Analisando Séries – Top Chef Masters: Toriko

Rise from your grave! Depois de séculos sem atualização, estamos de volta de cinco às sete pela rede Manchete para apresentar uma análise de série nova. E você achando que nada poderia ser pior que a entrevista da Ke$ha na Folha, né? O Mais de Oito Mil tem mais plot twist que Disgaea! Um dos programas mais deliciosos que existem no mundo é um cheio de aventuras, com pessoas sérias, pessoas alívio cômico e muita comida gostosa. Claro que estou falando do Manhã Maior da Rede Tv. Mas como isso não faz parte do assunto do blog, vou analisar o Toriko mesmo.

Que introdução chocha. Devia nunca ter voltado com essa seção…

Vocês já chegaram na conclusão de que toda música de anime é legal até você descobrir a letra traduzida? Devem ter ameaçado o Akira Kushida pra cantar isso, dizendo “ou você canta esta merda ou terá que fazer Shows no Anime Friends eternamente!”.

Sorte que pelo menos ela tem um duplo sentido engraçado e parece a canção tema do Wolf Maia na sua escola de atores.

Torikocô é uma história que se passa num universo onde a comida é a coisa mais importante do mundo, então é parecido com o a minha família em churrascaria de rodízio.

Começa com um cara engravatado desbravando umas matas para encontrar o tal do Torikocô, que é um cara que tem um bíceps maior que o meu bumbum lindo. O cara engravatado foi lá pedir para o Torikocô capturar um jacaré especial que deve ser tão indestrutível quanto os pilares do reino de Poseidon.

Nem preciso fazer comentários engraçadinhos porque o roteiro desta bagaça já é uma piada.

Enquanto o Torikocô começa a falar gratuitamente as propriedades da carne do jacaré, nós ficamos vendo esse vídeo institucional que mais se parece com propaganda de restaurante de TV local.

E enquanto tá rolando aqueles papos expositivos para a gente entender o mundo da série, o Torikocô não para de comer coisas que são muito maiores que a massa de seu próprio corpo.

Alguém me explica por que japonês gosta tanto de bolinho de arroz? Porque pra mim comer um arroz sem gosto com um pedaço de papel carbono pra “dar sabor” é tão delicioso quanto comer uma fruta de cerâmica que sua mãe ganhou no bingo da igreja.

E finalmente eles chegaram numa região assustadora, cheia de traços disformes e cheia de neblina…

… o que foi, produção? O lugar parece assustador, cheio de traços disformes e neblina porque o arquivo está em RMVB?

Tá explicado.

Eu também me pergunto, personagem alívio cômico, por que é que o Torikocô estava com o dedo do meio enfiado atrás de você?

Também queria saber por que é que a equipe de maquiagem do desenho passou Lustra Móveis no bíceps gigante desse cara.

De noitinha apareceu o tal jacaré que deveria ser capturado, que é uma mistura de “Oi eu quero ser Shadow of the Colossus” com “Monster Hunter faz sucesso, VAMOS COPIAR!”.

A luta começa de maneira emocionante com o Torikocô sendo arremessado longe pelo jacaré e o personagem alívio cômico gritando “Toriko!”.

E depois ainda fazem posts perguntando onde anda a criatividade do mundo, né?

Além da chatice, a estratégia de luta de Torikocô se resume a descrever o adversário como se fosse anunciá-lo num classificado do Primeiramão.

Na hora que a gente se empolga para a luta, os golpes dele são baseados… em TALHERES? Nem o Bambolê do É o Tchan que o Gogle Five usava era tão ridículo!

Mas que desenho chato. As lutas não empolgam, os personagens são um cu, o desenho da Toei consegue ser pior do que as luvas exclusivas do DVD de Sailor Moon S.

Não tem como ser pior.

E a Toei leva a vergonha alheia a um novo nível.

…

Que bosta de post, não é a toa que nunca mais fiz essa seção…

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