Aleatoriedades

RESULTADO do Grande Debate – Tradução de Mangás

Surpreendendo o leitor Houndurr e a minha preguiça que me dizia para ficar na cama quentinha ao invés de digitando esse post imenso, estamos aqui de volta para terminar de uma vez por todas a discussão sobre tradução de mangás. Foram mais de 200 comentários aqui no blog, um recorde. Milhares e milhares de pessoas  leram o post e muitas deram suas opiniões, postaram flames e discutiram sobre a cultura da Grande Nação Japonesa. Minha idéia era deixar o post pra lá, mas como teve tanto comentário, é minha obrigação fazer uma síntese de tudo, falar quem ganhou a discussão, dizer MINHA opinião sobre as traduções de mangá etc.

Então IKIMASU começar a discussão! Durante o post teremos vários dos comentários relevantes que o tópico teve, mostrando a grande inteligência de meus leitores e como eles conseguem articular seus argumentos parciais de uma maneira gentil e civilizada.

Analisando o grosso dos comentários, deu pra ver que a grande maioria é #TeamPanini, por buscar um mangá fiel ao original da Grande Nação Japonesa. Muitos dos leitores gostam de conhecer a cultura mais rica e o mangá é a principal porta para tanto conhecimento.

Pronto, isso é o que os leitores disseram estatisticamente, mas lendo os comentários vemos coisas bem interessantes.

Todos, mesmo os #TeamPanini e os #TeamJBC concordaram em um ponto sobre a JBC: ela inventa demais. A JBC, buscando uma popularização do mangá no Burajiru, começa a colocar frases engraçadinhas e gírias. E todos concordam que o problema está nessas frases. Um mangá japonês não vem com referências a Pânico na TV ou ao Chaves.

E a maior briga nos comentários foi sobre os tão falados honoríficos. Aqueles –chan, -kun, -san foram defendidos por unhas e dentes por muitos, que alegam que aquilo é a representação hierárquica da complicada cultura mais rica e que isso não deveria ser traduzido. Outros acham que é uma baita preguiça não traduzir essas coisas, e que isso seria um otakismo desnecessário. E falam que, mesmo estando tudo explicado no glossário, o mangá deveria ser uma leitura fluida e descompromissada, e não uma grande aula sobre métodos de tratamento da Grande Nação Japonesa.

Depois de trazer esse resultado do debate, que foi a vitória esmagadora da Panini, eu venho colocar a minha opinião, que foi formada com base nos comentários sensatos e alimentada pelos flames da Aline Kachel.

Eu decidi começar esse debate pois eu mesma não sabia qual era a minha posição sobre tradução de mangás. Depois de entrevistar o Marcelo Del Greco, eu achei até certo uma adaptação para facilitar o mangá para o público do Burajiru, mas não fui tão a favor das gracinhas que foram incluídas, como as pobres zebrinhas. E compro coisas da Panini, e o excesso de otakices me incomoda um pouco. Em Tokyo Mew Mew precisa mesmo de “nya” quando os gatos brasileiros falam “miau”? Então, a discussão fica entre os liberais da JBC e os conservadores da Panini.

E a minha solução para o caso é bem simples:

Eu sou #TeamConrad.

“Mas Mara, sua gorda trapaceira, essa opção nem tava na conta!”

E daí? Na vida e no Exame Hunter aprendemos que o melhor caminho nem sempre são os pré-definidos, e que precisamos ser criativos. E essa semana coincidiu com meu namorado me emprestando o Slam Dunk (que fiquei com vontade de ler depois de ler a matéria no Chuva de Nanquim).

Slam Dunk mostra uma escola japonesa, certo? Mas, lendo o mangá, eu não achei nenhum –chan, -kun ou qualquer outra otakice do gênero. Os personagens, quando têm um grau de proximidade digno de um –chan ou –kun, se chamam apenas pelo primeiro nome. E quando não são íntimos, se chamam pelo sobrenome. Não precisei de um grande sistema hierárquico pra entender isso. O Hanamichi Sakuragi é meio revoltado, então ele fala um português mais solto que os outros personagens, sem a necessidade de incluir frases do Chaves. E os apelidos são coerentes ao português.

