fácil ainda mais aqui no brasil que fazer quadrinhos é algo que depende de QI quem indica ( frase antiga mas que é verdadeira).
    Torço e quero que a ação vire um sucesso!!

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  58. Mas que mania de ficar falando mal da revista… O blog que parece querer informar os leitores, serve mais para dar opiniões pessoais. Lixo.

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  59. Olhando pelo ponto de vista do traço e história não agrada… mas pela atitude pelo menos em dar espaço para trabalhos já me agrada.
    Bem apesar de que a parte clichê e a copyarte de elementos de outros mangás existem de fato na grande e maciça maioria dos próprios mangás tanto japoneses ou não, certo que os que possuem maior talento e criatividade se destacam sem necessitar desse método ou de pouco se utilizar disso hehe. Mas o que faz as pessoas se interessarem por um mangá é como os fatos são passados ao leitor como é a sua cronologia de personagem e acontecimentos e blá blá blá… (não sou especialista em roteiro ou mangá só pra deixar claro) sem falar outra parte não menos importante que é o TRAÇO isso sem duvidas influência e muito !! e o que falta para ser mangá (quadrinho mesmo) é apenas.. roteiro e traço, resumindo… TENTE OUTRA VEZ… por que revolucionar assim tá dificil…
    Agora para os que vão aparecer e me crucificar nos proximos comentarios eu digo autor que é autor deve tomar as criticar como construtivas e se esforçar para fazer um quadrinho full power e fazer o leitor mudar de pensamento COM A QUALIDADE DE SEU TRABALHO!!! sem ficar de mi mi mi, mamãe ele me bateu e blá blá blá … sei também que a realidade dos quadrinhos aqui no Brasil é dificil!!! mas porque?? primeiros quadrinhos sem qualidade e segundo editoras que não querem investir em artistas ainda no underground dos quadrinhos… para final de comentario, autores por favor leiam mais!!! leiam jornais, leiam livros nacionais e internacionais também, leiam revistas e melhorem as idéias !!! sem esquecer desenhar tambem hehehe e outra dificuldade não só aqui no Brasil não qualquer lugardo mundo tem dificuldades se você quer vender um produto ele tem que ser de qualidade logo sem qualidade sem espaço no mercado (não dizendo que é para fazer mangá para vender mas por que gosta disso!!)

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