“Ah Mara, sua gorda basqueteira, mas é porque é um shonen de porrada e esporte! Quero ver colocar essas coisas num mangá que mostra toda a poesia da cultura mais rica, como num shoujo.”

Um shoujo tipo Paradise Kiss, que também não tem –chan, -kun, -san…?

E citaram como exemplo um mangá da Panini chamado Sunadokei que os personagens falam sotaque caipira, e pra mostrar isso eles terminam as frases falando –ken. Não li o mangá, mas achei uma coisa meio idiota. Ou a Panini poderia ter escolhido uma outra palavra, ou então simplesmente omitir isso, não?

“Ah Mara, sua galinha caipira gorda, mas a autora queria que eles fossem caipiras e isso tem que estar no mangá.”

E no mangá japonês o Goku também não tinha um sotaque caipira? Não passaram isso nem pra nossa dublagem e nem pra nossa tradução do mangá, e tá tudo Entei até hoje sem ninguém reclamar.

Temos um purismo com os mangás da Grande Nação Japonesa que não temos com materiais de outras culturas. É como se valorizássemos de mais a cultura mais rica e desvalorizássemos a nossa própria cultura. Em gibis da Disney ou de SuperHeróis não vemos esse purismo que tem nos mangás. E ninguém considera que são fontes para se aprender cultura, como falam do mangá.

A função do mangá é divertir e contar uma boa história, e não complicar a vida do leitor com informações que, às vezes, nem são tão necessárias assim para se entender o que tá rolando. E como bem lembraram nos comentários, essa é a opinião dos otakus… e a opinião de quem lê mangá apenas porque se diverte pois viu o anime na TV? Não deve ser respeitada só porque não é conhecedor da Grande Nação Japonesa?

Isso tudo foi o que deu pra tirar do Grande Debate Mais de Oito Mil sobre tradução de mangás. O que valeu a pena nisso foi que eu consegui muitas visitas finalmente pudemos discutir sobre esse tema polêmico e, quem sabe, mostrar para as editoras o que realmente queremos. Porque eu sei que tem gente de editora que dá uma passadinha nesse blog…

Agradeço de novo a participação de vocês e nos vemos num futuro próximo num novo debate ou nos posts normais deste blog.

“Porrãm Mara, sua groda ambiciosa, você quer mais visitas para o seu blog, por isso vai fazer novos debates, né?”

Eu só tenho uma coisa a dizer disso:

FAZ TUDO PARTE DO MEU KEIKAKU!!!

***

Se você quer ler o post original do debate com todos os comentários, clique aqui.

Se quer ler o post do Quiabo Gyabbo comentando isso, clique aqui.

Se quer ler a entrevista com Marcelo Del Greco, clique aqui.

Se você ficou interessada em rir dos otakus que verão o show do FRESNO no Anime Friends, clique aqui.

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46 comentários em “RESULTADO do Grande Debate – Tradução de Mangás

  1. Ai Mara, sua gorda basqueteira,
    cadê meus 10s de fama com a minha fotinha no post? ):

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  2. Quer o mangá mais brasileiro possível? Faça como Guerreiras Mágicas, adapte os nomes para nomes comuns que qualquer brasileiro possa entender.

    Quer que o brasileiro médio leia mangás sem problemas? Espelhe-os, já que eles não estão acostumados e a maior reclamação dos não iniciados é dos mangás estarem em “sentido invertido”.

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  3. Tags do Mais de Oito Mil me zuando… eu mereço, fazer o que…

    Já dei a minha opinião no outro post, como vocês viram, então não vou em estender. Só acho que os otakus têm que parar com esse circle jerk aí, essa mania de não querer que mais ninguém conheça mangá, pq “senão fica popular, e eu não gosto de gostar do que o povo gosta”.

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  4. Não sei de onde que concordar com o uso dos honoríficos é querer “fechar o círculo”…
    Mas tanto faz, contando que a Panini continue como está, com a JBC não me importo. E as editoras de fora, na maioria, também concordam com o uso deles.

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  5. Acho que a função primordial de publicar um manga traduzido, encadernadinho, bonitinho, é apresentar algo a um povo que, em teoria, nao teria acesso ao mesmo sem a tradução, entao ele deve se ater ao original na medida do possivel. Mas tambem temos que lembrar que os japoneses sao uns carinhas la do outro lado do planeta, com uma cultra totalmente, mas nao exatamente, diferente da nossa, desde o modo como escrevem ate o jeito como eles compreendem a estrutura de uma frase em suas mentes, entao e impossivel que uma frase em japones seja reescrita em portugues sem que algumas palavras sejam rearranjadas ou ate mesmo substituidas para dar sentido a frase. Ai entram as editoras… Devo admitir que prefiro a panini, muito embora eu goste muito da JBC, mas acho que a JBC exagera na coloquialidade, a ponto de Quebrar a leitura (Tinha vontade de perfurar meu pescoço com um palito de dentes toda vez que via o Xing trocando R por L em FMA, apesar de nao saber se o original e assim mesmo ou nao ^^) mas tambem acho que a Panini gosta de se ater demais a formalidade, o que e ruim tambem, o ideal seria um meio-termo entre os dois estilos, quem sabe uma terceira editora heroica nao surge para lançar mangas (começando com one piece) nesses estilo hein? ^^

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  6. As vezes leio mangas, que parecem que foram escritos por um marginal do Rio de Janeiro, ”tipo assim, mano”.
    Mas enfim, sobre isso tudo que a gorda da Mara disse, eu apenas não concordo, e nem discordo sobre tudo isso, muito pelo contrario.

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  7. UHAHUAAHUAHU ^_^

    Muito bom Mara, gostei muito da sua opinião centrada, achei que você ia escrachar hehehe. Mas então, eu concordo com tudo que você diss, ainda que eu particularmente prefeire o mais fiel possível, mas você expôs tudo de uma forma que faz muito sentido. Nem Panini e nem Jbc, o ideal é a coerência na hora de adaptar alguns termos. Uma pena que o pessoal da Jbc com certeza não dará ouvido á nada disse e continuará escrotizando na maioria dos mangás pro editor poder ganhar fama. Uma pena. Quanto a Panini, eu não noto todo esse conservadorismo que falam não, vai muito do mangá. Por exemplo, em KnT a leitura está bem fluente. Agora, fico imaginando Gintama lançado por aqui… HUAHUAHUAAHUAHUA

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  8. CES que tem probrema! sempre li e assiti anime e nunca reclamei disso… descobri hoje que CES encrenca com isso… leu? entendeu? PRONTO… num curtiu? senta e chora

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  9. A Conrad é muito boa, muito legal, adapta os mangás bem, mas… são extremamente amadores quando o assunto é gerenciar uma empresa, afinal COMO UMA EDITORA COM OS DIREITOS DO MANGÁ ATUALMENTE MAIS POPULAR DO JAPÃO CONSEGUE FALIR?????????? Isso sem contar que ela também tinhaDragon Ball e Evangelion. Antes de puxarem o saco da Conrad lembrem-se que ela cometeu erros grotescos na primeira edição de Cavaleiros do Zodíaco, as capas de Fushigi Yugi eram horrorosas e as páginas do Episódio G descolavam muito facilmente. Ps: Alguém aqui ainda confia que a Conrad vai lançar o resto do Dragon Ball Edição Definitiva?

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  10. Hmmm… mas sabe… alguns falam que a Panini é fail por usar os “-chan’s”, “kun’s”… Mas a JBC tbm usa, as vezes. Em NANA, eles mantém os honoríficos. E ainda com adaptação tensa, em certos momentos.
    Isso é tudo.

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  11. Caras, eu sou #TeamJBC… claro, relevando algumas estripulias da editora, nos moldes da zebra… mas não vou me prolongar nisso…
    O que faz eu não me simpatizar com a Panini são aquelas paginas do glossário. Vide High School of the Dead #4… TRÊS paginas, simplesmente lotadas falando de assuntos como os já citados honorificos, mas também de coisas tão random como P.E.M, ATV, Forças de Defesa Mundiais etc etc etc…
    Tudo porque em dado momento do volume é explicado a ação de uma bomba nuclear… ou seja… apenas uma nota bastaria, a intenção da nota de rodapé, pelo menos na teoria é nos passar alguma informação que nos ajude a compreender o contexto no qual aquele elemento está inserido ali. E não que me dê um dossiê completo explicando o funcionamento desde da partícula subatomica do átomo do bla bla bla…

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  12. Sei lá, alguém dizer que prefere a JBC, apesar de não gostar dos absurdos que ela escreve, e dizer que o que faz a Panini pior é o glossário… Sério… Não tem nem como comentar isso.

    Apenas pule o glossário, ou arranque as páginas, ninguém é obrigado a ler aquilo.
    Na JBC vc não pode passar corretivo no texto e escrever por cima.

    É cada argumento..

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  13. Ai, Jesuis…
    Luluzinha Teen tem um enredo de malhação, mas não plagiou homenageou ninguém. Aliás, parece umas centenas de vezes mais com mangá que TMJ. =/

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  14. Mãe, to no MDOM! /comentariobrigatorio

    então vamos la, não tenho muita coisa a falar mas só uma ressalva (que ja tinha feito nos outros comentarios)

    “E compro coisas da Panini, e o excesso de otakices me incomoda um pouco. Em Tokyo Mew Mew precisa mesmo de “nya” quando os gatos brasileiros falam “miau”?”

    po Mara! Concordo contigo de que é um tanto ridiculo colocar nyah se no Brasil é miau mas reclamar de otakice em Tokyo Mew Mew é o mesmo que reclamar que ta ouvindo axé em micareta. Isso ai ja é um mangá de otaku la na grande nação japonesa.

    no mais
    Não sei de onde que concordar com o uso dos honoríficos é querer “fechar o círculo”…[2]

    e porra, faz tanto tempo que não vejo nada da Conrad que tinha até desconsiderado ela =P mas deixa quieto

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  15. Vlw Mara, por me trollar legal. Eu fiquei descendo tdos os comentários, procurando se a resposta da Aline Rachel foi pra mim (pq não faria mto sentido pra mim se tivesse sido), mas nem foi.

    Já pode virar jornalista, agora que já sabe como cortar entrevistas e depoimentos de forma à pessoa só falar o que te interessa. E por mais q isso possa parecer um crítica, não é, é só uma parabenização com um toque de irônia. Gosto do seu trabalho.

    (ah, qnto a matéria, bela conclusão XD)

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  16. Conrad acabou, então não conta, mesmo tento sido a melhor mesmo.

    Se não me engano, não teve tradutor da Conrad que foi para a NewPop?

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  17. É, tinha me esquecido da Conrad… puxando de cabeça os mangás que comprei que foram lançados por eles, considero trabalho de tradução muito bom: texto correto, nem excesso de termos japoneses não traduzidos, nem gírias e expressões que vão estar caducas daqui a uns meses. Nem tanto ao mar, nem tanto á terra.

    Acho que nem considerei eles como opção pelo serviço porco que fizeram nos últimos meses. Não na tradução, mas na falta de comunicação com o leitor, de esclarecimentos quanto ao andamento dos títulos, cancelamento de mangás faltando dois números pra terminar…

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  18. Um post polemico só por um punhado de audiência? Suspeitei desde princípio.

    E @gwy como assim Luluzinha Teen não “homenageia” ninguém? Já fizeram uma edição inspirado em Crepusculo e Harry Potter, sem falar em uma saga idiota onde eles jogavam um rpg tosco, até o Chapolim tava lá.

    Hq’d brasucas só vivem de referencias alheias né?

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  19. Flavia, falou tudo. Fizeram algumas edições, mas não se sustentam somente deste tipo de plágio homenagem. E quanto a jogar RPG tosco, é plágio imitar a vida? õ.o

    É por isso que eu insisto no incentivo a produção nacional, pra fugir desses padrões acomodados das editoras brasileiras. =/
    Ou vocês acreditam que esticar um pouco os bonecos em 50 anos é mudar totalmente a linha editorial? Pfff.

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  20. vcs querem solução barata, rapida e eficaz?

    veja e façam os downloads dos mangas pela net assim não paga nada
    e não venham com a desculpa de qualidade de imagem etc pk isso é pra meninas

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  21. Aprecio a Conrad pelo seu trabalho em mangás de contexto mais sério e histórico, como Adolf, por exemplo. Vejo pouquíssimos erros e o trabalho é bem feito. O problema é a falta de comprometimento na distribuição dos mangás, como aconteceu com vários títulos da editora.

    Sobre Sunadokei, título que tenho completo, concordo que o honorífico -ken é desnecessário, mas, sério, isso nunca me incomodou. Por que diabos um simples sufixo me incomodaria? Acho que um roteiro mal elaborado, personagens sem carisma ou traços sem capricho me deixariam muito mais chateada. Afinal, colecionar mangás não é pra qualquer um, é um investimento deveras caro e, em muitos títulos, a longo prazo.

    Considero a escolha totalmente pessoal. E, caí entre nós, quando um título que realmente gostamos acaba sendo distribuído por uma editora que não curtimos, chutamos o nosso orgulho pro inferno e compramos. Um exemplo disso foi a minha coleção de Tsubasa e xxxholic [mesmo com a qualidade incrível nas capas, ODEIO meio tanko], comprei os volumes até então.

    Enfim, parabéns pelo debate, Mara, certeza que ganhou mais dois ou três leitores, somando aos dois que já tinha =P

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  22. Nem acredito que postaram aquele tópico do Orkut! E sim, aquela “Mônica” que a Petra cita no post dela sou eu (e a mesma que Pegou o “Todos” da Mara nos posts anteriores, mas com as devidas referências).

    Mentira que escolheu #TeamConrad? Nem desconfiava…

    O que é keikaku?

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  23. Mara, sua gorda suja, se vc tivesse dito que a Conrad também valia, teria me declarado Team Conrad!

    Ainda que a editora tenha pisado na bola algumas vezes, considero que o melhor trabalho ainda é o dela; lembrando que ela não faliu e está retornando aos mangás aos poucos, como o relançamento de Gen e a retomada de Cavaleiros do Zodíaco – Saga G, pra quem considetava a editora morta…

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  24. @Aline

    Ainda não entendi. Joguei no Google Tradutor e entendi menos ainda.

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  25. “Caras, eu sou #TeamJBC… claro, relevando algumas estripulias da editora, nos moldes da zebra… mas não vou me prolongar nisso…
    O que faz eu não me simpatizar com a Panini são aquelas paginas do glossário. Vide High School of the Dead #4… TRÊS paginas, simplesmente lotadas falando de assuntos como os já citados honorificos, mas também de coisas tão random como P.E.M, ATV, Forças de Defesa Mundiais etc etc etc…
    Tudo porque em dado momento do volume é explicado a ação de uma bomba nuclear… ou seja… apenas uma nota bastaria, a intenção da nota de rodapé, pelo menos na teoria é nos passar alguma informação que nos ajude a compreender o contexto no qual aquele elemento está inserido ali. E não que me dê um dossiê completo explicando o funcionamento desde da partícula subatomica do átomo do bla bla bla…”

    E qual é o problema ter três página de glossário? Você é obrigado a ler?

    ““E compro coisas da Panini, e o excesso de otakices me incomoda um pouco. Em Tokyo Mew Mew precisa mesmo de “nya” quando os gatos brasileiros falam “miau”?”

    po Mara! Concordo contigo de que é um tanto ridiculo colocar nyah se no Brasil é miau mas reclamar de otakice em Tokyo Mew Mew é o mesmo que reclamar que ta ouvindo axé em micareta. Isso ai ja é um mangá de otaku la na grande nação japonesa.”

    Também concordo que o “nyah” foi desnecessário. Mas discordo que no Japão Tokyo Mew Mew é mangá de otaku – acredito que um otaku japonês não gostaria de um mangá/anime com a história tão besta (eu leio mais para me divertir, é uma coisa mais “light” (odeio quem fala assim mas não encontrei uma palavra melhor)).

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  26. Ah Mara, sua gorda basqueteira

    Gíria por gíria, sou mais de oito mil vezes esse tipo do que as do naipe das zebras!

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  27. Slan Dunk é VIDA!
    Tou vendo q a Mara vai ter um novo mangá favorito =D

    Mas não posso perdoar a Conrad pelo q eles fizeram com Vagabond… edição por 30 conto??? #porraconrad, comprando 6 edições já junto dinheiro pra ter os 2 volumes do livro do Musashi!! ¬¬

    Responde a Petra, Mara… responde, vai! Ela nem percebeu que vc é a MAIOR FÃ do Maurício de Souza, e q ele é bem mais importante do q ela nesse mundo… responde!!! rs

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  28. @Monica
    Bem, no anime de Death Note (a última screnshot do post da Mara), traduziram a frase “Keikaku doori” como “just according to keikaku” (tudo de acordo com o keikaku), colocando uma nota de tradução: “keikaku means plan” (keikaku significa plano).

    Não tenho certeza se esta tradução foi feita de zoação ou de verdade, mas agora é meio que um meme para quando fansubs deixam de traduzir termos e depois colocam uma nota de tradução, sendo que podiam simplesmente substituir a palavra.

    Mas, bem, keikaku significa plano :p

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  29. Chegando atrasado aqui. Tava paquerando na banca de jornal.
    Pare de contar minha vida nas suas tags Mara. -n

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  30. Olha, claro que ninguém é [b]obrigado[/b] a ler o glossário! Se a editora colocou lá significa que ela acha aquelas informações importantes, mesmo quando não são.
    O que quero dizer é que muitas vezes a editora, às vezes nem percebendo, nos lota de informação desnecessária, e nem me vem com essa historia de “ah, então arranca, não lê”, o que acontece é que a parece que algumas editoras prezam mais por um glossário todo bonitinho, colado de um Wikipedia da vida, do que com o mangá em si, e assim “cagam” na edição, tradução e os infernos de adaptação…

    E de novo, é apenas uma opinião, não adianta vir neguinho nervosinho querendo argumentar na base do obvio…

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  31. @Netto-kun
    “Mas discordo que no Japão Tokyo Mew Mew é mangá de otaku – acredito que um otaku japonês não gostaria de um mangá/anime com a história tão besta”

    me explica então por que K-On! faz tanto sucesso entre eles

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  32. Otaku (no japão segundo o google) não é só manolo que curte história bem construída e tal, é o manolo que é bitolado em alguma coisa, e se Maid Café e orelhinhas de gato fazem sucesso unir os dois e transformar em magic girl é fazer os manolos terem orgasmos múltiplos

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  33. Mara, sua otaka gorda, obrigado pelos quinze segundos de fama.

    Quero mandar um abraço pro meu pai, pra minha mão, pro meu tio, pra minha tia, pro meu avô, pra minha avó, pro meu outro tio, pra minha outra tia, pro meu primo, pro meu cachorro, pro meu papagaio….ZZZzZZZzzzzzZZZ

    E sabe de uma coisa? Quase sempre que vou postar no meu blog tenho vontade de usar esse seu IKIMASU, quando vou mostrar algo. Então vim pedir pessoalmente o uso desse termo ^^

    Enfim, mecha esse seu bumbum lindo e IKIMASU acessar e divulgar o meu blog, que eu, carinhosamente, chamo de “O Blog mais primata da interwebz” (acesse e você vai entender porque)
    http://macacodanet.blogspot.com

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  34. Não li tudo porque é muita merda, mas a morena ali disse a maior merda bostolenta de cagalhada que meus pobres olhos já viram nesta semana:
    “…eu busco a Grande Nação dos mangás!”
    Eu senti uma fisgada aqui na dobra do meu saco que foi uma coisa espantosa!
    Será que em algum momento vocês PARAM PRA LER A BOBAGEM ESCREVEM?
    Acho que não, porque alguém que solta uma diarréia dessas com certeza trocou as mãos pelo cu.
    O que me intriga é que essa ANTA um dia vai encontrar um DEMENTE que lhe encare os desejos secretos, lhe EMBUCHE e, por conseguinte, virá ao mundo mais um pequeno e infeliz pedacinho de jumento a galpar pelas estrebarias e cisternas do mundo!
    Porra, turminha!
    Se mata!

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  35. “@Netto-kun
    “Mas discordo que no Japão Tokyo Mew Mew é mangá de otaku – acredito que um otaku japonês não gostaria de um mangá/anime com a história tão besta”

    me explica então por que K-On! faz tanto sucesso entre eles”

    Mas K-ON! foi publicado em revista seinen, enquanto que Tokyo Mew Mew foi publicado em uma revista shoujo (Ribon se não me engano). K-ON foi feito para eles, enquanto que Tokyo Mew Mew não foi.

    “Olha, claro que ninguém é [b]obrigado[/b] a ler o glossário! Se a editora colocou lá significa que ela acha aquelas informações importantes, mesmo quando não são.
    O que quero dizer é que muitas vezes a editora, às vezes nem percebendo, nos lota de informação desnecessária, e nem me vem com essa historia de “ah, então arranca, não lê”, o que acontece é que a parece que algumas editoras prezam mais por um glossário todo bonitinho, colado de um Wikipedia da vida, do que com o mangá em si, e assim “cagam” na edição, tradução e os infernos de adaptação…

    E de novo, é apenas uma opinião, não adianta vir neguinho nervosinho querendo argumentar na base do obvio…””

    Quero ver um mangá da Panini (de alguns anos pra cá) que esteja “cagado” na edição, tradução e adaptação. Porque, no geral, isso ocorre com a JBC. Vide “você só me chama a cada lua azul” (Fairy Tail) e “Sou Miley, presidente do Conselho Estudantil” (Code Geass vol. 2) e “Quem vos fala é Milly Ashford, presidente do Comitê Estudantil” (Code Geass vol. 5).

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  36. “Não li tudo porque é muita merda, mas a morena ali disse a maior merda bostolenta de cagalhada que meus pobres olhos já viram nesta semana:
    “…eu busco a Grande Nação dos mangás!”
    Eu senti uma fisgada aqui na dobra do meu saco que foi uma coisa espantosa!
    Será que em algum momento vocês PARAM PRA LER A BOBAGEM ESCREVEM?
    Acho que não, porque alguém que solta uma diarréia dessas com certeza trocou as mãos pelo cu.
    O que me intriga é que essa ANTA um dia vai encontrar um DEMENTE que lhe encare os desejos secretos, lhe EMBUCHE e, por conseguinte, virá ao mundo mais um pequeno e infeliz pedacinho de jumento a galpar pelas estrebarias e cisternas do mundo!
    Porra, turminha!
    Se mata!””

    @J.Roberto Pereira
    Acho que você ainda não percebeu que essas coisas de “Grande Nação Japonesa”, “cultura mais rica”, etc, fazem parte do estilo irônico deste blog.

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  37. Acho que o Netto-kun não entendeu que a crítica do Zé ae foi para quem diz “buscar aprender mais da cultura japonesa lendo mangás”.

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  38. E eu acho que o(a) hey.jude não percebeu que a citação do J.Roberto Pereira não existe nesta página. E além disso, ele fica usando palavras difíceis para se mostrar superior aos demais comentários deste blog (“O que me intriga é que essa ANTA um dia vai encontrar um DEMENTE que lhe encare os desejos secretos, lhe EMBUCHE e, por conseguinte, virá ao mundo mais um pequeno e infeliz pedacinho de jumento a galpar pelas estrebarias e cisternas do mundo!”).

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